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Indicadores de Desenvolvimento em RH Curso de Gestão em RH Prof. José Geraldo Corrêa APRESENTAÇÃO PROFESSOR FORMAÇÃO: Mestrado em Administração - Unigranrio; Especialização Gestão Empresarial - FGV/RJ e em Pedagogia Empresarial - Faculdade de Filosofia/BH; Graduação em Direito - Faculdade de Direito Monsenhor Messias, Administração de Empresas e em Ciências Contábeis - PUC/MG. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 2 APRESENTAÇÃO PROFESSOR Professor de pós-graduação e de graduação em Gestão de RH, do Centro Universitário Carioca, Rio de Janeiro. Profissional especializado na gestão de todos os subsistemas de recursos humanos, tendo atuado durante 35 anos em grandes empresas multinacionais em atividades gerenciais (Mannesmann, Lafarge, Leroy Merlin e Michelin). ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Demonstrar a importância que as medições têm para a gestão de recursos humanos. Apresentar as alternativas de mensuração dos resultados da gestão de recursos humanos, a fim de demonstrar a sua efetiva contribuição para a competitividade das organizações. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 4 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Apresentar os diferentes indicadores, suas respectivas fórmulas e os benchmarkings utilizados para avaliar o desempenho dos diferentes processos, subsistemas e da gestão de recursos humanos. Estimular os alunos a terem uma atuação profissional como parceiros estratégicos nos negócios, agregando valor às organizações e não apenas gerando custos. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 5 PLANO DE ENSINO Carga Horária: 60 horas Unidade I: Introdução às Métricas Reconhecer a importância que as medições têm para demonstrar o desempenho e o valor agregado da área de RH nas organizações. Unidade 2: As Métricas Demográficas Conhecer os indicadores demográficos da força de trabalho. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 6 PLANO DE ENSINO Unidade 3: Avaliação de Desempenho dos Subsistemas de RH Conhecer as métricas utilizadas para avaliar o desempenho dos subsistemas de RH. Unidade 4: Avaliação de Desempenho Global da Administração de Recursos Humanos Conhecer as métricas capazes de avaliar o desempenho global da Administração de RH. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 7 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: ASSIS, Marcelino Tadeu de; Indicadores de gestão de recursos humanos: usando indicadores demográficos, financeiros e de processos na gestão do capital humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. BECKER, Brian E.; HUSELID, Mark A.; ULRICH, Dave. Gestão estratégica de pessoas com “scorecard”: interligando pessoas, estratégia e performance. Rio de Janeiro: Campus, 2001. FITZ-enz. Jac. Retorno do investimento em capital humano. Sâo Paulo: Makron Books, 2001. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 8 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Como Transformar RH (de um Centro de Despesa) em um Centro de Lucro. São Paulo: Makron Books, 1996. FRIEDMAN, Brian; HATCH, James; Walker, David M. Como atrair, gerenciar e reter capital humano – da promessa à realidade. São Paulo: Futura, 2000. SVEIBY, Karl Erik. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1998. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 9 AVALIAÇÃO AV1 (PRIMEIRA AVALIAÇÃO) Prova presencial, individual e sem consulta. Compõe 100% na nota. Abrange conteúdo ministrado até data da AV1. Data: 18 de setembro AV2 (SEGUNDA AVALIAÇÃO) Prova Presencial, individual e sem consulta. Compõe 80% da nota da AV2 somada com a nota da Atividade Prática Supervisionada que compõe 20% da nota da AV2. Abrange todo o conteúdo da disciplina. Data: 13 de Novembro ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 10 AVALIAÇÃO Atividade Prática Supervisionada Data entrega: 07 de novembro AV3 (TERCEIRA AVALIAÇÃO) Prova presencial, individual e sem consulta. Compõe 100% na nota. Abrange todo o conteúdo da disciplina Data: 27 de novembro ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 11 1- INTRODUÇÃO O que é MENSURAÇÃO? ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 12 1- INTRODUÇÃO Porque mensurar ? “O que é medido torna-se importante.” Autor desconhecido “A área de RH, precisa compreender e buscar o entendimento, a antecipação e a superação das necessidades de seus clientes internos, trabalhando alinhada às estratégias de negócio.” Rugenia Maria Pomi Sextante Brasil ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 13 1- INTRODUÇÃO Porque mensurar ? “A área de RH precisa tornar sua contribuição transparente e mensurável, onde e quando quer que seja.” Gunther Freig – Dir. Relações Trabalhistas Damler Crysler Alemanha “Gerentes devem mudar o foco: de simples observadores de números para formuladores de medidas de performance para aspectos críticos dos negócios.” James Champy CSC Consulting Group ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 14 2- REFLEXÕES SOBRE MEDIÇÕES Quais medições são mais conhecidas no discurso geral a Economia de nosso país? Indicadores relacionados a Inflação: IGP, IGP-M, IPC, IPCA Índice de Desenvolvimento humano: IDH Produto Interno Bruto: PIB Índice do Custo de Vida: ICV Paraconheceroutros:visiteositedoDIEESE(www.dieese.org.br)– DepartamentoIntersindicaldeEstatísticaeEstudosEconômicos. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 15 2- REFLEXÕES SOBRE MEDIÇÕES Alinhamento das Práticas em RH ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 16 Diretrizes ou filosofias de gestão Políticas de RH Práticas Crenças e percepções Normas e procedimentos Métricas e Indicadores Métricas e Indicadores Indicadores quantitativos Indicadores qualitativos TIPOS DE ATIVOS Ativos tangíveis da empresa são os bens de propriedade da empresa que são concretos, que podem ser tocados. São os imóveis, as máquinas, os estoques, etc. (capital físico e financeiro). Ativos intangíveis são as propriedades da empresa que, ao contrário, são difíceis de se ver, de se tocar, mas que se percebe: são suas marcas, a qualidade de sua administração, sua estratégia, sua capacidade de se comunicar com o mercado e com a sociedade, são valores e princípios morais, é a percepção de perenidade que ela transmite, é uma boa governança corporativa, sua capacidade de atrair e reter os melhores talentos, sua capacidade de inovação, seu estoque de conhecimentos, ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 17 2- REFLEXÕES SOBRE MEDIÇÃO “Medir é, portanto, uma das palavras chave para organizações que possuem metas a serem atingidas em um determinado período de tempo, considerando-se um conjunto disponível e normalmente limitado de recursos financeiros, materiais, tecnológicos, físicos e humanos” (ASSIS,2005,p.7-8). Reflita: Qual a importância de mensurar para as organizações? ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 18 3- PROCESSO DE MEDIÇÃO Processo de medição Medir o desempenho Comparar os resultados Identificar melhorias Implantar transformações ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 19 4- FOCO NO RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO “Gerentes devem mudar o foco: de simples observadores de números para formuladores de medidas de performance para aspectos críticos dos negócios.” James Champy CSC Consulting Group ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 20 5- ORGANIZAÇÕES QUE MEDEMago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 21 6- MÉTRICAS E INDICADORES Indicadores Auxiliam na demonstração , volume ou intensidade de uma ou de mais variáveis. Exemplo: A área de Recrutamento e Seleção desta empresa, realiza todo o processo de seleção em 2 dias. Métricas Apresenta a forma como será calculado um indicador. Exemplo: TMC (tempo médio de contratação): ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 22 7- SOBRE INDICADORES Indicadores Segundo Maria Adelice,“indicadores são úteis na identificação de questões prioritárias (...) servindo não só como subsídio para formulação de políticas (...,) mas como parâmetro de orientação, fortalecimento da ação de fiscalização dessas políticas e também para elaboração de alternativas” (MariaAdelice é professora de pós-graduação do IESP na Paraíba). Características de um bom Indicador: Relevância e Credibilidade Relação Benefício e Custo Não Sobreposição e Complementaridade Praticidade e Simplicidade na medição ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 23 TIPOS DE INDICADORES Indicadores Demográficos Auxiliam na Compreensão de Aspectos Quantitativos da Força de Trabalho de uma organização. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 24 TIPOS DE INDICADORES Indicadores Financeiros Auxiliam na medição de aspectos pontuais de um processo ou de um programa. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 25 TIPOS DE INDICADORES Indicadores Operacionais, de Desempenho ou de Processos Auxiliam na compreensão do nível de eficiência e de eficácia de determinados processos ligados à gestão de Recursos Humanos. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 26 TIPOS DE INDICADORES Indicadores de Gestão do Clima Organizacional e Balanço Auxiliamnacaracterizaçãodoambientedetrabalho, apartirdefatoresdaorganização. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 27 DESAFIO Em que medida os indicadores podem ser úteis na identificação do que é e do que não é prioritário? Qual a diferença de ativos tangíveis e intangíveis? Dê três exemplos para medir o desempenho do capital humano nas organizações. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 28 DEFINIÇÃO DE MÉTRICAS DEMOGRÁFICAS “Entender a composição e a movimentação da força de trabalho de uma organização é normalmente o começo para a maioria dos profissionais que buscam adotar indicadores, medições, métricas como parte do processo de gestão. Os Indicadores alocados nesta categoria têm como objetivo ajudar na compreensão da força de trabalho ou do capital humano” (ASSIS, 2005, p.19-81). ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 29 OBJETIVO DOS INDICADORES DEMOGRÁFICOS Ajudar na Compreensão da força de trabalho ou do capital humano disponível, através de dados relativos a diversos indicadores. A partir dos Indicadores Demográficos, a maioria dos profissionais buscam adotar indicadores para medir resultados. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 30 EXEMPLOS DE INDICADORES DEMOGRÁFICOS Alguns indicadores demográficos da força de trabalho de uma organização: Número de empregados; Número médio de empregados; Número de empregados em tempo integral (FTE); Os terceiros na força de trabalho (estagiários, autônomos, terceirizados); Número de terceiros; Número total da força de trabalho; Proporção de terceiros sobre o quadro de empregados; ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 31 EXEMPLOS DE INDICADORES DEMOGRÁFICOS Proporção de terceiros sobre a força de trabalho; Proporção de estagiários sobre o efetivo de empregados ou sobre a força de trabalho; Proporção de trainees sobre o efetivo de empregados ou sobre a força de trabalho; Composição dos empregados por gênero, por idade, por estado civil; Amplitude de comando; Suporte de RH; Inferências sobre o perfil dos recursos humanos de uma organização; ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 32 EXEMPLO DE INDICADORES Nº Descrição ACOMPANHAMENTO MENSAL DE OBJETIVOS E RESULTADOS MÉDIA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2017 Faturamento líquido 4.865 3.993 5.395 5.319 5.495 5.318 5.502 5.489 5.319 5.442 5.289 4.770 5.183 1 Total do efetivo 3.771 3.178 3.996 3.191 3.275 2.826 2.991 3.163 2.794 3.243 (CA/Empregado) L L L L L L L L L L (Massa salarial + encargos + benefícios) equipe SP x 100 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2 (Massa salarial + encargos + benefícios) total 3,9 3,5 3,5 3,6 3,4 3,4 3,6 3,7 3,6 3,6 (%) L L L L L L L L L L Efetivo total da unidade 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 55 3 Efetivo SP 60 60 60 59 58 55 54 55 54 54 57 (Nº Efetivos p/ cada SP) L L L L L J J J J J L (massa salarial + encargos + benefícios) total x 100 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 29,0 28,0 4 Custo operacional total 28,8 32,6 28,2 28,3 29,4 31,3 29,7 29,1 30,5 29,8 (%) J L J J L L L L L L (massa salarial + encargos + benefícios) horistas x 100 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 73,0 5 (massa salarial + encargos + benefícios) total 74,6 75,88 76,22 75,24 73,51 70,77 74,60 72,45 73,03 74,0 (%) J J J J J L J L J J ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 33 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO Quantos indicadores estão disponibilizados? Que indicador pode ser pensado a partir destes dados? ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 34 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 35 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 36 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 37 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 38 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 39 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 40 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 41 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 42 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 43 EXEMPLOS PRÁTICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 44 ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS Indicador: Número de empregados ou número médio de empregados (visão anual) Resulta de uma contagem simples e pode ser apurado no fechamento do mês (último dia do mês ou prazo final para as movimentações da folha de pagamento) Nº Médio de Empregados = Nº de empregados mês 1 + Nº de empregados mês 2 + Nº de empregados mês „n‟ _________________________________________________ Nº meses ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 45 ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 46 Indicador: Número de empregados ou número médio de empregados (visão mensal) Número Médio de Empregados = Nº de empregados inicio do mês + Nº de empregados final do mês _________________________________________ Nº meses ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS Indicador : Número Total de da Força de Trabalho (Visão Mês) (nº empreg. Mês) + (nº terceiros mês)+(nº Estagiários mês)+(nº outros mês) É uma forma de perceber a proporção dos empregados no total da força de trabalho (percebendo-se se esta proporção vem-se mantendo, crescendo ou diminuindo), ou ainda, simplesmente para salientar a evolução em conjuntocom o número médio de empregados e/ou médio ajustado. ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 47 ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS Indicador : Número Total de da Força de Trabalho Por haver nas Organizações inúmero agentes atuando simultaneamente. O número total da Força de Trabalho pode ser formada por: empregados, terceirizados, autônomos, estagiários e cooperados. Proporção Empregados = Nº de empregados x 100 Nº de Força de Trabalho ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 48 DESAFIO ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 49 Indicadores jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Empregados 1430 1432 1450 1650 1670 1500 1499 1499 1498 1520 1521 1600 Força de trabalho 2000 2002 2350 2100 2150 2090 2200 1968 1969 2000 2001 2100 Proporção de empregados 72 62 78 72 68 76 76 76 - Calcule a Proporção de Empregados de JANEIRO, ABRIL, AGOSTO e NOVEMBRO utilizando a fórmula apresentada. Justifique o percentual apresentado. - Calcule a Média Anual de Empregados desta empresa. PARA PESQUISAR... http://www.petrobras.com.br/pt/sociedade-e- meio-ambiente/relatorio-de-sustentabilidade/ ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 50 O QUE VIMOS HOJE? Definição de Indicadores Demográficos Exemplos de Indicadores Demográficos Desafio Para pesquisar ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 51 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 52 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 53 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 54 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 55 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 56 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 57 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 58 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 59 ago-17 Prof. José Geraldo Corrêa 60
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