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1 DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS VÍCIOS SOCIAIS VÍCIOS SOCIAIS: FRAUDE CONTRA CREDORES CONCEITO: são atos de alienação ou oneração de bens praticados pelo devedor insolvente, ou à beira da insolvência, que levam à redução ou extinção das garantias para o pagamento de suas dívidas. PROTEÇÃO CONFERIDA AOS CREDORES QUIROGRAFÁRIOS PRINCIPIOS PROTEGIDOS = garantia no recebimento dos créditos e o principio da boa-fé. FINALIDADE DO NEGÓCIO FRAUDULENTO = prejudicar terceiros ou frustrar a aplicação de determinada regra jurídica 2 VÍCIOS SOCIAIS: FRAUDE CONTRA CREDORES É CAUSA DE ANULABILIDADE DO NEGÓCIO SE: HOUVER ANTERIORIDADE DO CRÉDITO crédito deve ser anterior à ação fraudulenta art. 158, § 2o, CC HOUVER CONCILIUM FRAUDIS situação de insolvência e previsibilidade do prejuízo há presunção de má-fé desnecessário a intenção de lesar (dolo) ou conluio com terceiros HOUVER EVENTUS DAMNI existência efetiva do dano para o credor VÍCIOS SOCIAIS: FRAUDE CONTRA CREDORES HIPÓTESES LEGAIS DE FRAUDE: ATOS/NEGÓCIOS DE TRANSMISSÃO GRATUITA DE BENS Doações, remissão de dívida , renúncia a crédito ou direitos de natureza patrimonial (herança, testamento, etc.) art. 158, caput, CC NEGÓCIOS ONEROSOS quando a insolvência for notória art. 159, CC Pode-se evitar a anulação se o adquirente depositar o preço em juízo art. 160, CC PAGAMENTO ANTECIPADO OU GARANTIA DADA A CREDOR QUIROGRAFÁRIO Tem que haver concorrência de credores Art. 162 e 163, CC 3 VÍCIOS SOCIAIS: SIMULAÇÃO CONCEITO: ocorre a simulação quando celebra-se um negócio jurídico que aparentemente é perfeito, mas que na verdade não pretende atingir o efeito juridicamente esperado. TANTO O DECLARANTE COMO O DECLARATÁRIO DA VONTADE ESTÃO CIENTES E CONSENTES COM A SIMULAÇÃO; TIPO DE FRAUDE CONTRA A ORDEM JURÍDICA E OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O NEGÓCIO; HIPÓTESES LEGAIS DE SIMULAÇÃO (ART. 167, § 1º, CC) SUJEITOS DIVERSOS DOS DECLARADOS NO NEGÓCIO DECLARAÇÃO, CONFISSÃO , CONDIÇÃO OU CLAUSULA INVERÍDICA ESTIVER PÓS DATADO OU ANTEDATADO VÍCIOS SOCIAIS: SIMULAÇÃO TIPOS DE SIMULAÇÃO: SIMULAÇÃO ABSOLUTA negócio realizado para não gerar nenhum efeito; Torna o negócio totalmente nulo = art. 167, 1ª parte, CC; SIMULAÇÃO RELATIVA negócio realizado para encobrir outro de natureza diversa; as partes pretendem produzir efeitos jurídicos concretos só que estes são vedados por lei ou desconhecidos por elas. Art. 167, 2ª parte, CC; 4 VÍCIOS SOCIAIS: SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO RELATIVA (continuação) negócio simulado = é ostensivo e possui os efeitos não desejado pelas partes; negócio dissimulado = está oculto ou disfarçado e produz os efeitos realmente desejados; é subjetiva quando transfere direitos a uma pessoa, mas na verdade pretende beneficiar outra; é objetiva quando interfere na própria natureza do negócio; a nulidade atinge somente o negócio aparente; o negócio dissimulado permanece, se for válido em sua substância e forma; VÍCIOS SOCIAIS: SIMULAÇÃO TEORIA DA APARÊNCIA art. 167, § 2º, cc; a declaração de nulidade não atinge terceiro de boa-fé; para esses o negócio simulado é tido como existente e válido; sujeitos prejudicados com o negócio simulado devem pleitear indenização.
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