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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Secretariado Gestão Secretarial: Relações Interpessoais Aula 2 Professoras: Patricia da Silva e Juliana Saito CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à segunda aula da disciplina “Relações interpessoais”! Nosso foco agora será entender o papel do profissional de secretariado na estrutura organizacional. Dentro desse tema, estudaremos a composição de uma estrutura organizacional e onde o profissional do secretariado pode atuar. Mostraremos as diferenças entre uma estrutura formal e informal e destacaremos, ainda, a influência da cultura organizacional e da interculturalidade nesse cenário. Como as conexões acontecem dentro do organograma que abrange os setores e as pessoas, influenciando as formas de trabalho? Inicie os estudos e tenha a resposta a essa pergunta também! Bons estudos! Antes de começar, acesse o material on-line e confira o vídeo com os comentários iniciais da professora Vanderleia. Contextualizando Para começar, é importante entender onde está o profissional de secretariado na estrutura organizacional: Presidência Secretário Executivo Recursos Humanos Financeiro Comercial Treinamento e Desenvolvimento Auditores Vendedores Marketing Endomarketing Consultores Internos WEB Marketing CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 O profissional de secretariado poderá trabalhar com todos os níveis da organização, mas geralmente está vinculado aos níveis estratégico (presidência e diretoria) e tático: coordenações e gerências. Ainda sobre o cenário de atuação, trataremos sobre os conceitos de cultura e interculturalidade e sua importância no contexto do trabalho secretarial. Observe na estrutura organizacional representada abaixo como a cultura influencia as questões estratégicas de cada organização: Fonte: elaborado pelos autores. A estrutura de uma organização é composta pelos departamentos e pelos cargos hierarquicamente distribuídos com suas respectivas funções. Dentro do organograma visto anteriormente, temos a nítida explicação da subordinação, ou seja, de quem responde a quem. A importância deste estudo é demonstrar para que serve o organograma e a organização das tarefas, demonstrando como as equipes trabalham interligadas em seus departamentos. É fundamental que isso esteja claro aos funcionários inseridos nesta estrutura. Principalmente como é feita a transmissão da informação, assim é possível compreender a cultura e a interculturalidade acontecendo na empresa e como elas influenciam o dia a dia do profissional. Problematização O secretário deve organizar com a ajuda de alguns colaboradores da área de Recursos Humanos e Marketing a confraternização de final de ano, CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 que será um almoço em um espaço aberto. A empresa tem uma estrutura organizacional bem definida, que preza pela hierarquia. O presidente é um senhor com 63 anos de idade, tradicionalista, simpático e educado. Faz questão de cumprimentar a todos quando chega na empresa e preza para que essa atitude seja seguida pelos demais funcionários. A festa transcorre tranquilamente, até que começam a brincar de imitar alguns colaboradores e alguém imita o presidente na forma de agir e andar em uma determinada situação ocorrida anteriormente. O presidente fica ruborizado mediante a essa brincadeira de mau gosto, mas como é uma pessoa educada não diz nada. Alguém percebe e faz sinal para que a brincadeira pare, sem criar alardes. Na semana seguinte, o colaborador é demitido, o assunto foi resolvido com o gestor de Recursos Humanos, o qual explicou que a brincadeira expôs o presidente, criando uma situação constrangedora. O colaborador entendeu e isso serviu de lição para a empresa inteira. É importante saber que não houve uma comunicação explicita da demissão e ela não foi por justa causa. Em relação à situação retratada, podemos afirmar que: Trata-se de uma empresa com cultura tradicional e paternalista; Não estava claro para os subordinados que não poderiam brincar nos momentos de lazer; A hierarquia prevalece e é bem definida no organograma da empresa; A empresa de cultura forte que deve ser seguida e respeitada. Como o profissional do secretariado poderia agir para evitar que esse tipo de problema aconteça novamente? a. Faria uma reunião com os setores antes da festa de confraternização, para explicar que certos tipos de brincadeira não cabem em uma cultura tradicional e paternalista como a empresa em questão. b. Deixaria claro que estar em um ambiente descontraído, principalmente CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 em uma confraternização empresarial, não significa estar fisicamente fora da empresa. c. Explicaria que a imagem pessoal de cada um é construída a partir das atitudes dentro da empresa e que precisamos aplicar o discernimento quando percebemos que alguém ultrapassa seus limites. Escolha a opção que achar mais adequada e em seguida veja o comentário das professoras: Todas as alternativas são corretas, pois a hierarquia é bem definida no organograma da empresa e os colaboradores devem se respeitar acima de tudo. O presidente da empresa é patriarca e tradicionalista na forma de gerir, por isso brincadeiras são bem-vindas desde que a imagem das pessoas não seja exposta. A cultura organizacional deve ser analisada e bem entendida, portanto se não temos informações suficientes, devemos nos atualizar e buscar mais conhecimento. Pesquise Tema 1 – Estrutura organizacional Para que uma estrutura organizacional possa ser vista de forma organizada, é necessário que seja “moldada”, a fim de atingir seus objetivos. Dentro deste molde, destacamos a departamentalização, que é a separação dos setores de uma empresa. Agrupamos dentro de um departamento pessoas, equipamentos e materiais, os quais trabalham em conjunto para que esse sistema funcione e dê resultados positivos. Por fim, todos os setores devem trabalhar em conjunto, interagindo e cumprindo com suas obrigações. A organização pode ser dividida em: Formal: demonstrada e definida em um organograma, o qual deverá ser claro para todos que fazem parte da empresa, definido pelos diretores e apresentado por meio de manuais escritos ou CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 disponibilizados em uma intranet corporativa. Informal: acontece a partir dos relacionamentos humanos e das afinidades perante os cargos ocupados. Essas informações não aparecem no organograma, mas as pessoas observam grupos que se formam nas relações de amizade dentro da empresa. A hierarquização é apresentada em três níveis: Estratégico: é o planejamento feito pelos diretores, o qual abrange a empresa; Tático: é o planejamento feito pela gerência, o qual abrange os setores que estão dentro do setor estratégico, Operacional: representado pelos funcionários, que desempenham as tarefas diárias. A estrutura da organização abrange: Comunicação clara entre todos os departamentos; Níveis hierárquicos (autoridades/cargos); Distribuição de tarefas de cada pessoa (funções); Padrões de trabalho (especializações); Regras e normas de funcionamento para a empresa e os departamentos. A seguir, você confere algumas formas de departamentalizar: Estratégico Tático Operacional CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Por território Divide-se por regiões, como você pode ver a seguir: Fonte: elaborado pelas autoras. Muito usado nas companhias aéreas, é dividido por regiões, mas poderia ser por estados ou bairros, já que se baseia na administração de cada localidade estabelecida. Por processo É centralizado na produção de um determinado produto. Ex.: o McDonald’s tem uma pessoa em cada equipamento, a qual prepara o produto que será entregue rapidamente ao consumidor final. Fonte: elaborado pelas autoras. D ep ar ta m en to d e tr áf eg o aé re o Região Norte Região Centro Região Sul Administração Central Seção de estoque Seção de embalagem CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Os processos devem ser muito bem divididos para poder atender o cliente, a seção de estoque e de separação da embalagem, facilitando assim a busca e o envio do produto ao seu destino. Por função Estabelecido de acordo com a função exercida dentro da empresa. Ex.: vendedores. Vamos entender melhor o organograma por função por meio do exemplo a seguir: Fonte: elaborado pelas autoras. Como você pôde ver, as pessoas com as mesmas funções foram agrupadas: os administradores estão juntos, assim como cada gerência respectiva a uma área. O funcionário responde sempre a outro hierarquicamente maior. Fica claro que o gerente comercial possui dois vendedores no setor comercial e que responde ao administrador da empresa. Por produto ou serviço Determinado pelos produtos vendidos na empresa e/ou os serviços oferecidos. Ex.: lojas de departamentos. Veja um exemplo de organograma por Administrador Gerente comercial Vendedor A Vendedor B Gerente de Marketing Web Designer CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 produto ou serviço a seguir: Fonte: elaborado pelas autoras. Nesse caso, o organograma difere sobre os tipos de produtos que a empresa comercializa e o serviço prestado. Esse modelo é muito utilizado em lojas de departamentos. Essa separação é importante pois facilita a coordenação das atividades relacionadas a diversos tipos de produtos. Por projeto É feito por um determinado tempo. Ex.: auditoria em uma determinada empresa. Confira um exemplo a seguir: Fonte: elaborado pelas autoras. Diretoria geral Gerente de produtos têxteis Gerente de produtos pharma Administração de cobrança Projetos Projeto A Projeto B Financeiro CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 O organograma por projetos pode ser feito por funcionários internos ou externos para que ocorra em um determinado prazo e atenda às necessidades da empresa. Organograma por clientes Fonte: elaborado pelas autoras. Neste tipo de departamentalização, os produtos são agrupados para facilitar a busca, assim o cliente encontra o que procura dentro do setor masculino, feminino, infantil etc. Administração de cobrança Projetos Projeto A Projeto B Financeiro CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 Organograma misto Fonte: elaborado pelas autoras. O organograma misto, como o próprio nome diz, serve para demostrar que podemos misturar formas de departamentalizar para facilitar o entendimento das pessoas inseridas. Acesse o link a seguir e tenha acesso ao livro “Secretariado em Pauta”, de Fernada Landolfi Maia e Vanderléia Stece de Oliveira (Curitiba: InterSaberes, 2015). Na página 57 você encontra um conteúdo que complementa o que vimos nesse primeiro tema. Acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Vanderleia, que traz uma explicação aprofundada sobre a importância da estrutura organizacional e dos seus departamentos e sobre como o profissional de secretariado transita na estrutura formal e informal. Acesse o link a seguir e assista a um interessante vídeo que mostra a diferença entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional. https://www.youtube.com/watch?v=0JBVQbkSbDA Presidência Diretor de Marketing Indústria Comércio Diretor administrativo RH Financeira Diretor técnico Produto A Produto B Secretário executivo CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Tema 2 – Os diferentes cenários de atuação (empresas nacionais, internacionais, de pequeno, médio e grande porte) O secretário deverá entender que o cenário de atuação escolhido para trabalhar é amplo. Por isso, é importante que compreenda as diferenças entre empresas pequenas, médias e grandes, bem como entre empresas internacionais e nacionais. Mesmo que se esteja inserido em um cenário nacional, é necessário diferenciar de estado para estado a maneira de administrar. A escolha estará diretamente ligada à forma de agir e atuar deste profissional. Saber se portar e entender vários cenários é um grande desafio e trará uma experiência fascinante na carreira profissional. Esse cenário amplo abrange empresas nacionais, internacionais e multinacionais, podendo ser de pequeno, médio e grande porte. Destaca-se também a empresa do microempreendedor individual (MEI). As empresas são caracterizadas pelo número de funcionários e o faturamento que possuem, como você pode ver a seguir: Faturamento Classificação Receita operacional bruta anual Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões Média empresa Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões Média-grande empresa Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões Grande empresa Maior que R$ 300 milhões Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/porte.html >. Acesso em: 25 abr. 2016. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 Número de empregados Empresas Indústria Comércio e serviços Micro até 19 até 9 Pequenas 20 a 99 10 a 49 Médias 100 a 499 50 a 99 Grandes acima de 500 acima de 100 Baseado em: <http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154>. Acesso em: 25 abr. 2016. O redirecionamento de carreira faz parte dessa escolha, pois em um mundo onde a mudança é a única certeza, é preciso saber transitar pelas áreas e compartilhar conhecimento. Nessas mudanças e transformações, as empresas buscam profissionais diferenciados. A inserção no mercado de trabalho é norteada pela formação do profissional de secretariado, sua forma de atuar e as atualizações que virão no decorrer do crescimento da carreira. Quanto ao porte das empresas, é importante compreender que cada uma delas tem suas especificidades, as quais devem ser entendidas. Empresas de pequeno porte são, na maioria das vezes, familiares, o que é uma vantagem no início de carreira, já que é possível trabalhar e conhecer o ambiente. Porém, alguns cuidados deverão ser observados nessa situação, isso porque quando trabalhamos em família devemos separar o que é da empresa e o que é particular. Ou seja, as contas devem ser tratadas de modo que uma não interfira na outra, caso contrário haverá conflitos no decorrer do tempo. O profissional de secretariado poderá trabalhar na empresa de sua família ou desenvolver seu trabalho em uma empresa familiar sem vínculo de parentesco. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 A seguir, você confere alguns pontos importantes ao trabalhar em empresas familiares: Questões familiares devem ser evitadas no ambiente corporativo; Contrato de trabalho é primordial; Escolha a meritocracia e não o vínculo afetivo; Entenda que as pessoas trabalham para a empresa e não para resolver assuntos particulares; O organograma deve ser transmitido para gerar um entendimento do que cada pessoa faz. Dessa forma, o profissional começa a adquirir uma experiência e, com o tempo, poderá galgar outras empresas. Ao migrar para uma empresa de grande porte e continuar se desenvolvendo, percebe-se que o salário aumenta e os desafios impulsionam para progressões ainda maiores. Uma empresa de grande porte na área industrial amplia a visão secretarial, trazendo vantagens de crescimento na carreira e conhecimento dos departamentos. Alguns secretários começam sua carreira na recepção, ainda na faculdade conseguem um estágio e conforme o desenvolvimento, a curiosidade e as atitudes muda de setor para atender a gerência conquistando, assim, a efetivação. Nas grandes empresas da área industrial também há alguns cuidados a serem observados: Será que farei parte da aquisição de outras empresas ou da fusão com outras organizações? Como enfrentar a diversidade cultural? Serei mais um número ou reconhecerão o meu trabalho? É importante fazer parte de todos os cenários e escolher aquele que realmente nos atrai e permite nosso desenvolvimento, assim vamos evoluindo CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 dentro da profissão. Quem continua estudando e adquirindo conhecimento de outros idiomas tem muita possibilidade de trabalhar em empresas nacionais com parcerias internacionais ou mesmo em empresas internacionais, quando se planeja ir para fora do Brasil. Na década de 1990, tivemos a chegada das multinacionais no Paraná, com a instalação da Renault. Empresas como essas são conhecidas como “transacionais”, possuem a matriz no país de origem e as filiais em outros países. Nessas organizações, o secretário com perfil empreendedor poderá abrir seu próprio negócio, por meio do programa microempreendedor individual (MEI), a fim de prestar serviços para outras empresas. A mudança e o redirecionamento de carreira acontecem de forma rápida. Esse processo será menos impactante se estivermos preparados para abraçar novas oportunidades e novos desafios. Antes de tomar essa decisão, é importante fazer uma pesquisa de mercado, ver realmente a viabilidade do negócio caso seja bem planejado e montar um plano de negócio. Se você presta serviço e trabalha em uma empresa ao mesmo tempo, nada impede que consiga conciliar as duas coisas. Muitos secretários têm seus trabalhos em empresas durante a semana e no final de semana trabalham prestando serviços ou ainda utilizam o home office para o trabalho de secretariar a distância. É a modernidade do século XXI interagindo na nossa carreira. Caso escolha prestar serviços, alguns cuidados são necessários: Ter disciplina e organização; Desenvolver a liderança; Saber negociar; Entender que o salário que oscila no início; Formar uma carreira de clientes. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 Portanto é de grande valia construir um plano de carreira que atenda suas necessidades, ajude a construir uma sociedade melhor e dê a realização profissional desejada. Acesse o link a seguir e continue lendo o livro “Secretariado em Pauta”, de Fernada Landolfi Maia e Vanderléia Stece de Oliveira (Curitiba: InterSaberes, 2015). Nas páginas 55 e 56; 60 a 69 e 73 a 75 você encontra um conteúdo que complementa o que vimos nesse primeiro tema. Para mais informações sobre os tipos de empresas em que o secretário poderá atuar, acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Vanderleia. Você sabe quais são as maiores empresas estrangeiras no Brasil? Acesse o link a seguir e leia um texto da Revista “Exame” sobre o assunto: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/104402/noticias/quais-as- maiores-empresas-estrangeiras-no-brasil Trabalhar em casa é uma das opções para o profissional de secretariado executivo. Acesse o link a seguir e veja um case sobre isso: http://www.gohome.com.br/secretaria-remota-nova-carreira-em-ascensao/ Assista também a um vídeo que mostra a história da Renault acessando o link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=5H-XiLy9S5I Tema 3 – A influência da cultura organizacional na atuação do profissional de secretariado A cultura organizacional influencia a vida dos funcionários dentro das organizações. A gestão do conhecimento faz parte da cultura individual de cada um, mas não age sozinha, há influencias se conectando quando uma cultura encontra outra. Carregamos conosco nossos valores, os quais se baseiam nos nossos pais, nos costumes da nação em que vivemos, nos hábitos da sociedade que CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 somos inseridos, na moral (que são as regras do nosso comportamento) e na educação que temos. A cultura nacional é construída em conjunto, dentro da sociedade, e levada para as empresas que trabalhamos. Dentro do cenário das empresas transnacionais nos deparamos com muitas culturas: as da empresa em si e outras que se originam de parcerias construídas ao longo do tempo. Entender como tudo funciona é muito interessante, pois nos faz ampliar ainda mais a nossa cultura: Em uma empresa formal e tradicionalista europeia, por exemplo, perceberemos que não há como mudar a cultura, que está enraizada. Em empresas com organograma menor e mais enxuto, é possível uma mudança, já que os gestores são mais flexíveis. Para entender uma organização por completo, é preciso estudar o que se passa dentro dela, entender como as coisas são realizadas, verificar de onde vem o que é certo ou errado; entender a cultura que existe e procurar colaborar para que ela se adapte às mudanças do ambiente interno e externo do mundo globalizado atual. Dentro desta cultura destacamos a visão, a missão e os valores que norteiam para onde a empresa vai e qual seu objetivo. Isso é definindo no momento da criação da empresa e deverá ser transmitido aos funcionários. Os valores são ideias fundamentais em torno das quais se constrói a organização. É o resumo da ideologia e da filosofia adotadas e visa sua documentação e disseminação. Reflete o jeito como a organização quer que seus membros se comportem. É importante saber que cada pessoa carrega dentro de si seus valores e isso irá interferir na forma como a cultura será transmitida, vejamos alguns exemplos: A cultura japonesa é voltada para a disciplina e preza o trabalho em equipe; A cultura mexicana é aberta a barganhar, por isso o importante não é ter CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 pressa, mas saber compreender; A cultura australiana é voltada para o pragmatismo, são pessoas de pensamentos claros e diretos. Ao estudarmos uma cultura, aprendemos a conhecer a forma de pensar e agir das pessoas, por isso é tão importante o estudo dos idiomas, que permite outras oportunidades de carreira e de vida, além do aprendizado a respeito de tudo que permeia a forma de agir e interagir das pessoas, como: Localização do país; Política; Economia; Moeda utilizada; Uso do vocabulário; Locomoção; Clima; Gastronomia; Transporte; Arte e cinema; Curiosidades; Costumes; Idioma; Religião. Muitas vezes, vemos uma imagem e criamos um entendimento equivocado do país ou das pessoas que nele vivem, porém quando nos deparamos com uma vivência mudamos completamente a nossa maneira de pensar sobre os aspectos daquela sociedade. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 O secretário que trabalha em uma empresa multinacional ou transacional deverá: Estudar e dominar um segundo idioma; Receber outras nacionalidades; Entender o produto a ser comercializado; Saber sobre interculturalidade e principalmente estar aberto a novas oportunidades; Ir para outros países. O mesmo acontece quando um visitante vem até a nossa empresa, já que também deverá se preparar para entender a cultura brasileira que é tão diversificada e, de um modo geral, deve melhorar alguns aspectos para que parcerias aconteçam, como: Falta de pontualidade; Falta de análise para fechar o negócio; Improvisação, que quando casada com a flexibilidade muitas vezes torna a parceria mais fácil, mas isso não é uma regra. O Brasil é um país muito diversificado culturalmente, o visitante quando vai para o Rio de Janeiro vivencia uma realidade diferente do Sul, que é uma região de clima frio, onde as pessoas têm características mais fechadas no relacionamento interpessoal. Somos vistos lá fora como um país de pessoas cordiais e cheios de alegria, apesar das dificuldades que enfrentamos. Conforme Chu (2010), os principais traços culturais brasileiros presentes nos modelos de gestão à brasileira são: Coletivismo: prevalece a ideia do grupo; Lealdade às pessoas: forte sentimento de estima; Aversão ao conflito: preferimos não entrar em confusão; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 Personalismo: consideramos importante construir relacionamento pessoais; Cordialidade: é difícil dizer não, já que buscamos parecer cordiais; Malandragem: apesar de criativos, usamos um comportamento desonesto para sobreviver, tirando proveito dele; Formalismo: existem regras a serem cumpridas; “Jeitinho”: “forma especial” de resolver problemas; Flexibilidade: fácil adaptação; Desigualdade de poder: hierarquia; Postura de espectador: falta de diálogo; Plasticidade: supervalorização do que é estrangeiro; Paternalismo: dificuldade em separar o ambiente privado do público; Orientação em curto prazo: características de orientação a curto prazo. Por isso é fundamental estudar a cultura que estamos inseridos e outras que estarão conosco diariamente nas organizações, atitude que evita conflitos culturais por falta de entendimento e proporciona segurança ao atendermos os clientes internos e externos. Acesse o link a seguir e tenha acesso ao livro “Cultura e Clima Organizacional”, de Carla Patricia da Silva Souza (Curitiba: InterSaberes, 2014). Nas páginas 53 a 65 você encontra um conteúdo que complementa o que foi visto nesse tema. Acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Vanderleia. Ela vai explicar como é construída a cultura de cada pessoa e, consequentemente, das empresas, analisando como o secretário deverá se adaptar a novos cenários de mudanças dentro da interculturalidade. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 Assista também a um vídeo com o depoimento de lmiro dos Reis Neto, presidente da Franquality, empresa que organizou o I Fórum de Cultura Organizacional, em São Paulo. Ele fala sobre como a cultura do país interfere na cultura das empresas. https://www.youtube.com/watch?v=5pmP1LDzmB4 Tema 4 – Interculturalidade (Cross Cultural Training) No mundo global em que vivemos, não existem mais fronteiras, somos cidadãos do mundo, interagimos em uma velocidade enorme e precisamos entender que a interculturalidade oferece novas maneiras de pensar e agir e novos conhecimentos em relação aos idiomas, aos costumes e às tradições. Como vimos no esquema acima, para que o secretário executivo construa um relacionamento social com as pessoas de outros universos culturais, é necessário aprimorar seu conhecimento inter e multicultural, atitude que vai contribuir muito para o entendimento de que viver fora acarreta nova maneira de pensar o outro, além de profundo conhecimento do idioma. Existem algumas pessoas que traduzem o idioma e não conseguem pensar na língua local, isso pode mudar a partir do momento que ficamos mais de quatro meses fora do nosso país. A partir desse tempo, é possível entender realmente o funcionamento das coisas, o costume, a empresa, a gastronomia, a economia etc. Dentro das organizações, conseguimos sentir exatamente como essa CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 experiência acontece e a importância dela na maneira de compreender o outro. Como se colocar no lugar do outro? Como entender que nada deverá ser levado para o lado pessoal? Por isso viver uma experiência internacional é fascinante, enriquecedora e dá segurança para nos aproximarmos do diferente e entendê-lo. A multiculturalidade no esquema que vimos está sozinha, em um espaço no qual não tem necessidade de interagir. A interculturalidade, por sua vez, mistura-se no mesmo ambiente, existe uma comunicação, uma interação. Estudos demonstram que as pessoas reagem de acordo com a cultura daqueles que estão ao seu redor, ou seja, cada pessoa contribui com suas características dentro das empresas. Por isso, segundo Geert Hofstede, existem cinco modelos de dimensões culturais: Distância ao poder: também chamada de distância hierárquica, é uma medida do quanto os membros menos poderosos de uma civilização aceitam e esperam distribuição desigual de poder na sociedade. Ela é medida a partir dos sistemas de valores daqueles que têm menos poder. A dimensão Distância do Poder está diretamente relacionada com a forma encontrada por diferentes sociedades para lidar com a questão fundamental de gerir as desigualdades entre os indivíduos. Individualismo versus coletivismo: até que ponto as pessoas sentem que têm de tomar conta de si próprias, das suas famílias ou organizações a que pertencem, ou seja, esta dimensão indica se uma sociedade é uma rede social sem relação entre os indivíduos, na qual cada um é suposto interessar-se apenas por si mesmo, ou se ela oferece um tecido social fechado no qual os indivíduos se dividem entre membros e não membros de grupos e esperam que o grupo ao qual pertencem os proteja. Masculinidade versus feminilidade: até que ponto a cultura é mais conducente do predomínio, assertividade e aquisição de coisas versus uma cultura que é mais conducente das pessoas, sentimentos e qualidade de vida. Refere-se também em que medida o sexo determina os papéis dos homens e das mulheres na sociedade. Evitar a incerteza: Hofstede definiu esta dimensão como o grau de ameaça percebido por membros de uma cultura em situações incertas ou desconhecidas, ou seja, reflete o sentimento de desconforto que as pessoas sentem ou a insegurança com riscos, caos e situações não estruturadas. Orientação em longo prazo versus em curto prazo: indica em que medida uma sociedade baseia as suas tradições sobre os acontecimentos do passado ou do presente, sobre os benefícios apresentados ou ainda sobre o que é desejável para o futuro. Sintetizando, longo prazo serão os valores orientados para o futuro, como poupanças e persistência; curto prazo serão os valores orientados para o passado e o presente, como respeito pela tradição CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 e cumprimento de obrigações sociais (HOFSTEDE s/d apud PORTAL GESTÃO, 2011). Para construir uma relação, é importante entender o que carregamos de história cultural para a empresa. Quem não desenvolver essa habilidade cultural não conseguirá interagir, seja por pouco ou muito tempo. Na rotina secretarial, recebemos outras nacionalidades, além de haver a possibilidade de sermos convidados a ir para empresas fora do Brasil. Por isso temos que nos preparar para as mudanças e as oportunidades de crescimento profissional e pessoal. Com todas essas transformações, é fundamental que o profissional de secretariado saiba como atender seu gestor direto que chegou de outro país. Outro aspecto fundamental dentro da interculturalidade é a comunicação, que acontece por meio de gestos, toque, contato com os olhos e fala. Precisamos lembrar que, em muitas culturas, o toque só será realizado no aperto de mão ao cumprimentar, o gesto de tocar nos ombros ou abraçar, por sua vez, não cabe em determinadas culturas. O olhar, ou seja, o contato nos olhos quando falamos, pode representar atenção no que está sendo dito ou, nas culturas asiáticas, um ato desconcertante. Gestos como a cabeça balançando para indicar um “mais ou menos” para um brasileiro, para um indiano significa um sim. Devemos optar por um estilo de comunicação claro, objetivo e direto. Para que isso aconteça, é importante saber escutar; entender como o outro se comunica; prestar atenção nos gestos utilizados e, a partir daí, criar a melhor maneira de comunicação entre secretário e gestor. Assim, é possível estabelecer um relacionamento harmonioso, evitando possíveis conflitos culturais. Lembrando que não estamos inseridos em ambientes de diversas culturas para julgar o comportamento multicultural e sim entender como funciona o processo de interação, seus impactos e como a flexibilidade deve estar atrelada em nós para saber lidar com as diferenças. Acesse o link a seguir e leia o artigo “A mobilidade e a gestão CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 24 intercultural nas organizações”. O conteúdo disponível a partir da página 8 complementa o que foi visto até aqui. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:N4snnMf4lYoJ:www.u ff.br/pae/pca/article/download/123/95+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Para mais informações sobre a interculturalidade, acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Vanderleia. Acesse o link a seguir e entenda a importância da negociação intercultural por meio da fala do consultor de empresas Robert Wong: https://www.youtube.com/watch?v=rTo5fxZgsAY Leia também um texto sobre secretariado intercultural acessando o link a seguir: http://www.marcelabrito.com/2015/01/secretariado-intercultural/ Tema 5 – Expatriados Precisamos entender que as empresas mudam e nem sempre é possível ter um mesmo gestor para secretariar. Em relação a isso fica a reflexão: como acontece esse entendimento, essa negociação? Quem traz a experiência internacional e a facilidade de relacionamento se sente seguro para poder assessorar seu gestor. Entendendo a atuação do outro, respeitando seu modo de ser e promovendo uma harmonia na rotina profissional já se tem um caminho prospero no aprendizado. Considerando que se trata de uma via de mão dupla, pois o gestor também aprende a cultura de seus funcionários. Acesse o material on-line e confira uma tabela que mostra informações importantes e curiosidades de alguns países. A partir da tabela, é possível perceber que um estudo do país com o qual a empresa tem relações comerciais é necessário, isso porque o profissional de secretariado terá reuniões com seu gestor e deverá entender o CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 25 comportamento e o trabalho dele. O mesmo acontecerá com o gestor, que irá se adaptar a cultura do secretário, por meio do conhecimento de outras áreas da empresa e de outras pessoas, formando assim um trabalho harmônico. Isso acontece aos poucos, no início a sensação é de estar perdido, mas depois, com o domínio do idioma e do comportamento diário das pessoas, tudo se organiza para atender os objetivos da empresa. Imagine a seguinte situação: um Chief Executive Officer (CEO), presidente ou diretor geral de uma determinada empresa chegou da Itália (Europa) para administrar a empresa e terá um profissional de secretariado como seu assistente direto. Ele já sabe como funciona o Brasil, conhece sua política, já esteve de férias no Rio de Janeiro e agora se instalou em Curitiba, veio sozinho e mais tarde irá trazer sua família. Ou seja, ele tem conhecimento de outro estado bem diferente do Paraná. Como fazer o primeiro contato? O que apresentar da cidade e da empresa? Quem irá ajudar no processo de interação e, ao mesmo tempo, entender a forma de pensar deste CEO? O profissional de secretariado deverá estar preparado a administrar algumas atividades, que são: Documentação: o visto dura geralmente dois anos para quem tem o objetivo de trabalhar em outro país; Escola de idiomas: imersões para entender o idioma; Estágios de adaptação: de turista para profissional; Treinamento intercultural: para entender a cultura que estará inserido; Câmeras de Comércio e Indústria do respectivo país: negócios; Locação de imóveis: habitação; Advogados: para a documentação e contratos; Despachantes: para agilizar o processo de documentação. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 26 Muitos detalhes envolvem esse trabalho, por isso é importante organizar reuniões, ter apoio de outros profissionais da empresa que irão ajudar na interação desta pessoa no ambiente de trabalho e, com isso, no país. Os documentos burocráticos seguem uma série de tramites que devem ser respeitados também em função do tempo, por isso é importante que o secretário já tenha em mãos um “dossiê” para agilizar o processo. As Câmaras de Comércio e Indústrias também são importantes neste processo, pois promovem encontros, reuniões e muito networking para que a pessoa comece a conhecer o funcionamento das coisas. Hoje no século XXI esse profissional já tem um esclarecimento sobre o país que irá migrar, portanto deve fazer alguns ajustes para que essa adaptação seja menos dolorosa. Acredita-se que quando uma pessoa é convidada a viver essa experiência, já esteja com a mente aberta a novas oportunidades de aprendizado. São experiências que jamais serão esquecidas, tanto para o CEO e sua família quanto para o profissional de secretariado. A seguir, é possível ler o depoimento da professora Juliana, que ajudará você a entender a aplicação do que foi visto até agora: Dentro das empresas em que atuei, pude conviver com diferentes nacionalidades dos diretores e vivenciar a recepção e organização de reuniões com chineses, árabes, italianos e franceses. Para complementar a visita de três dias ou uma semana, eu indicava city tour e by nigth da cidade de Curitiba, bem como museus, passeios turísticos, restaurantes, além de organizar alguns happy hours. Sem falar em remarcações de bilhetes aéreos, reserva de hotéis e transfer. As salas de reunião deveriam estar sempre impecáveis e tudo deveria ser organizado com antecedência, inclusive a ordem para as copeiras servirem o café ou comprar um petit four. O domínio do idioma foi fundamental, pois pude ter mais segurança no atendimento e fazer a tradução de algumas tabelas que compunham o material das reuniões. Eu estudava a tabela indicada nesse tema e fazia pesquisa em livros. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 27 Ao receber os profissionais chineses, percebi o quanto tentaram se adaptar a nossa cultura, inclusive na forma de cumprimentar. Na hora de entregar os cartões de visitas, eles realmente usavam as duas mãos. Eu procurei me inclinar ao cumprimentá-los, como um sinal de conhecimento da cultura deles. Muito simpáticos, eles não costumam olhar nos olhos com frequência para não “invadir” nossa privacidade. Ficaram em reunião o dia inteiro e não saíram para o almoço, por isso organizamos na sala de reunião um lanche, com sanduíches do McDonald’s, já que eles não gostam de perder tempo. À noite, reservei um restaurante com um menu que atendesse carne branca ou vermelha, peixe, saladas, massas e risotos. Escalamos um dos gerentes para ser o anfitrião durante o dia e os diretores ficaram o tempo todo com eles, intercalando para que jamais se sentissem sem uma atenção especial. No final de semana, conheceram o que Curitiba tem de melhor, guiados por uma agência de viagens. Pude perceber o quanto trabalharam naquela semana para fechar acordos, prosseguir viagem a São Paulo e retornarem à China. Por isso, além de atender ao executivo estrangeiro, o profissional do secretariado terá que receber outras nacionalidades e demostrar o que conhece da cultura deles. É uma preparação que requer tempo, mas que nos traz a possibilidade de exercer nosso trabalho com mais competência e ser reconhecido pelos nossos executivos. Acesse o link a seguir e leia o texto “Adaptação de expatriados organizacionais e voluntários: similaridades e diferenças no contexto brasileiro”: http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=1496 Para mais informações sobre os cuidados que o secretário executivo deve ter em relação aos expatriados, acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Vanderleia. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 28 Acesse o link a seguir e entenda como funciona o processo de expatriação: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/noticias/processo-de-expatriacao- como-funciona Por que não é fácil ser um expatriado? Acesse o link a seguir, leia o texto da Revista “Exame” e entenda: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/184/noticias/uma-segunda- opiniao?page=2 Trocando Ideias Você se considera preparado para trabalhar com expatriados? Se recebesse um convite para trabalhar em outro país, qual seria o escolhido? Como você se prepararia para essa viagem? Entre no fórum e compartilhe sua opinião com os colegas! Aproveite e veja o que eles têm a dizer, esse é o momento de trocar informações, não deixe de participar! Na Prática Faz parte do material do profissional de secretariado informações que ajudem a atender o executivo expatriado. Uma tabela, uma planilha, por exemplo, poderá organizar as informações para agilizar o processo de atendimento, que é muitas vezes complexo. Por isso, crie uma planilha com endereços e informações para auxiliar no atendimento do CEO que irá morar no Brasil. Os links a seguir com certeza serão de grande ajuda: http://www.pmelink.pt/manuais/recursos-humanos/como-gerir-expatriados http://desenvolvesh.com.br/produtos/expatriacao.html#06 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 29 Depois de fazer o seu modelo, veja como as professoras resolveram a questão e compare! A seguir você vê um exemplo de planilha de expatriados: Expatriado País de origem Visita inicial ao Brasil Advogado Nome completo? ? ? Contrato de trabalho? Documentos Visto Benefícios Benefícios família Passaporte n.? ? ? ? Fonte: elaborado pelas autoras. Síntese Chegamos ao final de nossa segunda aula! Nesse encontro, foi possível entender o cenário empresarial em que o secretário executivo está inserido. Vimos que é preciso tomar alguns cuidados: Verificar as diferenças entre empresas formais e informais; Conhecer com detalhes a empresa de atuação; Entender como as empresas se inter-relacionam em relação à cultura e à multiculturalidade; Identificar as dimensões culturais dentro da interculturalidade; Entender a complexidade que abrange o estudo do atendimento à cultura dos expatriados. Não finalize seus estudos sem antes acessar o material on-line e conferir os comentários finais da professora Vanderleia. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 30 Referências ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Nério Amboni: estratégias de gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. BRITO, Marcela. Secretariado Intercultural. São Caetano do Sul: Editorial Lura, 2015. ETZIONI, A. Organizações Modernas. São Paulo: Pioneira, 1973. FREITAS, M. E. Cultura Organizacional: identidade, sedução e carisma. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002. MAIA, Fernada Landolfi; OLIVEIRA, Vanderleia Stece de. Secretariado em Pauta. Curitiba: InterSaberes, 2015. PORTAL Gestão. Teoria das Dimensões Culturais - Geert Hofstede. 2011. Disponível em: <https://www.portal-gestao.com/item/6675-teoria-das- dimens%C3%B5es-culturais-geert-hofstede.html>. Acesso em: 26 abr. 2016. SOUZA, Carla Patricia da Silva. Cultura e Clima Organizacional. Curitiba: InterSaberes, 2014.
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