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Caso Concreto 07 Proc. Trabalho

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CCJ0039
Título
SEMANA 7
CASO CONCRETO:
José Augusto ajuizou ação trabalhista em face da empresa Megalinks S/A postulando o pagamento de horas e reflexos nas verbas trabalhistas. Na audiência de conciliação, instrução e julgamento o empregador se fez substituir pelo preposto Sr. João Alves, que era conhecedor dos fatos, mas não possuía vínculo trabalhista ou societário. O advogado do Reclamante requereu a aplicação da revelia e confissão ficta, o que foi acolhido pelo juiz pelo fato de o preposto não ser empregado do Reclamado.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, responda à luz da legislação aplicável na espécie e da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, as seguintes indagações:
a) O juiz agiu corretamente? Justifique.
RESPOSTA: SIM; de acordo com a Súmula 377/TST, o Preposto deve apresentar em Audiência a “carta de Preposto” e ser obrigatoriamente “empregado” comprovando mediante registro firmado na CTPS.
b) Caso a ação tivesse sido ajuizada em face da empresa Netclub Ltda-EPP., empresa de pequeno porte, a solução seria a mesma?
RESPOSTA: De acordo com o art. 54 da Lei Complementar nro. 123/06 (microempresas) é “facultado ao empregador da microempresa fazer-se substituir ou representar perante a justiça do Trabalho por “terceiros” que tenham conhecimento dos fatos, ainda que “não possuam vínculo trabalhista” com a microempresa.
1ª QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um município, este não
comparece à audiência inaugural. Diante dessa hipótese, assinale a afirmativa correta.
A) Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível.
B) Aplica-se a revelia contra o ente público.
C) Não há revelia, mas se aplica a confissão.
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar-se de ente público.
2ª QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV - 2011.3) Numa reclamação trabalhista, o autor teve reconhecido o direito ao
pagamento de horas extras, sem qualquer reflexo. Após liquidado o julgado, foi
homologado o valor de R$ 15.000,00, iniciando-se a execução. Em seguida, as partes
comparecem em juízo pleiteando a homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00.
Com base no narrado acima, é correto afirmar que
(A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à coisa julgada.
(B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre R$ 15.000,00.
(C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do órgão
previdenciário, pois inferior ao valor homologado.
(D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 10.000,00.

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