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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Fichamento de Estudo de Caso Aluno: Pedro Henrique do Nascimento Degani Tutor: AUDEMIR LEUZINGER DE QUEIROZ Trabalho da disciplina: Estratégia Corporativa Rio de Janeiro 2017 Caso Brasil Foods BELL, David E. KINDRED, Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School. 2012. O estudo do referido caso aponta a trajetória até a fusão de duas grandes empresas do ramo de alimentos no Brasil. O ramo de alimentos no Brasil era monopolizado por duas, três grandes empresas. A maioria dos brasileiros tinham em suas mesas produtos de ambas as empresas. A trajetória dos conglomerados Sadia e Perdigão nasceu em Santa Catarina. As empresas embora rivais era orgulho nacional e produtoras de alimentos em larga escala. O estudo do caso não aponta, porém o romance entre as empresas começou em 2001. Em parceria firmada (entre Sadia e Perdigão) através de uma joint venture com a finalidade de exportar para áfrica, Rússia e Caribe. Em 2008 a Sadia o primeiro prejuízo em 65 anos, não havia outro caminho para organização manter- se com um expressivo prejuízo em torno de três Bilhões de Reais. Em 2009, a Perdigão anunciou a fusão. Não estava nos planos da Perdigão adquirir a sadia. Alguns fatores foram importantes para que houvesse a fusão, tais como: Empresa sólida, com renome nacional e internacional. Empresa livre de problemas de gestão e com operacional adequado. Possibilidade de expansão no mercado nacional e internacional. A perdigão obteve grande sucesso e apoio do BNDES para concretização da venda, porém o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) opôs se a fusão, por temer que houvesse a diminuição da competitividade no mercado e temendo aumento de preços devido à inflação e a diminuição da oferta. O apoio do governo na época em questão fez com que o órgão antitruste, antes contrário à fusão, pegasse a BRF de surpresa. O órgão impôs uma série de sanções a BRF como a venda de parte de seus matadouros, centros de distribuição, granjas e 12 marcas que a empresa detinha. Após a Fusão concretizada, José Antonio P. Fay, CEO da Brasil Foods se deparou com a realidade de assumir um novo conglomerado composto por duas grandes organizações com excelência no que faziam e rivais por natureza comercial. Fay não temia a estrutura de ponta que a BRF possuía, nem mesmo a missão e visão da organização que era dobrar as receitas da empresa entre 2011 a 2015, a meta ambiciosa de R$ 50 Bilhões. A BRF estabeleceu prazos para alcançar o objetivo da organização, intitulado como “BRF 2015” estabelecia que diretrizes anuais para traçar a referida meta, assim descritas: 2011 – 2012: integrar as equipes pós-fusão, consolidar a vantagem doméstica e ampliar a presença global. 2013- 2014: continuidade na ampliação internacional e a criação de uma cultura organizacional mundial. 2015: Ser uma multinacional mundialmente conhecida como a Nestlé e Unilever. Tendo plantas industriais em todo mundo. Os Objetivos na linha do tempo citados acima foram os objetivos da organização ancorados nas premissas: Crescimento orgânico no mercado nacional através da fidelidade de seus clientes, oferecendo produtos de qualidade. Crescimento internacional Aquisições no exterior Através do BRF 2015 podemos destacar as oportunidades que o conglomerado teve para expandir. No Brasil a empresa era líder, possuía um processo em cadeia dinâmico e de excelência. A BRF se preocupava com todo o processo de abate do animal (por exemplo, desde o nascimento, ofertando lhes ração, remédio até a época de abate) até a questão logística para entrega dos perecíveis para o mercado brasileiro. A empresa aproveitou o boom econômico vivido no Brasil, gerou lucro e ampliou seu portfólio com novos produtos como congelados e comidas diversas. No exterior os objetivos eram consolidar se tendo a premissa de construir fidelização focada em qualidade e aproximação com o público principalmente em países desenvolvidos. A BRF procurava oportunidades para se consolidar e fazer, a partir do Brasil a fonte de matéria prima para a produção local nos países que havia sucursal da BRF. O “BRF 2015” cumpriu seus objetivos e os resultados alcançados foram o aumento massivo das vendas. Finalizando 2015 com alta de 46% sobre o lucro líquido sobre 2014.
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