Buscar

Documento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Con cluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face d e João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Per gunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF? R: S im, trata-se de arqu ivamento implícito subjetivo porque o MP ofereceu denúncia em face de um dos a gentes e permaneceu calado com relação ao outro agente. A súmula 524 do STF terá aplicação porque o MP só poderá oferecer denúncia em face do a gente que ficou de fora, se efetivamente existirem novas provas. João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Insta u rado inquérito policial, este é concluído após 3 0 dias, co ntendo a prova da materia lidade e da autoria, e remetido ao Ministé rio Público. Maria, então, procura o Promot or de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconci liou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítim a e seus três filhos menores e m situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? Não, em razão a obrigatoriedade, O ministério público não poderá atender ao pedido , por força dos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade no oferecimento da denúncia a o juízo competente, sendo que uma vez o MP, que é o órgão oficial para denunciar aç ão pública (princípio da oficialidade), dis pondo de elementos materiais que sustentem a autoria do cr ime, deve propor a ação penal, s em qualquer interferência, quer seja política, quer s eja de utilidade social. No que diz respeito ao princípio da indisponibilidade da ação penal, consiste na impossibilidade de desistência do parquet da ação penal depois de iniciada, tendo em vista de que o direito defendido é de ordem do Estado, não se res tringindo, deste modo ao indivíduo. Ademais, a ação em tela trata -se de ação pública inc ondicionada, lesão corporal contra cônjuge, disposto no artigo 129, parágrafo 9º do CP (Decreto- Lei nº 2848/1940). marcionilo foi vitima do crime de roubo, art 157: ação penal privada subsidiária da pública,Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervirem todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.mevio foi vitima do crime de injuria, art 140, caput do cp: O STF entende-se que não é validogervasia foi vitima do crime de estupro de vulneravel, art 217 do cp. Não, de acordo com o sistema acusatorio, porque não há, por definição, um sistema com tal natureza, de modo que o dizer misto, aqui, é o reconhecer como um sistema inquisitório que foi recheado com elementos da estrutura do sistema acusatórioGervasio foi acusado de pratica do crime de fraude por ter alterado o medidor de energia eletrica de sua casa. alguns sustentam que sim, mínima ofensividade da conduta do agente, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento, e relativa inexpressividade da lesão jurídica, o que não é o caso do furto qualificado de energia elétrica, mediante fraude no medidor, em razão da ofensividade da conduta e seu alto grau de reprovabilidade perante o meio social.

Continue navegando