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Civil III - Contratos - Resumo

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Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
CONTRATO DE COMPRA E VENDA – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
É o contrato em que uma pessoa (vendedor) se obriga a transferir a outra (comprador) 
a propriedade de uma coisa corpórea ou incorpórea mediante o pagamento de certo 
preço em dinheiro ou valor correspondente (ações, cédula bancária..). 
2. ELEMENTOS ESENCIAIS DO CONTRATO 
Coisa: Certa ou incerta, disponível (se indisponível não pode ser objeto de contrato de 
compra e venda, uma vez que esta coisa será inalienável) e atual ou futura (é possivel 
desde que seja determinado o gênero e quantidade e ficará sem efeito se esta não vier a 
existir – sem responsabilidade. Exceto contrato aleatório). Preço: Determinado ou 
determinável. Consentimento: Acordo de vontade entre as partes válido, livre, 
espontâneo e legítimo. 
 
3. VENDA POR MEIO DE AMOSTRAS 
Venda por meio de amostras, protótipo e modelos, é quando o bem ainda será produzido 
e se efetua a venda. O vendedor deve entregar o bem com as mesmas características que 
lhe foi apresentado. Sempre vai prevalecer o modelo, amostra ou protótipo. 
4. PREÇO (CONTRAPRESTAÇÃO) 
O preço precisa ser determinado ou determinável em dinheiro ou valor correspondente a 
dinheiro. Da validade ao contrato, todo contrato de compra e venda tem. Em regra, é 
ajustado entre as partes. 
I. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os 
contratantes designarem quando entre eles não há um consenso de valor, por 
exemplo. O preço que o terceiro escolher será vinculado e caso ele não 
escolha o contrato ficará sem efeito salvo quando acordarem os contratantes 
em designar outra pessoas. (Art.485) 
II. É possivel se deixar que a fixação do preço fique a cargo da taxa da bolsa ou 
do mercado em determinado dia e lugar. (Art.486) 
III. Em suma, partes podem fixar os preços com base em parâmetros ou índices, 
que desde que isto seja objetivamente determinável. (Art. 487) 
IV. É possivel celebrar contrato sem o preço expressamente, entendendo-se que 
as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas do mercado. (Art. 488) 
V. Se o preço fica ao arbítrio de apenas uma das partes, o contrato é nulo. 
VI. As despesas de escritura e registro do bem fica a cargo do comprador, salvo 
cláusula em contrário. 
VII. As depesas da tradição a cargo do vendedor. 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
VIII. O bens imóveis acima de 30 salários mínimos exige escritura pública por 
questão de segurança. 
IX. Compra e venda a prazo o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes 
de receber o preço. 
X. Até a entrega do bem os riscos da coisa correm por conta do vendedor e os 
do preço ao comprador. E até a tradição o vendedor responde por todos os 
agravantes 
 
5. RESTRIÇÕES A LIBERDADE DE COMPRA E VENDA 
 
Venda de ascendente para descendente é anulável (gera efeito até ser anulável). 
Porém, se os outros descendentes e o conjuge expressamente consentir, é válido. É 
uma proteção ao direito sucessório, pois objetiva com isso evitar que haja 
favorecimento de um dos descendentes em projuizos dos demais possiveis herdeiros. 
São nuláveis: 
- Pelos tutores, curadores, testamenteiros e adminitradores, os bens confiados a sua 
guarda ou adminitração. 
- Pelos servidores público em geral, em relação aos bens da pessoa jurídica a que 
servirem. 
- Pelos Juízes, peritos, serventuários, os bens ou direito sobre o que se litigar em 
tribunal. 
É lícito a compra e venda entre cônjuges com relação a bens excluidos da 
comunhão 
6. VENDA DE IMOVEL POR MEDIDA CERTA 
 
Quando você compra um determinado bem imóvel e tem a estipulação do seu tamanho e 
houve divergência entre a área que consta no contrato e a área real. O comprador terá 
direito de exigir o complemento da área e não sendo possível, abatimento no preço 
ou desfazer o negócio. 
Se for menor que um vigésimo da área total será irrelevante, salvo se ficar 
demonstrado que se o comprador soubesse não teria realizado o negócio. 
Se for maior que a área determinada e o vendedor provar que houve motivos para 
ignorar a medida exata, caberá ao comprador á sua escolha: complementar o valor 
correspondente ao preço ou devolver o excesso. 
 
Não haverá complemento de área nem devolver o excesso se o imóvel for vendido 
por coisa certa e discriminada. 
Prazo de 1 ano para alegar a reparação do dano. 
 
 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
7. DAS CLÁUSULAS ESPECIAIS Á COMPRA E VENDA 
São institutos que acrescentam o contrato de compra e venda, as partes podem colocar 
se desejarem. 
I. RETROVENDA 
Possibilidade de “recompra” pelo vendedor (alienante) ou seus sucessores. (comprar o 
imóvel que ele tinha vendido para x). Só é válido para bens imóveis. O vendedor pode 
pegar também caso o comprador tenha vendido a terceiro se estiver dentro do prazo da 
retrovenda. O prazo máximo é de 03 anos e caso o comprador não quiser receber o 
valor, o vendedor pode depositar judicialmente e o Juiz restitui o domínio da coisa. 
Consequências da retrovenda: A (vendedor) terá que restituir o dinheiro para B 
(comprador); A retrovenda é direito transmissível aos herdeiros das partes do contrato 
(A e B); 
 
II. VENDA A CONTENTO E DA SUJEITA A PROVA 
Subordinação dos efeitos da compra e venda a um evento futuro e incerto. No conteto, 
o comprador não conhece o bem que irá comprar. Na prova, o comprador conhece mas 
precisa se certificar da qualidade. Confere ao comprador o direito de apreciar 
primeiramente a coisa e posteriormente recusa-la unilateralmente se assim quiser. 
III. PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA 
Claúsula que impõe ao comprador a obrigação de que se quiser vender, ofertar primeiro 
a quem lhe vendeu. (não é transmitido a herdeiros). Exece o direito de reacomprar. 
O prazo máximo é de 180 dias móveis e 2 anos imóveis. Caso quem vendeu tenha 
interesse em comprar o bem, deve pagar o preço ofertado ou em contrado (caso 
descubra que está a venda para outro). 
IV. COM RESERVA DE DOMÍNIO 
O vendedor guarda para si a posse (a propriedade ele dá) até que o valor seja 
integralmente pago. Tem o objetivo de conferir mais segurança ao vendedor. Podendo 
ser aplicado para bens móveis e imóveis. 
Precisa ser feita por escrito e com registro no domicílio do comprador 
V. VENDA SOBRE DOCUMENTOS 
Possibilita que o contrato se aprimore mesmo sem a efetiva tradição da coisa. 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
No contrato de empréstimo alguém entrega, de forma gratuita uma coisa a outra 
pessoa. Quem tomou por empréstimo a coisa tem a obrigação de devolver a mesma 
coisa ou devolver outra da mesma espécie e quantidade. 
2. ESPÉCIES 
Existem duas: 
I. COMODATO (empréstimo de uso – coisas infungivéis) 
II. MUTUO (empréstimo de consumo) 
No comodato o contrato poderá recair tanto sobre coisas movéis tanto para coisas 
imóveis e se refere a coisa infungivel que após o uso será restituida. As partes são o 
comodante (quem empresta a coisa) e o comodatário (quem toma a coisa por 
empréstimo). 
• É um contrato real (se configura com a tradição) 
• Para que se configure deve existir a vontade de emprestar e de 
receber/restituir o bem. 
• A responsabilidade do comodatário é de conservar com o se fosse sua a 
coisa emprestada. 
• Só poderá utilizar a coisa de acordo com o contrato ou natureza dela. 
No mutuo é o emprestimo de coisas fungivéis e apenas para coisas móveis, o mutuário 
é obrigado a restituir a coisa domesmo gênero, qualidade e quantidade. As partes são o 
mutuante (quem empresta) e mutuário (quem toma por empréstimo). 
• É um contrato real, gratuito, fungível, temporário, transfere o domínio e 
para bens móveis. 
 
 
 
 
 
 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
CONTRATO DE EMPREITADA – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
Contrato de empreitada é aquele em que uma das partes se sujeita à execução de uma 
obra, mediante remuneração a ser paga pelo outro contratante, de acordo com as 
instruções recebidas e sem relação de subordinação. 
 
2. PARTES 
As partes são o dono da obra ou comitente (quem contrata) e o empreiteiro (quem irá 
fazer a obra). O contratante não tem responsabilidade em terceiros, apenas o 
empreiteiro. 
 
CONTRATANTE + EMPREITEIRO = CONTRATO 
EMPREITEIRO + FUNCIONÁRIOS = DIREITO DO TRABALHO 
 
3. CONTRATO DE RESULTADO 
É um contrato que visa apenas o resultado, para o contratante não importa como seja 
feito. 
 
4. PAGAMENTO 
O pagamento é em função da obra (global), tem que ter o valor total no contrato (O 
pagamento é diferente de FORMA de pagamento). Se não estiver expresso, pode se 
caracterizar como direito do trabalho. 
 
5. ESPÉCIES 
A empreitada poderá ser só de trabalho ou poderá ser mista (quando o empreiteiro se 
obriga ao fornecimento dos materiais necessários de forma expressa para a execução da 
obra). 
Na empreitada de lavor/trabalho se o empreiteiro só forneceu mão de obra, todos os 
riscos em que não tiver culpa ocorrerão por conta do dono. Se a coisa perder antes da 
entrega sem culpa do dono ou do empreitado, o empreitado é obrigado a devolver o 
valor negociado. O empreitado é obrigado a pagar os materiais que recebeu se por 
negligência ou impéricio os inutilizar. 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
• O contrato é bilateral, oneroso e consensual. 
• É possivel empreitada para elaboração de projetos (plantas). 
• É possivel empreitada por medida (por partes – cada parte é um novo 
contrato que deve ser feito). 
• Em empreitada de edifícios o empreiteiro é obrigado por 5 anos a 
responder pela solidez e segurança do edifício. 
• Nenhum motivo (sem justa causa) o empreiteiro pode suspender a 
empreitada, podendo ser responsabilidado por perdas e danos (só em casos 
em que se prove algo novo no contrato). 
• Não se extingue o contrato pela morte de uma das partes, exceto se for 
personalíssimo. 
• O contrato termina com a verificação do dono da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
CONTRATO DE MANDATO – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
Contrato de mandato é utilizado quando alguém se vê impossibilitado de tratar dos 
próprios interesses por uma razão qualquer (qualquer razão) e assim sendo outorgada 
poderes para que outro faça em seu lugar. É quando alguém recebe poderes de outrem 
para em seu nome praticar atos ou administrar interesses. 
• Realiza ele a todo momento na advocacia (procuração). 
• Existem outras espécies entre particulares. 
 
2. PARTES 
As partes são o mandante (outorgante) – a pessoa que otorga os poderes e o 
mandatário (outorgado ou procurador) – a pessoa que recebe/aceita os poderes. 
• Pode pluralidade desde que seja permitido (ex. escritório). 
 
3. PROCURAÇÃO 
A procuração é o instrumento que vai materializar o contrato. Podendo ser: 
I. Instrumento particular: O reconhecimento da firma do mandante é 
recomendavel mas não essencial. 
II. Instrumento público: Relativamente incapaz cego, analfabeto, cônjuge 
conferindo poderes para o outro vender, doar, hipotecar ou gravar de ônus 
real os bens imóveis do casal. 
 
• A procuração não transfere a titularidade dos poderes. 
• Existem atos que a procuração só vale para aquele ato. 
Podendo ser ad negotia/extra judicial (a ação do mandatário se dá fora do âmbito 
judicial, qualquer pessoa) e ad judicia/judicial (interesses perante juízos ou 
tribunais, escrito e o mandatário deve ser advogado, sob pena de nulidade). 
 
4. ESPÉCIES 
I. LEGAL: Decorre da lei e dispensa instrumen to (pais que representam os 
filhos menores para administrar negócios) 
II. JUDICIAL: É em virtude de processo judicial. O mandatário é nomeado 
pela autoridade judicial. 
III. CONVENCIONAL: Deccore de acordo entre as partes: ad judicia e ad 
negotia. 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
 
5. SUBSTABELECIMENTO 
É transferir ou conferir a outrem os poderes recebidos. A procuração poderá permitir 
poderes para substabelecer desde que a permissão esteja expressa no contrato pelo 
mandante. Podendo ser sem reserva de poderes (quando o procurador transfere os 
poderes ao substabelecido, que passa a ser o único procurador) e com reserva de 
poderes (o procurador outorga poderes ao substabelecido sem perdê-los). 
 
6. OBRIGAÇÕES DO MANDATÁRIO E MANDANTE 
Obrigações do mandatário: (Art. 667 a 674) 
I. Aplicar uma divirgência habitual (se aceitou, tem que exercer o trabalho). 
II. Indenizar qualquer prejuízo causado por sua culpa. 
III. Se comprar algo em nome próprio que deverá comprar para o mandante, é 
obrigado a entregar a coisa comprada. 
Obrigações do mandante: (Art. 675 a 681) 
I. Pagar ao man datário ain da que o negócio não surta o esperado efeito 
(exerto tendo o mandatário culpa). 
II. Obrigado a ressarcir ao mandatário as perdas que este sofrer com a execução 
do mandato, sempre que não resultem de culpa sua ou excesso de poderes. 
 
7. EXTINÇÃO 
O contrato é cessado quando: pela revogação ou pela renúncia; pela morte ou 
interdição de uma das partes; pela mudança de estado que inabilite o mandante; 
pelo término do prazo ou pela conclusão do negócio. 
 
 
 
• Uma procuração pública pode ser “transformada” em um instrumento 
particular. 
• O prazo do contrato é decidido entre as partes. 
• É unilateral (obrigação apenas para o mandatário e se houver 
renumeração, passa a ser bilateral), gratuito ou oneroso, consensual e não 
solene (torna-se perfeito com a simples manifestação de vontade das partes, 
excerto nos casos em que se exige formalismo. 
 
 
 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
CONTRATO DE FIANÇA – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
Contrato em que uma terceira pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação 
assumida pelo devedor, caso este não a cumpra. Negócio entre credor e fiador; o 
devedor (afiançado) não é parte na relação jurídica e não permite interpretação 
extensiva. 
O fiador deve ser pessoas maiores ou emancipadas, com livre disposição de seus bens 
(idoneidade moral e financeira) e residentes no município em que prestam fiança. 
 
2. CARACTERÍSTICAS 
É acessório ainda que tenha seu efeito e suas regras autônomas, é imprescindível o 
contrato principal; É unilateral porque a obrigação é só do fiador, que se obriga com o 
credor; Pode ser legal ou convencional; É gratuito porque em regra o fiador nada 
recebe; Precisa de uma forma escrita pois é obrigatório, independene de ser 
instrumento público ou particular. 
 
3. GARANTIA 
O credor tem uma posição privilegiada, deve exirgir satisfação do devedor ou fiador. 
 
CONTRATO ESTIMATÓRIO – HURYCK – 4° SEMESTRE – FTC 
II UNIDADE 
 
1. CONCEITO 
O contrato estimatório (também conhecido por contrato de consignação) é o contrato 
onde o dono entrega um bem móvel à outra pessoa, para que esta venda para terceirospelo preço estimado pelo dono. Pode ainda ao invés de vende-los, ficar com os bens, 
pagando o preço estabelecido. 
 
2. PARTES 
As partes são: 
I. CONSIGNANTE – O dono que autoriza a venda. 
II. CONSIGNATÁRIO – Aquele que realizará a venda. 
 
Mayara Mattos – smayaramattos@outlook.com - (73) 98870-8548 
 
 
3. OBRIGAÇÕES 
CONSIGNANTE 
• Garantir ao consignário a disponibilidade da coisa entregue; 
• Abster-se de qualquer ato que possa dificultar de alguma forma que o 
consignatário possa dispor do bem; 
• Responder pelos vícios da coisa, dos riscos de evicção perante o adquirente; 
• Não interferir nos procedimentos adotados pelo consignatário; 
• Uma vez que o contrato ajustado entre o consignatário e o adquirente é res inter 
allios em face do consignante, este não poderá recusar ou modificar as condições 
ajustadas. 
CONSIGNATÁRIO 
• Contração de dívida e obrigação alternativa, isto é, dentro do prazo deverá pagar 
ou restituir a coisa; 
• Se passado o prazo estipulado, o consignatário deverá pagar a coisa tendo o não 
vendido a mesma; 
• O consignatário estará responsável pela coisa enquanto estiver em sua posse; 
• Caso o consignatário restitua a coisa com dano, este será obrigado a indenizar o 
consignante ao correspondente; 
• Mesmo que não haja culpa do consignatário, se a coisa se perder, este será 
obrigado a pagar por esta. 
 
4. PRAZO 
 
O contrato estimatório é sempre feita a termo, isto é, com prazo determinado, o 
consignatário só possui a posse da coisa durante o tempo estipulado. Acabado o prazo, 
não havendo pagamento do preço ou restituição da coisa consignada, o domínio é 
transferido ao consignatário, que ficará obrigado a pagar o preço estimado, o não 
pagamento nestes termos constitui-se em inadimplemento, sendo passível as 
consequências, tais como mora. Não considera-se inadimplente o consignatário que 
dentro do prazo se recusa a vender a coisa, não podendo o consignante obriga-lo.

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