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DIREITO PENAL- CRIMES CONTRA A VIDA

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DIREITO PENAL
Iter Criminis:
Cogitação;
Preparação;
Execução ( tentativa- art. 14, II; desistência voluntária; esgotamentos de meios da tentativa)
Consumações.
Classificações:
Crime Próprio: infanticídio, aborto praticado pela mãe, abandono de incapaz – arts: 123, 124 e 133
Crime Comum: Lesão corporal, arts: 121 e 129.
Crime Unisubsistente: Praticado mediante um único ato, não admite tentativa, omissão de socorro, arts: 135, 138, 139 e 140.
Crime Plurisubsistente: Praticado mediante vários atos, admite tentativa, se a difamação, calúnia e injuria for por escrita.
Crime Comissivo: Praticado mediante uma ação, ex: homicídio e aborto;
Crime Omissivo: Praticado mediante uma omissão, * próprio- 135 * improprio- 13, £2° - dever jurídico de agir.
Crime Material: Conduta/ Resultado naturalístico ( mudar o mundo externo) ex; homicídio e aborto ... 121,122,123 e 124.
Crime Formal: É dispensado o resultado naturalístico, ex: corrupção, dispensa a consumação – 137
Crimes de Mera Conduta: Omissão de socorro -135, a lei limita a ilicitude, a lei só diz que é ilícito.
Conceito de Crime: Crime é tripartido.
Fato Tipico: Conduta ( ação ou omissão – dolosa ou culposa), resultado, nexo causal e tipicidade. É UM FATO
Ilicitude: Justificada ( ex: luta de MMA), descriminante ( consentimento do ofendido) ( legais: legitima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal), excludente da ilicitude. É UM FATO
Culpabilidade: imputabilidade, consciência da ilicitude, exigência de conduta diversa. AGENTE
Dolo: Ter consciência e vontade. ( dolo eventual – Art 18 é o FODA- SE, prevê o resultado e mesmo assim faz).
Culpa: Imprudência ( precipitada), negligência ( deixar de fazer) e imperícia ( falta de aptidão técnica) Art. 121 £ 3°.
Homicidio e lesão corporal.
Culpa consciente: FUDEU
Confia nas habilidades, acreditando que o resultado não acontecerá.
Dolo eventual e Culpa Consciente: Teoria da representação e probabilidade.
Não se admite legitima defesa na rixa.
Crime Preterdoloso: Crime + Culpa: ex: lesão corporal seguida de morte.
Ação penal.
Pública: Incondicionada: a lei não fala nada, ex: homicido, induzimento, instigação ou auxilio ao suicídio, infanticio, aborto, arts: 121,122,123,124,132,135,137,148,146
 Condicionada: lesão corporal leve/ culposa; injuria racial;
difamação contra funcionário público; calúnia, difamação ou injuria contra o presidente ou chefe de governo estrangeiro.
	MP 129, F, CF- denúncia- 41, CPP; Súmula 542 do STJ
Privada: Tem que contratar um advogado – queixa- crime.
Art. 138,139 e 140
Súmula 542 do STJ: A lesão corporal resultante de violência doméstica contra mulher será apurada como ação penal pública incondicionada.
Concurso de Crimes: Mais de alguma coisa acontecendo, mais de um crime.
Crime Material: Art. 69, se eu tenho duas ou mais condutas e dois ou mais crimes.
+ 2 condutas
+ 2 crimes 	SOMAR
Crime Formal: Art. 70, se eu tenho uma conduta com dois ou mais crimes, pode ser próprio ou impróprio, no próprio há a exasperação + 1/6 e – de 2/3, no impróprio ocorre a soma.
Crime Continuado: Art. 71, devem ser crimes da mesma espécie, no decorrer de 30 dias, crimes praticados no mesmo modo operandi.
Art. 68- Trifásico
Pena- base: Culpabilidade e antecedentes, circunstâncias judicias –art.59
Pena intermediária: Circunstâncias agravantes ( 61 e 62) e atenuantes ( 65 e 66).
Pena Definitiva: Causas de diminuição e aumento de pena.
Atr. 129
ABORTO
Ler artigos: 12 à 53- Parte Geral
Aborto: 124 à 128
Provocado pela gestante ou com seu consentimento.
O inicio se dá com a nidação do óvulo fecundado na parede do útero materno;
Pilula do dia seguinte não é considerado aborto;
Mãe- 124
Co- autor- 126
Concurso de Pessoas: Trata-se de uma exceção pluralista a teoria monista.
O anúncio de meios abortivos configura a contravenção penal do Art, 20 do LCP.
Conceito: O aborto ocorre quando a gravidez é interrompida com a consequente destruição do produto da concepção, a eliminação da vida intrauterina.
Objeto Juridico: 
125- Crime complexo: Vida do feto e liberdade pessoal da gestante, sua vida e integridade corporal;
126 e 124: Simples, a vida do feto, um objeto jurídico.
Elementos do tipo: o código penal prevê 4 figuras típicas de abortamento:
Aborto provocado pela gestante (artigo 124, 1ª parte);
Aborto provocado por terceiro, sem ou com o consentimento (artigo 125 e 126);
Consentimento da gestante para o abortamento praticado por outrem (artigo 124).
A conduta prevista no artigo 125, o abortamento sem o consentimento da gestante, é a forma mais grave do delito, ao qual é aplicada maior pena em abstrato.
Para a tipificação do aborto é necessário o dissentimento real ou presumido, ou ainda que o abortamento se de a revelia da gestante (sem o consentimento da gestante)
Art. 124: Mau autora; provocar e consentir.
Art. 125: Aborto mais gravoso, ausência de consentimento; provocar.
Art. 126: Concorda com o aborto; provocar, dar causa;
Meios: Apto para o fim, físico, quimo, psíquico, desde que o meio seja apto para o resultado.
Sujeito Ativo: As 4 formas típicas de aborto são crimes unissubjetivos, ou seja, não é necessário a prática por mais de uma pessoa.
Nas figuras do autoaborto e do consentimento para abortar (artigo 124), o sujeito ativo é a gestante. Trata-se de crimes próprios, pois exigem especial atributo do agente, ou seja, SÓ a gestante pode praticar.
O terceiro que induz, instiga ou auxilia a gestante ao autoaborto é participe (artigo 124, 1ª parte). Portanto, admite concurso eventual de agentes, exclusivamente na modalidade participação. Exemplo: fornecer medicamento de efeito abortivo.
A figura do consentimento para abortar (artigo 124, parte final) não admite o concurso de pessoas, por se tratar de crime de mão própria.
Nas figuras típicas do aborto praticado por terceiro, sem ou com o consentimento da gestante (artigos 125 e 126) o sujeito ativo é qualquer pessoa, exceto a gestante.
Trata-se de uma exceção Pluralística à Teoria Unitária ou Monista adotada pelo código quando terceiro provoca o aborto com o consentimento da gestante. O terceiro responderá pelo artigo 126 enquanto a gestante pelo artigo 124, parte final.
124- 
1° -gestante e 3° só como participe;
2°- gestante e 3° só como participe;
125 e 126 – Crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, menos a gestante.
Sujeito Passivo: é o produto da concepção (óvulo fecundado, embrião ou feto).
Nas figuras do aborto provocado por terceiro, sem ou com o consentimento da gestante, ela também figura como sujeito passivo, de forma secundária, tutelando sua vida, sua integridade física e sua saúde.
124- vitima é só o feto;
125- vitima é o feto e a gestante;
Vitima é só o feto.
Art. 127- Não é pena qualificada e sim majorada;
Aborto é elemento subjetivo;
Classificações:
Simples (124 e 126)
Complexo (125)
Material próprio ( 124) , ação livre
124- Menos grave
1° figura: Crime de mão própria ( atuação exclusiva do agente) é própria, não admite co-autoria.
2° figura: Própria, não admite co-autoria.
125- Mais grave
1°- Provocar aborto sem o consentimento da gestante;
2°- Consentimento Inválido: * Menoridade ( menos de 14 anos);
*doença ( debilidade mental); * fraude; * violência; * grave ameaça.
126- Crime Intermediário-
Provocar aborto com o consentimento da gestante.
Crime Impossivel: Quando não tiver vida intrauterina;
Objeto Material: 124 e 126 – Feto; 125 – gestante e feto.
Consumação: Com a morte do feto.
ABORTO PROVOCADO POR TERCEIROS 
Menor de 14 anos: não oferta consentimento, responde pelo 125.
Aborto necessário (128): Risco de vida da mãe, deve ser praticado pelo médico.
Caso pessoa diversa do médico pratique o aborto necessário, estará amparada pela causa excludente da ilicitude do estado de necessidade.
Aborto sentimental: Vindo do estupro é permitido
Feto acéfalo: ( não tem expectativa de vida) POSSO ABORTAR ESTE FETO, a DPF/54
Até o 3° mês de gestação? Conforme a1° turma do STF- HC 124.306/ RJ Pode cometer o aborto pois ainda não esta formado o sistema nervoso.
TENTATIVA NO ABORTO
Elemento Subjetivo
Aborto preter intencional- lesão seguida de aborto, art. 129 £2°, V, dolo de ferir e culpa em relação ao aborto.
Concurso de Crimes:
Aborto e Homicidio: dolo e dolo, o agente responde por 2 crimes;
Aborto e Constrangimento Legal: Art. 146, responde por 2 crimes.
Aborto e falsa comunicação de crime, art. 340, responde por dois crimes o 124 e 340.
Aborto e gravidez múltipla: o número de crime de aborto vai depender do número de feto, o réu tem que saber ou tenha condições de saber que há mais de um feto.
Art. 127- figura majorada.
Resultados; Morte fica em dobro
 Lesão: grave + 1/3.
Como fica a imputação do participe do 124 quando a gestante morre ou fica com lesão grave?
Capez: Ele responde por aborto (124) na qualidade (majoritária) de participe com concurso formal com o crime do homicídio culposo (morte) ou crime de lesão culposa se sobrevier a ela lesões graves.
Só aplica o 124, uma vez que o legislador tratou da hipótese desses dois resultados no Art. 127, não inclui no aumento de pena o Art. 124.
Damásio: Só vai responder por homicídio culposo ou por lesão culposa.
Como fica a imputação quando o feto sobrevive e a mãe morre ou fica com lesões graves?
A doutrina majoritária entende que como a figura é preterdolosa não admite tentativa, assim, o agente deverá responder pelo crime do aborto consumado, com a aplicação da vigorante do 127.
Também entende que o crime preterdoloso não admite tentativa e assim não se aplica o 127, respondendo o agente nesse caso, sobre a figura do aborto tentado (1252-126) em concurso formal com o crime de homicídio culposo se a gestante morrer ou com o crime de lesões culposas, se para ela restarem lesões graves.
Mais correta e difundida pela doutrina em que neste caso é perfeitamente possível se receptorar a regra que o crime culposo não admite tentativa, uma vez que neste caso é perfeitamente possível que isto ocorra. Assim deverá o agente responder por aborto tentado combinado com o artg. 127, onde o juiz ao aplicar a pena, aplicará o aumento do 127 e em seguida a redução do art.14, II.
Art. 129 I e II: causa excludente da ilicitude, desde que seja realizado por médico e desde que a ultima de a.
Aborto permitido: concordância para o aborto.
Aborto necessário ou terapêutico: 
Se for realizado por parteira ou enfermeira?
Pode realizar se for estado de necessidade ou perigo iminente.
Aborto Sentimental:
Gravidez decorrente de estupro
121 até 126- Crimes contra a vida.
Outras formas de aborto:
Natural: não é punível
Acidental: não foi tipificado
Eugênio, eugenésico ou piedoso
Enencífalia
Social ou econômico.
Penal ( ação penal) : ação penal pública incondicionada e rito do júri ( crime doloso contra a vida).
LESÕES CORPORAIS
Art. 129
Conceito: Conduta da pessoa que venha atingir dolosamente ou culposamente com o fim de atingir a integridade física ou a saúde de outrem.
Objeto Juridico: Integridade ou incolumidade – física e a saúde.
Intervenção cirúrgica e lesões esportivas
Intervenção cirúrgica são regulamentadas, não é lesão corporal com o consentimento do ofendido
Lesões Esportivas: requisitos: deve ser de acordo com a regulação, consentimento do ofendido, lesões ocorridas de forma normal no esporte.
Transplantes de órgãos: lei 9.443/ 97
Mudança de sexo: não há lei
Esterilização: Procedimento próprio: idade mínima e autorização do cônjuge para realização.
Caso eminente de vida não precisa do consentimento da vitima.
Elemento do Tipo:
Ação nuclear: ofender
Demais elementos: a integridade física ou a saúde de outrem.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa, pode ocorrer do crime ir de forma qualificada ou para a majorada.
Elemento Subjetivo: É o dolo, direto ou eventual, ou seja, é a vontade livre e consciente de produzir uma lesão, um dano ao corpo ou à saúde de outrem. É o animus laedendi ounocendi. Assim, se uma pessoa dá um forte abraço num amigo, ignorando que ele tem uma ferida nas costas, e ela se abre, não pratica o delito em questão, pois não havia o objetivo da lesão, ou seja, não havia, por parte daquela, a vontade livre e consciente de produzir a lesão. Não houve dolo.
Consumação: Só se consuma com a produção do resultado, com a ofensa a integridade física ou a saúde.
Tentativa: Possível, inicio da execução precisa ter.
Classificação: Crime material, de dano, comissivo ou omissivo, comum, instantâneo e simples. Material, pois para a consumação é necessário a produção do resultado; de dano, uma vez que só há a consumação com a efetiva lesão ao bem jurídico; comum, pois pode ser praticado por qualquer pessoa; instantâneo, porque a consumação se dá num determinado instante (num só momento), sem continuidade temporal; e simples, pois é descrito em sua forma fundamental. COMPLEXO, COMISSIVO, DANO, AÇÃO LIVRE, COMUM, MATERIAL.
Formas: Simples – CAPUT
 Qualificada: Somente figuras dolosas.
A lesão corporal dolosa subdivide-se em:
a)Lesões leves (art. 129, caput); É o dano ao corpo ou à saúde que não chegou a ser lesão grave (§ 1º) ou gravíssima (§ 2º); difere das vias de fato, que se caracterizam pela violência sem dano corpóreo e sem animus vulnerandi.
b) Lesões graves (art. 129, § 1º); se resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias. Entende-se por ocupação habitual não só o trabalho, mas a atividade costumeira da vítima, como andar, trabalhar, praticar esportes, e assim, a criança e o ancião (o aposentado) podem ser sujeitos passivos. Para a comprovação dessa espécie de lesão grave é exigível a realização de exame de corpo de delito complementar após o trigésimo dia da data dos fatos
c) Lesões gravíssimas (art. 129, § 2º); Lesão corporal com perigo de vida
d) Lesões corporais seguidas de morte (art. 129, § 3º).Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo: pena - reclusão, de quatro a doze anos. Trata-se, também, de crime (exclusivamente) preterdoloso, em que o agente apenas quer lesionar a vítima e acaba provocando sua morte de forma não intencional, ou seja, culposa; caso contrário, se desde o início, queria a morte da vítima, não é o caso do crime em questão, mas de homicídio
e) Violência Doméstica ( art. 129, § 9°)
Majorada: § 7,8,10,11 e 12
§7- Artigo remitido;
§8- Perdão Judicial;
§11- Aumento de pena do paragrafo 9
§12- Homicidio a funcionário publico.
Privilegiada: O privilegium, nas lesões corporais, aplica-se apenas às lesões dolosas, sendo, portanto, incabível nas lesões culposas. Nas lesões dolosas, de outra parte, pode ser feita qualquer que seja a natureza - leve, grave, gravíssima ou seguida de morte. Art. 129 § 4°, vide artigo 121 §18.
Substituição da Pena: Diz o artigo 129, § 5º - o juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa:
Inciso I - se ocorre qualquer das hipóteses do § anterior.
Assim, em se tratando de lesões leves, o juiz tem duas opções nas hipóteses de relevante valor social, moral ou de violenta emoção. Pode reduzir a pena de um sexto a um terço (§ 4º) ou substituí-la por multa (§ 5º).
Inciso II - se as lesões são recíprocas.
O dispositivo em questão somente se aplica quando uma pessoa agride a outra e, cessada a agressão, ocorre a retorsão.
É pacífico o entendimento que se um, apenas se defendendo, causou lesões no outro, não há se falar em lesões recíprocas, já que essas são lícitas, ou seja, o sujeito agiu em legítima defesa.
Culposa: Artigo 129, § 6º - se a lesão é culposa; pena - detenção, de dois meses a um ano. O crime de lesões corporais culposas tem a mesma sistemática do crime de homicídio culposo, modificando-se apenas o resultado, já que, nesse caso, a vítima não morre. Compreendem a lesão leve, grave ou gravíssima. Assim, ao contrário do que ocorre nas dolosas, não há distinção no quetange à gravidade das lesões; o crime será sempre o mesmo (lesões culposas) e a gravidade será levada em consideração por ocasião da fixação da pena-base (artigo 59 do CP). Por fim, o § 8º, do artigo 129 estabelece que aplica-se à lesão culposa o instituto do perdão judicial, quando as conseqüências do crime tiverem atingido o agente de forma tão grave que a imposição da pena se torne desnecessária (vide art. 121, § 5º, do Código Penal).
Lesão Corporal não se confunde com a contravenção penal de vias de fato.
Nas vias de fato ocorre agressões porém não há intenção de lesionar.
É possível a coexistência de qualificadoras graves e gravíssimas?
Responde somente pela lesão gravíssima e a lesão grave poderá ser valorada na 1° fase da dosimetria quando analisar as consequências.
AÇÃO PENAL
É o direito subjetivo público autônomo e abstrato de invocar a tutela jurisdicional do Estado para que este resolva conflitos provenientes da prática de condutas definidas em lei como crime. A Possibilidade jurídica do pedido, o interesse de agir, a legitimidade “ad causam” e a justa causa são as denominadas condições para o exercício da Ação Penal. O pedido será possível juridicamente se a conduta praticada for típica, formal ou materialmente. 
Regra Geral: ação penal é publica e incondicionada.
1° Exceção: Lesão leve e lesão culposa- ação penal pública incondicionada representação.
Lei 11.340/06, art 41.
2° Exceção: Lesão com violência doméstica contra mulher – SEMPRE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.
AÇÃO PENAL PÚBLICA: Na Ação Penal de iniciativa Pública, o Ministério Público é  obrigado a oferecer a denúncia, desde que estejam presentes as condições da ação, não podendo o mesmo desistir da Ação nem do Recurso interposto; Se obriga Também o Ministério Público a denunciar a todos os autores do crime (para a vedação da vingança); A autoridade oficial do Estado é responsável pela propositura da ação; Nenhum efeito da ação penal poderá afetar terceiros, pois a responsabilidade penal é subjetiva e personalíssima; É o instrumento utilizado pelo Ministério Público para postular ao Estado a aplicação de uma sanção decorrente de uma infração penal.
Ação Penal Pública Incondicionada: DENÚNCIA- Incondicionada é a iniciada mediante denúncia do Ministério Público nas infrações penais que interferem diretamente no interesse público. É a regra no processo penal. Portanto, independe de representação ou requisição.
Ação Penal Pública Condicionada: Representação do ofendido ou do C.A.D.I; Requisição do Ministro da Justiça ( menor potêncial, ex: crime de honra contra a república).  é a intentada mediante denúncia do Ministério Público nas infrações penais que interferem diretamente no interesse público, mas, por esbarrar na esfera privada do ofendido, dependerá de representação deste, ou, se o ofendido for o Presidente da República, como por exemplo, de requisição do Ministro da Justiça. Com isso, a representação e a requisição constituem condições de procedibilidade da ação penal.
Ação Penal Privada: Queixa- Crime ( peça que inicia a ação privada), o titular é o ofendido ou o seu representante legal. 
Sempre que no código penal, descrever “mediante queixa”. 
Na ação penal pública o MP faz sua denuncia, na ação de iniciativa privada faz-se a queixa.
Ação Penal Privada Personalissima: Só o ofendido pode entrar com ação penal. não há sucessão processual, ou seja caso o ofendido venha falecer ocorrerá a extinção da punibilidade, visto que nem mesmo o CADI poderá apresentar a queixa nesse caso. Atualmente a única possibilidade é o art. 236, CP.É importante lembrar que até mesmo no caso da incapacidade do ofendido, a queixa não poderá ser oferecida pelo representante, curador ou tutor.
Ação Penal Privada Mediata Queixa- Crime: Do ofendido ou do CADI. É a regra geral, o ofendido tem o prazo de 6 meses para apresentar a queixa a contar do conhecimento da AUTORIA, e não do crime. Não podemos ignorar o fato que é prazo penal, ou seja, inclui o dia do crime e exclui o último dia. 
Caso a vítima venha a falecer outras pessoas podem oferecer a denuncia, mas apenas o CADI,  a sigla apenas é para lembrar de C= cônjuge, A=ascendente, D=descendente e I=irmãoÉ a regra geral, o ofendido tem o prazo de 6 meses para apresentar a queixa a contar do conhecimento da AUTORIA, e não do crime. Não podemos ignorar o fato que é prazo penal, ou seja, inclui o dia do crime e exclui o último dia. 
Caso a vítima venha a falecer outras pessoas podem oferecer a denuncia, mas apenas o CADI,  a sigla apenas é para lembrar de C= cônjuge, A=ascendente, D=descendente e I=irmão
Ação Penal Subsidiária da Pública: só é cabível em face da inércia do MP. O titular será o particular que a intentou e não o MP, que apenas poderá retomar a titularidade da ação penal caso o querelante subsidiário venha a negligenciar no impulso do processo. O prazo para apresentar a subsidiária também é de 6 meses, neste caso conta-se da inércia do MP.
Art. 132
Considerações Iniciais: Crime de perigo concreto, para existir o crime tenho que ter a situação concreta e real.
Objeto Jurídico: Vida, saúde e integridade corporal.
Elementos do Tipo: Ação Nuclear: EXPOR
 Demais Elementos: A vida ou a saúde de outrem.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa.
Consumação: Efetiva exposição de perigo ao bem jurídico.
Tentativa: É possível só na modalidade comissiva
 
Classificação: Perigo concreto, subsidiária, complexo, comissivo ( pode ser omissivo impróprio) comum, não vago.
Formas: Simples e majorada.
Concurso de crimes: Não admite com o crime principal, mas com outros crimes pode.
Pena/ Ação Penal: Pública Incondicionada.
ABANDONO DE INCAPAZ- ART. 133
Introdução: Crime decorrente de abandono genérico, crime de perigo concreto, mas também pode ser presumido, art. 134- incapaz somente recém nascido e exige que o motivo seja para desonra própria.
Objeto Juridico: Vida, saúde- perigo- abandono- vitimas que precisam de cuidado.
Objeto Material: Contra a pessoa vulnerável à perigo se abandonada.
Elementos do Tipo: ação nuclear: abandonar ( deixar sem assistência)
 Demais elementos:
Pessoa que esta sob o CUIDADO do agente.
Pessoa que esta sob a GUARDA do agente;
Pessoa que esta sob a VIGILÂNCIA do agente.
Pessoa que esta sob a AUTORIDADE do agente.
CUIDADO é a assistência eventual, ex: enfermeira que cuida de paciente grave;
GUARDA é a assistência douradora;
VIGILÂNCIA é a assistência cauteladora;
AUTORIDADE: poder que uma pessoa exerce sobre outra podendo ser de direito público ou privado;
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa com vínculos com a vitima; esse crime só pode ser cometido por aquele que tenha o individuo sob o seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade.
Sujeito Passivo: qualquer pessoa que se encontre sobre cuidado, guarda, vigilância ou autoridade do sujeito ativo e por qualquer motivo seja incapaz de defender-se dos riscos advindos do abandono.
Elemento Subjetivo: Constitui-se na vontade consciente do autor de abandonar a pessoa posta sob sua responsabilidade, expondo-a a risco em face do qual ela não pode oferecer defesa. DOLOSO
Consumação: Quando o agente realiza todos os elementos, precisa haver perigo concreto. O delito se consuma quando do efetivo abandono do incapaz.
Tentativa: É possível na forma comissiva, cogitando-se a tentativa quando, depois de iniciada a atuação do autor, algum evento o impeça de abandonar a vítima.Cogita-se que na prática por omissão a tentativa do crime não é possível.
Classificação: Perigo concreto, perigo, crime comissivo, crime de ação livre, crime próprio, bi- próprio, material.
Formas: SIMPLES: Caput; QUALIFICADA: § 1° e § 2° - resultado: lesão grave ou morte; MAJORADA §3°.
Estado de Necessidade;
Estatuto do Idoso ( art. 98, lei 10.741/ o 
Pena/ Ação Penal: Pública e Incondicionada.
Crime Próprio;
Caso o sujeito ativo não possua a qualidade de garantidor, haveráresponsabilidade pela prática de omissão de socorro
Demonstrado dolo de dano, o agente responderá pela infração+ gravosa ( homicídio, infanticídio ou lesão corporal).
OMISSÃO DE SOCORRO – ART. 135
Impõe a sociedade dever de solidariedade para com as pessoas em situação de perigo ( não se aplica a quem causou o perigo de dano).
O art. 135 de nosso Código Penal diz é omissão de socorro, entre outras condutas, deixar de prestar socorro a quem está em grave e iminente perigo ou deixar de pedir socorro da autoridade pública quando percebe que alguém está em grave e iminente perigo.
Isso não quer dizer que você precisa ser herói e colocar a própria segurança (ou a segurança de outra pessoa) em risco para proteger quem precisa de socorro. Não seria lógico colocar uma vida em perigo para proteger outra. Nesses casos, não há crime.
Mas se você pode socorrer ou pedir que a autoridade pública socorra a vitima e não o faz, você está cometendo omissão de socorro, e isso é crime.
Objeto Juridico: Vida, saúde e integridade corporal, impondo dever de solidariedade de prestar socorro a quem dele precise para a pessoa que não foi causador deste perigo.
Objeto Material: Conduta do agente é omissiva em relação a pessoa em perigo.
Elementos do Tipo: AÇÕES NUCLEARES: Deixar de prestar assistência, não pedir socorro a autoridade; DEMAIS ELEMENTOS: Quando possível, faze-lo sem risco pessoal.
Perigo Presumido: 
Criança abandonada ( 0 até 12 anos);
Criança extraviada;
Perigo Concreto Real: 
Pessoa Inválida;
Pessoa Ferida;
Pessoa Desamparada;
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa menos o causador do dano;
Sujeito Passivo: Demais elementos ( 1,2,3,4,5)
Concurso de pessoas: Dificil prova;
Elemento Subjetivo: DOLOSO
Consumação: A partir do momento que o agente deixa de prestar assistência sem risco pessoal (direto) e quando no socorro direto existir risco para o agente ou para a vitima e deixar de pedir socorro indireto à autoridade pública.
Tentavia: Incompativel;
Formas: SIMPLES: CAPUT; MAJORADA: P.U aumenta ½, lesão grave aumenta 3X.
Código de Trânsito – 304
Estatuto do Idoso: 97
Classificação: Comum, não vago e de mera conduta.
CTB- art. 302, III- Causa de aumento, homicídio culposo.
CTB. Art. 303. P.U- lesão corporal culposa- causa de aumento;
CTB, Art. 304- Crime próprio;
CP, Art. 135- Crime comum.
RIXA- ART. 137
Conceito: Briga desordenada onde os contendores ( rixentos, rixosos) praticam condutas uns contra os outros que se agridem mutuamente. Ex: Tumultos. A Rixa trata-se de uma luta, uma briga desordenada e de forma generalizada, envolvendo troca de agressões entre três ou mais pessoas, em que os lutadores visam todos os outros indistintamente. Em suma, é uma luta, contenda entre três ou mais pessoas; briga esta que envolva vias de fato ou violências físicas recíprocas, praticadas por cada um dos contendores (rixosos, rixentos) contra os demais, generalizadamente.ATENÇÃO: Para sua configuração, basta a participação dos rixosos no entrevero, no mínimo três, de modo a não ocorrer se houver a identificação da atividade de cada um. Se for perfeitamente possível individualizar a responsabilidade de cada um do grupo pelos atos praticados, não há que se falar no crime de rixa. Em tal hipótese, serão eles responsabilizados individualmente pelos fatos praticados (lesão corporal, homicídio, contravenção penal de vias de fato).
Espécies: 
“ Rixa ex proposito” e pré ordenada;
“ Ex improviso”.
Objeto Juridico: Com o fim de tutelar ordem pública e coibir sua perturbação, assim como preservar a incolumidade da pessoa, o Código Penal descreve a figura da rixa, que se caracteriza quando há uma briga, um entrevero desordenado envolvendo três pessoas ou mais, em que não é possível distinguir as condutas dos participantes. Exige-se que a contenda se dê com três pessoas ou mais porque no embate entre duas apenas configura a prática da contravenção vias de fato ou de lesões corporais recíprocas.
Elementos do tipo: AÇÃO NUCLEAR: Participar, tomar parte, DEMAIS ELEMENTOS: de rixa, salvo separar os contendores.
Sujeito Ativo e Passivo: Por pressupor uma agressão mútua, recíproca e indefinida entre os participantes, eles todos são simultaneamente sujeitos ativos e passivos do crime. ( CONTENDORES, RIXENTOS E RIXOSOS) .
Elemento Subjetivo: Exige-se o animus rixandi. A voluntária participação na contenda caracteriza o dolo do sujeito na prática do crime, não havendo sanção àquela praticada culposamente.
Concurso de pessoas: Co- autoria imprecendivel.
Consumação: Exaurem-se simultaneamente.
 
Tentativa: Diz-se inviável a tentativa por se considerar que a conduta e o evento exaurem-se simultaneamente.
Classificação: Crime comissivo, crime de perigo abstrato e crime comum.
Formas: Simples e Qualificada – lesão grave e morte
Concurso de Crimes: 
Rixa e ameaça;
Rixa e lesão leve ou vias de fato;
Rixa e homicídio ou lesão grave;
Rixa e tentativa de homicídio ou tentativa de lesão grave;
Rixa e crime de patrimônio;
Rixa e disparo de arma de fogo;
Rixa e porte legal de arma de fogo.
Os agentes só respondem pela rixa, a ameaça é absorvida pela lesão realizada;
As lesões leves e a contravenção de vias de fato constituem o próprio conceito de rixa sendo por ela absorvidos respondendo por ela o agente só pelo crime de rixa;
Neste caso o autor do crime de dano ( homicídio ou lesão grave) o agente vai responder em concurso material pelo crime de rixa qualificado e pelo crime de dano correspondente ( crime doloso ou culposo), e neste caso os demais contendores responderão por rixa qualificada pela briga de sangue. Na hipótese do autor do crime de dano não ser identificado, outro caminho não há se não somente a responsabilização dos contendores somente por rixa qualificada.
Estes resultados não qualificam crime de rixa, neste caso só a responsabilização se for identificado o autor do crime de dano;
Só haverá responsabilização se identificado o autor do crime de furto ou roubo, responde por rixa simples em concurso material com o crime contra patrimônio;
Se o disparo foi o único meio disponível para separar os contendores e terminar com a rixa não há crime algum, pois o agente agiu em legitima defesa de terceiros, entretanto seu disparo foi dado por algum dos contendores;
Se algum dos contendores estiver portando arma de fogo de forma irregual, responderá pelos 2 crimes em concurso material: rixa e porte de arma de fogo.
=/ Rixa e delito multitudinário: Condutas são paralelas, a rixa é o concurso necessário de condutas contrapostas e o multitudinário é o crime realizado por multidão; 
Pena/ Ação Penal: Menor potencial ofensivo, juizado especial criminal, ação publica incondicionada. 
Deve haver 3 pessoas no mínimo;
Quando for possível definir 2 grupos contrários, lutando contra si só não estará configurado a rixa;
Agressões verbais não é rixa;
Se ocorrer várias mortes continua sendo crime único, porém o juiz poderá valorar negativamente as consequências do crime na dosimetria da pena;
Não admite-se legitima defesa pois tenho reciprocas;
CRIMES CONTRA A HONRA
Quais as distinções entre os crimes de calunia, injuria e difamação? 
Calúnia - Imputação falsa de um fato criminoso a alguém. 138
Injúria - Qualquer ofensa à dignidade de alguém. 139
Difamação - Imputação de ato ofensivo à reputação de alguém. 140.
Quais as consequências de um crime contra a honra ser praticado contra funcionário público no exercício da função ou em razão dela?
R: Inside causa de aumento de pena de 1/3 (141, II), regra geral a ação penal é privada, passa a ser pública condicionada a representação. Prevista no 139 P.U que traz exceção a possibilidade de exceção da verdade no crime de difamação. Na injuria, difamação ou calunia na presença do funcionário público é possível crime de desacato – 331, CP; 139- P.U.
Como se tipificam os crimes contra a honra praticado por meio da imprensa após a revogação da lei de imprensa? 
R: Coma revogação da lei estes crimes continuam tipificados pelo CP, podendo insidir o aumento de pena previsto no Art. 141 §3°.
Como se procede a ação penal nos crimes contra a honra?
R: Regra geral: crimes contra a honra são de ação penal privada;
Exceções: I: na injuria real ( praticada por meio de violência física, se resultar em lesão corporal a ação penal é publica e incondicionada. II- Crimes praticados contra o presidente da republica ou contra chefe de governo estrangeiro- ação penal publica condicionada a requisição do ministro da justiça. III- Crimes contra a honra praticados contra funcionário publico ou contra ação penal publica condicionada a representação do ofendido ou do CADI. IV- Injuria preconceituosa (140 §3°)- ação penal publica condicionada a representação do ofendido ou do CADI.
Como se dá a exceção da verdade nos crimes contra a honra?
R: I- É regra no crime de calúnia salvo as hipóteses do paragrafo 3° do 138; II- Na difamação a regra é que não é cabível, sendo o cabível somente de forma excepcional se a vitima da difamação for funcionário publico; III- Em relação a injuria é totalmente cabível a exceção da verdade, art. 142 §1°.
A imunidade judiciaria prevista no Art. 142, I, do CP possui caráter absoluto?
R: A imunidade absoluta para as partes e advogados desde que a ofensa contra a honra trazida dentro do processo tenha pertinência em relação ao objeto da causa, ou no mínimo existe duvida se é pertinente ou não em faces das garantias constitucionais garantidas aos advogados no exercício da função, e a parte a garantia do pleno acesso a justiça. Entretanto, ofensas trazidas ao processo gratuitamente e sem qualquer pertinência em relação a causa não estão abrangidas por esta imunidade, podendo haver responsabilização por parte de seu autor. 
Qual a distinção entre o crime de injuria preconceituosa e o crime de racismo? 
R: 140 §3°, ofensa é um fim em si mesmo, na injuria preconceituosa: o crime de racismo a humilhação de punho racial vem seguida de um constrangimento para a ela, faça algo que a lei não a obrigue, ou para que ela deixe de fazer algo que a lei permita que ela faça.
CALÚNIA: É um falso crime, imputar determinado gato previsto como crime sabiamente falso.
Honra objetiva- outros te enxergam.
Honra subjetiva: ego da pessoa
A calunia é honra objetiva.
Admite exceção de verdade- art. 138 §3°.
DIFAMAÇÃO: falar mal, imputar determinado fato não criminoso, porém desonroso, não importando se verdadeiro ou falso. HONRA OBJETIVA
Em regra não admite exceção da verdade, porém contra funcionário publico PODE, art 139 P.U.
INJURIA: Xingamento, atribuir qualidade negativa, honra subjetiva, não admite exceção da verdade, somente admite retratação no delito de calunia e difamação- 143
Retratação- 107 – desdizer algo que você disse.
Responsabilidade Penal da Pessoa Juridica: Art. 173, §5°, 225, §3° - CRIMES AMBIENTAIS
138- obj
139- obj
140- subj. Não pode ser vitima de injuria.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL- 146
A ação nuclear do tipo penal é a de constranger, isto é, obrigar ou forçar alguém a praticar alguma coisa. Note que, pela redação do dispositivo, o constrangimento deve-se apresentar como ilegal, porque há constrangimentos que são legais – isto é: que a lei prevê. Assim, a fim de que o constrangimento apresente-se ilegal é preciso que o coator não tenha o direito de exigir da vítima a realização ou não de determinado comportamento.
A ação nuclear do tipo penal é a de constranger, isto é, obrigar ou forçar alguém a praticar alguma coisa. Note que, pela redação do dispositivo, o constrangimento deve-se apresentar como ilegal, porque há constrangimentos que são legais – isto é: que a lei prevê. Assim, a fim de que o constrangimento apresente-se ilegal é preciso que o coator não tenha o direito de exigir da vítima a realização ou não de determinado comportamento.
Objeto Juridico: Protege liberdade individual das pessoas.
Objeto Material: Pessoa humana
Elementos do tipo:
Ação Nuclear: Constranger
Demais Elementos: ALGUÉM, os meios são: 
- violência ( vis corporalis) física; - grave ameaça ( vis compulsiva- promessa mal injusta e grave vida ou integridade) moral; - ou depois de lhe haver reduzido por qualquer outro meio a capacidade da vitima;
Resultados: 1- não fazer o que a lei permite; 2- fazer o que a lei não manda.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do constrangimento ilegal, é um crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, se for funcionário público é abuso de autoridade
Sujeito Passivo: É indispensável que possua capacidade de autodeterminação, ser maior de 14 anos.
Elemento Subjetivo: Crime doloso + especial fim de agir.
Consumação: Crime material só se consuma com a produção de 1 dos 2 resultados previsto no tipo: 1. Não fazer o que a lei permite; 2- fazer o que ela não manda. Consuma-se no momento em que a vítima faz ou deixa de fazer alguma coisa
Tentativa: Perfeitamente possível, quando o sujeito constrangido com um dos 3 meios por 1 dos 2 fins por circunstâncias alheias a sua vontade. admite a tentativa, desde que a vítima não realize o comportamento desejado pelo sujeito ativo por circunstâncias alheias a sua vontade.
Classificação: comissivo, ação vinculada e material.
Formas: SIMPLES- CAPUT; MAJORADA 1) +3= 4 pessoas inside a majorante; 2) emprego de armas próprias aumentam pena
Concurso de Crimes:
Concurso Material: constrangimento e homicido;
Crime Único: ainda que o agente use mais de um meio, se for para um único fim, crime único.
Concurso Formal: Quando com um único meio ele venha constranger mais de uma vitima a fazer ou deixar de fazer algo;
Crime Continuado: Art. 71 e seus requisitos;
Subsidiariedade: Constrangimento consiste em outros crimes, ex: estupro.
Consentimento do ofendido? Exclui a tipicidade exceto quando é induzido a erro, é elementar do tipo penal sem consentimento. Havendo consentimento da vitima o crime só prevalece se o agente induziu dolosamente a vitima em erro para consentir, aplicando-se o 3° meio do tipo penal.
Pena/ Ação Penal: Pena Simples- CAPUT e Majorada §1°; Ação Penal Publica Incondicionada.
As hipóteses do §3° são excludentes da tipicidade;
Forçar a vitima a fazer algo ilícito;
Se a sujeição que a vitima é forçada for legitima, estará configurado o exercício arbitrário das próprias razões – art. 345.
SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO – 148
Objeto Juridico: Liberdade de ir e vir.
Objeto Material: Tenha liberdade de ir e vir “ locomoção”
Elementos do tipo: AÇÃO NUCLEAR – Privar: alguém de sua liberdade mediante sequestro ou cárcere privado.
Dissenso da vitima: Integra a figura atípica – Se a pessoa tinha chances de fugir e não fugiu “aqueceu”, não se considera crime.
O CRIME DE SEQUESTRO É PERMANENTE.
O consentimento do ofendido exclui o crime. Ex: retiro espiritual.
Diferença entre SEQUESTO e CÁRCERE PRIVADO?
No seqüestro a vítima tem maior liberdade de locomoção (vítima presa numa fazenda). Já no cárcere privado, a vítima vê-se submetida a uma privação de liberdade num recinto fechado, como por exemplo: dentro de um quarto ou armário.
Qual a diferença entre DENTENÇÃO E RETENÇÃO?
Na detenção priva-se a vítima da liberdade, levando ela para algum lugar. Já na retenção impede-se a vítima de sair de um determinado lugar.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa, se for funcionário público é abuso de autoridade.
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa, se for criança ou adolescente tem crime especifico – 230 do ECA.
Elemento Subjetivo: Dolo consciente na intenção de privar. Na intenção corretiva é maus tratos –136, em vantagem econômica – 159 e satisfazer pretensão legitima – 345
Existe diferença no confinamento no sequestro e cárcere. 
Consumação: Uma vez privada a liberdade esta já esta consumada.
Tentativa: É possível, tem que ter usado um meio apto.
Classificação: Simples, comissivo, material, permanente, unisubjetivo, plurisubsistente.Formas: Simples – CAPUT
 Qualificada:
A pessoa só pode ser intimada forçadamente em estado de necessidade ( pessoa surtando) ou com ordem judicial;
Praticado com a vitima menor de 18 anos;
 Com fim libidinoso desde que o ato não seja com consentimento. Ex: Pegou o menor e comeu mas ele queria, responde pelo sequestro.
Resulte em sofrimento intenso físico ou moral, decorrido dos maus tratos.
Ação Penal Pública Incondicionada.
Aborto – 124 ao 128
Lesão Corporal – 129
Exposição e Perigo- 132 
Abandono de Incapaz - 133
Omissão de Socorro – 135
Rixa -137
Calúnia- 138
Difamação – 139
Injuria- 140
138 ao 145 – questões em sala, crime contra a honra.
146- Constrangimento Ilegal
Omissão Imprópria.
Sequestro e Carcere Privado - 148

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