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ROCHANE ESTO

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Tratamento e Cuidados a Lesões Oncológicas
Ana Rochane 
Larissa
Maria Adriele
Vangeli Andrade
Professora: Débora Varela
Introdução
As feridas malignas, conhecidas ainda como neoplásicas, fungóides , oncológicas ou tumorais ocorrem a partir da infiltração de células malignas no tecido epitelial, afetando a sua integridade.
Estas lesões acometem entre 5% a 10% dos portadores de câncer, podendo se desenvolver em estágios iniciais, como no câncer de pele, ou na fase final da doença, através de metástases.
 Causas 
 A lesão oncológica pode ser desencadeada por fatores internos (alterações genéticas) e externos (exposição a produtos carcinogênicos). Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
Peculiaridades das Feridas Oncológicas
Feridas podem ser classificadas como fechadas ou abertas. 
Todas as feridas fechadas se classificam como de primeiro estágio ;
E as abertas em três estágios: as que envolvem epiderme e derme (segundo estágio); feridas espessas envolvendo tecido subcutâneo (terceiro estágio) 
Feridas que invadem estruturas anatômicas apresentando dor e odor (quarto estágio).
Tratamento das feridas oncológicas
O tratamento da ferida oncológica ainda não é específico, devido aos poucos estudos sobre o assunto, dessa forma a maior parte dos enfermeiros ainda trata as lesões de forma tradicional e/ou por tentativas de erros e acertos, somente oferecendo cuidados básicos e controlando sinais/sintomas.
Nesta modalidade de tratamento que por sua vez vem a ser paliativo, tem como objetivo, identificar e eliminar lojas de infecção, controlar a dor, sangramento e drenagem e promover conforto e bem-estar ao paciente.
Modalidades de tratamento
Radioterapia
Quimioterapia 
 Hormonioterapia
Laserterapia
 Cirurgia paliativa
Controle e Avaliação da Ferida
Controle de exsudato;
Controle de odores e sangramento;
Controle da dor .
Intervenções e avaliações de enfermagem
1.Avaliar o nível de compreensão e entendimento do paciente antes de direcionar orientações relacionadas à ferida;
2.Solicitar a presença de um familiar responsável durante a avaliação, para que se certifique de toda e qualquer orientação realizada ao paciente;
3.Estudar prontuário do paciente quando existente na instituição para ter ciência do prognóstico do mesmo;
4.Utilizar técnica asséptica e material estéril, mesmo para manipular durante a avaliação uma ferida "contaminada";
5.Umedecer curativo com solução salina (S/F 0,9%), para remoção curativo em ferida pouco exsudativa e ou sangrante;
 6.Avaliar o tipo de dor, localização, duração, intensidade e influências nas atividades do cotidiano;
7.Usar uma escala de intensidade de dor, podendo usar três níveis como leve, moderada e aguda, ou uma escala de 0 a 10;
8.Mensurar e avaliar o leito de todas as lesões, levando em consideração túneis e descolamentos, características de margens, périlesão e exsudação;
9.Avaliar a cada troca de curativo possíveis piodermites, ou dermatites causadas por adesivo para fixação do curativo;
10.Atentar para características da exsudação, como odor, densidade e quantidade;
11.Respeitar os limiares de dor do paciente durante a troca do curativo;
12.Realizar curativo esteticamente anatômico, a fim de propiciar a integralização social do paciente;
13.Atentar para as mudanças físicas e morfológicas da lesão ao decorrer do tratamento, a fim de adequar a conduta de acordo com as alterações.
14.Promover o conforto físico através de camas, protetores de colchões, aparelhos de apoio e demais equipamentos necessários;
15.Medicações analgésicas devem ser administradas em horários padronizados e não apenas em momentos de crise;
16.Procurar proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, fornecendo condições de um sono tranquilo, aliviando sua dor, controlando o emocional e o fluxo de visitas;
17.O trabalho de assistência ao paciente portado de ferida oncológica envolve uma equipe multiprofissional composta por assistente social, psicólogo, nutricionista, médicos e enfermeiros, empenhados em acompanhar, orientar, instruir, medicar e alimentar o paciente e oferecer suporte para o aumento de sua sobrevida com qualidade.

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