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ALONGAMENTO Prof. Ms. Denilson Queiroz denilsonqueiroz@hotmail.com Fisioterapia MOBILIDADE A.D.M FUNCIONAL MOBILIDADE FUNCIONAL FLEXIBILIDADE DICA CLÍNICA • A A.D.M necessária para o desempenho de atividades funcionais não significa necessariamente uma A.D.M completa ou “normal”. http://www.concursoefisioterapia.com/2010/05/goniometria-do-quadril.html FLEXIBILIDADE • Capacidade de mover uma ou mais articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma A.D.M sem restrições e indolor. • É determinada pelo comprimento do músculo junto à integridade articular e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares. HIPOMOBILIDADE • Mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles podendo ocorrer como resultado de vários distúrbios ou situações. HIPOMOBILIDADE CONTRATURA E ENCURTAMENTO Contratura é definida como o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação e resulta em resistência significativa ao alongamento podendo comprometer as habilidades funcionais. Pode ser irreversível. Encurtamento é a perda parcial da mobilidade ou flexibilidade. Pode ser reversível. INDICAÇÕES PARA O USO DO ALONGAMENTO • A A.D.M está limitada por perda da extensibilidade dos tecidos moles periarticulares, aderências, encurtamentos ou contraturas. • Antes e/ou após exercícios vigorosos. • Prevenção de lesões musculoesqueléticas. CONTRA-INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO • Bloqueio ósseo. • Fratura recente em consolidação. • Processo inflamatório agudo ou infeccioso. • Cicatrização aguda do tecido mole. • Dor aguda com o movimento de alongamento. • Hipermobilidade. TÉCNICAS DE ALONGAMENTO Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, balístico) Alongamento assistido Auto-alongamento Alongamento com Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Energia muscular (muscle energy) Mobilização/manipulação articular Mobilização com movimento (Mulligan) Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem transversa, liberação miofascial, pontos gatilhos) Mobilização neural INTERVENÇÕES PARA AUMENTAR A MOBILIDADE DOS TECIDOS MOLES • 1.Alongamento Manual Mecânico / Passivo ou Assistido. • 2.Auto-alongamento. • 3.Técnicas de Inibição Neuromuscular. • 4.Mobilização /Manipulação Articular • 5.Mobilização e Manipulação de tecidos moles • 6.Mobilização de Tecido Neural A L O N G A M E N T O Manobra terapêutica para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtadas Alongamento seletivo melhoria da função geral do paciente através de técnicas que permitam limitações em estruturas específicas Hipermobilidade amplitude além do movimento normal PROPRIEDADES MECÂNICAS DO TECIDO CONTRÁTIL • Fibras musculares • Miofibrilas • Sarcômeros: unidade contratil PROPRIEDADE DOS TECIDOS MOLES QUE AFETAM O ALONGAMENTO Elasticidade – é a capacidade do tecido mole de retornar ao seu comprimento de repouso após o alongamento passivo Plasticidade – é a tendência do tecido mole em assumir um comprimento novo maior após a força de alongamento ser removida ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI • Como os OTGs são sensíveis a estiramentos passivos, sua função principal a proteção contra a excessiva tensão, inibindo os neurônios motores homônimos e sinergistas e excitando os antagonistas. seu papel parece exatamente ser o de um regulador. (inibição autogenética) INDICAÇÕES E METAS PARA O ALONGAMENTO Indicações: quando existe limitações na amplitude de movimento Metas: Recuperar a ADM e a mobilidade de tecidos moles, prevenir contraturas, aumentar a flexibilidade geral e evitar ou minimizar o risco de lesões musculotendíneas CONTRA-INDICAÇÃO DE ALONGAMENTO • Bloqueio ósseo • Fratura recente • Processos inflamatórios ou infecciosos agudos • Hematomas ou indicações de traumas • Hipermobilidades INTENSIDADE DO ALONGAMENTO (FORÇA) • Baixa intensidade por meio de uma carga leve. • Mais eficiente baixa intensidade associado a longa duração. DURAÇÃO DO ALONGAMENTO • Tempo de aplicação de um ciclo de alongamento. • Quanto mais curta a duração, maior o número de repetições. • Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10” • Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5” • Ideal entre 15 e 60”(30”) para intermitentes. • Ideal 5 a 15 min para estático ou mantido. VELOCIDADE DO ALONGAMENTO Para garantir relaxamento o alongamento deve ser feito lentamente. No caso do balístico, um alongamento rápido e forçado com alta velocidade no final da A.D.M é comumente utilizado em praticantes de esportes que necessitam de aumento e manutenção da flexibilidade máxima. Cuidado com o balístico pois causa maior trauma aos tecidos. CURVA SOBRECARGA-DISTENSÃO Kisner C. exercícios terapêuticos. 5ed. (2009) ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO EXEMPLOS MÉTODOS TERAPÊUTICOS PARA ALONGAR O MÚSCULO Alongamento Passivo : manual ou mecânico Alongamento inibição ativa : Contração Agonista (relaxa a musculatura oposta) : antagonista músculo que esta limitando a ADM Manter e Relaxar (após o estímulo de contração o músculo se relaxa) Contrair e Relaxar: padrões feitos em diagonais MÉTODOS TERAPÊUTICOS PARA ALONGAR O MÚSCULO Alongamento inibição ativa : M e R com contração do agonistas (utilização dos dois estímulos anteriores) combina a inibição autogênica com a inibição recíproca Auto-alongamento ALONGAMENTO PASSIVO Alongamento passivo manual O terapeuta aplica uma força externa e controla a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento Não deve ser confundido ADM A duração do alongamento não deve ser inferior a 6 seg. sendo ideal entre 15 à 30 segundos. Intensidade e duração dependem da tolerância do paciente e da força e resistência do terapeuta Alongamento mantido X Alongamento balístico O M B R O • A - Flexão de ombro para alongar extensores de ombro • B - Hiperextensão de ombro para alongar flexores O M B R O • Abdução do ombro para alongar os adutores de ombro O M B R O • Rotação externa do ombro para alongar os rotadores internos O M B R O • Rotação interna do ombro para alongar os rotadores externos C O T O V E L O • Para aumentar a extensão do cotovelo alongar os flexores de cotovelo P U N H O • Para aumentar a extensão de punho alongar os flexores de punho Q U A D R I L • Alongamento de flexores de quadril com hiperextensão de quadril Q U A D R I L • Alongamento de adutores para aumentar a abdução de quadril Q U A D R I L Q U A D R I L J O E L H O T O R N O Z E L O • Alongamento dos flexores plantares para aumentar a dorso flexão Alongamento passivo mecânico prolongado: Aplica-se uma força externa mecânica de baixa intensidade (5 à 10% do peso corporal)em tecidos encurtados. Equipamento utilizado: tração, sistemas de polias ou equipamentos mecânicos dinâmicos. Tempo prolongado de 20 min à várias horas Propicia a criação de novos sarcômeros em série pode ocasionar alongamentos “permanentes” de musculatura e tecido conectivo ALONGAMENTO PASSIVO AUTO-ALONGAMENTO • Exercícios de Flexibilidade ou Alongamento Ativo • O paciente pode realizar independentemente com orientações supervisionadas • Atendimentos domiciliares• Objetiva ganhar ou manter a ADM EXTENSORES DO QUADRIL FLEXORES DO QUADRIL ABDUTORES DO QUADRIL ABDUTORES DO QUADRIL ADUTORES DO QUADRIL ROTADORES EXTERNO DO QUADRIL ROTADORES EXTERNO DO QUADRIL ROTADORES INTERNO DO QUADRIL ROTADORES DO TRONCO FLEXORES LATERAL DO TRONCO FLEXORES E ROTADORES DO TRONCO FLEXORES CERVICAIS EXTENSORES DA CERVICAL E CABEÇA EXTENSORES DO TRONCO ADUTORES DA ESPÁCULA ABDUTORES DA ESCÁPULA ROTADORES DO OMBRO EXTENSORES DO OMBRO ABDUTORES DO OMBRO FLEXORES DORSAL DO TORNOZELO FLEXORES PLANTARES DO TORNOZELO INIBIÇÃO NEUROMUSCULAR • Baseadas no FNP – Kabat • Aumentam o comprimento do músculo por meio do seu relaxamento e alongamento das estruturas contráteis. • Contração Isométrica associada ao alongamento • Manter - Relaxar • Contrair – Relaxar MANTER - RELAXAR • É uma contração isométrica resistida, seguida de relaxamento. • Objetivos: - Aumentar a amplitude passiva de movimento - Diminuir a dor • São indicados na diminuição da amplitude passiva do movimento, quando as contrações isotônicas do paciente são muito fortes para o terapeuta controlar, e quando paciente sente dor. É contra-indicado quando o paciente é incapaz de realizar contração isométrica. MANTER - RELAXAR • Descrição: • o terapeuta ou o paciente move a articulação ou o segmento corporal até o final da sua amplitude ou até o ponto com ausência de dor, é preferível que o movimento seja ativo. • O terapeuta solicita uma contração isométrica do músculo encurtado ou do padrão (antagonista), com ênfase na rotação, a resistência é aumentada gradativamente. • Após manter a contração por tempo suficiente (pelo menos 5 segundos), o terapeuta pede ao paciente que relaxe. • A articulação ou o segmento corporal são reposicionados, ativa ou passivamente, até o novo limite da amplitude CONTRAIR - RELAXAR • São contrações isotônicas resistidas dos músculos encurtados, seguidas de relaxamento e de movimento na amplitude adquirida. • Objetivos: - Aumentar a amplitude passiva do movimento • São indicados na diminuição da amplitude passiva do movimento. CONTRAIR - RELAXAR • Descrição: • o terapeuta ou o paciente move a articulação ou o segmento corporal até o final de sua amplitude passiva. • O terapeuta solicita que o paciente realize uma forte contração do músculo encurtado ou do padrão (antagonista). • Permite-se apenas o movimento suficiente para que o terapeuta se certifique de que todos os músculos a serem trabalhados estão em contração. • Após um tempo suficiente (pelo menos 5 segundos), o terapeuta diz ao paciente para relaxar. Paciente e Terapeuta, ambos relaxam. A articulação ou o segmento corporal são reposicionados ativamente pelo paciente ou passivamente pelo terapeuta, até o novo limite de amplitude passiva. • ALONGAMENTO NA BOLA SUIÇA • Criada nos anos 70 por fisioterapeutas na recuperação de vítimas que sofriam de hemiplegia, disfunções neurológicas, paralisia cerebral, lesões musculares e articulares, elas foram incorporadas primeiro às aulas de alongamento ESPINHAIS VERTEBRAIS GLÚTEOS E MUSCULOS POSTERIORES FLEXORES DO QUADRIL MUSCULATURA POSTERIOR DO MMII MUSCULATURA ADUTORA MUSCULATURA ANTERIOR E LATERAL DO TRONCO
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