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Trauma musculo esqueletico

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Pós-graduação em Urgência e 
Emergência
Assistência a vítima de Trauma Adulto 
e pediátrico
Pós-graduação em Urgência e 
Emergência
TRAUMA MÚSCULO 
ESQUELÉTICO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Ao tratar de um paciente 
traumatizado grave deve-
se:
1. Manter a prioridade de 
avaliação. Não se 
distrair com lesões 
que não comportam 
risco de vida.
2. Reconhecer as lesões músculo-
esqueléticas com risco de vida.
3. Reconhecer a biomecânica do trauma e 
a possibilidade de outras lesões com 
risco de vida. 
4. Podem estar associadas a comprometimento 
nervoso ou vascular;
5. Em trauma assume-se que há lesão vertebral 
até que se prove o contrário;
Toda lesão musculoesquelética dolorosa deve ser 
tratada como uma possível fratura:
Imobilizar:
➢ Limitar a possibilidade de ocorrência de novas lesões 
➢ Promover conforto e redução da dor.
AVALIAÇÃO
Tipos principais de trauma músculo-esquelético:
1. Trauma isolado sem risco de vida;
2. Trauma sem risco de vida associado a trauma 
multissistêmico com risco de vida;
3. Lesões com risco de vida (fratura de fêmur, bacia) 
➢O objetivo da avaliação primária é identificar e tratar 
as lesões com risco de vida;
➢ Lesão musculoesquelética sem risco de vida pode ser 
um indicador de possível trauma multissistêmico.
CINEMÁTICA
➢Determinar rapidamente a cinemática e a 
transferência de energia;
➢A avaliação da cinemática pode indicar a presença 
de lesões ocultas graves.
ONDE ESTÁ INSERIDA A AVALIAÇÃO 
MÚSCULO ESQUELÉTICA ?
NA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
EXAME PRIMÁRIO
A - Avaliar responsividade
- Proteção da coluna cervical
- Abertura das vias aéreas
B - Ventilação
C - Circulação (hemorragia e perfusão)
D - Disfunção neurológica
E - Exposição / Controle do ambiente
EXAME SECUNDÁRIO
1. Remover toda a roupa;
2. Pesquisar o mecanismo do trauma;
3. Avaliar a procura de lesões;
4. Avaliar extremidades para a presença de pulsos 
simétricos, diminuídos ou ausentes;
5. Testar sensibilidade;
6. Avaliar a procura de crepitação com edema, 
espasmo muscular ou rigidez compartimental;
7. Avaliar a presença de dor, incluindo localização e 
características;
8. Avaliar a força e movimentação de cada 
extremidade;
9. Avalie a pele em relação à palidez, temperatura e 
sensibilidade. Tratar todos os problemas 
encontrados;
Drogas e álcool podem alterar a resposta do 
doente durante a avaliação
10. Verificar pulso, movimento e sensibilidade 
antes e depois de imobilizar uma extremidade;
11. Imobilizar todas as fraturas ou luxações 
suspeitadas;
12. Exames radiográficos assim que possível; 
13. Colher a história SAMPLA: Sintomas, Alergia, 
Medicamentos, Passado médico e/ou Prenhez, 
Líquidos e alimentos ingeridos, Ambiente 
LESÕES ASSOCIADAS A LESÕES 
MUSCULOESQUELÉTICAS
LESÃO LESÃO ASSOCIADA
Fratura de clavícula
Fratura de escápula
Fratura e/ou luxação de ombro
Lesão torácica grave: contusão pulmonar e 
fraturas de costelas
Fratura com luxação da coluna torácica Ruptura da aorta torácica
Fratura da coluna vertebral Lesão intra-abdominal
Fratura/luxação do cotovelo Lesão da artéria braquial
Lesão do nervo mediano, ulnar e radial
Extensa lesão pélvica Hemorragia vascular pélvica
Fratura de fêmur Fratura da haste do fêmur
Deslocamento da porção posterior do quadril
LESÃO LESÃO ASSOCIADA
Luxação da porção posterior do joelho Fratura de fêmur
Deslocamento da porção posterior do 
quadril
Luxação do joelho ou do platô tibial Lesão na artéria poplítea e em nervos
Fratura do calcâneo Lesão ou fratura de coluna vertebral
Fratura ou luxação do pé
Fratura do platô tibial
Fratura exposta 70% de incidência de lesão não esquelética 
associada
LESÕES 
MUSCULOESQUELÉTICAS 
ESPECÍFICAS
HEMORRAGIA: 
• Sangramento externo 
compressão direta
torniquete
• Sangramento interno 
Danos a vasos sanguíneos
Rupturas musculares Imobilização
Ruptura na medula do osso
• Uma vítima com fraturas pode perder sangue:
• Costela – 125 ml
• Rádio ou ulna – 250 a 500 ml
• Úmero – 500 a 750 ml – Choque classe I
• Tíbia ou fíbula – 500 a 1000 ml – Choque classe II
• Fêmur – 1000 a 2000 ml – Choque classe III
• Pelve – 1000 a imensa – Choque classe IV
LESÕES DE EXTREMIDADE
QUE AMEAÇAM A VIDA
➢HEMORRAGIA ARTERIAL GRAVE
AVALIAÇÃO:
✓ Pesquisa de hemorragia externa; 
✓Desaparecimento de pulsos previamente palpáveis ou 
modificações na qualidade; 
✓ Alterações no som do Doppler;
✓ Extremidade fria;
✓Hematoma em rápida expansão. 
LESÕES DE EXTREMIDADE 
QUE AMEAÇAM A VIDA
TRATAMENTO:
➢ Compressão direta:
✓ Compressão direta sobre o local do sangramento;
✓ Aumenta a pressão extraluminal (fora do vaso);
✓Diminui a pressão transmural (diferença entre a 
pressão dentro do vaso e a pressão fora do vaso);
✓Diminui o sangramento. 
➢ Aplicação de torniquete:
1. Faixa de 10 cm de largura ou 
manguito do 
esfignomanômetro;
2. Aplicação proximal ao 
ferimento;
3. Anotar a hora em que foi 
aplicado;
4. Apertado o suficiente para 
bloquear o fluxo arterial;
5. Pode ser usado com segurança
por até 120 a 150 minutos;
LESÕES DE EXTREMIDADE
QUE AMEAÇAM A VIDA
➢FRATURAS PÉLVICAS GRAVES COM 
HEMORRAGIA
AVALIAÇÃO:
➢ Instabilidade
✓ Laceração de estruturas de uma articulação
✓ Fratura de um osso
✓ Lesão de músculos ou tendões importantes
✓ Afetam a capacidade de sustentação do membro
FRATURAS PÉLVICAS
• Fraturas de anel pélvico 
6% mortalidade;
• Fraturas expostas 50% 
mortalidade;
• Frequentemente
associada a outras 
lesões importantes.
Fraturas dos ramos:
• São geralmente de pouca 
gravidade;
• Não são associadas à 
significativa hemorragia 
interna
Fraturas acetabulares:
• Quando a cabeça do fêmur 
é empurrada para o 
acetábulo;
• Intervenção cirúrgica;
• Geralmente associada a 
hemorragia significativa. 
Fraturas do anel pélvico:
Três categorias:
1. Fraturas com 
compressão lateral:
o volume da pelve 
é reduzido
Fraturas do anel pélvico:
2. Fraturas por compressão 
anterior-posterior: 
• 15% das fraturas
• Também denominada em 
livro aberto
• Grande aumento de volume 
da pelve
Fraturas do anel pélvico:
3. Fraturas por cisalhamento 
vertical:
• Menor proporção de 
fraturas e maior 
mortalidade
• Força aplicada à 
hemipelve.
TRATAMENTO:
➢Estabilização mecânica do anel pélvico:
✓ Calça pneumática;
✓Tração longitudinal aplicada sobre a pele ou 
esqueleto – lençol;
✓Rotação interna dos membros inferiores;
✓Tratamento definitivo.
✓Reanimação volêmica adequada
LESÕES DE EXTREMIDADE 
QUE AMEAÇAM A VIDA
➢ SÍNDROME DE ESMAGAMENTO
✓ Também chamado de “rabdomiólise traumática”: 
pode resultar em hipovolemia, acidose metabólica, 
hipercalemia, hipocalcemia e coagulação 
intravascular disseminada;
✓ Originada de uma lesão do tipo esmagamento em 
grandes massas musculares;
✓ Ocorre quando a destruição dos músculos libera 
mioglobina;
✓ O trauma muscular também libera potássio.
ESMAGAMENTO
Combinação de uma lesão muscular direta, 
isquemia muscular e morte celular com 
liberação de mioglobina e potássio.
✓ Mioglobina:
▪ Mioglobina é uma proteína que atua no sítio de 
armazenamento intracelular de oxigênio;
▪ A mioglobina livre faz com que a urina adquira a 
coloração escura âmbar, positiva para hemoglobina;
▪ Capaz de provocar dano aos rins e insuficiência renal.
✓ Potássio:
▪ Altos níveis de potássio podem resultar em arritmias
cardíacas que podem ser fatais.
TRATAMENTO:
✓ Instituição precoce e agressiva de reanimação 
volêmica;
✓ Iniciada antesda liberação do membro;
✓ Realizada com soro fisiológico 1500ml/h;
✓O Ringer deve ser evitado por conter potássio;
✓ Adicionar 50 mEq de bicarbonato de sódio e de 10 g 
de manitol para cada litro de fluído;
✓ Após a liberação do membro infundir SF a 500ml/h 
alternando com SG a 5% com 50 mEq de bicarbonato 
por litro;
✓Manter diurese em 50 a 100ml/h 
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
➢ FRATURA EXPOSTA E LESÕES ARTICULARES
➢Apresenta comunicação com o meio externo –
confirmação: exploração cirúrgica e 
desbridamento da lesão
TRATAMENTO:
✓ Imobilização apropriada;
✓ Reanimação volêmcia;
✓Desbridamento cirúrgico das feridas;
✓ Estabilização das fraturas;
✓ Profilaxia anti-tetânica.
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
➢ LESÕES VASCULARES – AVULSÃO E AMPUTAÇÃO 
TRAUMÁTICA
✓Quando o tecido é totalmente separado de um 
membro
✓ Falta nutrição e oxigenação 
✓Morte celular.
➢AVULSÃO
✓ Envolve a remoção de 
tecidos moles.
➢ AMPUTAÇÃO
✓ O tratamento inicial deve 
ser rápido pela gravidade 
da lesão e pela 
possibilidade de implante 
do membro amputado;
✓ São lesões incapacitantes e 
mutilantes e algumas vezes 
podem ameaçar a vida da 
vítima.
Doente portador de lesões múltiplas, que necessita de reanimação 
intensiva e de intervenção cirúrgica de urgência não é candidato para 
reimplante.
✓Na amputação completa 
ou total, o segmento é 
totalmente separado do 
corpo. 
✓Na parcial o segmento 
está separado do corpo 
50% ou mais.
– Sangramento maior em 
amputações parciais;
TRATAMENTO:
✓ Executar a avaliação rápida do traumatizado;
✓ Abrir vias aéreas com manobra manual;
✓ Administrar oxigênio por máscara com reservatório 
10 a 15 litros por minuto;
✓ Controlar a hemorragia externa;
✓ Reposição volêmica;
✓ Monitorizar o paciente;
✓ Administrar analgésico opiáceo por via IV;
✓ Cuidados com o membro amputado;
✓ Encaminhar paciente para centro cirúrgico.
➢ CUIDADOS COM O MEMBRO 
AMPUTADO
✓ Limpar a parte amputada com solução de ringer lactato;
✓ Envolver a parte em gases estéril umedecida com ringer lactato e 
colocar numa bolsa plástica;
✓ Identificar a bolsa e colocá-la em outro recipiente cheio de gelo 
moído;
✓ Não congele a parte colocando-o diretamente
no gelo;
✓ Transporte a parte com o paciente ao local referencia.
✓Quanto maior o tempo que a parte amputada 
permanece sem oxigênio, menor a probabilidade de 
reimplante;
✓O resfriamento sem congelamento reduz a taxa 
metabólica e prolonga este tempo crítico;
✓ Amputações limpas, de indivíduos saudáveis e mais 
jovens são considerados melhores candidatos ao 
reimplante;
✓O transporte do paciente não pode ser retardada 
para localização do membro amputado;
➢ SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
✓ Suprimento sanguíneo ao tecido é comprometido 
pelo aumento da pressão local, causando 
isquemia e necrose
✓Qualquer força que aumente a pressão no interior 
da fáscia muscular pode resultar na síndrome 
compartimental;
✓ Aumento da pressão no compartimento acima da 
pressão capilar de cerca de 30 mmHg, prejudica o 
fluxo a esse vaso.
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
Pode ser causado pelo 
aumento do 
conteúdo do 
compartimento ou 
diminuição das 
dimensões 
➢ALTO RISCO:
✓ Fratura de tíbia e de antebraço;
✓ Lesões imobilizadas com curativos ou aparelhos 
gessados apertados;
✓ Lesões por esmagamento importante de músculo;
✓ Compressão externa prolongada sobre a 
extremidade;
✓ Aumento da permeabilidade capilar no 
compartimento por reperfusão de músculos 
isquêmico;
✓Queimaduras;
✓ Exercício excessivo.
➢ SINAIS DA SÍNDROME COMPARTIMENTAL
✓ Dor Sintomas iniciais
✓ Parestesia
✓ Edema
✓ Assimetria dos compartimentos musculares
✓ Alteração da sensibilidade
✓ Ausência de pulso Risco de morte 
✓ Palidez muscular
✓ Paralisia
TRATAMENTO:
✓ Retirar curativos e aparelhos gessados;
✓Monitorar por 30 a 60 minutos;
✓ Fasciotomia
✓
– Incisão através da pele até o interior do 
compartimento acometido
➢DESENLUVAMENTO DE MEMBRO 
✓ Lesão provocada por alta transferência de energia;
✓Dano significativo a duas ou mais das seguintes 
estruturas: pele e músculos, ossos, vasos 
sanguíneos e nervos.
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
➢MECANISMOS MAIS COMUNS
✓ Acidentes com motocicletas;
✓ Ejeção de veículos;
✓ Atropelamentos.
TRATAMENTO:
✓ Contenção da hemorragia externa;
✓ Suspeitar de hemorragia interna;
✓ Tratar choque hipovolêmico.
➢ LESÃO NEUROLÓGICA SECUNDÁRIA À FRATURA 
OU LUXAÇÃO 
✓ Lesão devido a proximidade do nervo com a 
articulação
AVALIAÇÃO:
✓ Exame minuncioso do sistema neurológico;
✓ Repetição da avaliação e documentação da 
evolução.
TRATAMENTO:
✓ Imobilização na posição luxada; 
✓ Redução.
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
➢OUTRAS LESÕES DOS MEMBROS 
✓ CONTUSÕES E LACERAÇÕES
✓ LESÕES ARTICULARES
✓ FRATURAS
LESÕES QUE PODEM 
COMPROMETER O MEMBRO
CONDUTA GERAL
✓ Identificar e tratar lesões que ameacem a vida;
✓ Controlar externamente a hemorragia;
✓ Tratar o choque;
✓ Avaliar o estado neurovascular antes e depois da 
realização da imobilização;
✓ Imobilizar fraturas de extremidades com talas;
✓ Imobilizar fraturas de fêmur com tala de tração 
para membros inferiores;
✓ Imobilizar luxações;
✓ Prever a necessidade de redução de fraturas e 
luxações;
✓ Iniciar tratamento para a dor;
✓ Preparar para avaliações radiográficas, TC e 
angiografia;
✓ Prover consulta com cirurgião ortopédico;
✓Administração de antibióticos para fraturas 
expostas;
✓Administração de vacinação anti tetânica;
✓Prever a necessidade de transferência de 
doentes. 
Prevenir lesão adicional ao doente evitando 
movimentação desnecessária de qualquer 
extremidade lesada.
PRINCÍPIOS DA IMOBILIZAÇÃO
✓ Cabeça, pescoço, tronco e pelve em posição 
alinhada neutra.
✓ Pernas em posição neutra mediana alinhada com 
o resto do corpo.
✓ Imobilização da articulação acima e abaixo da 
lesão.
✓ Se a vítima estiver consciente, informá-la dos 
procedimentos a serem executados.
✓ Checar a perfusão antes e após o membro 
ser imobilizado;
✓ Avaliar a cor, a temperatura, o pulso distal à 
fratura;
• Sempre que a condição da vítima o permitir, 
imobilizar individualmente cada fratura;
✓Não tentar mover 
uma vítima cujo 
peso seja 
provavelmente 
maior do que aquele 
que possa ser 
sustentado.
DOENTE VÍTIMA DE TRAUMA 
MULTISSISTÊMICO EM ESTADO CRÍTICO
✓ A vida tem precedência sobre o membro na presença 
de lesões críticas;
✓O foco deve ser a manutenção das funções vitais;
✓ Apenas medidas limitadas devem ser tomadas para 
tratar as lesões de membros até a estabilização do 
quadro clínico do paciente.
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFIA
• ATLS. Suporte avançado de vida no trauma para 
médicos: manual do curso para alunos. 9ª ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier; 2012.
• NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao 
traumatizado. PHTLS. 8° ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 
2016.
• BRUNNER E SUDARTH. Tratado de Enfermagem 
Médica Cirúrgico. 10 ed. Rio de Janeiro; Guanabara 
Koogan, vol.1, 2011.
• POTTER P.A. PERRY A.G. Fundamentos de 
Enfermagem. 8° edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2013.

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