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CIRURGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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BASES TECNICAS DOS CIRURGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O Sistema respiratório superior é composto por Seios nasais, Traquéia, Esôfago, Palato duro, Palatomole , Laringe, Epiglote, Tonsilas e Língua. Já Sistema respiratório inferior de carnívoros e equinos é compôs to por Processo xifoide, Manúbrio, Estérnebras e Arco costal. No mesmo ainda existem os lobos pulmonares, normalmente são 6 e há a divisão da traqueia para os brônquios chamada de carina.
Exitem entre o pulmão e a parede visceral duas pleuras, uma em contato com o órgão (parietal) e a outra em contato com as vísceras (visceral) entre elas existe o espaço pleural contendo um líquido que permite o deslizamento destas pleuras para que o movimento de inspiração e expiração possa acontecer
TRAQUEOTOMIA E TRAQUEOSTOMIA: A traqueotomia é o corte da traqueia, já a traqueostomia é uma abertura realizada de forma permanente ou não que permite o contato do meio externo com o órgão. Para fazer a traqueostomia obrigatoriamente deve se fazer a traqueotomia. Indicado para obstrução de vias aéreas superiores com risco de vida: real ou potencial, assistência ventilatória, remoção de secreções densas, anestesia inalatória para cirurgias de TRS ou cavidade oral, apoio ventilatório prolongado em paciente consciente e hemiplegia laríngea bilateral. A técnica consiste em uma incisão na cricóide até o tórax, afastando os músculos para a lateral e realizando a cirurgia, sendo que a primeira cartilagem a se encontrar é a cricóide e depois é a tireoide. No caso da TEMPORÁRIA deve-se elevar a traqueia pra expor a mesmo através de fios de sutura passados por baixo da mesma, realizar uma incisão transversal no 3º ou 4º anel traqueal abrindo ¼ ou ½ da circunferência para a colocação de um tubo traqueal. Já a PERMANENTE faz a retirada de 2 a 4 aneis traqueais e sutura da mucosa na musculatura mantendo uma abertura para o meio externo. Os Cuidados pós-operatórios consistem em monitoração, oxigenioterapia se necessário, decúbito esternal,  corticosteróides e limpeza da sonda ou do estoma. O animal pode sofrer de engasgo, vômito, tosse, obstrução da sonda, desalojamento da sonda, enfisema, estenose traqueal, malácia traqueal, fístulas traqueocutâneas/ traqueoesofágicas, oclusão ou estenose do estoma.
TORACOCENTESE: Consiste na punção do tórax, é indicado em derrame pleural, pneumotórax ou no caso de ambos. Utiliza-se de luvas estéreis, cateter, torneira de 3 vias e seringa. Posiciona o animal em decúbito esternal no caso de efusão pleural ou pneumotórax ou em lateral no caso de pneumotóriax, coloca a agulha no ângulo de 45º entre o 5º e 7º EIC ventralmente no caso de efusão e médio dorsal no caso de pneumotórax, coloca o cateter la dentro e aspira o conteúdo com a seringa utilizando-se da torneira de 3 vias, retira todo o conteúdo e mantém a pressão negativa interior, confere se o animal está respirando bem e termina o procedimento. No pós é importante realizar oxigenioterapia, radiografias e monitoração sendo que as complicações podem ser lesões pulmonares ou falha de drenagem.
TORACOSTOMIA: A drenagem pleural, também conhecida como drenagem torácica ou toracostomia com dreno tubular, é o procedimento terapêutico mais comumente realizado no trauma torácico. Em linhas gerais, consiste na introdução de um dreno tubular, normalmente multifenestrado, no interior do espaço pleural, situado na cavidade torácica entre as pleuras visceral e parietal. Os Cuidados pós-operatórios consistem de oxigenioterapia,  monitoração, drenagem asséptica, cuidados na aspiração e retirada da sonda, como Complicações é possível ter  pneumotórax, perfuração pulmonar durante procedimento ou durante drenagem, empiema e laceração de vaso intercostal.
TORACOTOMIA: abertura da cavidade torácica visando examinar as estruturas expostas cirurgicamente, seja para a coleta de material para diagnóstico laboratorial ou remoção/correção de partes lesadas. Faz-se uma incisão na parede do tórax e extraem-se amostras de tecido pulmonar para o seu exame ao microscópio, A seguir, introduz-se um tubo torácico que se deixa colocado durante 24 a 48 horas. Os cuidados pós consistem em drenagem de pneumotórax, monitoração, controle da dor e oxigenioterapia. As Complicações podem ser hipoventilação/hipoxemia, pneumotórax, não união de esternébras, claudicação e dor.

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