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RESUMO DAS PEÇAS EM PROCESSO PENAL

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RESUMO DAS PEÇAS EM PROCESSO PENAL 
1 - QUEIXA-CRIME. 
Cabimento: Ação de iniciativa privada, promovida mediante queixa do 
ofendido ou de quem tenha qualidade para representa-lo – CADI –
(art. 30, CPP). A queixa de iniciativa privada está disposto no art. 100, § 2º, 
do, CP; art., 30, 41, 44 do CPP. A Ação privada subsidiária da pública tem 
fulcro nos arts. 5º, LIX, CF; 100, § 3º do CP; arts. 29,41,44 do CPP. Prazo = 
6 meses a contar do conhecimento da autoria delitiva (prazo decadencial; 
art. 107, IV, CP; art. 38 e 103 do CPP). A queixa (Ação) personalíssima de 
iniciativa única do ofendido, não podendo ser representada pelo CADI; é o 
crime do art. 236, CP (contrair casamento induzido ao erro – apenas o 
cônjuge enganado poderá entrar com a ação); - o prazo aqui tb é de 6 meses, 
mas, só começa a ser contado a partir do trânsito em julgado da sentença 
anulatória do casamento e desde que o contraente na data do trânsito em 
julgado tenha completo 18 anos. É necessário afirmar que há PROCURAÇÃO 
ESPECÍFICA e colocar o Rol de Testemunhas; Competência: Só poderá ser 
oferecida ao Juiz competente para o processo e julgamento da causa. Nas 
infrações de menor potencial ofensivo deverá ser perante o Juiz do Juizado 
Especial Criminal. Pedidos: CITAÇÃO DO QUERELADO, CONDENAÇÃO 
DO QUERELADO, INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS PARA SEREM 
OUVIDAS 
 
2 - RESPOSTA ESCRITA À ACUSAÇÃO 
Fundamentação legal: (artigo 396-A do CPP). Cabimento: depois de 
oferecida a denúncia ou queixa. O réu será citado. O advogado terá que 
alimentar a esperança de que o réu seja absolvido no início do processo, sem 
a necessidade de uma realização de audiência de Instrução Debates e 
Julgamentos. Prazo: 10 dias a contar da citação se o réu for citado 
pessoalmente. Se o réu foi citado por edital é a partir do seu 
comparecimento ao processo. Competência: Juiz da causa. Legitimidade: 
deve ser apresentada pelo acusado, ou por seu defensor em nome daquele. 
Tese: Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que 
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as 
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua 
intimação, quando necessária. Testemunhas terão que ser arroladas sob 
pena de preclusão, e no máximo 08. Pedidos: TEM-SE QUE ANALISAR O 
CASO, MAS, EM REGRA, SEMPRE SE PEDE A ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
(ART. 387, CPP), NULIDADE (564, CPP), CASO HAJA, DEQUALIFICAÇÃO 
ETC. 
 
3 – MEMORIAIS 
Cabimento: Peça cabível após a instrução processual e ANTES da prolação 
final da sentença, ao final do processo. Fundamento legal: artigo 403, § 3 e 
artigo 404 do Código de Processo Penal; Competência: deve ser dirigido ao 
juiz da causa; Prazo: 5 dias contados da respectiva intimação; Teses: 
Nulidade Processual, Extinção da Punibilidade, Tese de Mérito, Punição 
Excessiva, Autoridade Arbitrária. Pedidos: Anulação do processo, Extinção 
da punibilidade, Absolvição, Desclassificação ou redução da pena, Concessão 
do direito subjetivo. Memoriais no Rito do Júri: art. 411, § 4º c/c art. 403, 
e 404, CPP TesesPrincipais: Absolvição sumária, (art. 415, CPP); 
Impronúncia, (art. 414, CPP); Desclassificação, (art. 419, CPP). Tese de 
mérito: a) inexistência do fato, b) negativa de autoria, c) atipicidade, d) 
excludente de ilicitude, e) excludente de culpabilidade, f ) falta de prova. 
Punição Excessiva: crime excluído da competência do júri. Punição 
excessiva: crime mais leve incluído na competência do júri. Pedido: 
Anulação, Extinção da punibilidade, Absolvição Sumária (art. 415), 
Impronúncia (art. 414), Desclassificação (art. 419), TODOS DO CPP. 
Pedidos: PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP)+ NULIDADES QUE 
OCORRERAM + DESQUALIFICAÇÃO + TODO ARGUMENTO QUE 
BENEFICIE O RÉU. 
 
4- LIBERDADE PROVISÓRIA 
Fundamento Legal: artigo 5º, inciso, LXVI, da CF. É o direito de permanecer 
livre, mesmo que capturado em flagrante. Tem direito ao instituto o agente 
que foi preso em flagrante, mas atuou amparado por excludente de ilicitude 
(art. 310, § único, CPP) Espécies: a) Liberdade Provisória sem fiança: Só o 
juiz pode conceder. As hipóteses são: nos crimes em que o réu se livra solto, 
por exemplo, em crimes de menor potencial ofensivo; quando o agente 
praticar a conduta protegido por uma causa excludente de ilicitude 
(Exemplo: legítima defesa, Estado de necessidade e perigo, exercício regular 
do direito putativo, estrito cumprimento do dever legal); e quando não 
estiverem presentes as causas para decretação da prisão preventiva, 
(art. 321, CPP) b) Liberdade Provisória com fiança: É uma caução que 
garante que o réu estará presente em todos os atos processuais. É cabível até 
o trânsito em julgado. O delegado também poderá arbitrar fiança nos casos 
em que a pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos. Obs: 
Quando o Juiz concede a liberdade provisória, ele está autorizado a aplicar 
ao agente as medidas cautelares dos arts. 319 e 320, CPP. Para o STF, a 
liberdade provisória SEM fiança é cabível aos autores de crimes hediondos e 
até mesmo em se tratando dos equiparados a hediondos, como o tráfico de 
drogas, pela declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 44 da 
lei 11.343/06. Pedidos: COM FIANÇA: PEDE-SE QUE SEJA ARBITRADA A 
FIANÇA SEM FIANÇA: PEDE-SE A CONCESSÃO DA LIBERDADE, COM A 
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA. 
5 - RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. 
Cabimento: Quando a prisão em Flagrante for ilegal. Fundamento: artigo 5, 
inciso LXV da CF. Identificando a peça: o acusado é preso em flagrante. 
Porém, a banca não irá declarar expor a prisão foi ilegal, devendo o 
examinando analisá-la. Lembrando que a prisão em flagrante está prevista 
nos artigos 310, I do CPP, além de trazer as hipóteses de flagrante, traz os 
requisitos para que a prisão não se torne ilegal. Caso não sejam cumpridos 
os requisitos previstos na lei, a prisão torna-se ilegal. Se for legal, ele irá 
homologar o auto de prisão e se entender necessária, irá converter o 
flagrante em Prisão Preventiva. Importante: quando se tratar dos pedidos ou 
requerimentos o examinando não pode esquecer-se de pedir o ao Juiz, que 
se expeça o alvará de soltura. Cuidado: quando a questão trouxer que foi 
negado o pedido de Relaxamento de prisão em flagrante, a peça cabível é de 
Habeas Corpus ao TJ. Pedidos: RELAXAMENTO DA PRISÃO COM A 
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA. 
 
6 – REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA 
Endereçamento: A peça deverá ser endereçada ao Juiz que preside a causa. 
Não esquecer de pedir o alvará de soltura. Cabimento: a) “Fumus 
commissedelict” (fumaça da prática do delito) É necessário que existam 
indícios de autoria somados a prova da materialidade, ou seja, da existência 
do crime; Em regra É cabível em crimes dolosos com pena superior a 4 anos. 
A exceção é a reincidência em crime doloso, ausência de identificação civil e 
pelo descumprimento de medida protetiva no âmbito da violência 
doméstica. O mandado de prisão será necessariamente motivado. B) 
garantia da ordem econômica; c) garantia da instrução criminal; d) garantia 
da aplicação da lei penal; e) ausência de identificação civil; f) violência 
doméstica – (além da mulher, estão tutelados crianças, adolescentes, idosos 
e enfermos); g) se o agente descumprir as medidas cautelares impostas a ele 
(art. 319 e ou 320) – O Magistrado poderá: - substituir a medida; cumular a 
medida com outra; ou ainda decretar a prisão preventiva (art. 282, § 
4º, CPP). Obs: Nos crimes contra o sistema financeiro, a preventiva pode ser 
decretada em face da magnitude da Lesão. Prazo – Não há na lei prazo de 
duração da preventiva, que se estenderá no tempo enquanto houver 
necessidade, que é a medida pela presença das suas hipóteses de decretação, 
se elas desaparecem, a preventivaserá revogada, (art. 316, CPP). Agora, vale 
lembrar, se a preventiva for temporalmente excessiva, deverá ser relaxada. 
Pode-se ainda substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar, quando 
estiverem presentes os pressupostos contidos no art. 317 e 318, do CPP. 
Pedidos: REVOGAÇÃO DA PRISÃO COM A EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE 
SOLTURA 
 
 
7 – CARTA TESTEMUNHÁVEL 
Cabimento: É recurso interposto contra o não conhecimento ou não 
seguimento, pelo Juiz de 1º grau, do RESE e do Agravo em Execução, no 
Juízo prévio de admissibilidade (art. 639, CPP), ou seja, nega seguimento do 
recurso ou o recebimento do recurso. É uma forma de evitar abusos de 
juízes, que impedem que um recurso siga seu caminho natural, tanto que ele 
é encaminhado ao escrivão, (art. 640, CPP). Endereçamento: Para o 
Escrivão chefe do cartório do Juízo que tramita o processo; Prazo: 48 horas 
a partir da ciência da decisão que indeferiu ou negou seguimento ao recurso. 
Pedir o translado de: - certidão da r. Decisão que não recebeu o recurso; - 
certidão de tempestividade da interposição do recurso; - certidão da decisão 
denegatória do recurso interposto; -... (outras peças se necessário); Obs: Se 
estiver suficientemente instruída a carta, o testemunhante pode tb requerer 
que seja julgado desde logo o mérito do recurso antes denegado 
(art. 644, CPP). Pedido: QUE SEJA DADO SEGUIMENTO. 
 
8 - RECURSO DE APELAÇÃO 
Cabimento: Contra sentenças definitivas ou com força de definitivas, cuja 
finalidade é buscar, a reforma total ou parcial daquela decisão e em regra 
estão previstas no art. 593, CPP. I- Sentenças definitivas de condenação ou 
absolvição; (aqui, a prova é unânime, é robusta, então não cabe 
indenização); II- Decisões definitivas ou com força de definitivas, (Aqui, a 
prova não é certa, é “indúbio pró réu”, e então cabe indenização no cível); 
III- Decisões proferidas no Tribunal do Júri, (2ª Vara do Júri); Observar as 
alíneas deste inciso. De todas as sentenças condenatórias ou absolutórias 
cabe apelação, inclusive da absolvição sumária, tanto dos ritos ordinários e 
sumários (art., 397 do CPP), quanto do Júri (art., 415 e 416) – Só não caberá 
apelação as decisões absolutórias ou condenatórias proferidas por 
TRIBUNAIS (neste caso, são cabíveis outros recursos, como o 
extraordinário, o especial, os embargos, etc). Obs: Hipóteses de cabimento 
do art. 416, CPP: Recurso de apelação contra decisão de impronúncia é 
absolvição Sumária na 1ª fase do Júri (art. 416, CPP). Atenção: No JECRIM 
se houver condenação, a absolvição terá que ser fundamentada na 
Lei 9099/95. Aqui no JECRIM temos inclusive a APELAÇÃO que rejeitar 
Denúncia ou Queixa, (art. 82, da Lei). Já no CPP, caberá APELAÇÃO em 
RESE. Interposição do Recurso: Endereçada ao Juiz a quo (aquele que 
proferiu a decisão). Razões de Apelação: Dirigidas ao tribunal ad quem. 
Anexas à interposição. Anexas à petição de juntada endereçada ao juiz a quo. 
Contrarrazões de Apelação: Dirigida ao tribunal ad quem. Anexas à petição 
de juntada endereçada ao juiz a quo. Anexas à petição de juntada endereçada 
ao relator do recurso no tribunal ad quem. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: 
DEVESE PEDIR O RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO E REMESSA AO 
TRIBUNAL, DEVE-SE ANALISAR COM CUIDADO O CASO 
APRESENTADO. PEDE-SE ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP), NULIDADES, 
DESQUALIFICAÇÃO ETC. Endereçamento: a petição de interposição deverá 
ser endereçada: Ao Juiz de Direito Estadual ou ao Juiz Federal (se justiça 
comum); Juiz de Direito ou Juiz Federal Presidente do Tribunal do Júri (se 
2ª fase do Júri); ou Vara do Júri; JECRIM – Juiz Presidente do Juizado 
Especial Criminal; Violência Doméstica – Juiz de Direito do Juizado de 
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Se for Estadual 
(COMARCA) e Se for Federal (SUBCEÇÃO JUDICIÁRIA). As RAZÕES serão 
endereçadas: Em 2ª Instância – Justiça Estadual (Tribunal de Justiça do 
Estado de...) Justiça Federal (Tribunal Regional Federal da _ Região __. Se 
JECRIM – Colégio Recursal do Juizado Especial Criminal da Comarca 
(Estadual) ou Subseção Judiciária (Federal). 
6. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
Fundamentação legal: artigo 581 do CPP. Cabimento: a) Decisão que rejeitar 
a denúncia ou queixa; b) Decisão que concluir pela incompetência do juízo; 
c) Decisão que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; d) 
Decisão que pronunciar o réu; e) Decisão que conceder, negar, arbitrar, 
cassar, julgar inidônea a fiança ou, ainda, que julgá-la quebrada ou perdido o 
seu valor, que indeferir requerimento de prisão preventiva ou revoga-la, que 
relaxar em flagrante ou que conceder liberdade provisória. Essas são 
algumas das hipóteses de cabimento do RESE. Interposição: Endereçada ao 
Juiz da Vara Criminal, pois este recurso cabe retratação do juiz. Razões: 
Dirigidas ao Tribunal ad quem; Anexas a interposição, endereçadas ao juiz a 
quo; Anexas a petição de juntada, endereçadas ao juiz a quo. Contrarrazões: 
Dirigidas ao tribunal ad quem; Anexas à petição de juntada, endereçada ao 
juiz a quo. Legitimidade: O RESE poderá ser interposto só pela parte 
prejudicada da decisão recorrida. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: DEVESE 
PEDIR O RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO, REFORMA DA DECISÃO 
E, CASO O JUIZ NÃO SE RETRATE REMESSA AO TRIBUNAL, RAZÕES: 
REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA E A CONCESSÃO DO DIREITO 
QUE HAVIA SIDO NEGADO. 
 
7. ROC: RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
 
Nasce na CF e na Lei 8.038/90 (não há previsão no CPP). Cabimento: Em 
denegação de HC decididos em única instância ou última instância, pelos 
TRF ou TE dos Distritos Federais. – Não existe ROC contra decisão de 1ª 
instância. Acórdão que denegar HC ou MS - se for proferido por T. Superior 
(será p/ o STF) e se for proferido pelo TJ ou TRF (será p/ o STJ) – 
(art. 105, II, CF). 2 petições Endereçamento: A petição de interposição será 
endereçada p/ o Presidente do Tribunal que denegou a Ordem de HC, ou 
MS, (Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do TJ ou 
TRF); ou ainda: (Excelentíssimo Sr. Dr. Ministro Presidente do STJ ou STF). 
Fundamento: STF – (art. 102, II, a ou b); e para o STJ – (art. 105, II, a = HC 
ou b= MS). Sempre será c/c com a lei 8.038/90. Prazo: STJ= HC 5 dias 
(art. 30 lei 8.038/90) e MS 15 dias (art. 33 da lei 8039/90) STF= Não há 
previsão em lei e, portanto será sempre de 5 dias, conforme Súmula 319 
STF). 
 
8. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
Cabimento: De sentença ou acórdão quando for, obscuro, ambíguo, 
contraditório ou omisso. Obscuridade: falta de clareza; Ambíguo: duplo 
sentido; Contradição: uma proposição é inconciliável com outra. 
Competência: Ao órgão que prolatou a sentença embargada. Prazo: 2 dias, 
contados da intimação da sentença. Pedidos: DEVE-SE PEDIR QUE A 
OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO SEJAM SANADAS. 
9. EMBARGOS INFRINGENTES 
Previsão Legal: artigo 609 do CPP: Cabimento: Quando não for unânime a 
decisão de segunda instancia desfavorável ao réu, admitem-se embargos 
infringentes e de nulidade. São admissíveis das decisões de segunda 
instância, que são proferidas em: I) Recurso de Apelação; II) Recurso em 
Sentido Estrito; III) Agravo em Execução. São admissíveis também quando 
tais decisões forem desfavoráveis ao réu. Só caberá de decisão não unânime. 
Legitimidade: Este é um recurso privativo da defesa, só podendo ser 
interposto pelo réu. Competência: Endereçado ao relator do acórdão 
embargado. As razoes deve estar anexa a interposição. Prazo: Será de 10 dias 
contados da publicação do acórdão. Tese: O Recurso restringe-se a matéria 
de divergência. A tese alegada é exatamente aquela que foi o motivo da 
divergência. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: RECEBIMENTO E 
PROCESSAMENTO DO RECURSO, RAZÕES: QUE SEJA ACOLHIDO O 
VOTO VENCIDO. 
 
10. REVISÃO CRIMINAL 
Previsão Legal: Está prevista no artigo 621 e seguintesdo CPP. Cabimento: 
Pode ser requerida a qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após. 
Competência: Tribunais de Segunda Instância; Tribunal de Justiça; Tribunal 
Regional. A competência está expressa no artigo 624 do CPP. Legitimidade: 
Recurso previsto somente para a defesa, uma vez que não existe revisão 
criminal prosocietat. Prazo: Não há prazo. A partir da sentença transitada 
em julgado, qualquer momento pode ser pedida a revisão. Tese: Extinção da 
punibilidade; Autoridade Arbitrária; Nulidade processual. Pedidos: 
ABSOLVIÇÃO DO ACUSADO, MODIFICAÇÃO DA PENA, ANULAÇÃO DO 
PROCESSO, BEM COMO O DIREITO A JUSTA INDENIZAÇÃO POR ERRO 
DO PODER JUDICIÁRIO. 
 
11. HABEAS CORPUS: 
Cabimento: Quando não houver justa causa; Quando alguém estiver preso 
por mais tempo do que a lei determina; Quando quem ordenar a coação não 
tiver competência para fazê-lo; Quando houver cessado o motivo que cessou 
a coação; Quando o processo for manifestamente nulo. Fundamento Legal: 
ART. 5º, LXVIII, CF; ART. 647 E SEGUINTES CPP. Endereçamento: DEVE-
SE ANALISAR, PRIMEIRAMENTE, QUEM A AUTORIDADE COATORA. 
IDENTIFICANDO-A, DEVE-SE ENVIAR O H. C. PARA UMA AUTORIDADE 
SUPERIOR. EX.: A AUTORIDADE COATORA É UM DELEGADO DE 
POLÍCIA CIVIL, DEVE-SE ENVIAR O H. C. PARA UM JUIZ DE PRIMEIRA 
INSTÂNCIA. Prazo: Não há. Pedidos: O PEDIDO VAI SER FORMULADO 
DE ACORDO COM OS FUNDAMENTOS UTILIZADOS NA PEÇA 
PROCESSUAL. EX.: NO CASO DE HOUVER CESSADO O MOTIVO QUE 
AUTORIZOU A COAÇÃO (ART. 648, IV, CPP), DEVE-SE PEDIR QUE O 
PACIENTE SEJA POSTO EM LIBERDADE E A EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ 
DE SOLTURA 12. MANDADO DE SEGURANÇA Cabimento: PROTEÇÃO 
DO DIREITO DO ADVOGADO ACOMPANHAR O SEU CLIENTE 
DURANTE O INQUÉRITO; ENTREVISTAR O SEU CLIENTE PRESO; 
OBTER CERTIDÕES; REALIZAÇÃO DE NOVAS DILIGÊNCIAS; 
REALIZAÇÃO DE EXAME PERICIAL OU SUA RENOVAÇÃO; QUANDO 
FOR NEGADO O REQUERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO 
POLICIAL; OBTER EFEITO SUSPENSIVO DE RECURSO; RESTITUIÇÃO 
DE COISA APREENDIDA. Fundamento legal: ART. 5º, LXIX, CF; 
LEI 12.016/09. Endereçamento: DELEGADO DE POLÍCIA ESTADUAL: O 
M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO JUIZ DE 1ª INSTÂNCIA; DELEGADO DE 
POLÍCIA FEDERAL: M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO JUIZ FEDERAL; JUIZ 
DE 1ª INSTÂNCIA: O M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA; JUIZ FEDERAL: M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO TRIBUNAL 
REGIONAL FEDERAL. Prazo: 120 DIAS CONTADOS A PARTIR DA 
CIÊNCIA DO FATO IMPUGNADO. Pedidos: NOTIFICAÇÃO DA 
AUTORIDADE COATORA PARA QUE PRESTE INFORMAÇÕES; 
CONCESSÃO DE SEGURANÇA PEDIDO LIMINAR, CASO ESTEJAM 
PRESENTES OS REQUISITOS FUMUS BONI JURIS E PERICULUM IN 
MORA. 
 
13. DEFESA PRELIMINAR 
(FUNCIONÁRIO PÚBLICO) Todos os crimes são afiançáveis (competência 
JECRIM) – A defesa preliminar escrita poderá ser antes mesmo da denúncia 
ou queixa. O art. 514, CPP determina que estando a denúncia ou queixa em 
devida forma, o Juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado 
para responder por escrito no prazo de 15 dias; A defesa preliminar NÃO se 
estende ao corréu que não seja funcionário Público; A defesa preliminar 
deverá ser oferecida ao próprio Juiz da causa ao qual foi distribuída a ação; 
Deverá ser apresentada pessoalmente ou por advogado constituído ou 
dativo. Tese – Caberá ao advogado arguir tudo quanto for possível em sua 
defesa, visando convencer o Juiz da inadmissibilidade da ação, podendo 
instruir a peça com documentos e justificações; O pedido será sempre a 
nulidade do processo ou a rejeição da denúncia ou queixa. A defesa prévia na 
lei de drogas (lei 11.343/06), o prazo é de 10 dias, e o Juiz da causa tb será o 
que a ação foi distribuída – previsão art. 55. 
 
14. AGRAVO EM EXECUÇÃO 
O processo se inicia a partir do Trânsito em Julgado da sentença penal 
condenatória e vai até o fim do cumprimento da pena, (lei 7.210/84) São 2 
petições; - Indeferimento de pedido de livra/o condicional; - indeferi/o de 
saída temporária; - indeferi/o de remição penal. Endereçamento – da 
petição de interposição é P/ autoridade que proferiu a decisão e as Razões 
para TJ (Juiz de direito, o acusado cumpre pena em presídio estadual) e TRF 
(Juiz Federal, o acusado cumpre pena em Estabelecimento federal) “Das 
decisões proferidas pelo Juiz das execuções, caberá Agravo” (art. 197 da 
lei 7.210/84; PRAZO de 5 dias, (súmula 700 STF); Causas de extinção de 
punibilidade que atingem o processo de execução são: Morte do agente 
(art. 107, I, CP); Anistia, graça ou indulto (art. 107, II, CP), sendo que as 
duas últimas só podem ocorrer na execução; Abolitio criminis (art. 107, III); 
Prescrição da pretensão executória, decadência e perempção 
(art. 107, IV, CP) E livramento condicional (art. 90, CP). Em todos esses 
casos o pedido deverá ser feito ao Juiz da Execução e, se este o negar, caberá 
RECURSO DE AGRAVO. Progressão de regime pena - seus requisitos estão 
no art. 112 da LEP(7.210/84), o indivíduo basicamente deverá cumprir o 
tempo da pena e ter bom comportamento – Ver súmulas 716 e 717 STF; 
Tempo do cumpri/o da pena para ter progressão no mínimo 1/6; Exceção 
crimes hediondos ou equiparados, 2/5 se primário e 3/5 se reincidente 
(súmula 471 STJ e Súmula vinculante 26). Obs: O condenado por crime 
praticado contra a Adm. Pública, além do cumpri/o da pena e do bom 
comporta/o, terá que reparar o dano. Regressão de regime de pena – 
art. 118 LEP (7.210/84) – só poderá ser aplicada qd o agente praticar fato 
definido como crime doloso ou falta grave, ou ainda, sofrer condenação por 
crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne 
incabível o regime. Detração – Prevista no art. 42, CP e consiste no cômputo, 
na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo de 
prisão provisória ou de internação. Remião – art. 126e ssss. Da Lei de 
Execução Penal e trata do abatimento de 12 dia de pena para cada 3 dias 
trabalhados e caso o Juiz decrete a perda do tempo remido (art. 127, LEP), 
tb poderá a parte agravar da decisão. O SURSIS concedido ou negado na 
sentença caberá APELAÇÃO, já a revogação do benefício é da competência 
do Juiz da execução e dessa decisão portanto, caberá AGRAVO. Livramento 
condicional – art. 131 a 146 da LEP e arts. 83 a 90, CP – É uma libertação 
antecipada do indivíduo, mas para isso ele deve cumprir mais de 1/3 da pena 
imposta se não for reincidente em crime doloso; Ou ainda, deverá cumprir 
mai de ½ da pena imposta se reincidente; Ou ainda, 2/3 se condenado a 
crime hediondo ou equiparado. Agora, se ele for reincidente específico 
(aquele que comete outro crime hediondo), neste caso não haverá 
livramento da condicional. 15. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Cabível da 
decisão final dos Tribunais, desde que esgotados todos os recursos 
ordinários – Apenas discussão de matéria Constitucional e quem julga é o 
STF, possui hipóteses específicas de cabimento (art. 102, III, CF); Alínea a – 
ataca decisão que contrariar dispositivo da CF; Alínea b – declarar 
Inconstitucional Tratado ou Lei Federal; Possui 2 Petições (interposição e 
Razões); Cabe RE no JECRIM; Endereçamento: Presidente do Tribunal que 
prolatou o Acórdão; Previsão Legal – art. 102, II, a ou b da CF e art. 26 e ss 
da lei 8.038/90, (normas procedimentais para os processos que especifica, 
perante o STJ e o STF); Prazo – 15 dias (prazo processual); Não se esquecer 
de colocar na peça, Dos Fatos, “DA REPERCUSÃO GERAL”, Do Direito, Do 
Pedido etc. 16. RECURSO ESPECIAL É CABÍVEL: Da decisão dos Tribunais, 
desde que esgotados todos os recursos ordinários e desde que se verifique 
uma das hipóteses previstas na Constituição Federal; Violação da norma 
Constitucional; a) Decisão que contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe 
vigência (art. 105, III, a, CF); b) Decisão que julgar válido ato de governo 
local contestado em face de lei federal(art. 105, III, b, CF); c) Decisão que 
der à lei federal interpretação diversa da que lhe haja atribuído outro 
tribunal, (art. 105, III, c, CF); Competência – deverá ser interposto perante o 
Presidente do Tribunal que proferiu a decisão recorrida e as Razões são 
endereçadas ao STJ; Prazo – 15 dias (art. 26, caput da lei 8.038/90); Tese – 
deve-se arguir a violação à lei federal, ou ainda, uma das outras hipóteses de 
cabimento recursal. Pedido – requerer a reforma da decisão recorrida. Obs: 
Não cabe Rec. Especial contra Acórdão/ decisão do Colégio Recursal 
JECRIM’’’’’’’’’’’’’ 
 
17. REPRESENTAÇÃO 
 
Manifestação explícita do ofendido, no sentido de permitir a manifestação 
estatal; Competência – Deverá ser escrita ou oral, feita ai órgão do MP ou à 
autoridade Policial; Legitimidade – Privativa do ofendido e poderá fazê-lo 
pessoalmente ou por seu procurador (neste último caso, estar munido com 
procuração com poderes especiais) – Sendo incapaz a representação será 
feita por seu representante legal, e no caso de morte ou declarado ausente 
por decisão judicial, o direito passará ao CADI; Prazo – 6 meses; Teses e 
pedidos – Como se trata de uma simples autorização, a representação não 
exige forma sacramental, podendo ser feita, inclusive oralmente à 
autoridade policial ou ao MP e depois reduzida a termo (art. 39, CPP). - 
EMENDATIO LIBELLI Ocorre quando o juiz, ao condenar ou pronunciar o 
réu, altera a definição jurídica (a capitulação do tipo penal) do fato narrado 
na peça acusatória, sem, no entanto, acrescentar qualquer circunstância ou 
elementar que já não estivesse descrita na denúncia ou queixa. Requisitos 1) 
Não é acrescentada nenhuma circunstância ou elementar ao fato que já 
estava descrito na peça acusatória. 2) É modificada a tipificação penal. 
Exemplo: O MP narrou, na denúncia, que o réu, valendo-se de fraude 
eletrônica no sistema da internet banking, retirou dinheiro da conta 
bancária da vítima, imputando-lhe o crime de estelionato (art. 171 do CP). O 
juiz, na sentença, afirma que, após a instrução, ficou provado que os fatos 
ocorreram realmente na forma como narrada pelo MP, mas que, em seu 
entendimento, isso configura furto mediante fraude (art. 155, § 4º, II, 
do CP). Previsão legal Prevista nos arts. 383, caput, e 418 do CPP: Art. 383. 
O juiz, sem modificar a descrição do fatocontida na denúncia ou queixa, 
poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa (leia-se: mudar a capitulação 
penal), ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. 
Procedimento Se o juiz, na sentença, entender que é o caso de realizar a 
emendatiolibelli, ele poderá decidir diretamente, não sendo necessário que 
ele abra vista às partes para se manifestar previamente sobre isso. Tal se 
justifica porque no processo penal o acusado se defende dos fatos e como os 
fatos não mudaram, não há qualquer prejuízo ao réu nem violação ao 
princípio da correlação entre acusação e sentença. Espécies de ação penal 
em que é cabível: • Ação penal pública incondicionada; • Ação penal pública 
condicionada; • Ação penal privada. Emendatiolibelli em grau de recurso: É 
possível que o tribunal, no julgamento de um recurso contra a sentença, faça 
emendatiolibelli, desde que não ocorra reformatio in pejus (STJ HC 87984 / 
SC). MUTATIO LIBELLI Ocorre quando, no curso da instrução processual, 
surge prova de alguma elementar ou circunstância que não havia sido 
narrada expressamente na denúncia ou queixa. Requisitos 1) É acrescentada 
alguma circunstância ou elementar que não estava descrita originalmente na 
peça acusatória e cuja prova surgiu durante a instrução. 2) É modificada a 
tipificação penal. Exemplo O MP narrou, na denúncia, que o réu praticou 
furto simples (art. 155, caput, do CP). Durante a instrução, os depoimentos 
revelaram que o acusado utilizou-se de uma chave falsa para entrar na 
furtada. Com base nessa nova elementar, que surgiu em consequência de 
prova trazida durante a instrução, verifica-se que é cabível uma nova 
definição jurídica do fato, mudando o crime de furto simples para furto 
qualificado (art. 155, § 4º, III, do CP). Previsão legal Prevista no 
art. 384 do CPP: Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender 
cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente 
nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na 
acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo 
de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em 
crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito 
oralmente. Procedimento 1) Se o MP entender ser o caso de mutatiolibelli, 
ele deverá aditar a denúncia ou queixa no prazo máximo de 5 dias após o 
encerramento da instrução; 2) Esse aditamento pode ser apresentado 
oralmente na audiência ou por escrito; 3) No aditamento, o MP poderá 
arrolar até 3 testemunhas; 4) Será ouvido o defensor do acusado no prazo de 
5 dias. Nessa resposta, além de refutar o aditamento, a defesa poderá arrolar 
até 3 testemunhas; 5) O juiz decidirá se recebe ou rejeita o aditamento; 6) Se 
o aditamento for aceito pelo juiz, será designado dia e hora para continuação 
da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do 
acusado e realização de debates e julgamento. Obs: se o órgão do MP, 
mesmo surgindo essa elementar ou circunstância, entender que não é caso 
de aditamento, e o juiz não concordar com essa postura, aplica-se o 
art. 28 do CPP. Espécies de ação penal em que é cabível: • Ação penal 
pública incondicionada; • Ação penal privada subsidiária da pública. Obs: 
somente o MP pode oferecer mutatio. Mutatiolibelli em grau de recurso: Não 
é possível, porque se o Tribunal, em grau de recurso, apreciasse um fato não 
valorado pelo juiz, haveria supressão de instância. Nesse sentido é a Súmula 
453-STF. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA – Lei 9296/96 Não caberá: qd 
não houver indícios razoáveis de autoria e participação; -qd a prova puder 
ser feita por outros meios; -se o crime for apenado com prisão simples ou 
detenção, (só cabe em reclusão); Provas ilícitas por derivação – art. 2º da 
Lei 9296/96. LEI MARIA DA PENHA – LEI 11.340/06. Não se aplica nas 
infrações de menor potencial ofensivo, por força do artigo 41 da lei. – O 
processo deve tramitar nos JUIZDOS ESPECIAIS DE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA CONTRA A MULHER, a não ser que o crime seja doloso 
contra a vida, aí será no JÚRI. – Se o crime for de lesão corporal leve 
praticado na viol. Doméstica, a ação penal, mesmo assim, será PÚBLICA 
INCONDICIONADA (se houver retratação ela será perante o juiz em uma 
audiência própria e poderá ocorrer até antes do recebimento da denúncia). 
LEI DE DROGAS – LEI 11.343/06 O art. 38 desta lei é exceção, pois é um 
crime culposo (o verbo é ministrar ou prescrever, então será crime próprio 
de médico, enfermeiro, farmacêutico, dentista etc.). TESES – saber a 
natureza e quantidade, local e condições; circunstâncias sociais e pessoais do 
agente; conduta e antecedentes. Inq. Policial será em 30 dias se o réu estiver 
preso e em 90 dias se solto. – A denúncia em 10 dias. Ver art. 54 a 58 da lei. 
FEMINICÍDIO – No contexto de homicídio qualificado, (art. 121, § 2º, CP) 
foi inserido o crime de feminicídio, que agora passou a ser art. 121, § 
2º, VI, CP. “ Feminicídio é o homicídio doloso qualificado contra a mulher, 
por razão da condição do sexo feminino” Reclusão de 12 a 30 anos; § 2º a 
“considera-se que há razões de condição do sexo feminino quando o crime 
envolve”: I – violência doméstica e familiar; II – menosprezo ou 
discriminação à condição de mulher. Violência doméstica/familiar – 
art. 5º da lei 11.340/06 (lei Maria da Penha); * O sujeito passivo do 
feminicídio é a mulher; * Por razão típica, todo feminicídio é espécie de 
crime doloso contraa vida e portanto, seguirá o rito especial do Tribunal do 
Júri, (art. 406 a 497, CPP); Os crimes de competência do Tribunal do Júri 
passam a ser: 1 - Homicídio; 2 - Infanticídio; 3 - Induzimento e instigação ao 
suicídio; 4 - Aborto; 5 - feminicídio. * Causa de aumento de pena para o 
Feminicídio. § 7º - a pena é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for 
praticado: I- durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; II- 
contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com deficiência; III- 
na presença de descendentes ou ascendentes da vítima. OBS: Antes da 
lei 13.104/15, no caso do inciso Ido § 7º, o agente era responsabilizado qd 
cometia o crime contra gestante, em concurso formal de homicídio com 
aborto – Mas, agora como há a previsão expressa, responderá por 
FEMINICÌDIO, com a majorante pela condição de gestante. NÃO EXISTE 
FEMINICÍDIO CULPOSO E NEM PRIVILEGIADO. 
 
RESUMO DAS PEÇAS

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