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IMPORTÂNCIA E BIOLOGIA DAS PLANTAS DANINHAS TRATOS CULTURAIS CONTROLE DAS PLANTAS ESPONTÂNEAS O QUE É UMA PLANTA DANINHA ?? É qualquer espécie vegetal que, de alguma forma, interfere negativamente em alguma atividade humana. Ervas daninhas Plantas invasoras Plantas espontâneas O QUE É UMA PLANTA DANINHA ?? PORQUÊ AS PLANTAS DANINHAS SÃO IMPORTANTES ? ASPECTOS NEGATIVOS ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Competição pelos fatores de crescimento: ÁGUA, NUTRIENTES, LUZ, CO2 E ESPAÇO; Dificulta tratos culturais e colheita; Problemas na certificação de sementes; Reduzem a qualidade do produto comercial; Parasitismo (plantas parasitas); Alelopatia; Hospedeiras de pragas, doenças, nematoides ASPECTOS NEGATIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Hospedeiras de pragas ASPECTOS NEGATIVOS DAS PLANTAS DANINHAS ALELOPATIA ASPECTOS NEGATIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Intoxicação de animais; Abrigo para animais peçonhentos e transmissores de doenças; Altamente inconvenientes em áreas não cultivadas: áreas industriais, vias públicas, ferrovias. Causam problemas em ambientes aquáticos; Perda de água por transpiração; Propagação de incêndios. PROBLEMAS EM AMBIENTES AQUÁTICOS ASPECTOS POSITIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Proteção contra a erosão do solo; Enriquecimento do solo (nutrientes/ matéria orgânica) Manutenção da umidade do solo Alelopatia em outras espécies daninhas ASPECTOS POSITIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Estabilidade da temperatura no solo; Uso medicinal (fármacos importantes) Podem servir de alimentos para o homem (Serralha, mostarda, caruru ) Funcionam como espécies apícolas, forrageiras, alimentícias silvestres animais ASPECTOS POSITIVOS DAS PLANTAS DANINHAS Atraindo organismo-pragas das plantas cultivadas (cravo-de-defunto : nematoides ) Hospedeiras de inimigos naturais; Fitorremediação: uso de plantas para reduzir o nível de resíduos de compostos químicos no solo CRAVO DE DEFUNTO – ATRAI NEMATOIDES Cravo de defunto : Tagetes patula Sch. Bip As plantas antagonistas podem sofrer a invasão destes organismos, porém não permitem seu desenvolvimento até a fase adulta. Neste caso corre liberação de substâncias radiculares com ação tóxica sobre os nematoides. NÃO DEVEMOS BUSCAR O CONTROLE COMPLETO DAS PLANTAS DANINHAS MANEJO IDEAL ASPECTOS BIOLÓGICOS DAS PLANTAS DANINHAS Para efetuar um controle eficiente é necessário conhecer a biologia das espécies: Classe taxonômica, hábito de crescimento, Ciclo de vida, Habitat , entre outros. Tirirca (Cyperus rotundus L.) CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS PLANTAS DANINHAS VERDADEIRAS PLANTAS DANINHAS COMUNS CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS Plantas daninhas comuns: Não possuem habilidade de sobreviver em condições adversas. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS Plantas daninhas verdadeiras: Não são melhoradas geneticamente Crescem em condições adversas São rústicas quanto ao ataque de pragas e doenças Elevada produção de propágulos: Caruru (Amaranthus retroflexus) – 117.000 sementes Dormência e dispersão em seus própágulos Rápido crescimento inicial em relação às culturas CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DANINHAS “As plantas daninhas são mais agressivas e competitivas do que as plantas cultivadas” CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DANINHAS CARACTERISTICAS DA AGRESSIVIDADE DAS PLANTAS DANINHAS Dormência em seus propágulos ( Chenopodium album = 1700 anos) Elevada produção de propágulos CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DANINHAS CARACTERISTICAS DA AGRESSIVIDADE DAS PLANTAS DANINHAS Número de sementes produzidas por algumas espécies de plantas daninhas. CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DANINHAS CARACTERISTICAS DA AGRESSIVIDADE DAS PLANTAS DANINHAS Grande facilidade de dispersão: Euphorbia heterophylla 2-5 metros Ricinus communis : maior que 10 metros CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DANINHAS CARACTERISTICAS DA AGRESSIVIDADE DAS PLANTAS DANINHAS Rápido crescimento inicial em relação às culturas Sementes permanecem viáveis em condições desfavoráveis Capacidade de germinar a grandes profundidades : Avena factua (aveia-brava) até 17 cm Ipomoea sp. (corda- de – viola) 12 cm Euphorbia heterophylla ( amendoim-bravo) 20 cm CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA MONOCOTILEDÔNEAS (FOLHAS ESTREITA) Gramíneas (Poaceae) Ciperáceas (Cyperaceae) DICOTILEDÔNEAS (FOLHAS LARGAS) Ciperáceas (Cyperaceae) MONOCOTILEDÔNEA X DICOTILEDÔNEA CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CICLO DE VIDA ANUAIS (Completam seu ciclo em até um ano) BIANUAIS (Completam seu ciclo em mais de um ano até 2 anos ) PERENES (Completam seu ciclo em mais de 2 anos ano) CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS ANUAIS : Inverno ou Verão CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS As plantas anuais constituem a maioria das plantas daninhas de importância agrícola, com ciclo geralmente , entre 40 a 160 dias; Normalmente, as plantas apresentam apenas reprodução seminífera (principal mecanismo reprodutivo) ; Após a germinação das sementes, essas plantas apresentam um período de crescimento vegetativo , seguido de florescimento e frutificação, dispersão das sementes , senescência e morte. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS BIANUAIS: São poucas as espécies de plantas daninhas bianuais no Brasil, sendo mais frequentes no sul. Rubim (Leonurus sibiricus) Erva-tostão (Boerhavia diffusa) CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS PERENES SIMPLES: Reprodução apenas por meio de sementes. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS PERENES COMPLEXAS: Reprodução por meio de sementes como por meios vegetativos ) CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HABITAT CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HABITAT CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HABITAT CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HABITAT CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO Herbácea Arbustiva Arbóreas Trepadeiras Hemiepífitas Epífitas Parasitas CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃODAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO SEMINÍFERA: Se propaga por meio de sementes VEGETATIVA : caule , raiz , tubérculos , bulbos, rizomas CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE PROPAGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS PANTAS DANINHAS O controle se torna mais eficiente quando a identificação das plantas daninhas ocorre de forma precoce Evita sua propagação Facilita a retirada O controle químico é mais eficiente IDENTIFICAÇÃO PRECOCE IDENTIFICAÇÃO PRECOCE IDENTIFICAÇÃO PRECOCE IDENTIFICAÇÃO PRECOCE EXTRA- PLANTAS INDICATIVAS EXTRA- PLANTAS INDICATIVAS INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS TRATOS CULTURAIS- CONTROLE DE PLANTAS ESPONTÂNEAS INTRODUÇÃO A interferência das plantas daninhas na cultura pode causar danos a produção e até a perda da lavoura. INTRODUÇÃO A intensidade da interferência depende das características das plantas daninhas , das culturas (velocidade de crescimento, porte e arquitetura da planta, do estádio de crescimento), da duração do período de convivência e do ambiente. CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS O controle de plantas espontâneas consiste em INIBIR , ABAFAR, CORTAR ou ARRANCAR as plantas consideradas invasoras no local de plantio ou semeio da cultura de interesse durante seu desenvolvimento , favorecendo a formação de sementes vigorosas e de alto grau de pureza. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS PERÍODO DE INTERFERÊNCIA Existem fases em que pode ocorrer convivência entre as plantas espontâneas (PCV) e os campos de sementes, assim como os pontos críticos de interferência (PCI) e os períodos de controle (PCT), que são estabelecidos em dias após emergência. PERÍODO DE INTERFERÊNCIA PERÍODO DE CONVIVÊNCIA ENTRE PLANTAS ESPÔNTANEAS E OS CAMPOS DE SEMENTES (PCV) PERÍODO DE INTERFERÊNCIA PERÍODO DE INTERFERÊNCIA PERÍODO DE INTERFERÊNCIA PERÍODO DE INTERFERÊNCIA PERÍODO CRÍTICO DE INTERFERÊNCIA (PCI) PERÍODO DE INTERFERÊNCIA CONSIDERAÇÕES FINAIS Há plantas espontâneas que são nocivas proibidas ou nocivas toleradas em campos de produção de sementes de oleícolas. É NECESSÁRIO O CONHECIMENTO DESTAS ESPÉCIES, EVITANDO ASSIM SEU ESTABELECIMENTO, FLORESCIMENTO E PRODUÇÃO DE SEMENTES QUE PODERÃO CONTAMINAR OS LOTES DE SEMENTES CONSIDERAÇÕES FINAIS NOCIVAS PROIBIDAS Capim massambará Cipó –chumbo CONSIDERAÇÕES FINAIS NOCIVAS TOLERANTES Maria-pretinha CONSIDERAÇÕES FINAIS PRINCIPAIS FATORES QUE PROMOVEM O CRESCIMENTO DAS PLANTAS ESPONTÂNEAS: BAIXO STANDS DE PLANTAS CULTIVADAS (DENSIDADE BAIXA) ATAQUE DE PRAGAS E DOENÇAS BAIXA FERTILIDADE DO SOLO FITOTOXIDEZ DE HERBICIDAS ENCHARCAMENTO DO SOLO CONTROLE INEFICIENTE
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