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Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências da Saúde Departamento de Nutrição Disciplina: Avaliação Nutricional. Professora: Apolonia Nogueira. Assunto: Antropometrira 1. INDICES, INDICADORES E CRITÉRIOS DE VALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE ZERO A 5 ANOS DE IDADE. Classificação de acordo com o peso do RN Peso do RN e evolução esperada (p50=Md) Idade (meses) Peso (kg) RN 3,3 – 3,2 3 6,4 – 5,8 6 7,9 – 7,3 9 8,9 – 8,2 12 9,6 – 8,9 Aumento total no 1 o ano de vida 15 10,3 – 9,6 18 10,9 – 10,2 21 11,5 – 10,9 24 12,2 – 11,5 Aumento total no 2 o ano de vida Fonte: WHO, 2006 Comprimento do RN e evolução esperada (p50=Md) Idade (meses) Comprimento (cm) RN 49,9 – 49,1 3 61,4 – 59,8 6 67,6 – 65,7 9 72,0 - 70,1 12 75,7 – 74,0 15 79,1 – 77,5 18 82,3 – 80,7 21 85,1 – 83,7 24 87,8 – 86,4 Fonte: WHO, 2006 Peso do RN(g) Classificação 500 – 999 Extremo baixo peso 500 – 1499 Muito baixo peso 1500 – 2499 Baixo peso 2500 – 2999 Peso inadequado 3000 – 3500 Peso adequado > 3500 Peso elevado Perímetro cefálico do RN e evolução esperada (p50= Md) Idade (meses) PC (cm) RN 34,5 – 33,9 3 40,5 – 39,5 6 43,3 – 42,2 9 45,0 – 43,8 12 46,1 - 44,9 15 46,8 – 45,7 18 47,4 – 46,2 21 47,8 – 46,7 24 48,3 – 47,2 Fonte: WHO, 2006 Relação Perímetro cefálico (PC) / Perímetro torácico(PT) No RN o PC é > PT logo PC /PT >1 Aos 6 meses de idade o PC é PT logo PC /PT = 1 Aos 2 anos de idade PC é < PT logo PC /PT < 1 então se Aos 2 anos PC /PT >1: diagnóstico desnutrição Kannawati-MacLaren Relaciona perímetro braquial (PB) / perímetro cefálico (PC) de crianças com idade entre 3meses e 4anos. Índices utilizados no diagnóstico antropométrico de crianças Os índices antropométricos mais frequentemente utilizados para aferir o crescimento infantil são: altura para idade (A/I), peso para altura (P/A) e peso para idade (P/I), sendo que os índices A/I e P/A são preferencialmente usados porque a partir deles se pode diagnosticar a desnutrição crônica e aguda, respectivamente. O índice A/I retrata o desempenho do crescimento linear, ou o crescimento propriamente dito, ou crescimento cumulativo. Em virtude do déficit no crescimento somente se manifestar após um certo período de condições de saúde e nutrição desfavorável, o índice A/I é sensível a processos crônicos de desnutrição. No caso de desnutrição crônica o termo STUNTING (nanismo nutricional) tem sido proposto para identificar crianças com baixa estatura para a idade e para sua linhagem genética em conseqüência de alimentação deficiente, ou de infecções repetidas, ou pela combinação destas duas causas, mas que não apresentam sintomas clínicos específicos de doença carencial além do déficit de crescimento linear. Na PB/PC Diagnóstico > 0,31 Eutrofia 0,31 a >0,28 Desnutrição leve 0,28 a >0,25 Desnutrição moderada 0,25 Desnutrição grave realidade parece haver relação direta entre STUNTING e o nível sócio-econômico, e suas causas específicas, bem como sua importância relativa experimenta modificação conforme contexto regional. O índice P/A reflete a proporção corporal, ou a harmonia no crescimento e é particularmente sensível aos processos agudos de desnutrição. Este índice tem sido utilizado para discriminar as crianças baixas e (atualmente) desnutridas das crianças baixas mais que (atualmente) não apresentam risco de desnutrição. O termo WASTING (definhamento) é usado para indicar esgotamento dos componentes celulares essenciais, que se manifesta principalmente na gordura corporal e nos tecidos musculares e resulta de processos agudos de privação alimentar e/ou infecções ou outras doenças. Este índice apresenta a vantagem de poder ser calculado sem se conhecer a idade da criança com precisão. O índice P/I é primariamente um índice composto, uma vez que reflete o crescimento relacionado com a massa corporal (adiposa, muscular), estrutura óssea e líquido corporal. Assim não distingue crianças que são pequenas com peso adequado de crianças que são altas e magras. Isso acontece porque o P/I ignora a altura da criança para uma determinada idade, e crianças altas tendem ser mais magras do que crianças baixas. Muitas vezes o P/I é escolhido em função da facilidade de se coletar o peso, todavia seu uso pode ser inapropriado diante da dificuldade de se conseguir a idade da criança com precisão, e o que se sabe é que o arredondamento de idade pode introduzir um significativo e sistemático viés. Em situações em que a idade pode ser obtida com precisão a interpretação do P/I deve ocorrer de forma cautelosa em função de sua inabilidade em discriminar stunting e wasting. Então quando a criança apresentar baixo peso/idade outras avaliações se fazem necessárias no sentido de se determinar se o déficit de peso é devido a wasting ou stunting, ou à combinação de ambas situações nutricionais. Somente assim se poderá distinguir se o baixo peso/idade é devido ao baixo peso/altura, ou devido retardo no crescimento linear, ou devido a ambos. Apesar das referidas limitações o índice P/I tem sido muito utilizado para acompanhar o crescimento infantil ao longo dos anos no sentido de se detectar a tendência do crescimento, na medida em que o peso pode variar em situações agudas de alteração na alimentação, nutrição e/ou doença. O mérito relativo a cada índice antropométrico refere-se à sua utilidade na discussão do significado das relações A/I, P/A e P/I, podendo-se então distinguir a diferença entre o processo fisiológico e biológico. Informação sumária sobre os índices antropométricos CARACTERÍSTICAS P/E E/I P/I Útil em nível populacional onde a idade é desconhecida ou conhecida de forma não exata 1 4 4 Útil na identificação de crianças WASTEDb 1 4 3 Sensível em detectar mudança de peso em curto período de tempo 1 4 2 Útil na identificação de crianças STUNTINGb 4 1 2 Legenda: 1 = excelente, 2 = bom, 3 = moderado e 4 = ruim. b = depende da extensão da prevalência de wasting e stunting na população. onte: Bulletin of the World Health Organization, 72(2): 273 – 283, 1994. Considerando as informações contidas na tabela acima a escolha dos diferentes índices, à nível individual ou populacional, depende dos propósitos em vista, ou seja, se quer identificar e tratar crianças wasted ou stunted, ou se o principal objetivo é identificar e tratar subgrupos populacionais com elevada prevalência de wasting ou stunting. Classificação de Gomez et al. (1956): Peso /Idade; atualmente em desuso. % adequação P/I Classificação 91 - 110 Eutrofia 76 a 90 Desnutrição leve (Grau I) 61 a 75 Desnutrição moderada (Grau II) 60 Desnutrição grave (Grau III) Classificação de Waterlow (1986) utilizando o método estatístico do Desvio Padrão (DP) e do Percentil (P). E/I P/E ≥-2DP(ou ≥3P) < -2DP(ou <3P) ≥-2DP(ou ≥3P) Normal Emaciação (wasting) < -2DP(ou <3P) Nanismo nutricional (stunting) Emaciação e Nanismo nutricional 2. INDICES, INDICADORES E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTES. IndicadorIndice Ponto de Corte Stunting ou A/I Estatura/ Idade <p3 ou < -2z-score Magreza moderada IMC/I IMC/Idade < p3 Magreza leve IMC/I ≥ p3 e < p15 Eutrofia ≥ p15 e < p85 Sobrepeso leve IMC/I ≥ p85 e < p97 Sobrepeso moderado IMC/I ≥ p97 Obesidade IMC/Idade ≥p97 DCT/ Idade ≥p90 DCSE/Idade ≥p90 Fonte: Bulletin of the World Health Organization 2007; 85:660-667. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO O PROTOCOLO DO SISVAN. VALORES CRÍTICOS INDICES ANTROPOMÉTRICOS CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS INCOMPLETOS CRIANÇAS DE 5 A 19 ANOS COMPLETOS P/I P/E IMC/I E/I P/I IMC/I E/I < p0,1 <-3EZ Muito baixo peso para a idade Magreza acentuada Magreza acentuada Muito baixa estatura para a idade Muito baixo peso para a idade Magreza acentuada Muito baixa estatura para a idade ≥ p0,1 e < p3 ≥ -3EZ e < -2EZ Baixo peso para a idade Magreza Magreza Baixa estatura para a idade Baixo peso para a idade Magreza Baixa estatura para a idade ≥ p3 e < p15 ≥ -2EZ e < -1EZ Peso adequado para a idade Eutrofia Eutrofia Eutrofia Peso adequado para a idade Eutrofia Estatura adequada para a idade ≥ p15 e ≤ p85 ≥ -1EZ e ≤ +1EZ > p85 e ≤ p97 > +1EZ ≤ +2EZ Risco de sobrepeso Risco de sobrepeso Sobrepeso > p97 e ≤ p99,9 > +2EZ ≤ +3EZ Peso elevado para a idade Sobrepeso Sobrepeso Peso elevado para a idade Obesidade > p99,9 > +3EZ Obesidade Obesidade Obesidade grave Fonte: Adaptado de Organización Mundial de La Salud (OMS). Curso de Capacitación sobre la Evaluación del Crescimiento del Niño. Versión 1 – Noviembre 2006. Ginebra, OMS, 2006. Legenda: P/I: peso para idade; P/E: peso para estatura; IMC/I: índice de massa corporal para idade; E/I: estatura para idade. p: percentil; EZ: escore-Z Considerações Finais Finalizado o estudo antropométrico, a prevalência dos déficits de crescimento encontrados para os 03 índices deve ser comparada com os resultados obtidos em outros grupos populacionais com o objetivo de analisar as diferenças detectadas. Com este propósito um grupo de estudiosos propôs critérios epidemiológicos para a avaliação do quadro de DEP detectado em grupos populacionais. Critérios epidemiológicos propostos para avaliar a severidade do quadro de DEP detectado entre crianças menores de 5 anos de idade. Indicador Distribuição percentual (%) da severidade da prevalência da DEP Baixa Média Alta Muito alta Stunting <20 20 - 29 30 – 39 ≥ 40 Underweight <10 10 – 19 20 – 29 ≥30 Wasting <5 5 – 9 10 - 14 ≥15 Fonte: WHO Buletin (1994); WHO Global Database on Child Growth and Malnutrition (1997). 3. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADULTOS E IDOSOS A PARTIR DO PESO. O peso do indivíduo é aferido pelos motivos abaixo: 1. Verificar se o peso está apropriado para a altura neste caso determina-se a adequação do peso obtido em relação ao padrão de referência utilizado. Adequação obtida Interpretação 20 Obesidade (Metropolitan Life Insurance, 1985) 20 Desnutrição Critério proposto por Blackburn, GL & Thorton, PA (1979) % Adequação P/A Estado Nutricional ≤70,0 Desnutrição grave 70,1 – 80,0 Desnutrição moderada 80,1 – 90,0 Desnutrição leve 90,1 – 110,0 Normalidade 110,1 – 120,0 Excesso de peso >120,0 Obesidade Classificação do peso relativo (atual para o ideal) Indice de adequação (P atual/ P ideal) % do Peso Ideal (Índice adequação x 100) Classificação < 0,75 <75 Déficit grave 0,75 - 0,85 75 - 85 Déficit moderado 0,851 – 0,9 85,1 – 90 Déficit leve 0,901 – 1,1 90,1 – 110 Normal 1,101 – 1,3 110,1 – 130 Excesso de peso (Obesidade leve) 1,301 – 2,0 130,1 – 200 Obesidade moderada > 2,0 > 200 Obesidade grave Fonte: Martins, Cristina Avaliação do Estado Nutricional e Diagnóstico. Volume I. 2008. Adaptado de Grant, 1993. A classificação apresentada acima não contempla a ocorrência de situações específicas como edema e amputações, assim sendo no memento da identificação da adequação do peso atual em relação ao ideal se deve considerar a variação de peso determinada por estes eventos. EDEMA EDEMA Acima do peso real do indivíduo + Tornozelo 3 kg ++ Joelho 3 - 4 kg +++ Raiz da coxa 5 - 9kg ++++ Anasarca 10 - 12 kg AMPUTAÇÃO Cálculo para corrigir o peso atual de indivíduo com amputação do pé até a coxa. Dados: Peso antes da amputação = 70kg % da parte amputada (perna inteira) = 16% (1,5% pé, 4,4% perna, 10,1% coxa) Peso corrigido = Peso medido antes da amputação x % de amputação 100 Cálculo 1. Ex: 70kg x 16 = 11,2 ; Cálculo 2. 70kg - 11,2kg = 58,8kg 100 Peso corrigido (ideal) após a amputação = 58,8kg Parte do corpo amputada % de redução do peso corporal Mão 0,7 Ante-braço e mão 2,3 = (0,7+1,6) Braço até o ombro 5,0 = (0,7+1,6+2,7) Pé 1,5 Abaixo do joelho 4,4 Perna até o joelho 5,9 = (1,5+4,4) Perna inteira 16,0 = (1,5+4,4+10,1) OBS: NAS AMPUTAÇÕES BILATERAIS OS PERCENTUAIS DOBRAM 2. Para determinar se houve alteração do peso que reflita o imediato preenchimento do requerimento nutricional do indivíduo. Para esta determinação utiliza-se o método seguinte: A). Determinação da adequação do peso atual em relação ao peso habitual a partir de regra de três simples: Peso habitual ........................ 100% Peso atual ........................ x Classificação criada por Blackburn et cols. (1977) % Adequação Interpretação 85 - 95 Desnutrição leve 75 - 84 Desnutrição moderada 0 - 74 Desnutrição grave B). Determinação da perda de peso que reflete a extensão do problema nutricional ou de saúde. % da perda de peso = Peso habitual – Peso atual x 100 Peso habitual Critério para a interpretação da severidade da perda de peso/ período de tempo Gravidade de perda de peso relativa ao tempo Tempo Perda peso significativa (%) Perda peso severa (%) 1mês 5 >5 3meses 7,5 >7,5 6meses 10 >10 Fonte: Blackburn, 1977 apud Martins, Cristina Avaliação do Estado Nutricional e Diagnóstico. Volume I. 2008. Classificação do IMC segundo a OMS e os riscos de doenças crônicas Fonte: OMS, 1995; 1997); WHO Technical Report Series 894. Obesity: preventing and Managing the global epidemic. World Health Organization, Geneve. 2000, 251p IMC (kg/m 2 ) Classificação Risco de DANT < 16,00 Magreza grau III Baixo Risco 16,00 – 16,99 Magreza grau II 17,00 – 18,49 Magreza grau I 18,50 - 24,99 Eutrofia Sem Risco > 25,00 Excesso de peso - 25,00 - 29,99 Pré-obesidade Risco aumentado 30,00 - 34,99 Obesidade classe I Risco moderado 35,00 - 39,90 Obesidade classe II Risco severo ≥ 40,00 Obesidade classe III Risco muito severo Classificaçãodo índice de massa corporal (IMC) do idoso proposto por Lipschitz, DA (1994) IMC (kg/m2) Estado Nutricional < 22 Baixo peso 22 – 27 Eutrofia >27 Sobrepeso Critério de classificação do EN de idosos proposto pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) Índice de Massa Corporal (kg/m2) Estado Nutricional ≤23 Baixo peso > 23 e < 28 Nomalidade ≥28 e <30 Excesso de peso ≥30 Obesidade Fonte: OPAS, Encuesta Multicéntrica Salud e Bienestar y Envejecimiento (SABE) em América Latina y Caribe. 2001. Peso Teórico de adultos obtido por cálculo matemático: IMC Biotipo, sexo e altura Fórmulas de: Broca, Lorentz, West, Bultheau, Perraut, entre outras fórmulas Peso Teórico de idosos obtido por cálculo matemático CHUMLEA (1984) PESO (homem) = (0,98 x cir. panturrilha) + (1,16 x comp. perna) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69. PESO (mulher) = (1,27 x cir. panturrilha) + (0,87 x comp. perna) + (0,98 x CB) + (0,40 x PCSE) – 62,35. Altura Teórica de idosos obtida por cálculo matemático CHUMLEA (1984) ALTURA (homem) = (2,02 x comprimento da perna (cm) ) – (0,04 x idade) + 64,19. ALTURA (mulher) = (1,83 x comprimento da perna (cm) ) – (0,24 x idade) + 84,88. 4. INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA Tipo obesidade Características Andróide Obesidade superior; Tecido adiposo concentrado na região abdominal; Associada ao desenvolvimento de DCV e metabólicas. Ginóide Obesidade inferior; Tecido adiposo concentra-se mais na região dos glúteos, quadris e coxa. Não associada ao desenvolvimento de DCV e metabólicas. Circunferência da Cintura de acordo com o gênero em Caucasianos Sexo Risco de Complicações Metabólicas Associadas à Obesidade Elevado Muito elevado Masculino ≥ 94cm ≥ 102cm Feminino ≥ 80cm ≥ 88cm Fonte: OMS,1998 apud Kamimura, MA; Baxmann, A; Sampaio, LR; Cuppari, L. Avaliação Nutricional. IN: Nutrição Clínica do Adulto. São Paulo, Manole. 2002. Razão Cintura-Quadril (RCQ): Valores da RCQ indicativos do desenvolvimento de doenças. Sexo RCQ Masculino >01,0 Feminino >0,85 Fonte: Kamimura, MA; Baxmann, A; Sampaio, LR; Cuppari, L Avaliação Nutricional. IN: Nutrição Clínica do Adulto. São Paulo, Manole. 2002. 5. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL USANDO A ANTROPOMETRIA 5.1. Classificação do EN segundo CB, DCT e CMB proposta e adaptada de Blackburn, GL & Thornton, PA (1979) 5.2. Classificação do EN segundo CB, DCT e CMB proposta por Frisancho (1990) Medidas Eutrofia Desnutrição % Leve Moderada Grave DCT >60 e ≤110 ≥50 e <60 ≥40 e <50 <40 CB >90 ≥80 e≤90 ≥70 e <80 <70 CMB 5.3. Classificação do EN segundo o estado de gordura corporal Fonte: Frisancho, AR Anthropometric Standars for the Assessment of Growth and Nutritional Status. The University of Michigan Pres. Ann Arbor. 1990. Medida Estado nutricional/ % Adequação D. Grave D. Moderada D. Leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade CB <70 ≥70 e ≤80 >80 e ≤90 >90 e ≤110 >110 e ≤120 >120 DCT CMB <70 ≥70 e ≤80 >80 e ≤90 >90 e ≤110 - - Categorias Percentil Z-escore Estado Nutricional I < 5,0 < - 1,650 Def Grav MG II 5,0 a 15,0 - 1,645 a -1,040 Def Lev MG III 15,1 a 75,0 -1,036 a 0,670 Reserv Adeq MG IV 75,1 a 85,0 0,675 a 1,030 Excesso Lev MG V 85,1 a 100,0 >1,036 Gordura Excessiva 5.4. Classificação sugerida para o percentual de gordura corporal de adultos Classificação Homens (%) Mulheres (%) Magro <8 < 13 Ótimo 8 – 15 13 – 23 Leve adiposidade 16 – 20 24 – 27 Adiposidade 21 – 24 28 – 32 Obesidade ≥25 ≥33 Fonte: Nieman, DC. Fess &Sport Medicine. A health-related approach. Palo Alto: Bull Publishing, C, 1995 5.5. Classificação do EN segundo o estado muscular Fonte: Frisancho, AR Anthropometric Standars for the Assessment of Growth and Nutritional Status. The University of Michigan Pres. Ann Arbor. 1990. Resumo Antropometria Faixas etárias Parâmetros Antropométricos Indicador Crianças RN a < 6meses Peso, criança deitada Estado 6 meses a 2 anos Peso, criança sentada Nutricional 2 anos e mais Peso, criança em pé Atual RN até 2 anos Comprimento, criança deitada História 2 anos e mais Estatura, criança em pé Nutricional RN até 2 anos Perímetro cefálico (PC) Crescimento do cérebro 2 anos e mais Perímetro cefálico (PC) Estado nutricional (DEP) RN até 2 anos Perímetro toráxico (PT) Crescimento do tórax Adolescentes Peso, em pé ou deitado(acamado) Estado nutricional atual e Peso, estimado a partir de fórmulas Adultos Estatura, em pé História saúde-nutricional e genética Área muscular do braço corrigida (AMBc) Massa corporal magra Idosos Peso, em pé ou deitado(acamado) Estado nutricional atual Peso, estimado a partir de fórmulas Estatura, estimada a partir do comprimento História saúde-nutricional da perna Todas as faixas Circunferência do braço (CB) Reserva calórico-proteica etárias Dobras cutâneas (DCT, mais usada) Reserva calórica Circunferência muscular do braço (CMB) Massa corporal magra Área muscular do braço (AMB) Massa corporal magra Área gordura do braço (AGB) Massa corporal gorda Indice área gordura do braço (IAGB) Percentual massa corporal gorda Área total do braço (ATB) Reserva calório-proteica Categorias Percentil Z-escore Estado Muscular I < 5,0 < - 1,650 Def Grav MM (Wasted) II 5,0 a 15,0 - 1,645 a -1,040 Def Lev MM III 15,1 a 85,0 -1,036 a 1,030 Resev Adq MM IV 85,1 a 95,0 1,036 a 1,640 Exces Lev MM V 95,1 a 100,0 >1,645 Alta muscularidade: eutrofia Referências ▪ Bartrina, JA, Majen, LS et Verdú,JM Evaluación del estado nutricional. In: Nutrición y Salud Pública: Métodos, bases científicas y aplicaciones. Barcelona, España:Masson S.A. 2006. 2ª ed. Capítulo 14. ▪ Martins, Cristina Avaliação do Estado Nutricional e Diagnóstico Vol.1 Curitiba, Paraná:NutroClínica, 2008. ▪ Mussoi, Thiago Durand Avaliação nutricional na prática clinica: da gestação ao envelhecimento. 1.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 ▪ Nacif, Marcia e Viebig, Renata Furlan Avaliação Antropométrica no Clico da Vida: uma visão prática – 2.ed – São Paulo: Editora Metha, 2011. ▪ Rossi, L, Caruso, L, Galante, AP (Organizadoras). Avaliação Nutricional: Novas Perspectivas. Saõ Paulo: Roca. 2009. ▪ Tirapegui, J, Ribeiro, SML. Avaliação Nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. OBSERVAÇÕES KIT PARA A PROVA DE ANTROPOMETRIA: 1. CALENDÁRIO PARA O CÁLCULO DA IDADE DA CRIANÇA. 2. GRÁFICOS DE CRESCIMENTO DE MENINAS EM ESCORE Z IDADE INDICES RN a 5 anos incompletos P/I, IMC/I e E/I 5 a 19anos (adolescentes) E/I e IMC/I 3. GRAFITE, BORRACHA, CORRETIVO E CANETA. 4. MÁQUINA DE CALCULAR E RÉGUA. 5. REFERÊNCIA ANTROPOMÉTRICA DE FRISANCHO USADA NO EXERCÍCIO EM SALA DE AULA. APÊNDICES 5.1, 5.2, 5.3 e 5.5. ATENÇÃO: Não será permitido o empréstimo de gráficos de crianças e dos apêndices 5.1, 5.2, 5.3 e 5.5 durante a avaliação. Assim sendo, confiram o material que será usado na prova antes de entregar para a revisão.
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