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1 TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES Aula 5 – Sistemas de Transportes Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 2 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 3 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 4 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 5 5 - Metrô de Tóquio – Japão – 328,8 km 10 – Paris – França – 214 km 9 –Guangzhou – China – 236 km 8 - Madri – Espanha – 283,3 km 7 - Seul – Coréia do Sul – 287 km 6 - Moscou – Rússia – 308,7 km 5 - Tóquio – Japão – 328,8 km 4 - Pequim (Beijing) – China – 336 km 3 - Nova Iorque – EUA – 369 km 2 –Londres - Inglaterra - 408 km 1 –Xangai – China - 434 km 276,4 km Extensão de linhas de metrô Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 6 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 7 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 8 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 9 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 10 A Pesquisa Domiciliar de Origem/Destino, conhecida como pesquisa OD, é uma espécie de “censo” para o transporte urbano, vital para o planejamento da mobilidade de uma cidade ser realizado com precisão. É graças a esta metodologia que especialistas em mobilidade poderão diagnosticar o uso da malha viária e a ocupação do solo, como funciona o deslocamento de cargas e dos moradores dos municípios, de onde vêm, para onde vão e quais meios utilizam. SISTEMA MARÍTIMO Excluindo algumas exceções, como o acesso a certos portos, não há uma via materializada na qual os veículos se movimentam. Tem-se uma linha calculada a ser seguida pela embarcação, denominada rota. Longo Curso: É a navegação internacional realizada através dos oceanos, abrangendo navios regulares (liners) e os de rotas irregulares (tramps). Cabotagem: Define o transporte marítimo ao longo da costa. É a navegação nacional. Navio é o veículo apropriado para a navegação em mares, rios e lagos. Sua construção obedece especificações para perfeita navegabilidade. A unidade de velocidade em navegação é usualmente expressa em nós. Sendo a média de 20 a 22 nós, os mais velozes alcançando 26 nós ou 48,15 km/h.2 Um 1 nó equivale a uma milha náutica/hora que é igual a 1,852 km/h. FONTE: Nauticurso, 2011 1. Proa — 2. Calado — 3. Âncora — 4. Casco — 5. Hélice — 6. Popa — 7. Chaminé — 8. Ponte — 9. Convés Proa: A frente do navio; Popa: A traseira do navio; Estibordo/Boroeste: O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a frente; Bombordo: O lado do navio que está à esquerda quando olhando para frente; Comprimento ou Lenght: Distância entre o espelho de popa (parte traseira) ao bico de proa (parte dianteira); Boca ou Beam: Maior distância entre os costados ou laterais do barco; Pontal ou Deck: Altura fixa entre o fundo do navio e seu convés principal (―deck‖); Calado ou Depth: Distância vertical entre a superfície da água linha de flutuação ou linha d'água e a parte mais baixa da embarcação – a quilha ou então algum ponto mais baixo, como, por exemplo, domo do sonar na condição na qual é feita a medida. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE MARÍTIMO Vantagens do Modo Marítimo: Altíssima eficiência energética; Elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância; Possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities; Possibilita reduzir o custo do frete internacional, em pontes aeromarítimas e aeroterrestres. Desvantagens do Modo Marítimo: Investimento inicial e custo operacional elevados; Necessidade de grandes frotas modernas; Pressupõe a existência de portos — obras de engenharia e infraestrutura caríssimas; Transporte lento, devido ao tráfego em meio mais denso que o ar; Os inúmeros manuseios propiciam avarias. O conceito de porto está ligado a: Abrigo: Condição primordial de proteção da embarcação, tipo de ventos, ondas e correntes, em que possa se ter condições de acesso à costa (acostagem), visando a movimentação de cargas ou passageiros, por meio de obra de acostagem que proveja pontos de amarração para os cabos da embarcação, garantindo reduzidos movimentos e com mínimos esforços de atracação durante a operação portuária. Profundidade e Acessibilidade: deve ser compatível com as dimensões da embarcação tipo (comprimento, boca e calado) no canal de acesso, bacias portuárias e nos berços de acostagem. Componentes dos Portos É constituído pelo anteporto, pelo porto e pelo retroporto. Anteporto: Canal de Acesso; Fundeadouros de Espera. Porto: Bacia de Evolução; Cais com Faixa de Atracação e Movimentação Terrestre (Berços de Atracação); Dársenas: partes resguardadas artificialmente (através de escavações) do porto, usada para tarefas de carga e descarga; Estação de Serviços. Retroporto: São necessárias áreas terrestres próprias para movimentação de cargas, que se subdivide em: Acessos Terrestres; Armazenagem; Instalações Auxiliares; Administração. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 32 Aeroportos O Brasil tem 2.463 aeródromos registrados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) – 1.806 privados e 657 públicos. Dos públicos, seis foram concedidos à iniciativa privada, outros quatro estão em processo de concessão. Mas 98% dos 199 milhões de embarques e desembarques aéreos no país estão concentrados em 65 aeroportos (internacionais, nacionais e regionais) – entre os 31 localizados nas capitais, todos os que têm volume de passageiros acima de 1 milhão e os principais terminais regionais. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 33 2ª nação do mundo em número de aeroportos 3º mercado de aviação comercial doméstica 112 aeródromos públicos recebem voos regulares 1.806 aeródromos privados 18 aeroportos recebem voos internacionais 81 aeroportos fora das capitais, em operação para voos regulares 6 aeroportos concedidos 4 aeroportos em processo de concessão 1,5 milhão de toneladas: volume médio de carga transportada em 2014 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 34 O transporte aéreo é um dos setores mais dinâmicos da economia mundial. No Brasil, país de dimensões continentais, o transporte aéreo vem evoluindo desde os idos de 1927. Em que pese uma trajetória por vezes irregular, o desempenho do transporte aéreo no Brasil, quando analisado no longo prazo, não é nada modesto. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 35 IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO A implantação de um novo aeroporto é decorrente, na maioria das vezes, das necessidades de desenvolvimento econômico de uma região. Neste enfoque, basicamente, têm-se duas situações distintas: localidades onde a infraestrutura aeroportuária atual, sem possibilidade de expansão, não atende mais às necessidades da região; ou localidades que ainda não dispõem de nenhum aeródromo. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 36 Plano Diretor Aeroportuário O Plano Diretor Aeroportuário (PDIR) é um conjunto de diretrizes para orientar a implantação, o desenvolvimento e a expansão de um aeroporto, de maneira ordenada e ajustada à evolução do transporte aéreo, indicando a aplicação de investimentos. Deve otimizar a capacidade operacional e obter um desenvolvimento equilibrado de cada componente, sem perder de vista a segurança operacional do conjunto, o valor do investimento e o custo da manutenção. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 37 Grupo 1 Aeroportos internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular internacional. Grupo 2 Aeroportos domésticos e internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular, com emprego de aeronaves com mais de sessenta assentos ou acima de 45.500 kg de peso máximo de decolagem. Grupo 3 Aeroportos e aeródromos abertos ao tráfego aéreo público, cuja localização e características operacionais sejam consideradas de importância para o desenvolvimento do Sistema de Aviação Civil. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 38 Zonas de Proteção e Área de Segurança Aeroportuária A segurança das operações aéreas em um aeroporto depende da adequada manutenção da infraestrutura e das suas condições operacionais, que são diretamente influenciadas pela utilização do solo urbano no entorno dos aeroportos. A existência de atividades que desrespeitem os gabaritos da zona de proteção criando obstáculos e/ou que venham a atrair pássaros poderão gerar ameaças à segurança de voo e, assim, impor limitações à plena operação aeroportuária. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 39 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeroportos (PBZPA) ou um Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos (PEZPA) definem uma série de gabaritos que não podem ser ultrapassados, impondo limites quanto à presença de edificações e outros objetos, naturais ou artificiais, que venham a representar perigo ou risco às operações aéreas. A Figura III.1, a seguir, representa essas superfícies. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 40 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 41 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 42 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 43 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 44 Plano de Zoneamento de Ruído (PZR) Este plano é composto por duas curvas denominadas Curvas de Nível de Ruído 1 e 2, que delimitam três áreas de ruído: Área I, Área II e Área III. Uma vez que o incômodo relativo ao ruído aeronáutico está diretamente relacionado à distância da fonte emissora e à intensidade da emissão, são estabelecidas restrições ao uso do solo nas proximidades dos aeroportos (Áreas I e II), dependendo das atividades desenvolvidas. Na Área III, normalmente não são registrados níveis de incômodo mais significativos e, portanto, não são estabelecidas restrições ao seu uso. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 45 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 46 Área de Segurança Aeroportuária (ASA) A finalidade da Área de Segurança Aeroportuária, diretamente vinculada à questão de segurança das operações aéreas, é disciplinar, por meio da ação dos órgãos governamentais locais (Prefeituras Municipais), a ocupação do solo nas áreas de entorno dos aeroportos. Desta forma, a ASA estabelece restrições à implantação de algumas atividades, consideradas de natureza perigosa, por se constituírem focos de atração de aves, que poderiam vir a colidir com as aeronaves. Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 47 Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 48 5 - Metrô de Tóquio – Japão – 328,8 km 9. Dallas-Fort Wort : 63,5 milhões 10. Hong Kong : 63,1 milhões 8. Charles de Gaulle: 63,8 milhões 7. Chicago O"Hare: 70 milhões 6. Dubai: 70,2 milhões 5. Los Angeles: 70,6 milhões 4. Haneda: 72,8 milhões 3. Heathrow: 73 milhões 2. Pequim: 86 milhões 1. Hartsfield-Jackson Atlanta: 96 milhões 113 milhões
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