Aula 5 - Elementos acidentais

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21/10/2011
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NEGÓCIOS JURÍDICOS: 
ELEMENTOS ACIDENTAIS
PUC – CAMPUS LONDRINA - CCJE – CURSO DE DIREITO
TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA II
PROFa. M.Sc. MARISSE C. QUEIROZ
ELEMENTOS ACIDENTAIS: 
INTRODUÇÃO
 CONCEITO
 SÃO CLÁUSULAS QUE, APOSTAS AO NEGÓCIO JURÍDICO POR 
DECLARAÇÃO UNILATERAL OU PELA VONTADE DAS PARTES, 
ACARRETAM MODIFICAÇÕES EM SUA EFICÁCIA OU EM SUA 
ABRANGÊNCIA.
 ELEMENTO FACULTATIVO
 DETERMINADOS EXCLUSIVAMENTE PELA VONTADE DAS PARTES
 PASSAM A SER ESSENCIAIS 
 DEPOIS DE CONVENCIONADOS INTEGRAM O NEGÓCIO 
JURÍDICO E INFLUENCIAM O PLANO DA EFICÁCIA
 OBJETIVOS
 SÃO ACRESCENTADO AO ATO OU NEGÓCIO PARA MUDAR-LHE 
OS RESPECTIVOS EFEITOS;
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ELEMENTOS ACIDENTAIS: TIPOS
 CONDIÇÃO
 Arts. 121 a 130, CC/02.
 TERMO
 Arts. 131 a 135, CC/02.
 ENCARGO
 Arts. 136 e 137, CC/02.
“É O ACONTECIMENTO FUTURO E INCERTO DE 
QUE DEPENDE A EFICÁCIA DO NEGÓCIO 
JURÍDICO”
Francisco Amaral
CONDIÇÃO
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CONDIÇÃO
 CONCEITO
 SITUAÇÃO QUE SUBORDINA OS EFEITOS DO NEGÓCIO 
JURÍDICO A EVENTO FUTURO E INCERTO
 REQUISITOS
 FUTURALIDADE:
 Deve referir-se sempre a fato futuro;
 Não pode referir-se a um fato que já ocorreu ou é presente 
ainda que as partes não o conheçam;
 INCERTEZA :
 Deve referir-se a um evento que pode ou não ocorrer;
 A incerteza deve ser objetiva, ou seja, deve referir-se a um 
acontecimento externo à vontade das partes;
CONDIÇÃO: CASOS EXEMPLARES
 JUSCELINO, EMPRESÁRIO, POSSUIDOR DE UM PATRIMÔNIO EXTENSO, 
REALIZOU, POR ESCRITURA PÚBLICA, DOAÇÃO DE R$ 100.000,00, A 
SEU GURU ESPIRITUAL JEREMIAS, CUJO VALOR LHE SERÁ 
TRANSFERIDO SE ALCANÇAR A CURA DE UM CANCER DE INTESTINO.
 QUAL É O FATO JURÍDICO QUE DEU ORIGEM À RELAÇÃO ENTRE JUSCELINO E 
JEREMIAS?
 NEGÓCIO JURÍDICO = CONTRATO DE DOAÇÃO
 ESTÃO PRESENTES OS REQUISITOS DE VALIDADE ?
 SUJEITOS = PRESUMIVELMENTE CAPAZES E LEGITIMOS
 OBJETO = DINHEIRO (LICITO, POSSÍVEL E DETERMINADO)
 FORMA = ESCRITURA PÚBLICA OU INSTRUMENTOS PARTICULAR (DOAÇÃO DE BEM 
MÓVEL DE VALOR CONSIDERÁVEL)
 O NEGÓCIO JÁ PRODUZIU EFEITOS?
 NÃO, PORQUE POSSUI UMA CONDIÇÃO SUSPENSIVA
 QUE SITUAÇÃO ESTABELECE A CONDIÇÃO?
 A CURA DA DOENÇA
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CONDIÇÃO: CASOS EXEMPLARES
 JEREMIAS COMPROU UMA FAZENDA PRODUTORA DE CAFÉ DE JURANDIR 
PELO VALOR DE R$ 2.000.000,00. FICOU ESTABELECIDO EM CLAUSULA 
APOSTA AO CONTRATO QUE CASO HAJA GEADAS NOS DOIS ANOS APÓS A 
COMPRA, JEREMIAS PODERÁ DESFAZER O NEGÓCIO, REAVENDO, ASSIM O 
PREÇO PAGO E DEVOLVENDO O IMÓVEL A JURANDIR.
 QUAL É O FATO JURÍDICO QUE DEU ORIGEM À RELAÇÃO ENTRE JEREMIAS E 
JURANDIR?
 UM NEGÓCIO = CONTRATO DE COMPRA E VENDA
 ESTÃO PRESENTES OS REQUISITOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO ?
 SUJEITOS = PRESUMIVELMENTE CAPAZES E LEGITIMOS
 OBJETO = BEM IMÓVEL (LICITO, POSSÍVEL E DETERMINADO)
 FORMA = ESCRITURA PÚBLICA (TRANSMISSÃO DE BEM IMÓVEL DE VALOR 
CONSIDERÁVEL)
 O NEGÓCIO JÁ PRODUZIU EFEITOS?
 SIM, MAS PODERÁ DEIXAR DE PRODUZIR EFEITOS, POIS LHE FOI ACRESCENTADO 
UMA CONDIÇÃO RESOLUTIVA
 QUE SITUAÇÃO ESTABELECE A CONDIÇÃO?
 A OCORRÊNCIA DE GEADAS NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS
CONDIÇÃO: CASOS EXEMPLARES
 JEREMIAS COMPROU UMA FAZENDA PRODUTORA DE CAFÉ DE JURANDIR 
PELO VALOR DE R$ 2.000.000,00. FICOU ESTABELECIDO EM CLAUSULA 
APOSTA AO CONTRATO QUE CASO HAJA GEADAS NOS DOIS ANOS APÓS A 
COMPRA, JEREMIAS PODERÁ DESFAZER O NEGÓCIO, REAVENDO, ASSIM O 
PREÇO PAGO E DEVOLVENDO O IMÓVEL A JURANDIR.
 QUAL É O FATO JURÍDICO QUE DEU ORIGEM À RELAÇÃO ENTRE JEREMIAS E 
JURANDIR?
 UM NEGÓCIO = CONTRATO DE COMPRA E VENDA
 ESTÃO PRESENTES OS REQUISITOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO ?
 SUJEITOS = PRESUMIVELMENTE CAPAZES E LEGITIMOS
 OBJETO = BEM IMÓVEL (LICITO, POSSÍVEL E DETERMINADO)
 FORMA = ESCRITURA PÚBLICA (TRANSMISSÃO DE BEM IMÓVEL DE VALOR 
CONSIDERÁVEL)
 O NEGÓCIO JÁ PRODUZIU EFEITOS?
 SIM, MAS PODERÁ DEIXAR DE PRODUZIR EFEITOS, POIS LHE FOI ACRESCENTADO 
UMA CONDIÇÃO RESOLUTIVA
 QUE SITUAÇÃO ESTABELECE A CONDIÇÃO?
 A OCORRÊNCIA DE GEADAS NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS
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CONDIÇÃO: CASOS EXEMPLARES
PROMESSA DE 
RECOMPENSA
FATO ORIGINÁRIO
ATO JURÍDICO 
LÍCITO
CONDIÇÃO 
ENCONTRAR A 
PESSOA OU COISA 
DESAPARECIDA OU 
TER INFORMAÇÕES 
SOBRE SEU 
PARADEIRO
CONDIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO
CONDIÇÃO
QUANTO AOS 
EFEITOS 
OU AO 
MODO DE 
ATUAÇÃO
 CONDIÇÃO SUSPENSIVA
 IMPEDE QUE O NEGÓCIO PRODUZA EFEITOS ATÉ A 
REALIZAÇÃO DO EVENTO FUTURO E INCERTO
 A EFICÁCIA DO NEGÓCIO DEPENDE DO 
ACONTECIMENTO FUTURO E INCERTO
 ART. 125 E 126, CC/02
 CONDIÇÃO RESOLUTIVA
 FAZ COM O NEGÓCIO DEIXE DE PRODUZIR EFEITOS 
SE OCORRER A CONDIÇÃO
 A INEFICÁCIA DO NEGÓCIO DEPENDE DO 
ACONTECIMENTO FUTURO E INCERTO
 ART. 127 E 128, CC/02
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CONDIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO
CONDIÇÃO
QUANTO À 
LICITUDE
 CONDIÇÃO LICITA
 CONDIÇÃO NÃO CONTRÁRIA À LEI, À ORDEM 
PÚBLICA OU AOS BONS COSTUMES
 LIMITE À AUTONOMIA PRIVADA
 ART. 122, 1ª PARTE, CC/02
 CONDIÇÃO ILÍCITA
 CONDIÇÃO QUE ATENTA CONTRA PROIBIÇÃO 
EXPRESSA OU IMPLÍCITA DO ORDENAMENTO
 TORNAM O NEGÓCIO JURÍDICO INVÁLIDO
 ART. 123, II, CC/02
CONDIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO
CONDIÇÃO
QUANTO À 
POSSIBILIDADE*
•*CONDIÇÃO 
POSSÍVEL
•A SITUAÇÃO, 
NATURAL OU 
HUMANA, QUE 
PODE SER 
REALIZADA NO 
PLANO FÍSICO OU 
JURIDICO
 CONDIÇÃO IMPOSSÍVEL
 JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL
 SITUAÇÃO IRREALIZÁVEL POR UM SER HUMANO OU INEXISTENTE 
NO PLANO FÁTICO
 ART. 123, II, CC/02
 FISICAMENTE IMPOSSÍVEL
 SÃO AQUELAS QUE FICAM À MARGEM DO ORDENAMENTO 
JURÍDICO, POIS NÃO PODEM RECEBER PROTEÇÃO JURÍDICA
 APOSTAS A DIREITOS INDISPONÍVEIS
 SE FOR SUSPENSIVA
 INVALIDAM O NEGÓCIO 
 ART. 123, I, CC/02;
 SE FOR RESOLUTIVA
 É CONSIDERADA INEXISTE
 O NEGÓCIO CONTINUA VÁLIDO 
 ART. 124, CC/02
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CONDIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO
CONDIÇÃO
QUANTO À 
ORIGEM OU À 
FONTE DE ONDE 
EMANAM
 CONDIÇÃO POTESTATIVA
 DECORREM DA VONTADE OU DO PODER DE UMA DAS 
PARTES
 CONDIÇÃO MERAMENTE POTESTATIVA 
 CONDIÇÃO ILÍCITA POR INSTITUIR UMA CLUSULA SI VOLUERO
 TODO O EFEITO DO ATO SE SUJEITA AO CAPRICHO DE UMA 
DAS PARTES
 ART. 122, PARTE FINAL, CC/02 
 CONDIÇÃO SIMPLESMENTE POTESTATIVA 
 O IMPLEMENTO DA CONDIÇÃO DEPENDE DA ATUAÇÃO DO 
SUJEITO INTERESSADO E TAMBÉM DE ALGUM 
ACONTECIMENTO OU CIRCUNSTÂNCIA EXTERIOR 
 SÃO LÍCITAS PORQUE O ACONTECIMENTO FUTURO E INCERTO 
NÃO ESTÁ SOB EXCLUSIVO CONTROLE DOS SUJEITOS. 
 EXEMPLOS CÓDIGO CIVIL : ART. 509 (VENDA A CONTENTO), 
ART. 505 (RETROVENDA), ART. 420 (DIREITO DE 
ARREPENDIMENTO); ART. 513 (PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA);
CONDIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO
CONDIÇÃO
QUANTO À 
ORIGEM OU À 
FONTE DE ONDE 
EMANAM
 CONDIÇÃO CAUSAL
 DEPENDEM DO ACASO, OU DE FATO ALHEIO A VONTADE 
DAS PARTES 
 OS SUJEITOS NÃO INTERFEREM NA OCORRÊNCIA DO 
EVENTO FUTURO E INCERTO
 CONDIÇÃO MISTA
 DEPENDEM SIMULTANEAMENTE DA VONTADE DE UMA DAS 
PARTES E DA VONTADE DE UM TERCEIRO OU 
EXCLUSIVAMENTE DA VONTADE DO TERCEIRO.
 CONDIÇÃO PERPLEXA OU CONTRADITÓRIA
 PRIVAM DE TODO O EFEITO O NEGÓCIO JURÍDICO, POIS 
A CONDIÇÃO É CONTRÁRIA AO EFEITO PRETENDIDO NO 
NEGÓCIO
 É CONSIDERADA CONDIÇÃO ILÍCITA
 ART. 123, III, CC/02
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“QUANDO A PARTE NÃO TEM MOTIVO PARA DEIXAR EM 
SUSPENSO OU PARA POR EM DÚVIDA O VALOR 
VINCULATIVO DO NEGÓCIO, MAS TEM, EM VEZ DISSO, 
INTERESSE EM DIFERIR OU LIMITAR NO TEMPO A SUA 
REALIZAÇÃO PRÁTICA, FAZENDO-A COMEÇAR OU CESSAR 
NUMA CERTA DATA, OBTÉM ESSE EFEITO OPONDO-LHE UM 
TERMO”
Emílio Betti
TERMO
TERMO
 CONCEITO
MOMENTO EM QUE COMEÇA OU SE EXTINGUE A 
EFICÁCIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS REQUISITOS
 FUTURALIDADE
CERTEZA
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TERMO
 CARACTERÍSTICAS
 PODE SER MENSURADO EM HORA, DIA, MÊS OU ANO
 O TITULAR TEM DIREITO ADQUIRIDO, CONTUDO NÃO 
EXERCÍVEL  ART. 131, CC/02
 O TITULAR PODE PRATICAR ATOS CONSERVATÓRIOS DE 
SEU DIREITO
 NEGÓCIOS ENTRE VIVOS SEM PRAZO POSSUEM EFICÁCIA 
IMEDIATA  ART. 134, CC/02
 NEGÓCIOS QUE NÃO ADMITEM TERMO  QUANDO FOR 
INCOMPATÍVEL COM A NATUREZA DO DIREITO A QUE 
VISAM
TERMO
ESPÉCIES
DE 
TERMO
 TERMO CONVENCIONAL 
 ACRESCENTADO AO NEGÓCIO PELA VONTADE DAS 
PARTES;
 TERMO DE DIREITO 
 DECORRE DO DIREITO
 TERMO DE GRAÇA 
 DILAÇÃO DO PRAZO CONCEDIDO AO DEVEDOR;
 TERMO CERTO 
 SABE-SE EXATAMENTE O MOMENTO DE SUA 
VERIFICAÇÃO, REPORTAVÉL A DETERMINADA DATA 
DO CALENDÁRIO OU DETERMINADO LAPSO DE 
TEMPO;
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TERMO
ESPÉCIES
DE 
TERMO
 TERMO INCERTO 
 SABE-SE QUE OCORRERÁ, MAS NÃO SE SABE A 
DATA;
 TERMO INICIAL OU SUSPENSIVO 
 DIES A QUO ESTABELECE O INICIO DO EXERCÍCIO 
DO DIREITO;
 TERMO FINAL OU RESOLUTIVO 
 DIES AD QUEM ESTABELECE O FIM DO EXERCÍCIO 
DE UM DIREITO OU O TERMO FINAL DO NEGÓCIO;
 TERMO ESSENCIAL 
 QUANDO O EFEITO PRETENDIDO PELO NEGÓCIO 
DEVA OCORRER EXATAMENTE NO MOMENTO 
ESTABELECIDO SOB PENA DE NÃO TER MAIS VALOR.
TERMO
PRAZO
 CONCEITO
 INTERVALO OU LAPSO TEMPORAL ENTRE O TERMO A 
QUO E O TERMO AD QUEM OU ENTRE A 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE E O ADVENTO DO 
TERMO
 COMPUTO
 CONTAGEM EM DIAS
 ART. 132, caput, CC/02
 CONTAGEM EM MESES E ANOS
 ART. 132, § 3º, CC/02
 MEADO = ART. 132, § 2º, CC/02
 CONTAGEM EM HORAS
 ART. 132, § 4º, CC/02
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“O MODO É UMA CLÁUSULA PELA QUAL SE 
IMPÕEM CERTOS ENCARGOS ÀQUELE EM 
CUJO PROVEITO SE CONSTITUI UM DIREITO 
OU SE PRATICA UM ATO DE LIBERALIDADE.”
Eduardo Espínola
ENCARGO OU MODO
ENCARGO OU MODO
 CONCEITO
 DETERMINAÇÃO ACESSÓRIA E ACIDENTAL, QUE IMPÕEM AO 
BENEFICIÁRIO DE UM NEGÓCIO GRATUITO UM ÔNUS A SER 
CUMPRIDO EM FAVOR DE SI MESMO, DE TERCEIRO OU DO PRÓPRIO 
AUTOR DA LIBERALIDADE.
 CARACTERÍSTICAS
 É ESPÉCIE DE ÔNUS QUE ACOMPANHA UMA VANTAGEM MAIOR 
(LIBERALIDADE)
 SÓ PODE SER ACRESCENTADO A NEGÓCIOS GRATUITOS
 EM REGRA NÃO SUSPENDE A AQUISIÇÃO NEM O EXERCÍCIO DO 
DIREITO
 EXCEÇÃO: QUANDO É DETERMINADO EXPRESSAMENTE COMO 
CONDIÇÃO SUSPENSIVA  ART. 136, CC/02
 ENCARGO ILÍCITO OU IMPOSSÍVEL É CONSIDERADO INEXISTENTE 
ART. 137, CC/02