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Teoria Geral da Relação Jurídica II Profa. Marisse C. Queiroz Turma: 2º Período PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA – QUADRO COMPARATIVO PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA Natureza jurídica Causas extintivas de direitos Fundamento/justificativa do instituto Princípios de ordem pública que visam a certeza e segurança das relações jurídicas Fator determinante Inércia dos titulares de um direito Decurso do tempo fixado em lei para o exercício do direito Objeto Direitos subjetivos de natureza patrimonial Direitos postestativos disponíveis ou indisponíveis Finalidade Punição pela inércia do titular de um direito (ou seja) A pretensão nasceu e foi efetiva, mas não pode mais ser exigida. Privação do direito por quem deixou de exercê- lo. (ou seja) O direito nasceu, mas não se tornou efetivo, porque não foi exercido. Início do prazo Quando o direito subjetivo é violado momento que nasce a pretensão Quando o direito postestativo nasce momento em que pode ser exercido o direito Fluência do prazo Pode ser interrompido ou suspenso Prazos peremptórios (não existe causas interruptivas ou suspensivas – exceção art. 208, CC). Natureza da ação Ações condenatórias Ações constitutivas Interesse protegido Interesse particular do devedor Interesse geral de segurança nas relações jurídicas Regras gerais pode ser renunciada expressa ou tacitamente (art. 191, CC); os prazos não podem ser alterados por vontade das partes (art. 192); pode ser alegada pela parte interessada (art. 193, CC) ou ser decretada ex oficio pelo juiz (art. 219,§ 5º, CPC); a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor (art. 196, CC). não pode ser previamente renunciada (art. 209, CC); o juiz deve conhecer a decadência de oficio, sem necessidade da parte alegar, quando ela for determinada por lei (art. 210); a decadência convencional deve ser alegada pelo interessado (art. 211, CC);
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