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[DERMATO] [ESQUEMAS – Turma XXII de Medicina (MedPegada) 6º Período] Acadêmico(a): Matheus Araújo Professor(a): Ana Carolina Tema: Neoplasias Cutâneas Slide + Áudio CARCINOMA BASOCELULAR (CBC) • Também chamado de CBC, basalioma, epitelioma basocelular • É o mais benigno, dos tumores malígnos da pele, pois não dá metástase. • Neoplasia epitelial mais frequente • Acomete indivíduos > 40 anos Fatores Predisponente • Fototipo I e II (classificação de Fitzpatrick: I- Branca, sempre queima, nunca bronzeia, muito sensível ao sol; II- Branca, sempre queima, bronzeia muito pouco, sensível ao sol). — Pele clara, cabelo claro, olho claro. • Áreas expostas à radiação UV e arsênio • PUVA (tratamento com raios UVA) • História prévia de CBC • Síndromes associadas: Gorlin (síndrome do nevo basocelular, clinicamente apresenta múltiplos carcinomas basocelulares que se iniciam em i d a d e p r e c o c e - < 4 5 a n o s - , t u m o r e s odontogênicos e alteração esquelética. Também cursa com manifestações neurológicas, oftalmológicas, endócrinas e genitais.), Bazex (manifestação cutânea paraneoplásica rara, associada a carcinoma de células escamosas do trato aerodigestivo superior.) e Albinismo. • Nevos sebáceo, que surge no couro cabeludo (lesão circunscrita que ocorre principalmente na face e no couro cabeludo e cons is te predominantemente de gl. sebáceas, folículos pilosos degenerados e gl. apócrinas ectópicas. As placas marrom-claras, alaranjadas ou amareladas, levemente elevadas, apresentam superfície lisa ou aveludada). • I m u n o s s u p r e s s ã o : p c t e s e m q u i m i o , transplantados Origem • Células epiteliais imaturas pluripotentes da camada basal, que perderam sua capacidade de diferenciação e queratinazação normais, pela ação de vários fatores (ex: UVB). • Pode-se originar das células basais da epiderme, assim como de diferentes partes do aparelho folicular. • Incapaz de produzir metástase, mas possui malignidade local, sendo capaz de invadir e destruir tecidos adjacentes. • Crescimento lento e indolente Localização • Principalmente nos 2/3 superiores — Linha que passa dos lóbulos das orelhas até as comissuras labiais. • Não ocorre em palmas, plantas e mucosas. Classificação • CBC Nodular - Mais comum e mais característico de CBC - Pápula ou nódulo translucente, de bordas cil índricas, com algumas formações perláceas ( lembra a superfície da perola, lisa e brilhante) e telangectasias na superfície. - Pode estar presente úlceras roedoras: lesões grandes, com necrose central - DX diferencial com Nevos dérmicos e melanoma amelanótico. • CBC Pigmentado - Melanização aumentada, ou seja, apresenta pigmento em alguma área do tumor. - Pápula hiperpigmentada translucente, que pode apresentar erosão - DX diferencial com melanoma nodular. • CBC Superficial - Mais comum no tronco - Placa eritematosa, geralmente bem delimitada, que lembra eczema mas não responde ao tratamento convencional. - DX diferencial com CBC superficial, CEC, doença de Bowen, CEC in situ. • CBC Esclerodermiforme - Crescimento agressivo, sendo mal delimitado (o que aumenta a taxa de recorrência) - Placa amarelada solitária, irregular, endurecida, plana ou levemente deprimida, de superfície lisa, ou como uma cicatriz, sem história de traumas prévios. • Fibroepitelioma de Pinkus - Nódulo avermelhado ulcerado, elevado, firme, ligeiramente pedunculado - Assemelha-se a um fibroma - Dx diferencial com melanoma amelanótico Histopatologia • Caracterizados pela presença de nódulos de células basofílicas grandes, dispostas em paliçada perifericamente, e retração do estroma Diagnóstico • Clínico, confirmado pelo histopatológico • No CBC pigmentado, pode ser feito a dermatoscopia para auxiliar no diagnóstico diferencial com melanoma — No CBC encontra- se o Mapple leaf. Tratamento • Fatores a serem avaliados: - Localização: Zona H (região que vai do dorso nasal, lábio superior, região zigomático e da fronte a lateral do rosto) — Zona de perigo, de elevada extensão subclínica (não consegue ver todo o tumor). Também está associada a alta taxa de recorrência. — Necessário operar por exérese cirúrgica. - Tamanho = <2cm - Tempo = lesões + antigas requerem TTO + agressivo devido à > probabilidade de invasão de tecidos profundos - Quantidade de lesões - Tipo histológico • Curetagem e Eletrocauterização - Margem 2-4mm - Indicado em: • CBC primário • Área de baixo risco • C B C N o d u l a r o u superficial • Criocirurgia - Indicado em: • CBC primário • C B C N o d u l a r o u superficial • Excisão cirúrgica - Margens: • < 2mm: 4-5mm de margem • Tumores grandes ou eslcerodermiformes: 13-15mm de margem • Recidivas: 5-10mm de margem - Profundidade da excisão: • Sem invasão TCSC: nível médio do tecido adiposo • Invasão TCSC: nível da fáscia • Microcráfica de Mohs - Alta taxa de cura (99%: CBC primário; 94,4%: recorrente) - Avaliação histopatológica com margens 100% livres - Preservação de tecido sadio = melhor resultado estético e funcional - Tratamento de escolha para • lesões extensas • bordas mal definidas • tumores agressivos !2 - Se tamanho: • < 2 cm no tronco e membros • < 1cm face e pescoço • < 0,5 cm na zona H - Se tamanho: • < 2-3 nas áreas de baixo risco • < 1cm na zona H • áreas de alto risco • recorrências • margens comprometidas em cirurgias prévias • preservação de tecido normal CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC) • Também chamado de CEC, carcinoma epidermóide • Tumor maligno, constituído de proliferação de células da camada espinhosa, de caráter invasivo • Pode produzir metástases • P o d e o c o r r e r n a p e l e n o r m a l , m a s frequentemente surge a partir de outras lesões: Ceratose actínica (lesões ásperas, que formam áreas de hiperceratose irregulares, tem que tratar) leucoplasia (areas esbranquiçadas, que a gente vê em geral nos lábios), radiodermite crônica, xeroderma pigmentoso, úlceras crônicas, cicatrizes de queimaduras • Geralmente após os 50 anos, sendo mais comum em homens, devido à maior exposição à agentes cancerígenos (como sol e fumo) • 80% ocorrem na face e pescoço • Pessoas de pele clara são mais susceptíveis • Há ocorrência maior em indivíduos cronicamente imunodeprimidos (pctes transplantados, devido ao uso prolongado de corticóide; pctes em quimioterapia) • Fatores virais também parecem participar da gênese do CEC (ex: HPV, nos carcinomas genitais) Quadro Clínico • Localizações + comuns são: lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa. • Placa ou pápula eritematosa e ceratótica, mas pode ser pigmentado. Podem apresentar ulcerações, nódulos e cornos cutâneos. Pode ainda ser uma lesão verrucosa ou assemelhar-se a um abcesso. • Com o crescimento, geralmente a lesão torna-se mais endurecida e elevada. Há invasão progressiva dos tecidos adjacentes. CEC Oral • Principalmente em pctes tabagistas ou etilistas. Dentes defeituosos e próteses também podem participar da gênese do CEC. • Predomina em homens. • Localizações + comuns são: língua e palato. • Lesões de leucoplasia e é assintomático. • Pode manifestar-se como área de infiltração ou lesão vegetante. CEC do Lábio • Pápula áspera de ceratose actínica (lesão escamosa, crostosa, devido ao sol) ou leucoplasia, com progressão lenta para tumor. • A existência de placa persistente com escama ou crosta localizada (pcte quesempre fica tirando uma casquinha do lábio), atrofia labial com manchas vermelhas ou brancas, limite do vermelhão apagado ou indistinguível, presença de pequenas fissuras ou ulcerações em áreas de queilite actínica endurada, são sugestões clínicas de CEC — Vai ter áreas de inflamação no lábio, eritema endurado, você palpa e está mais fino. • Sintomas como dor ou alterações da sensibilidade devem ser investigados como sinal potencial de invasão perineural. S ã o l e s õ e s b e m e s t a b e l e c i d a s , m a i s hiperceratóticas, o lábio já é mais fino, tem atrofia labial, podem ser irregular, pode ser acompanhada por microstomia (dificuldade em abrir a boca). CEC Genital • CEC da Vulva: se inicia como pequeno nódulo verrucoso ou placa eritematosa erosada, com dor e sangramento. Ocorre + comumente nos grandes lábios • Lesões de líquen escleroatrófico (LEA): áreas de esclerose e atrofia na mucosa da genitália, tanto feminina quanto masculina. — É interessante fazer uma biópsia, faz um Dx diferencial com vitiligo da genitália e pode evoluir para um CEC. !3 • CEC da cérvix está associado ao HPV: CEC do colo do útero. • CEC escrotal: se inicia como uma pequena lesão verrucosa pruriginosa que se torna friável com o crescimento. • CEC do pênis: ocorre geralmente em homens não-circuncisados. Pode esta associado a lesões precursoras (eritroplasia de Queyrat, condiloma, fimose, LEA). • CEC perianal também pode ocorrer. São lesões exofíticas (que se desenvolvem, ou estão no lado externo, de um órgão), que se deve a uma hipertrofia da camada espinhosa. Os aspectos clínicos são variáveis, são bem tumorais, irregulares, de crescimento exagerado. Carcinoma Verrucoso • Engloba vários CEC • Tumores exofíticos de crescimento lento e aspecto de couve-flor que se desenvolvem em áreas de irritação crônica. - Tipo I - Papilomatose oral florida: localizado na mucosa oral - Tipo II - Condiloma acuminado gigante de Buschke-Lowenstein: ocorre na glande do pênis, escroto, região perianal, genitália feminina. - Tipo III - Epitelioma cuniculatum: surge na planta dos pés. - Tipo IV – ocorre em outros locais (couro cabeludo, tronco, extremidades) CEC de Cicatrizes • Surge sobre cicatrizes décadas após a injúria inicial, quando há lesão cutânea e erosão persistente • Mais comumente ocorre nas extremidades inferiores • Nódulos que evoluem para tumoração. • O surgimento de dor, drenagem de secreção ou sangramento deve ser investigada. CEC Metastático • Tem apresentações diversas. • Manifestar-se como um linfonodo palpável próximo ao sítio do tumor, ou como pápulas ou nódulos hiperceratóticos semelhantes ao tumor primário (mas em outros locais) • Metástases cutâneas podem ser o primeiro sinal de malignidades internas. • Surge mais frequentemente nos carcinomas de mucosas, dorso das mãos e cicatrizes de queimaduras. Histopatologia • Célu las esp inhosas a t íp icas e cé lu las diferenciadas que formam centros córneos. • Conforme a proporção dessas células, o tumor é classif icado em ordem progressiva de malignidade, nos graus I a IV (classificação de Broders). Diagnóstico • Quadro clínico + exame histopatológico • Diagnóstico diferencial: ceratoses actínicas, ceratoacantoma, CBC, disceratose de Bowen (CEC in situ), melanoma amelanótico, tumores de células de Merkel, tumores malignos de anexos (tumores que surgem do aparelho foliculopiloso). Tratamento • Considerações - Idade - Nº de lesões - Tamanho: >2 cm realiza-se a excisão ou cirurgia de Mohs - Bordas: Mal definidas — evitar crioterapia e Curetagem + Eletrocoagulação - Localização: • Áreas de alto risco: excisão ou cirurgia de Mohs; • Evitar curetagem em áreas de difícil mobilização (como, por exemplo, nas dobras); !4 • Cuidado com MMII (principalmente em idosos) - Padrão histológico - Recorrência • Curetagem prejudicada pela cicatriz • Verificar possibilidade de excisão ou cirurgia de Mohs • Curetagem e Eletrocauterização - Margem 2-5mm - Indicado em: • CEC primário • < 1cm • Superficial • Área fotoexposta, de baixo risco e fácil mobilização • Bem diferenciado • Criocirurgia - Lesões exofíticas: curetagem antes do procedimento - Indicado em: • CEC primário • < 2cm • Superficial • Áreas de baixo risco • Bem diferenciado • Excisão Cirúrgica - Margens: • Até 4mm Se: 1. < 2cm 2. CEC bem diferenciado 3. Área de baixo risco • Se não atender as situações acima, dar margem de 6-10mm. - Complicações: • Hematomas • Deiscência de sutura • Infecção secundária • Deformidade estética • Cirurgia Micrográfica de Mohs - Indicado em: • CEC extensos, com bordas mal definidas, pouco diferenciados, invasivos. • Áreas de alto risco • Tumores recorrentes ou que foram excisados incorretamente em áreas que necessitem de preservação O Mohs é o ideal, tirando o CBC nodular, pois vemos certinho o inicio e final da lesão. - Locais mais comuns de metástases são: Pulmão, pele, osso e parótida - Avaliar necessidade de investigação suplementar em cada caso. - Se houver metástases em linfonodos, é necessário ressecar os linfonodos com radioterapia (RT) complementar - Em CECs muito avançados, não passíveis de tratamento cirúrgico ou RT, utiliza-se a QT (cisplatina, metotrexato, ciclofosfamida, 5- fluouracil, bleomicina). Seguimento • Primeiro ano: a cada 3 meses • Segundo e terceiro ano: 3 -6 meses • Após o terceiro ano: anualmente • Investigação constante de metástases: - Hemograma, RX tórax, exames hepáticos - A cada 3 - 12 meses (vai depender de quanto tempo já passou da cirurgia). !5 Melanoma Cutâneo • É uma neoplasia dos melanócitos (está na camada basal). • É o mais maligno dos tumores cutâneos. • Ocorre, geralmente, dos 30 aos 60 anos de idade, sendo excepcional na puberdade. • É mais freqüente no sexo masculino e na raça branca. • Pode originar-se de nevos melanocíticos juncionais ou compostos (que são as pintas ou sinais), mas em 70% dos casos não é relatada a existência prévia de um nevo. • Pode originar-se também da melanose maligna (proliferação de melanócitos atípicos na pele). • DX diferencial com a melanose solar ou senil Etiopatogenia • Fatores genéticos • Fatores físicos: - E x p o s i ç ã o a o s r a i o s ultravioleta - Xeroderma pigmentoso (pcte não consegue corrigir os danos na molécula de DNA que os raios ultravioleta causam). - Defeitos no reparo do DNA. - Fibroblastos e células linfóides - Nevos precursores • Fatores biológicos: Questionamento quanto a influência hormonal • Vírus: Vírus oncogênicos DNA Classificação Clinicamente divididos em: • Lentigo Maligno–Melanoma - É o melanoma que surge sobre a melanose maligna. (Melanose é uma mancha escura na pele). - Representa 5% dos melanomas - Nódulos irregularmente pigmentados sobre lesões de melanose maligna. - Histologicamente, correspondem a ninhos de melanócitos invadindo a derme. - É o melanoma de melhor prognóstico, por surgir nos melanócitos epidérmicos. • Melanoma Extensivo Superficial - É o melanoma que mais se associa a lesões névicas precursoras. - Representa 70% dos melanomas (É o tipo mais comum). - Mais freqüente na 4ª. ou 5ª. décadas de vida. - Surge preferencialmente nos MMII de mulheres e dorso dos homens. - Lesão elevada, com margens denteadas irregulares de cor variável, de acastanhada a negra. - Histopatologia é variada, ocorrendodesde melanócitos atípicos intraepidérmicos, em n i n h o s o u i s o l a d o s , a t é a c ú m u l o s intradérmicos de células neoplásicas. •Melanoma Nodular -R e p r e s e n t a 1 5 a 3 0 % d o s melanomas. - Lesão nodular ou em placa de coloração negro-azulada ou acastanhada (ou outras cores). - Localiza-se preferentemente no tronco dos homens e pernas das mulheres. - Ocorrem em geral na 5ª década de vida. - Histopatológico , apresenta agressão predominantemente dérmica, a partir da junção dermoepidérmica, atingindo a derme apenas secundariamente. - É o melanoma de prognose mais grave. • Melanoma Lentiginoso Acral Acral = extramidades. Lentiginoso = Se manifesta como manchas. - É a forma mais comum em negros e asiáticos. - Ocorre principalmente na 6ª década de vida. !6 O melanoma tem 2 fases: 1- Crescimento horizontal 2- Crescimento vertical - Acomete regiões palmares, plantares e falanges terminais. Pode ser periungueal e subungueal. - Apresenta uma fase de crescimento horizontal, seguida de fase de crescimento vertical , com grande potencial de metastatização. A lesão pode ser bem irregular de várias cores e, assim como o nódulo, a ulceração também é um fator de mau prognóstico. Diagnóstico • Quadro clínico: A. assimetria (Faz a análise em dois eixos) B. bordas (Divide a lesão como se fosse uma pizza — em 8 pedaços — e vai ver se as bordas são regulares). C. cores (Lesões que possuem duas ou mais cores). D. diâmetro (Lesões maiores que 0,6 cm). E. elevação (Presença de elevações na lesão) • Dermatoscopia • Biópsia excisional (para diagnostico, exceto no lentiginoso acral, que ocorre em extremidades). • Biópsia incisional: tumores muito extensos • Exame histopatológico • Pesquisa do linfonodo sentinela Realizamos a biópsia incisional apenas quando não tem como retirar a lesão por completo, tem uma lesão muito extensa (onde temos que usar enxerto, retalhos, amputação do membro — em casos de periferia). Veio histopatológico positivo para melanoma: aumentamos a área de segurança para retirar todo o tumor. Após isso, vamos pesquisar linfonodos sentinelas — no local da cicatriz injetamos um corante (geralmente azul de metileno) que vai corar os linfonodos daquela cadeia ganglionar que drena a área acometida. O primeiro linfonodo que se cora é o linfonodo sentinela. Retira-se esse linfonodo e faz-se a análise dele. Se ele estiver acometido, tem- se que fazer o esvaziamento de toda a cadeia ganglionar. Evolução • Grande potencial de metastatização em função da fase evolutiva, espessura e nível de invasão. • Metástases podem ser locais, regionais e sistêmicas. • As metástases satélites surgem até 2mm da cicatriz excisional; recidivas ou recorrências surgem no leito ou nas bordas da cicatriz. • Metástases sistêmicas ocorrem por disseminação hematogênica, atingindo pele, subcutâneo, pulmão fígado, cérebro, ossos, coração, suprarenais e TGI. Tratamento • Exérese do tumor primário cutâneo respeitando a margem de excisão. Retirou o tumor e já fez a biópsia excisional para saber a espessura do tumor - Tumor in situ — amplia a margem para 0,5 cm - Tumor < 1,5 mm — margem de 1 cm - Tumor de 1,5 - 4,0 mm — margem de 1-2 cm - Tumor > 4,0 mm — margem de 2-3 cm • Linfadenectomia: - Indicada em melanomas de 1,5 a 4,0mm de espessura e nos compromet imentos clinicamente evidentes - Lesões de nível 4 ou 5, ou espessura maior de 4mm, a linfadenectomia não é preconizada: grande chance de haver metástases à distância • Radioterapia - Os melanomas são radioressistentes - Indicações: 1. Tumores não ressecáveis cirurgicamente 2. Margens cirúrgicas limitadas 3. Lentigo-maligno melanoma !7 4. Doentes idosos e não hígidos (não suportam uma cirurgia tão grande) 5. Pós-linfadenectomia 6. Comprometimento de múltiplos linfonodos • Quimioterapia: pode ser usada sistemicamente ou conforme a localização do tumor. • Drogas: Dietil-Triazeno-Imidol-Carboxamina (DTIC) e Nitrosuréias. Seguimento • Acompanhamento a cada 4 a 6 meses por 2 a 5 anos. - < 1,0mm: 6/6 meses por 2 anos - > 1,0mm: 6/6 meses por 5 anos • Orientações ao paciente: surgimento de novas lesões • Exame Clínico: retorno do paciente - Local de Excisão do tumor - Palpação de cadeias ganglionares - Radiografia de Tórax, DHL, FA - Tumor maior que 4 mm: comprometimento de linfonodo é quase certo, as chances de metástases em 5 anos são maiores de 50% e esse paciente deve ter terapias associadas. !8
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