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SEMANA 1 
1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responder pelo crime do art. 330 do CP? 
Trata-se de questão divergente: 
A princípio, o entendimento jurisprudencial tem sido o da aplicação do art. 330 do CP, que prevê a tipificação da conduta como crime de desobediência. 
(segue jurisprudência impressa TRF-4 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 50450747220124047000 PR 5045074-72.2012.404.7000)
TRF-4 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 50450747220124047000 PR 5045074-72.2012.404.7000 (TRF-4)
Data de publicação: 25/04/2016
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. DIREITO CONTRA A AUTOINCRIMINAÇÃO. DEVER DE COMPARECIMENTO ÀPOLÍCIA. DESOBEDIÊNCIA. CONDENAÇÃO. ANTECEDENTES. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE. EXECUÇÃO IMEDIATA DO JULGADO. ABSTENÇÃO. 1. O princípio jurídico da dignidade da pessoa humana tem como núcleo essencial a ideia de que a pessoa humana é um fim em si mesma, não podendo ser objeto de instrumentalização pela comunidade política. 2. A todo aquele que figure como investigado, sob qualquer título na esfera penal, é concedido o direito contra a autoincriminação. 3. Não há autoincriminação derivada do comparecimento de qualquer pessoa para prestar depoimento, seja na Polícia, seja em Juízo, não se podendo concluir, desse mero fato, pela responsabilização penal de alguém. 4. O dever legal de comparecimento perante a Polícia e o Juízo tem conteúdo material constitucionalmente albergado, qual seja, a própria básica necessidade de se proteger o bem jurídico constitucionalmente relevante persecução penal. 5. A desobediência àordem legal de comparecimento perante a Polícia faz incidir o disposto no artigo 330 do Código Penal. 6. Condenação criminal pretérita imposta ao acusado, mesmo tendo ultrapassado o prazo do artigo 64, I, do Código Penal, justifica o reconhecimento da vetorial antecedentes na fase do artigo 59 do mesmo Estatuto. 7. Embora as restrições contidas no artigo 46, caput, do Código Penal, é de ser aplicada, excepcionalmente, antecipando-se a eventuais dificuldades que se venha a enfrentar em fase de execução da pena decorrentes da situação econômica precária do acusado, a prestação de serviços à comunidade, mesmo em se tratando de condenação inferior a 06 (seis) meses de detenção, porquanto é a substitutiva que mais se mostra indicada socialmente. 8. Com relação à imediata execução do julgado, em obséquio à segurança jurídica indispensável à prestação jurisdicional, prudente aguardar o deslinde da controvérsia no julgamento, pela Quarta Seção...
Encontrado em: do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação
Atente-se, no caso acima, que há requisitos para a configuração do crime, quais sejam: de que a ordem seja direta e individualizada, o destinatário tenha o dever de atender e, também, que não haja sanção administrativa prevista em lei para a conduta, consoante a teoria da vedação da dupla penalidade;
Contudo, vem ganhando força na doutrina e jurisprudência a aplicação analógica da regra do art. 457, do CPP, mesmo na fase inquisitórial, entendendo-se ser possível o não comparecimento sem configurar crime, em razão do princípio da não auto incriminação, pois o indiciado poderia comparecer e permanecer calado ou até mentir para não se autoincriminar.
(segue jurisprudência nesse sentido - TJ-MG - 100249801867200011 MG 1.0024.98.018672-0/001(1)
TJ-MG - 100249801867200011 MG 1.0024.98.018672-0/001(1) (TJ-MG)
Data de publicação: 22/03/2006
Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - PRONÚNCIA - PRELIMINAR DE NULIDADE SUSCITADA PELA DEFESA - INCONSTITUCIONALIDADE DO ARGUMENTO APRESENTADO PELO MAGISTRADO PARA EMBASAR O DECRETO DE PRONÚNCIA - NÃO COMPARECIMENTO DO ACUSADO NO INTERROGATÓRIO JUDICIAL - EXERCÍCIO DO DIREITO AO SILÊNCIO - GARANTIA CONSTITUCIONAL (ART. 5º , INCISO LXIII , CF/88 )- AUSÊNCIA DE QUALQUER OUTRA FUNDAMENTAÇÃO QUANTO AOS INDÍCIOS DE AUTORIA E QUANTO À ADMISSÃO DAS QUALIFICADORAS -TESES DEFENSIVAS NÃO APRECIADAS - NULIDADE. 1. Em sede de pronúncia, não vigora o princípio ""in dubio pro reo"", pois se resolvem em favor da sociedade as incertezas existentes nos autos, embora o Juiz deva dar as razões de seu convencimento, ainda que sem descer a minúcias que possam induzir o Conselho de Sentença, mas a pronúncia necessita ser fundamentada. 2. O art. 5º , inciso LXIII , da Constituição de 1988, assegura, de maneira expressa, ao preso e ao acusado, em todas as fases do processo, o direito de permanecer calado. Isto significa, portanto, que o seu eventual não comparecimento ao interrogatório não só pode, como deve ser entendido como manifestação do direito ao silêncio, e, destarte, nunca pode ser interpretado em prejuízo da Defesa. 3. Consoante pacífica orientação doutrinária e jurisprudencial, as qualificadoras articuladas na denúncia somente devem ser afastadas quando manifestamente improcedentes e de todo descabidas. Mesmo quando duvidosas, devem ser incluídas na pronúncia, para que o Júri se manifeste sobre elas, mas sua inclusão deve também ser fundamentada. 4. Preliminar acolhida e decisão anulada.
Por fim, anote-se haver entendimentos, inclusive do STF, corroborando à possibilidade de aplicação da condução coercitiva do indiciado, em sede inquisitorial, n/f do art. 260 do CPP. 
(segue jurisprudência do STF)
Condução coercitiva de pessoa à delegacia - 1
A 1ª Turma denegou, por maioria, habeas corpus impetrado em favor de paciente que fora conduzido à presença de autoridade policial, para ser inquirido sobre fato criminoso, sem ordem judicial escrita ou situação de flagrância, e mantido custodiado em dependência policial até a decretação de sua prisão temporária por autoridade competente. A impetração argumentava que houvera constrangimento ilegal na fase inquisitiva, bem como nulidades no curso da ação penal. Em conseqüência, requeria o trancamento desta. Verificou-se, da leitura dos autos, que esposa de vítima de latrocínio marcara encontro com o paciente, o qual estaria na posse de cheque que desaparecera do escritório da vítima no dia do crime. A viúva, então, solicitara a presença de policial para acompanhar a conversa e, dessa forma, eventualmente, chegar-se à autoria do crime investigado. Ante as divergências entre as versões apresentadas por aquela e pelo paciente, durante o diálogo, todos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Neste momento, fora confessado o delito. Assentou-se que a própria Constituição asseguraria, em seu art. 144, § 4º, às polícias civis, dirigidas por delegados de carreira, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais. O art. 6º, II a VI, do CPP, por sua vez, estabeleceria as providências a serem tomadas pelas autoridades referidas quando tivessem conhecimento da ocorrência de um delito. Assim, asseverou-se ser possível à polícia, autonomamente, buscar a elucidação de crime, sobretudo nas circunstâncias descritas. Enfatizou-se, ainda, que os agentes policiais, sob o comando de autoridade competente (CPP, art. 4º), possuiriam legitimidade para tomar todas as providências necessárias, incluindo-se aí a condução de pessoas para prestar esclarecimentos, resguardadas as garantias legais e constitucionais dos conduzidos. Observou-se que seria desnecessária a invocação da teoria dos poderes implícitos.
HC 107644/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 6.9.2011. (HC-107644)
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininhopara o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
Caberia o mesmo entendimento da pergunta acima; mas no caso de a falta se dar em sede processual, o juiz pode mandar conduzi-lo coercitivamente, na forma da expressa previsão do art. 260 do CPP
2- (NEM PRECISA LER ESSE) Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal. 
Letra B
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I - O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II - O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III - O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV - O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
i) certo (pq aqui é crime ao declarante)
ii) certo
iii) errado - art. 186, p.ú. CPP (não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa)
iv) certo – se for para se defender el epode mentir; mas se ele acusar alguém, responde por isso
Letra A
SEMANA 2
CASO 2
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual. 
 
Não foi observado o princ. da ampla defesa, que inclui a autodefesa e a defesa técnica;
A autodefesa é 	facultativa e é exercida pelo réu no interrogatório;
A defesa técnica , no entanto, é obrigatória no PP, e é exercida por profissional advogado ou defensor público durante todo o processo
Tb não foram observados os direitos e garantias fundamentais (ver o art. 5º)
O sistema processual vigente no BR é o ACUSATÓRIO, tendo as características de (...)
Sistema Acusatório
há separação das funções de acusar, defender e julgar
Privilegiando o contrad. e ampla def.
Processos em regra são públicos
Regra é réu responder em liberdade
Réu é sujeito de direito, ié, sendo pessoa terá respeitados seus direitos e garantias constitucionais
CASO 2 - FCC-2012-TJ/RJ-Analista 
No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí-lo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional 
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade. 
d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual. 
e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto. 
Letra B (é a chamada autodefesa técnica)
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta. 
a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. 
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
c- O processo é regido pelo sigilo. 
d- Não há contraditório nem ampla defesa
Letra A (livre convencimento MOTIVADO ou persuasão racional)
SEMANA 3
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
Resp: sim, desde que, antes, autoridade instaure VPI (verificação de procedência das informações)
Tratando-se de notitia criminis inqualificada (apócrifa), é possível instaurar IP, porém, o art. 5º do CPP prevê que autoripol deverá, antes de instaurar inquérito, verificar a procedência das informações, através de uma VPI, para atestar a verossimilhança, ou seja, se há indícios mínimos suficientes NA DENÚNCIA sobre a autoria e a materialidade
* A doutrina majoritária e tb o STF já decidiu que somente a denúncia feita de forma anônima, sem qq verificação prévia pela autoripol, NÃO é suficiente para a instauração de IP
CASO 2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado 
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente 
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório
Resp: Letra D 
(na verdade, advogado tem q ter acesso a tudo que já foi feito, diligências realizadas, e procedimentos investigatórios q já tenham sido concluídos e DOCUMENTADOS no IP)
CASO 3 - Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiraspodem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional. 
Letra: B (ainda q um crime tenha sido praticado fora, e a lei penal considera crime para o BR, o processo penal só será aplicado aqui)
SEMANA 4
	Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final o relatório conclusivo do feito, com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. 
	Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional. 
Resp: o art. 129 da CF88 designou MP como titular da ação penal, de modo que o IP passou a ser enviado diretamente ao MP, através das Centrais de Inquéritos, vinculadas às PIP; dessa forma, o IP só irá ao juiz em caso de medidas com reserva de jurisdição (ex denúncia, arquivamento, interceptação telefônica, etc) 
> sendo assim, atualmente, parte da doutrina entende que o §1º do art. 10 do CPP não é mais aplicável (mas não é pacífico). 
Caso o IP seja encaminhado diretamente ao juiz, este deverá, imediatamente, abrir vistas ao MP
> o MP se organizou e criou as Centrais de Inquérito (divididas em PIP’s, - promotorias de investigação penal) > assim, tendo em vista essa sistemática e o CARÁTER UNIDIRECIONAL do IP, a autoripol passou a enviá-lo diretamente ao MP através das suas Centrais
Porém, ainda há quem defenda que o IP deve sempre passar pelo juiz, que exerce, nesse caso, fiscalização dos prazos do IP, e da atividade do MP
CASO 2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta:
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal.
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
Letra: B (natureza dispensável, para o MP)
C – é sigiloso, mas não é de forma absoluta; é informativo (serve como informação, reunir elementos para o MP); mas não é disponível
D –delegado pode acessar dados de registro, etc, junto às operadoras, mas interceptação propriamente só pode ser determinada pelo juiz
CASO 3-Leia o registro que se segue. 
	Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. 
	Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. 
	Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança.
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto.
d- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
Letra: B (ainda vamos ver os crimes afiançáveis e não afiançáveis)
SEMANA 5
CASO 1 - João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
O arquivamento implícito não é aceito pela maioria da doutrina e jurisprudência, assim, só se poderia falar nesse tipo de arquivamento no caso em análise seguindo a corrente minoritária. Nessa hipótese, deve ser observada a súmula 524 do STF e não seria possível nova denúncia em face de Jose sem novas provas (formais e substanciais).
Ressalve-se que, de acordo com o entendimento majoritário, o arquivamento deve ser sempre expresso, assim, para incluir José, bastaria ao MP alterar a denúncia já proposta.
2- (essa nem precisa ler) Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá 
a) arquivar os autos. 
b) oferecer denúncia. 
c) determinar a baixa dos autos. 
d) requerer o arquivamento. 
Resp: D
3- (essa nem precisa ler) A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial:
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento.
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal.
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
Resp: C (delegado pode fazer mera sugestão ao MP)
SEMANA 6
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? 
DITADO: 
Não é possível q MP deixe de oferecer denúncia, pois, apesar de se tratar de lesão corporal de natureza leve, e regra geral, NESSE CASO, o fato depender de representação da vítima, 
COMO ESSE foi praticado no âmbito de violência doméstica contra a mulher a ação penal será pública incondicionada, , pois vai-se aplicar os institutos protetivos da lei 11.340/2012 (LMP) afastando a incidência da Lei 9099/95, conformeenunciado de Súmula 542 do STJ. 
Isso porque, a possibilidade de retratação nesse caso poderia estar caracterizando prejuízo à mulher em situação de vulnerabilidade, de modo que estaria contrariando o pacto são jose da costa rica do qual o brasil é signatári, que estabelece que o pai deve criar legislação protetiva à mulher.
Assim, em razão do princípio da obrigatoriedade da ação penal, se presentes os elementos de autoria e materialidade, MP não pode deixar de oferecer denúncia.
//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Resp minha; 
Tratando-se da hipótese de crime de lesão leve, em face de mulher no ambiente familiar, o crime será de ação penal pública incondicionada, aplicando-se-lhe os dispositivos garantidores da Lei n. 11.340/2012 (LMP). Nessa hipótese o Ministério Público estaria obrigado a denunciar, estando presentes prova da autoria e materialidade. 
Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
OBS: LMP (Crimes condicionados e não condicionados à representação)
Na LMP, nos crimes condicionados à representação, a vítima só pode se retratar em audiência própria com o juiz
Na LMP, nos crimes não condicionados à representação, a vítima nunca poderá se retratar.
2-Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. 
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima. 
Resp: C A
OK – súmula 714 – STJ – (LER) o funcionário pode propor a ação mediante queixa-crime, e a ação nesse caso seria PRIVADA, mas poderia tb ser pública, condicionada à sua representação
Súmula 714 - É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
3- Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A- Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. 
B- O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado. 
C- Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. 
D- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
Errado - (curador especial é qdo a vítima é menor e não tem curador ou qdo colidirem os interesses do menor e do seu representante)(em caso de morte, a ordem é : cÔnjuge, ascendente, descendente e irmão)
Errado
Errado
OK
Resp. Letra D 
AV1 ATÉ AQUI
SEMANA 7
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
legitimidade ad causam é aquela referente à condição da ação, ou seja, ao autor do bem ou direito violado, que é de Paula
legitimidade ad processum é A capacidade de praticar atos válidos em representação > será do representante legal
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
Se Paula fosse casada seria civilmente capaz, pois é causa de emancipação, porém, ssegundo a doutrina majoritária a emancipação só gera efeitos civis e não penais, assim, não autorizaria Paula a propor a queixa sozinha;
O representante legal seriam os pais, regra geral
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? 
Penalmente, Paula terá legitimidade exclusiva a partir de 18 anos
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil. 
Herdeiros podem cobrar a reparação
OK
Não impede, só se for por negativa de autoria ou inexistência do fato
Não impedem
Resp: B
3- Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. 
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. 
Não impedem
Poderá sim a depender do fundamento da sentença crimnial
Ele pode discutir outros valores
OK
Resp: D
SEMANA 8
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex prefeito. 
Resp: ex-prefeito não tem mais prerrogativa de foro > logo seria julgado no juízo de 1º grau do TJ, regra geral > mas, no caso, há o interesse da união pq envolve verbas da UNIÃO, logo, a competência será da justiça federal de 1º grau > caso ele ainda estivesse no cargo, seria julgado no TRF
Obs: Se houvesse repasse da verba ao município e o município incorporasse a verba, o interesse da UNIÃO desapareceria,mas como o ex-prefeito tem que prestar contas da verba desviada, o interesses da UNIÃO permanece
2-Compete à justiça federal processar e julgar
a) furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar. 
c) crime contra a organização do trabalho. 
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação. 
Resp: C (pq vara do trabalho não processa) isso cai direto
3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento. 
a) Justiça Estadual da cidade “Y”. 
b) Justiça Federal da cidade “K”. 
c) Justiça Federal da cidade “Y”. 
d) Justiça Estadual da cidade “K”. 
Resp: SÚMULA 22 do STJ diz que o crime é competência da justiça federal da cidade onde foi apresentado o documento > justiça federal da cidade K 
(HJ tem possibilidade de mudança dessa súmula, pq hj tem a SÚMULA 546 q a competência se dá não em razão do órgão emissor, mas do órgão em que foi apresentada, nesse caso, seria competência da justiça estadual pq o órgão foi a POLÍCIA MILITAR)
SEMANA 09
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se: 
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
Resp: considerando a prerrogativa de foro do juiz e a comunhão de designíos, a competência será atraída ao TJ para ambos
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
Resp: Juiz seria julgado no TJ e o secretário, que não tem prerrogativa de foro seria julgado pelo JURI (essa separação se da pq as duas regras estão na CF, tanto a prerrogativa de foro quanto a competência do JURI para os crimes dolosos contra a vida)
2- Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. 
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades. 
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. 
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral. 
Errado pq vereador não tem prerrogativa de foros
Serão julgados no TRF > vide art. 108 ou 96 > ele ressalva a competência da justiça eleitoral > com isso, no caso de crime eleitoral eles serão julgados no TRF
Será julgado no STJ - OK
	Resp: C
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. 
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados criminalmente no STF. 
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil. 
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave. 
Separa pq a justiça militar não tem competência para julgar crimes comuns, mas só crime militar - OK
Resp: A
SEMANA 10
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se:
a) A hipótese é de conexão ou continência? 
É hipótese de continência no homicídio pq há mais de uma pessoa (deoclécio e pezão)
E hipótese de conexão nos crimes de homicídio e ocultação de cadáver
b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo? 
Sim, em virtude da conexão 
c) Qual será o juízo competente para julgar Deoclécio, Pezão e Lindomar? 
Será competente o TRIBUNAL DO JURI, q atrai a competência dos crimes conexos
2- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. 
A- O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. 
B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. 
C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. 
D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.
A regra geral é no tribunal do júri (há exceções do militar das formas armadas na situações de GLO, determinação do presidente, etc)
É no TJ
Não, o eleitoral atrai a competência
OK - 
Resp: D
SEMANA 11
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. 
Assim foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa? 
Não assiste razão à defesas , pois havia situação de flagrante delito, que autoriza a entrada no imóvel independente do horário, ainda mais tratando-se de crime permanente 
2- Assinale a opção correta.
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem. 
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, contadas do momento em que se inicia a execução do crime. 
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos termos da Constituição Federal. 
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
Não > preparado é ilegal
Não, pode serem qq hora desde q haja perseguição
OK
Não, é ilegal o preparado
Resp: C
3- Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP. 
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante. 
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência. 
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja necessário. 
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força. 
OK
Resp: A
NÃO CORRIGIU A PARTIR DO 12
SEMANA 12
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
Resp:
2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que 
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível. 
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública. 
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz. 
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
Resp:
3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. 
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora. 
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei 
penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria. 
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade. 
Resp:
SEMANA 13
Flávio foi preso em flagrante delito por estar portando três papelotes de cocaína, que alegou ser para uso próprio, nas proximidades de uma casa noturna. 
Conduzido à Delegacia, o Delegado lavrou o APF, indiciando Flávio pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/06, representando ao juízo pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. 
O advogado de Flávio ajuizou junto à 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo pedido de liberdade provisória, que foi negado sob o argumento de que o art. 44 da Lei de Drogas veda a concessão de liberdade provisória e este crime ser considerado inafiançável nos termos do art. 5º, XLIII, da Constituição, sem indicação fundamentada dos requisitos do art. 312, CPP, que ensejam a prisão preventiva.
Agiu de forma adequada o magistrado? Justifique sua resposta.
Resp:
SEMANA 14
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
Resp:
2- Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta. 
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. 
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias. 
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. 
d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal. 
Resp:
3- Acerca de exceções, assinale a opção correta. 
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada. 
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. 
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. 
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. 
Resp:
SEMANA 15
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? E se a doença mental ocorresse no curso do processo de conhecimento e posteriormente ao crime? E se a doença mental já existia no momento da prática da infração? 
Resp:
2- Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que 
a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público. 
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta. 
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais. 
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade. 
Resp:
3- Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta. 
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia. 
 b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito,mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. 
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do réu. 
 d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica em estabelecimento que entenda adequado. 
Resp:
SEMANA 16
Os arts. 5º, II, 18, 26, 156, I, 241, retratam a atuação de ofício pelo juiz ainda na fase investigativa. Diga se esses dispositivos são compatíveis com o atual sistema vigente na CRFB/88, estabelecendo as principais diferenças entre o sistema acusatório e o inquisitivo. 
CASO 2 A instrução contraditória é inerente ao próprio direito de defesa, pois não se concebe um processo legal, buscando a verdade processual dos fatos, sem que se dê ao acusado a oportunidade de desdizer as afirmações feitas pelo Ministério Público em sua peça exordial? (Almeida, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios Fundamentais do Processo Penal. São Paulo: RT). Analise os princípios informados acima e responda se eles são aplicados na fase pré-processual, fundamentando sua resposta. 
CASO 3 Catarina, no dia 10/03/08, praticou o crime de homicídio doloso. Em agosto de 2008 entrou em vigor a lei 11.689/08, que revogou o art. 607 do CPP, extinguindo assim com o protesto por novo júri, um recurso exclusivo da defesa que era cabível para os condenados à uma pena igual ou superior a vinte anos de reclusão. Em dezembro de 2008 o magistrado proferiu a sentença condenando Catarina à 21 anos de reclusão. Essa lei processual nova se aplica à Catarina? 
CASO 4 Determinado inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do crime de tráfico de drogas, figurando como indiciado Regiclécio da Silva, mais conhecido como Águia. Durante as investigações, seu advogado, devidamente constituído, requereu à autoridade policial a vista dos autos do respectivo inquérito. Argumentou para tanto que, não obstante em tramitação sob regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito de defesa, prerrogativa indisponível assegurada pela Constituição da República, que o indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias legais e constitucionais, cuja inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzir-lhes à responsabilidade penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas no curso da investigação policial. A autoridade policial não permitiu o acesso aos autos do inquérito policial, uma vez tratar-se de procedimento sigiloso e que tal solicitação poderia comprometer o sucesso das investigações. Diga a quem assiste razão, fundamentando a sua resposta na doutrina e jurisprudência. 
CASO 5 O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
CASO 6 Maneco Branco estava sob suspeita de traficar drogas nas imediações de uma casa noturna frequentada por jovens da classe média da zona sul da cidade. Foi assim que policiais da circunscricional local postaram-se em condições de observar a dinâmica do negócio espúrio: de tempos em tempos, Maneco entrava e saía da de uma casa próxima, para entregar alguma coisa a pessoas, que iam na direção da referida casa noturna. Sendo assim, os policiais, às 22h, ingressaram na casa mediante pontapés, e lograram encontrar 100kg de cocaína, 1000 papelotes de ácido e 5000 comprimidos de êxtase. Maneco foi preso em flagrante. A prisão de Maneco foi legal? 
CASO 7 Claudão estava na porta de uma casa noturna, pretendendo nela ingressar, de qualquer maneira, mesmo não dispondo de dinheiro para pagar o ingresso ou de convite distribuído a alguns frequentadores. Vendo que não conseguia o seu intento, resolveu apelar para o golpe: vou entrar só para ver se encontro um amigo, que marcou aqui na porta, disse ao porteiro. Como o porteiro não foi na conversa, Claudão começou a insultá-lo e nele desferiu dois socos bem colocados, causando-lhe um inchaço na testa e escoriações no cotovelo direito, ferimento esse decorrente da queda do agredido ao chão. Policiais-militares, chamados ao local, deram voz de prisão ao Claudão, e o conduziram, juntamente com a vítima, à circunscricional, onde Claudão foi logo autuado em flagrante delito. Indaga-se: 
a. foi correta a prisão de Claudão pelos policiais militares? 
b. O fato narrado, por si só, ensejava a lavratura do auto de flagrante? 
CASO 8: Wladimir e Otaviano, policiais civis, vão até a uma favela da região e, no intuito de incriminar Godofredo como traficante de droga, fingem ser compradores de maconha e o induzem a lhes vender a erva. Quando Godofredo traz a droga, os policiais efetuam a prisão em flagrante por infringência do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Pergunta-se: Essa prisão é legal? Resposta fundamentada. 
CASO 09 Genésia, 13 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 217-A do CP praticado por Regiclécio. Genésia, assustada, foi pra casa e comunicou o fato a seu pai, que imediatamente noticiou o fato à delegacia local. Após algumas diligências, horas depois do crime, a autoridade policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O auto de prisão em flagrante foi lavrado nos termos do art. 306 do CPP. Diante do exposto, pergunta-se:
a) A situação acima caracteriza flagrante delito? Em caso positivo, diga qual a espécie, indicando o dispositivo legal. b) Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem como na lavratura do auto de prisão em flagrante? 
CASO 10 Rosivaldo Loureiro foi preso em flagrante por policiais militares pela prática do crime previsto no art. 12 da lei 10.826/03. Narra o auto de prisão em flagrante, que o preso guardava em sua residência 03 (três) revólveres calibre 38, em desacordo com a regulamentação legal. O APF foi comunicado ao juiz no prazo legal acompanhado da folha de antecedentes criminais de Rosivaldo, onde não constava nenhuma anotação. À luz das características da prisões cautelares, diga se é possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade.
11- Considere a seguinte situação: Acidente de trânsito, no qual um caminhão transportando 3 mil garrafas de óleo de soja, desgovernado, vem a tombar em rodovia. Nesse contexto, moradores da vila próxima ao local do acidente, sem qualquer vínculo, aproximam-se e iniciam o saque da carga do veículo. A hipótese: 
a) é de continência concursal ou por cumulação subjetiva. 
b) é de conexão objetiva ou consequencial. 
c) é de conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional. 
d) não caracteriza conexão e nem continência. 
12-Para fixação da competência por prevenção é necessário que: 
a) as partes requeiram; 
b) tenha o magistrado praticado ato com judicialidade pertinente à causa; 
c) tenha o juiz despachado em inquérito policial, com devolução do mesmo à delegacia de origem para prosseguir na investigação; 
d) tenta suscitado conflito positivo de competência. 
13-Prefeito Municipal e sua esposa, cometendo crime doloso contra vida, em concurso de agentes, deverão ser julgados: 
a) ambos pelo Tribunal do Júri. 
b) ambos pelo Tribunal de Justiça. 
c) o Prefeito pelo tribunal do Justiça e a esposa pelo Tribunal do Júri. 
d) o Prefeito pelo STJ e o vereador pelo Tribunal de Justiça.

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