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TUCTORJURIS Jurisprudência dos Tribunais Superiores Sintetizada e Sistematizada - 2010 Supremo Tribunal Federal http://novo.tuctor.com/ Reunião Organizada de Textos Publicados no Blog do Prof. Rogério Neiva NNovo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ Cara leitora, caro leitor, Este trabalho consiste numa modesta e tímida tentativa de colaborar com o seu processo de preparação para o concurso público. Trata-se da reunião de forma ordenada e sistematizada dos textos que abordam a síntese da jurisprudência dos Tribunais Superiores, publicados no Blog ao longo do ano de 2010, organizados por matérias e temas. A importância do estudo do presente conteúdo decorre da efetiva possibilidade de que seja objeto de cobrança em provas de concursos públicos, sendo também relevante para facilitar a fixação e compreensão de conceitos jurídicos, bem como da legislação constitucional e infraconstitucional. Venho produzindo os mencionados textos periodicamente, conforme as publicações dos informativos do STF e STJ, bem como das notícias do TST. Esta produção intelectual conta com uma técnica própria e específica que desenvolvi, exatamente para facilitar a compreensão, de forma pragmática e didática. A referida técnica envolve a extração dos seguintes elementos, em relação às decisões constantes nos informativos e eleitas como relevantes: Tema, Extrato da Tese e Síntese da Fundamentação. Muitas vezes a compreensão dos referidos elementos, constantes num precedente jurisprudencialmente importante, na forma veiculada nos acórdãos ou textos dos informativos, impõe razoável custo cognitivo e de tempo. Com o formato de texto adotado, observando a mencionada técnica própria que desenvolvi, busca-se minimizar os mencionados custos, facilitando a compreensão de maneira mais ágil. Esclareço ainda que se trata de um trabalho individual e solitário, de caráter não profissional e não comercial, impulsionado pela necessidade de constante atualização, bem como pela intenção colaborativa, o que implica em duplo benefício. Espero que este material alcance o objetivo de contribuição com seu processo de preparação para o concurso público. Agradeço à Dra Tânia Faga, responsável por relevante e obrigatória obra para o estudo da jurisprudência, que proporcionou grande colaboração na organização deste PDF. Boa leitura e bons estudos! Rogério Neiva Tuctorjuris Acesse: http://novo.tuctor.com/ Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ Tuctorjuris ÍNDICE: 1-Controle de Constitucionalidade e Competência Legislativa.....................01 2- Direitos Fundamentais..................................................................................07 3- Administração Pública..................................................................................07 4- Processo Legislativo ......................................................................................10 5- Matéria Constitucional-Tributária..............................................................11 6- Matéria Penal e Processual Penal.................... ............................................13 Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 01 Tuctorjuris 1- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE e COMPETENCIA LEGISLATIVA: Tema: CONSTITUCIONALIDADE DE LEI ESTADUAL. PRISÃO PREVENTIVA DE GOVERNADOR Tese: É inconstitucional lei estadual que impede a prisão preventiva do Governador, diante da acusação da prática de crimes comuns. Fundamentação: Adotando os fundamentos estabelecidos na ADI 978-PB, entendeu-se que os Estados e o Distrito Federal não contam com competência legislativa para tratar da mitigação de prisão de natureza cautelar de Governador, pois se trata de matéria afeta à competência privativa da União. Órgão: Plenário Processo: HC 102732 Tema: COMPETÊNCIA LEGISLATIVA. CRIMES PRATICADOS POR CONSELHEIROS DE TCEs Tese: É inconstitucional norma estadual que estabelece sanções, bem como regra de competência, para o julgamento de membro de Tribunal de Constas Estadual, diante da acusação de crime comum ou de responsabilidade. Fundamentação: Adotou-se a tese da Súmula 722 (“São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento”). Também foi considerado o entendimento de que, por definição constitucional, compete ao STJ (art. 105, I,a, da CF) o julgamento dos membros do TCEs, por crimes comuns e de responsabilidade. Órgão: Plenário Processo: ADI 4190 Relator: Min Celso de Mello Tema: COMPETENCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO. ATIVIDADES NUCLEARES Tese: é inconstitucional lei estadual que prevê medidas de polícia sanitária para o setor de energia nuclear no território da referida unidade federada. Fundamentação: trata-se de invasão à competência legislativa da União, envolvendo atividades nucleares (CF, art. 22, XXVI), na qual também se insere a competência para fiscalizar a execução das referidas atividades, bem como legislar sobre tal fiscalização. Considerou-se ainda competir à União explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, sendo que toda a atividade nuclear desenvolvida no país está exclusivamente centralizada na União, excetuados os radioisótopos, cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas, sob o regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 da CF. Órgão: Plenário Relator: Min Joaquim Barbosa Processo: ADI 1575/SP Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 02 Tuctorjuris Tema: COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. NORMA PROCESSUAL x NORMA ADMINISTRATIVA Tese: é constitucional lei estadual que trata da competência do Procurador- Geral de Justiça para a propositura de ação civil pública, em face de determinadas autoridades estaduais especificadas na norma. Fundamentação: considerou-se que no caso não se trata de matéria processual — a qual seria da competência legislativa privativa da União , pois não envolve norma que disciplinaria questão atinente à legitimidade ativa ad causam do Ministério Público. Entendeu-se que se trata de legislação sobre organização, divisão e distribuição de atribuições internas no âmbito do parquet, matéria reservada à lei complementar estadual de organização dessa instituição, conforme previsto no art. 128, § 5º, da CF. Órgão: Plenário Relator: Min. Eros Grau Processo: ADI 1916/MS Tema: LEI DISTRITAL OU ESTADUAL. INICIATIVA. DESPESA PÚBLICA Tese: É inconstitucional norma estadual ou distrital, de iniciativa de parlamentar, que estabelece a obrigação do Poder Executivo dirigir recursos para evento cultural. Fundamentação: Entendeu-se ocorrer violação aos artigos 61, § 1º, II, b, e 165, III, da CF, vez que envolve usurpação de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, quanto à iniciativa de projetos de lei orçamentária e organização administrativa. Órgão: Plenário Processo: ADI 4180 Relator: Min Cézar Peluso Tema: ATOS DISCRIMINATÓRIOS. NORMA ESTADUAL. INCONSTITUCIONALIDADE Tese: é inconstitucional norma estadual que, a pretexto de assegurar a igualdade entre homens e mulheres, estabelece a ilicitude de atos discriminatórios praticados em virtude do sexo, raça ou credo, bem como impondo penas administrativas. Fundamentação: entendeu-se que norma com o referido conteúdo usurpa a competênciada União para legislar sobre relações de trabalho e sua inspeção, prevista nos arts 21, XXIV e 22, I da CF. Órgão: Plenário Relator : Min. Cezar Peluso Processo: ADI 3166/SP Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 03 Tuctorjuris Tema: NORMA DO DF. PRATICIPAÇÃO POPULAR NA ESCOLHA DE ADMINISTRADORES. CONSTITUCIONALIDADE Tese: é constitucional legislação do Distrito Federal que determina a previsão de lei ordinária para dispor a participação popular no processo de escolha de administrador regional. Fundamentação: não há ofensa ao art. 32 da CF, pois nenhuma das regiões administrativas do DF constitui entidade estatal integrante da Federação, como entidade político-administrativa, dotada de autonomia política, administrativa e financeira, sendo que não passaria a existir tal condição pelo simples fato da previsão de participação popular na escolha dos administradores. Órgão: Plenário Relator : Min. Cezar Peluso Processo: ADI 2588/DF Tema: LEI DE ANISTIA. ADPF. CONSTITUCIONALIDADE. Tese: a Lei 6.683/79 (Lei da Anistia) é compatível com a Constituição Federal de 1988 e a anistia por ela concedida foi ampla e geral, alcançando os crimes de qualquer natureza praticados pelos agentes da repressão no período compreendido entre 2.9.61 e 15.8.79. Fundamentação: (1) quanto à alegação de afronta ao art. 5º, caput, da CF (isonomia), por não distinguir a prática de crimes políticos e crimes conexos a estes, considerou-se que a isonomia consiste em tratar desigualmente os desiguais; (2) quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, XXXIII, da CF, decorrente da concessão de anistia a pessoas indeterminadas, entendeu-se que a anistia teria como característica a objetividade, porque ligada a fatos; (3) em relação à tese de desrespeito à dignidade da pessoa humana e do povo brasileiro, por conta de suposto acordo político que teria negociado tais bens jurídicos, entendeu-se que não se poderia ignorar o momento político-histórico da luta pela redemocratização do país, sendo o texto da Lei 6.683/79 resultante do referido acordo político. Órgão: Plenário Relator: Min Eros Grau Processo: ADPF 153/DF Tema: NORMA ESTADUAL. LIMITAÇÃO DE SUBSÍDIO. INCONSTITUCIONALIDADE Tese: é inconstitucional emenda à Constituição Estadual, de iniciativa da Assembléia legislativa, que fixa o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado como limite único de subsídio no âmbito de qualquer dos Poderes locais. Fundamentação: (1) usurpação de competência reservada ao Chefe do Executivo estadual para instauração do processo legislativo em matéria de regime jurídico dos servidores públicos (CF, art. 61, § 1º, II, c); (2) afronta ao art. 37, XIII, da CF, o qual proíbe a vinculação de quaisquer espécies remuneratórias. Órgão: Plenário Relator : Min. Ricardo Lewandowski Processo: ADI 4154/MT Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 04 Tuctorjuris Tema: LEI ESTADUAL. REVISTA EM FUNCIONÁRIOS. INCONSTITUCIONALIDADE Tese: é inconstitucional lei estadual que dispõe sobre proibição de revistas íntimas em funcionários pelas empresas. Fundamentação: configurada violação aos arts. artigos 21, XXIV e 22, I da CF, ante a usurpação da competência legislativa privativa da União, envolvendo matéria atinente a relações de trabalho. Órgão: Plenário Relator : Min. Cezar Peluso Processo: ADI 2947/RJ Tema: ISENÇÃO DE ICMS. TEMPLOS RELIGIOSOS. CONSTITUCIONALIDADE Tese: é constitucional lei estadual que “proíbe a cobrança de ICMS nas contas de serviços públicos estaduais a igrejas e templos de qualquer culto”, desde que o imóvel esteja comprovadamente na propriedade ou posse destes e sejam usados para a prática religiosa. Fundamentação: a proibição de instituição de benefício fiscal sem o assentimento dos demais Estados tem como objeto impedir competição entre as unidades da Federação, o que não se confunde com a presente situação. Entendeu-se ainda tratar de opção político-normativa possível, sendo irrelevante a falta de observância da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como o enquadramento na previsão da primeira parte do § 6º do art. 150 da CF, o qual remete isenção a lei específica. Órgão: Plenário Relator : Min. Marco Aurélio Processo: ADI 3421/PR Tema: GESTÃO DE EMPRESAS ESTATAIS ESTADUAIS E COMPETENCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO Tese: é inconstitucional norma estadual que conta com previsão de obrigatoriedade da participação de empregados em órgãos de direção de empresas públicas e sociedades de economia mista Fundamentação: a referida regra é inconstitucional, pois tem natureza de norma de direito comercial, o que é da competência privativa da União, restrição não aplicável às fundações, por serem regidas por normas de direito administrativo e não comercial. Órgão: Plenário Processo: ADI 238/RJ Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 05 Tuctorjuris Tema: ADI POR OMISSÃO E ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO: Tese: não há configuração de inércia do Presidente da República no combate ao analfabetismo, inexistindo violação aos artigos 6º, 23, V, 208, I, e 214, I, da Constituição Federal. Fundamentação: com base nos dados do IBGE acerca dos avanços na redução do analfabetismo, bem como considerando a existência de várias normas infraconstitucionais e políticas públicas voltadas à referida finalidade, entendeu-se pela inexistência da omissão sustentada Órgão: Plenário Processo: ADI 1698/DF Tema: NOMEAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA. MANIFESTAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO Tese: é inconstitucional norma estadual que exige, para a nomeação do chefe do Ministério Público Estadual, a aprovação pela maioria absoluta dos membros da Assembléia Legislativa. Fundamentação: (1) a referida norma viola o art. 128, § 3º, da CF, que dispõe que os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, o qual é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo; (2) a Constituição Federal não previu a participação do Poder Legislativo estadual no processo de escolha do Chefe do Ministério Público local, não podendo a Constituição estadual exigir tal participação parlamentar, a menos que se trate do Tema de destituição do Procurador-Geral de Justiça. Órgão: Plenário Relator : Min. Ayres Britto Processo: ADI 3727/RN e ADI 3888/RO Tema: NORMA ESTADUAL INCONSTITUCIONAL. CARGO EM COMISSÃO. ASSESSORAMENTO JURÍDICO Tese: é inconstitucional lei estadual que cria cargos em comissão para a atividade de assessoria jurídica em órgão da Administração Pública, voltado à realização de compras e licitações. Fundamentação: (1) conforme a Constituição Federal, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico na Administração Pública Estadual são de atribuição exclusiva dos Procuradores de Estado, organizados em carreira, sendo o ingresso mediante concurso público de provas e títulos; (2) esta sistemática é fundamental para a configuração da necessária independência dos referidos agentes públicos. Órgão: Plenário Relator: Min. Ayres Britto Processo: ADI 4261/RO Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 06 Tuctorjuris Tema: ÓRGÃO DE SEGURANÇA. SIMETRIA Tese: é inconstitucional norma constitucional estadual que cria instituto de perícias, conferindo a este a condição de órgão de segurança pública. Fundamentação: o rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo, sendo que esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros epelo Distrito Federal. Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Gilmar Mendes Processo: ADI-2827 Tema: MEDIDA PROVISÓRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Tese: é inconstitucional o art. 9º da Medida Provisória 2.164-41/2001, a qual criou o art. 29-C à Lei 8.036/90, suprimindo a condenação em honorários advocatícios nas ações propostas pelos titulares de contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, bem como nos casos de representação ou substituição processual. Fundamentação: (1) cabe ao Poder Judiciário, em caráter excepcional, a análise dos requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias (relevância e urgência); (2) a matéria tratada na referida norma, ou seja, honorários advocatícios de sucumbência, conta com caráter tipicamente processual, sendo incompatível a utilização de medida provisória, nos termos do art. 62, § 1º, I, b, da CF. Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Cezar Peluso Processo: ADI 2736/DF Tema: DIRETOR DA POLÍCIA CIVIL. MEMBRO DE CARREIRA Tese: é constitucional norma estadual que exige a condição de Delegado de Polícia para a ocupação do cargo de Diretor-Geral da Polícia Civil Fundamentação: (1) a referida regra é compatível com o texto constitucional, nos seus aspectos gerais e possuindo racionalidade, pois o modelo federal exige que o cargo mencionado não fosse provido por pessoa estranha à carreira, sendo admissível que o Estado-membro, ao organizar a aludida carreira, adote o que a Constituição prescreve; (2) a Constituição não poderia deixar de pressupor que a carreira significaria experiência e profissionalização do serviço público; (3) o reconhecimento da constitucionalidade envolve o reconhecimento da autonomia político-institucional da federação. Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Gilmar Mendes Processo: ADI 3062/GO Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 07 Tuctorjuris 2 DIREITOS FUNDAMENTAIS Tema: DECISÃO JUDICIAL QUE DETERMINA O FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. CONSTITUCIONALIDADE. SEPARAÇÃO DE PODERES Tese: é legítima a decisão judicial que determina à União e demais entes federados o fornecimento de medicamento passível de aumentar a sobrevida e melhora da qualidade de vida do paciente, na hipótese em que este não conta com condições financeiras para custear a aquisição. Considerou-se que o referido ato não viola o princípio da separação de poderes, não afronta as normas e regulamentos do SisTema Único de Saúde – SUS, bem como não configura interferência indevida do Poder Judiciário nas diretrizes de políticas públicas. Fundamentação: considerou-se possível que, em determinados casos, o Poder Judiciário venha a garantir o direito à saúde, por meio de determinação para fornecimento de medicamento ou de tratamento imprescindível para o aumento de sobrevida e a melhoria da qualidade de vida da paciente. Quanto à possibilidade de intervenção do Poder Judiciário, entendeu-se que, nos termos da tese adotada na ADPF 45 MC/DF, tal intervenção judicial seria cabível no âmbito da implementação de políticas públicas, quando configurada hipótese de injustificável inércia estatal ou abusividade governamental. No tocante ao Tema da invasão de papéis federativos, considerou-se que a jurisprudência do STF conta com precedentes no sentido da responsabilidade solidária dos entes federados em matéria de saúde. Órgão: Plenário Relator: Min Gilmar Mendes Processo: STA 175 AgR/CE 3- ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA Tema: CRIAÇÃO DE EXIGÊNCIA EM REGULAMENTO ADMINISTRATIVO. REQUISITOS PARA PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. EXTRAPOLAÇÃO DO PODER REGULAMENTAR Tese: Não é válida norma estabelecida no âmbito do poder regulamentar da Administração Pública, a qual exige, para a participação em procedimento licitatório voltado à contratação do fornecimento de medicamentos, a necessidade de declaração de credenciamento do licitante como distribuidora junto à empresa detentora do registro dos produtos e termo de responsabilidade (emitido pela distribuidora), garantindo a entrega nos prazos e quantidades estabelecidas no edital. Fundamentação: A referida exigência configura extrapolação do poder regulamentar da Administração Pública, criando obrigação não prevista na Lei de Licitações, bem como limitando a concorrência no certame, o que caracteriza, portanto, violação ao art. 37, XXI da CF. Órgão: Plenário Relator: Min Marco Aurélio Processo: ADI 4105 MC/DF Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 08 Tuctorjuris Tema: MUDANÇA DE REGIME JURÍDICO. AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO Tese: Ao ocorrer a mudança de regime jurídico no âmbito da Administração Pública, por meio da titularização por parte de Membro do Ministério Público em cargos destinados ao quinto constitucional dos Tribunais, não é assegurada a manutenção de vantagens do regime anterior. Fundamentação: Entendeu-se que, na conformidade da jurisprudência do STF, inexiste direito adquirido a regime jurídico. Assim, ao assumir cargo da Magistratura destinado ao quinto constitucional, passa-se a ser regido por novo regime jurídico, diverso do inerente à carreira do Ministério Público. Órgão: Plenário Relator: Min Ellen Gracie Processo: AI 410946 AgR/DF Tema: PRERROGATIVAS DE PROCURADORIAS ESTADUAIS. NORMA ESTADUAL. INCONSTITUCIONALIDADE Tese: é inconstitucional norma prevista em Constituição Estadual, prevendo para as Procuradorias de Estados as seguintes regras e condições institucionais: procedimento de escolha de Procurador Geral mediante lista tríplice encaminhada pela instituição e limitada aos membros de carreira; tipificação de crime de responsabilidade por parte do Procurador Geral; princípios institucionais de unidade, a indivisibilidade, a autonomia funcional e a administrativa. Fundamentação: quanto ao procedimento de nomeação do Procurador Geral, entendeu-se configurar restrição indevida às prerrogativas do Chefe do Poder Executivo. Em relação aos crimes de responsabilidade, considerou-se, na forma do art. 67 da CF, consistir em usurpação de competência privativa da União. No tocante aos princípios institucionais, entendeu-se caracterizada afronta ao art. 127, §§ 1º e 2º, da CF, ante a repetição de normas federais aplicáveis ao Ministério Público e à Defensoria Pública, sendo que as atribuições dos Procuradores do Estado não guardam pertinência com as dos membros das referidas instituições, os quais contam com deveres e atribuições próprias. Órgão: Plenário Relator: Min Joaquim Barbosa Processo: ADI 291/MT Tema: MEMBROS DO MP. EXERCÍCIO DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA. LIMITAÇÕES Tese: os membros do Ministério Público ingressos na instituição após a CF/88 estão impedidos de exercer cargos ou funções públicas em órgãos estranhos à organização do próprio MP, somente podendo ocupar de cargos em comissão ou funções de confiança no âmbito da instituição. Fundamentação: o art. 128, § 5º, II, d, da CF estabelece a vedação do exercício, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério. Órgão: Plenário Relator: Min Cármen Lúcia Processo: MS 26595/DF Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 09 Tuctorjuris Tema: REGIME DE PREVIDÊNCIA DE SERVIDORES. LIMITES. INCONSTITUCIONALIDADE Tese: é inconstitucional norma estadual que, ao tratar de regime de previdência de servidores públicos, adota as seguintes disposições: (1) instituição de contribuição e inserção de ocupantes de cargo em comissão no regime de previdência dos servidores efetivos; (2) instituição de contribuição compulsória e criação de sisTema próprio de saúdevoltado aos servidores. Fundamentação: foram adotados os seguintes fundamentos: (1) ofensa ao art. 149, § 1º, da CF (“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.”); (2) os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão estão submetidos ao regime geral da previdência, conforme o art. 40, § 13, da CF; (3) partindo do conceito de seguridade social, o qual contempla três áreas de atuação — previdência social, saúde e assistência social, a CF excluiu a instituição de contribuições voltadas ao sisTema de saúde; (4) os Estados-membros não contam com competência para criar como benefícios, de modo obrigatório em relação aos seus servidores, os serviços de assistência médica, hospitalar, odontológica, social e farmacêutica, podendo, porém, tais serviços serem prestados por entidade ligada ao Estado-membro, desde que o benefício seja custeado mediante pagamento de contribuição facultativa. Órgão: Plenário Relator: Min Eros Grau Processo: ADI 3106/MG Tema: FUNDO DE APARELHAMENTO DO MP. NORMA ESTADUAL. CONSTITUCIONALIDADE Tese: é constitucional lei complementar estadual com determinação para que recursos provenientes de cobranças realizadas em procedimentos extrajudiciais, serviços notariais e de registro, constituirão recursos financeiros de fundo voltado ao aparelhamento do Ministério Público Estadual. Fundamentação: (1) entendeu-se inexistir ofensa ao art. 167, IV, da CF, pois a norma atacada não teria instituído exação que se amoldasse à definição de imposto, mas de taxa, gerada em razão do exercício do poder de polícia que assiste aos Estados-membros, mediante atuação pelos órgãos diretivos do Poder Judiciário, no plano da vigilância, orientação e correição da atividade notarial e de registro, nos termos do art. 236, § 1º, da CF; (2) o produto da arrecadação da taxa decorrente do exercício do poder de polícia não estaria limitado ao contínuo aparelhamento do Poder Judiciário, mas admitiria expansão para incluir o aperfeiçoamento da jurisdição, não havendo, dessa forma, impedimento quanto à destinação da taxa ao Ministério Público, já que vinculada à estrutura e ao funcionamento de órgão estatal essencial à função jurisdicional (CF, art. 127), o qual estaria autorizado a promover todas as medidas necessárias à efetivação dos direitos assegurados na Constituição, conforme o art. 129 da CF; (3) aparelhar adequadamente o Ministério Público seria servir ao desígnio constitucional de Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 10 Tuctorjuris aperfeiçoar a própria jurisdição como atividade básica do Estado e função específica do Poder Judiciário. Órgão: Plenário Relator : Min. Ayres Britto Processo: ADI 3028/RN 4-PROCESSO LEGISLATIVO Tema: VÍCIO DE INICIATIVA E POLÍTICA EDUCACIONAL Tese: é inconstitucional norma estadual, de origem parlamentar, que cria, no âmbito da rede escolar e particular de ensino de 1º e 2º graus do Estado- membro, programa de “Leitura de Jornais e/ou periódicos em sala de aula”, estabelecendo atribuições à Secretaria de Educação do Estado, voltadas à adoção de providências necessárias à implementação do programa. Fundamentação: entendeu-se configurada violação à regra da reserva de iniciativa do Chefe do Poder Executivo para iniciar projeto de lei que disponha sobre criação, estruturação e atribuições das Secretarias e de órgãos da Administração Pública (CF, art. 61, § 1º, II, e) , bem como afronta aos artigos 167, I, da CF, que veda o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual, e 165, III, da CF, o qual determina que os orçamentos anuais sejam estabelecidos por lei de iniciativa do Poder Executivo. Órgão: Plenário Relator: Min Cármen Lúcia Processo: ADI 2329/AL Tema: VÍCIO DE INICIATIVA. MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA Tese: é inconstitucional dispositivo de Constituição estadual que estabelece destinação percentual da receita corrente do Estado, por dotação orçamentária específica, a programas de desenvolvimento da agricultura, pecuária e abastecimento. Fundamentação: entendeu-se configurada afronta ao art. 61, § 1º, II, b, da CF, o qual confere ao Poder Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre matéria tributária e orçamentária, e ao art. 167, IV, da CF, que veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Órgão: Plenário Relator: Min Gilmar Mendes Processo: ADI 1759/SC Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 11 Tuctorjuris Tema: LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONSTITUCIONALIDADE. VÍCIO DE FORMA Tese: a Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) não é inconstitucional, inexistindo vício de forma. Fundamentação: apesar da ocorrência, no âmbito do processo legislativo, de alteração no Senado do texto aprovado na Câmara dos Deputados – casa legislativa onde iniciou a tramitação, a referida modificação envolveu basicamente a pormenorização, com a adoção de determinada técnica legislativa, no âmbito da qual o conteúdo se alterara muito mais no sentido formal do que material. Órgão: Plenário Relator : Min. Cármen Lúcia Processo: ADI 2182/DF 5 – MATÉRIA CONSTITUCIONAL-TRIBUTÁRIA Tema: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. CSLL. ALCANCE Tese: não há imunidade tributária sobre as receitas decorrentes de exportação, previstas no art. 149, § 2º,I da CF, em relação à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL e à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF . Fundamentação: (1) o vocábulo receita, previsto no art. 149, § 2º,I da CF, não engloba o conceito de lucro, pois se assim fosse acabaria implicando em benefício para o contribuinte, além de deixar comprometido o sistema constitucional, em relação à distinção entre receita e lucro, considerando a incidência da contribuição social para as pessoas jurídicas em geral (CF, art. 195) e, de forma incongruente, ignorar a referida distinção quanto a certo segmento de contribuintes, ou seja, os exportadores; (2) a EC 33/2001 foi editada à luz do texto original da Constituição, não cabendo interpretação ampliativa, para conferir alcance gerador de conflito; (3) o princípio do terceiro excluído afasta a visão de que estando o principal — a receita — imune à incidência da contribuição, também o estaria o acessório — o lucro, sendo que o legislador poderia ter estendido ainda mais a imunidade, mas, mediante opção político-legislativa constitucional, não o fez, não cabendo ao Judiciário esta tarefa. Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Marco Aurélio Processo: RE 564413/SC Tema: ANISTIA E REMISSÃO TRIBUTÁRIA. ATO REGULAMENTAR Tese: é inconstitucional lei estadual que autoriza o Governador a conceder, por meio de ato regulamentar, remissão, anistia, transação, moratória e dação em pagamento de bem imóvel em matéria tributária. Fundamentação: a referida norma afrontas os princípios da separação de Poderes e da reserva absoluta de lei em sentido formal em matéria tributária, para anistia e remissão; (2) trata-se de medida por meio da qual o Poder Legislativo estaria conferindo, ao Chefe do Executivo, a prerrogativa de dispor sobre Tema para o qual a Constituição exige lei específica, nos termos do art. 150, § 6º. Órgão: STF-Plenário Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 12 Tuctorjuris Relator: Min. Cármen Lúcia Processo: ADI 3462/PA Tema: ISENÇÃO PARA MICROEMPRESAS. CONSTITUCIONALIDADE Tese: é constitucional dispositivo da Lei Complementar 123/2006(Estatuto da Microempresa), que concede isenção às microempresas e empresas de pequeno porte optantes do Simples Nacional – Supersimples, quanto ao pagamento das contribuições instituídas pela União, inclusive as devidas às entidades do SisTema “S”. Fundamentação: (1) o fomento da atividade das empresas de pequeno porte e das microempresas é objetivo que deve ser alcançado, nos termos da Constituição, na maior medida possível diante do quadro fático e jurídico a que estiverem submetidas, sendo que, dentre as medidas passíveis de adoção pelo Estado, estaria a elaboração de regime tributário diferenciado, que tomasse por premissa a circunstância de as empresas com menor receita não terem potencial competitivo tão desenvolvido como as empresas de maior porte; (2) de modo a alcançar os referidos objetivos e atender ao princípio da capacidade contributiva, não seria adequado afirmar que o regime tributário diferenciado deveria se limitar a certos tributos, de modo que o texto do art. 146, III, d, da CF conta com caráter exemplificativo e não taxativo; (3) o SisTema Tributário se subordina ao objetivo que o SisTema Econômico e o Social demarcam no campo jurídico, que corresponde ao fomento da atividade das pessoas jurídicas submetidas à Lei Complementar 123/2006; não há violação ao art. 8º da CF, pois a finalidade extrafiscal da isenção da contribuição sindical patronal prevalece. Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Joaquim Barbosa Processo: ADI 4033/DF Tema: LEGITIMIDADE DO MP. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MATÉRIA TRIBUTÁRIA Tese: o Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública, com o objetivo de anular Termo de Acordo firmado entre ente Estado da Federação e sociedades empresárias, voltado à promover em favor destas reduções fiscais. Fundamentação: (1) a referida modalidade de ação civil pública não se limita à proteção de interesse individual, mas abrange interesses metaindividuais, pois o referido acordo, ao beneficiar uma empresa privada e garantir-lhe o regime especial de apuração de ICMS, poderia, em tese, implicar lesão ao patrimônio público, fato que, por si só, legitimaria a atuação do MP, nos termos do art. 129, III, da CF, principalmente diante das condições de celebração do ajuste; (2) o STF tem orientação firmada de que há legitimidade do Ministério Público para ajuizar ações civis públicas em defesa de interesses metaindividuais, do erário e do patrimônio público; (3) cabe aplicar à hipótese o parágrafo único do art. 1º da Lei 7.347/85, que veda que o MP proponha ações civis públicas para veicular pretensões relativas a matérias tributárias individualizáveis, visto que a citada ação civil pública não teria sido ajuizada para proteger direito de determinado contribuinte, mas para defender o interesse mais amplo de todos os cidadãos, no tocante à integridade do erário e à higidez do processo de arrecadação tributária, apresentando natureza manifestamente metaindividual. Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 13 Tuctorjuris Órgão: STF-Plenário Relator: Min. Ricardo Lewandowski Processo: RE 576155/DF 3 – MATÉRIA PENAL e PROCESSUAL PENAL Tema: PRAZO PARA CONCLUSÃO DE APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL. EXCESSO Tese: fica prejudicada a alegação de excesso de prazo da internação provisória do menor, ainda que superado os período de 45 dias, previsto no art. 183 do Estatuto da Criança e Adolescente. Fundamentação: entendeu-se que o referido prazo deve ser observado apenas até a prolação da sentença de mérito, sendo que, proferida esta, fica prejudicada a alegação de excesso de prazo da internação provisória. Órgão: 1ª Turma Relator : Min. Ricardo Lewandowski Processo: HC 102057/RS Tema: CABIMENTO DE HABEAS CORPUS CONTRA DEDISÃO TRANSITADA EM JULGADO Tese: cabe habeas corpus para para trancar ação penal, mesmo tendo por objeto a impugnação de decisão já transitada em julgado, sendo a questão trazida exclusivamente de direito e não havendo o envolvimento de matéria fática. Fundamentação: considera-se desnecessário o ajuizamento de revisão criminal, cabendo o HC para a reanálise de Tema jurídico, colocado diante de quadro fático incontroverso. Órgão: 1ª Turma Relator : Min. Dias Toffoli Processo: HC 95570/SC Tema: INVERSÃO DA ORDEM DE INTERROGATÓRIO. NULIDADE. INEXISTÊNCIA Tese: não há nulidade absoluta na instrução criminal, ocorrendo a inversão da ordem de inquirição das testemunhas, na qual o Magistrado primeiro formula suas perguntas para, posteriormente, permitir que as partes as formulem. Fundamentação: (1) trata-se de nulidade relativa, sendo necessária a demonstração de prejuízo concreto decorrente do vício alegado; (2) a inversão da ordem do sisTema de perguntas diretas, previsto no art. 212 do Código de Processo Penal, não alterara o sisTema acusatório, sendo que não se pode considerar o processo um fim em si mesmo, mas um meio para a aplicação da lei penal. Órgão: Primeira Turma Relator: Min. Cármen Lúcia, Processo: HC 103525/PE Novo Tuctor 2.0 Mais eficiente Mais rendimento Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/ 14 Tuctorjuris Tema: PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. LIMITES Tese: não se aplica o princípio da insignificância em situação na qual o agente, em companhia de dois adolescentes, empregara grave ameaça, simulando portar arma de fogo sob a camiseta, e subtrai a quantia de R$ 3,25. Fundamentação: mesmo no caso de subtração de valor ínfimo, havendo concurso de pessoas e tratando-se do delito de roubo, é inaplicável o princípio da insignificância, inclusive, para que não haja estímulo à prática criminosa. Órgão: STF-1ª Turma Relator: Min. Dias Toffoli Processo: HC 97190/GO Acesse: http://www.concursospublicos.pro.br/ Acesse: http://www.concursospublicos.pro.br/novo-livro-concursos-publicos-com-alto-rendimento com Tânia Faga Acesse: www.jurisprudenciaeconcurso.com.br Acesse: www.tuctor.com Acesse: http://novo.tuctor.com/ Apoio: www.amplitudeweb.com.br
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