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VITAMINAS TRABALHO PARA BIOQUIMIA (1)

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Introdução
O processo de descoberta científica das vitaminas e de suas funções nutricionais ocorreu no início do século XX, entre 1900 e 1930. 
O nome vitamina foi criado por um bioquímico polonês em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo amina (aminas vitais ou aminas da vida). 
As vitaminas são nutrientes essenciais para o organismo e devem estar contidas na dieta. O organismo humano necessita destas vitaminas em pequenas quantidades na dieta para desempenhar diversas funções.
A deficiência de vitaminas é chamada de avitaminose ou hipovitaminose e o excesso é chamado de hipervitaminose. Ambas podem causar danos ao funcionamento do organismo. 
As vitaminas são classificadas em dois grupos: lipossolúveis e hidrossolúveis, dependendo se se dissolvem na água ou em lipídeos.
Nos seres humanos existem 13 vitaminas, das quais quatro são lipossolúveis (A, D, E e K) e nove são hidrossolúveis (as 8 vitaminas B e vitamina C).
Vitaminas lipossolúveis
São vitaminas encontradas nos óleos e gorduras dos alimentos. São absorvidas com a ajuda da bile e armazenadas no fígado e no tecido adiposo.
VITAMINA A 
História - Na antiguidade, o fígado foi utilizado no tratamento de alguns 
Distúrbios visuais. A vitamina A foi isolada em 1913 e sua estrutura química 
Mapeada em 1931. É um álcool de cadeia longa, solúvel em gordura, absorvido 
no intestino delgado e armazenado no fígado. O betacaroteno é o precursor da 
vitamina A em cães, mas os gatos não são capazes de realizar essa síntese. 
Ação – A adapta a visão ao Escuro. Síntese de certos hormônios na reprodução. 
Síntese de proteínas do metabolismo. Regula o crescimento das células da 
epiderme e da produção de sebo. A vitamina A ajuda a combater a seborreia e a 
caspa que se forma depois de um prurido. Ela atua em sinergia com o zinco e os 
aminoácidos sulfurados. 
Hipovitaminose - Cegueira noturna; Ressecamento da esclera (parte branca) e 
córnea dos olhos, podendo levar à cegueira; Inflamação da pele (dermatite); 
Endurecimento das membranas mucosas do trato respiratório, gastrointestinal e 
geniturinário; Risco de infecções e morte. 
Hipervitaminose - Dor de cabeça; Ressecamento da pele com fissuras; Perda 
de cabelos; Aumento do baço e fígado; Aumento dos ossos e dor nas juntas.
É encontrada em maior quantidade em alimentos de origem animal, principalmente no fígado e no óleo de peixe. Vegetais possuem beta caroteno que é precursor da vitamina A e é encontrado principalmente nos vegetais alaranjados como a cenoura, abóbora, manga, batata doce, etc. e também verde-escuro como o espinafre.
VITAMINA D
Histórico - O poder de combate ao raquitismo do óleo de fígado de peixe foi 
descoberto em 1782 e a vitamina D foi isolada em 1932. Essa vitamina 
lipossolúvel é fornecida pela alimentação. É naturalmente sintetizada por seres 
humanos e herbívoros através da conversão de esteróis da pele mediante a ação 
dos raios solares. Para se tornar ativa no organismo, ela deve ser modificada, 
primeiramente no fígado e, em seguida, nos rins. 
Ação - Aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo; otimiza a ligação do 
cálcio (ou não ligação) aos ossos; reduz a perda de cálcio e fósforo pela urina. 
Hipovitaminose - Nível de cálcio e fósforo no sangue decresce, causando 
problemas nos ossos – raquitismo nas crianças e osteomalácia (mineralização 
deficiente dos ossos) nos adultos. 
Hipervitaminose - O consumo de altas doses (10 vezes o valor diário recomendado) por vários meses pode causar toxicidade, resultando em nível alto 
de cálcio no sangue. Pode ocorrer depósito de cálcio pelo organismo, principalmente no rim.
Ela trabalha como um hormônio e também estimula a maturação das células. É produzida a partir do colesterol, porém pode ser encontrada em alimentos como fígado, gema de ovos e óleos de peixe. Quando uma pessoa se expõe ao sol, os raios ultravioletas são absorvidos e atuam com o colesterol, transformando-o num precursor da vitamina D. Horas depois o fígado e os rins convertem esse precursor em vitamina D.
VITAMINA E
Histórico - A vitamina E foi descoberta em 1920 como um fator de fertilidade e 
isolada em 1936. Entretanto, foi só na década de oitenta que se comprovou sua 
importante propriedade antioxidante. A vitamina E é um termo genérico que 
abrange várias substâncias, das quais o alfa -tocoferol é a mais difundida, além 
de ser a forma antioxidante biológica mais ativa nas membranas celulares. A 
vitamina E é armazenada no tecido adiposo, no fígado e nos músculos. 
Ação - A Vitamina E protege as células contra a ação dos radicais livres. Mais 
propriamente conhecidos como "espécies reativas ao oxigênio", os radicais livres 
são o produto natural da oxidação biológica metabolismo das células. 
Normalmente fazem parte das defesas naturais do organismo, mas quando o 
equilíbrio entre antioxidantes e radicais livres é desfeito, o resultado é o estresse 
oxidativo. 
Hipovitaminose - Ruptura das células vermelhas do sangue. Danos nas fibras 
nervosas. 
Em bebês prematuros, pode causar retinopatia. 
Hipervitaminose - Utilizar altas doses de vitamina E para prevenção de doenças 
é uma técnica sem fundamentação científica, prematura e arriscada. O excesso 
pode levar a náusea, extrema fadiga muscular, distúrbios gastrointestinais dos 
mais diversos possíveis.
É encontrada em vários tipos de alimento e é armazenada em grandes quantidades no tecido adiposo, por isso dificilmente alguém possui deficiência desta vitamina.
VITAMINA K
Histórico - A existência de um fator anti-hemorrágico alimentar foi comprovada 
em 1929, e o fator isolado em 1936. Ele recebeu o nome de vitamina K, mas, na 
verdade, é um grupo de várias substâncias lipossolúveis semelhantes que 
possibilitam a coagulação do sangue em certas condições, através de 
mecanismos bioquímicos complexos. A vitamina K é tradicionalmente 
administrada por injeção após a intoxicação por anticoagulantes (por exemplo, a 
ingestão acidental de raticidas). 
Ação - A vitamina K é um cofator para muitas enzimas, o que significa que tais 
enzimas não são ativadas em sua ausência e, sendo assim, é essencial a alguns 
fatores de coagulação sanguínea. Ela também exerce uma função no 
metabolismo das proteínas, ajudando a ligar o cálcio aos ossos. 
Hipovitaminose - Os sintomas de deficiência são equimoses facial e manchas 
rochas na pele. Tendência à hemorragia. 
Hipervitaminose - Dispneia, rubor, dores no tórax (na injeção intravenosa de 
Vitamina K1). Hiperbilirrubinemia em recém-nascidos (cujas mães foram tratadas com vitamina K3).
A vitamina K pode ser obtida através da ingestão de vegetais folhosos verdes, fígado, leite, carnes, ovos e frutas. Algumas bactérias quem vivem no intestino sintetizam esta vitamina.
Vitaminas hidrossolúveis
Como o nome já diz, são vitaminas solúveis em água. Sua absorção e excreção são bem rápidas.
VITAMINA C
A vitamina C participa da produção e manutenção do colágeno, aumenta a absorção de ferro, protege os constituintes do sangue contra a oxidação, acentua a resposta imunológica e ajuda na cicatrização. Também é muito conhecida por prevenir o escorbuto. O consumo de cigarros prejudica a atividade da vitamina C.
Excesso de vitamina C no organismo pode causar cálculos renais.
As principais fontes desta vitamina são frutas e verduras frescas. Pode ser também comercializada como suplemento vitamínico.
A vitamina C é derivado da glucose via ácido urônico. Os primatas e alguns 
Outros animais não possui a enzima L-gulo nolactona 
oxidase, responsável pela conversão da gulono lactona em 
Ascorbato, razão pela qual os primatas requerem esta vitamina na dieta.
VITAMINA B1(TIAMINA)
É composta pelos anéis tiazólico e pirimidínico unidos por uma ponte metilênica.
 A tiamina é rapidamente convertida no cérebro e fígado em sua forma ativa 
Tiamina pirofosfato, TPP, por enzimas específicas, Tiamina difosfotransferases.A deficiência na ingestão de tamina leva a uma redução acentuada na capacidade das células em produzir energia, como esperado pelo papel fundamental que o TPP 
desempenha nas reações mencionadas.
A necessidade de tiamina na dieta é proporcional à ingestão calórica da dieta e para um adulto normal fica em torno de 1,0 a 1,5 mg por dia. Um conteúdo exagerado de carboidratos na dieta requer um aumento de tiamina na dieta. Carne e cereais são fontes importantes da vitamina, que é encontrada na maioria dos alimentos em pequena quantidade.
Deficiência de tiamina:
Os primeiros sintomas da deficiência incluem constipação, perda de apetite, náusea, depressão, fadiga e neuropatia periférica. A deficiência crônica leva a sintomas neurológicos mais severos como ataxia, confusão mental e perda da coordenação do movimento ocular. Quando prolongada, a deficiência da tiamina causa ainda problemas cardiovasculares e musculares. 
A doença causada pela deficiência severa de tiamina é conhecia como beribéri, e resulta de dieta rica em carboidratos e deficiente em tiamina. Há outras doenças causadas pela deficiência de tiamina, algumas comuns em alcoólatras crônicos devido à dieta pobre que habitualmente consomem.
FONTES: carne de porco, aveia, arroz integral, vegetais, batatas, fígado e ovos.
VITAMINA B2 (riboflavina)
Esta vitamina é um precursor de duas coenzimas, a flavina mononucleotídeo (FMN) e Flavina adenina dinucleotídeo (FAD). 
As enzimas que requerem FMN e FAD como cofatores são chamadas de flavoproteínas, muitas das quais também necessitam de íons metálicos.
A necessidade de riboflavina na dieta é de 1,2 a 1,7 mg por dia para um adulto normal.
Deficiência de riboflavina é rara devido a presença da vitamina em quantidades 
adequadas na maioria dos alimentos como ovos, leite, carne e cereais. É comum em alcoólatras crônicos. 
Sintomas associados à deficiência de riboflavina incluem glossite, seborreia, estomatite e fotofobia. Como a riboflavina é decomposta por radiação luminosa, deficiência pode ocorrer em recém-nascidos submetidos à fototerapia para tratamento de hiperbilirubinemia.
FONTES: lacticínios, banana, feijão verde e espargos.
VITAMINA B3 (Niacina, nicotinamida)
Tanto o ácido nicotínico como a nicotinamida servem como fonte da vitamina na dieta, que é necessária para a síntese de nicotinamida adenina dinucleotíde o (NAD+) e NADP+.
A niacina pode ser sintetizada em humanos a partir de triptofano, mas o processo requer vitaminas B1, B2 e B6 que podem estar deficientes junto da própria niacina, como consequência de uma dieta pobre. Recomenda-se de 13 a 19 mg de niacina por dia para adultos normais.
Deficiência de niacina:
Uma dieta deficiente em niacina (e triptofano) causa glossite, perda de peso, diarreia, dermatite, de pressão e demência, uma condição conhecida como pelagra.
 Outra s causas são doença de Hartnup (absorção de Trp diminuída), síndrome do tumor carcinoide maligno (metabolismo de Trp alterado, excesso de síntese de serotonina) e terapia com isoniazida. (Tuberculose) 
FONTES: carne, peixe, ovos, diversos vegetais, cogumelos e frutos secos.
VITAMINA B5(ácido pantoténico)
É formado a partir da beta-a alanina e do ácido pantóico. É um dos precursores na síntese da coenzima A (CoA) e do domínio ACP (proteína carreadora de grupos acila) da sintase de ácidos graxos. O pantotenato é, portanto, necessário para o metabolismo de carboidratos via ciclo TCA, de proteínas e de todas as gorduras. Pelo menos 70 enzimas já foram identificadas como dependentes de CoA ou ACP para desempenharem suas funções.
Deficiência em ácido pantotênico é muito rara devido a ampla ocorrência desta vitamina em cereais, legumes e carne. Os sintomas são difíceis de ser percebidos e se parecem com os de outras deficiências vitamínicas do complexo B.
Doença conhecida por insuficiência da vitamina B5 é chamada de parestesia.
FONTES: carne, brócolis e abacate
VITAMINA B6(piridoxina, piridoxamina, piridoxal)
Estas três formas da vitamina B6 são eficientemente convertidas na forma ativa piridoxal fosfato (PLP), que age como coenzima de uma série de enzimas do metabolismo de aminoácidos, além de ser um cofator da glicogenólise por ativar a fosforilase do glicogênio. 
As necessidades de vitamina B6 na dieta são proporcionais à ingestão e proteínas, sendo de 1,4 a 2,0 mg/dia para um adulto normal. Na gravidez e lactação as necessidades diárias aumentam ~ 0,6 mg/dia. Deficiências são raras; pacientes tratados com isoniazida ou penicilamina, drogas que complexam vitamina B6, têm tendência em apresentar deficiência.
FONTES: carne, vegetais, frutos secos e bananas.
VITAMINA B7 (biotina)
Esta vitamina se liga covalentemente a enzimas que participam de reações de carboxilações, como a acetil-CoA carboxilase e a piruvato carboxilase, enzimas chaves no controle da lipogênese e da gluconeogênese, respectivamente. O CO2 das carboxilações se origina do bicabornato.
A biotina é encontrada em inúmeros alimentos e ainda sintetizada pela flora intestinal, daí ser rara a sua deficiência. Tratamento prolongado com antibióticos que destroem a flora intestinal e consumo excessivo de clara de ovo crua predispõem o aparecimento de deficiência da vitamina. A clara contém uma proteína, avidina, que se liga à vitamina e impede sua absorção.
Doenças por insuficiência são conhecidas como dermatite e enterite.
FONTES: gema de ovo crua, fígado, amendoins e hortícolas folhosa.
VITAMINA B9 (ácido fólico)
É constituído pelo ácido pteróico (anel pteridina ligado ao ácido p-aminobenzóico PABA), conjugado a resíduos de ácido glutâmico. 
Esta vitamina é obtida primariamente de leveduras, verduras e fígado. Os animais não são capazes de sintetizar PABA nem conjugar resíduos de Glu ao ácido pteróico, obrigando-os a obter ácido fólico na dieta. O ácido fólico ingerido ou armazenado no fígado existe na forma de poliglutamato; para que a vitamina possa ser absorvida pela mucosa intestinal, parte dos resíduos de Glu é removida pela conjugase lissossomal, tornando a molécula menos hidrofílica e assim facilitando seu transporte pela membrana das células epiteliais do intestino para atingir a corrente sanguínea. 
 O ácido fólico é reduzido a tetrahidrofolato (THF) dentro das células, principalmente no fígado onde é estocado, pela ação da dihidrofolato redutase (DHFR), uma de sidrogenase que requer NADPH com deficiências de folato levam a complicações quase idênticas às observadas nas deficiências de Vit B12. O papel da Vit B12 e do N5-metil-THF na conversão de homocisteína para metionina também podem ter impacto significativo na capacidade das células em regenerar o THF necessário às demais reações biossintéticas. O efeito mais pronunciado da deficiência de folato nos processos celulares é sobre a síntese de DNA, causa do pela síntese inadequada de dTMP que interrompe o ciclo celular na fase S de células em rápida proliferação, como por exemplo células hemato poiéticas. No caso destas células hematopoiéticas o resultado é uma anemia megaloblástica, como também ocorre na deficiência de Vit B12, e se deve à produção de hemácias anormalmente grandes (da í o termo anemia macrocitica) que se formam durante a fase de maturação e ritrocitária.
 O uso do metotrexato, um análogo do folato, na terapia antitumoral se deve à inibição da DHFR, o que impede a regeneração do THF. As deficiências de folato são raras pela abundância desta vitamina nos alimentos. Alcoolismo e gestação podem causar deficiência; neste último caso as necessidades por folato dobram no último trimestre de gravidez.
 Doenças por insuficiência: doenças congênitas, como defeito do tubo neural e a anemia megaloblástica citada acima.
 FONTES: Hortícolas folhosas, massa, pão, cereais e fígado.
VITAMINA B12 ( cianocobalamina, hidroxocobalamina, metilcobalamina)
A vitamina B12, também chamada de cobalamina, é uma vitamina do complexo B, essencial para a saúde do sangue e do sistema nervoso. Esta vitamina é facilmente encontrada nosalimentos comuns como ovos ou leite de vaca, mas pode ser necessário a suplementação em casos de pacientes com síndrome de má absorção por exemplo.
A vitamina B12 serve para a formação das células do sangue juntamente com o ácido fólico. Quando o consumo de alimentos ricos em vitamina B12 é pequeno, como ocorre especialmente entre os vegetarianos, deve-se tomar um suplemento alimentar de vitamina B12, para evitar a anemia perniciosa e outras complicações, como o derrame cerebral e as doenças cardíacas.
A vitamina B12 se encontra em maior quantidade em alimentos de origem animal como produtos lácteos, carnes, fígado, peixes e ovos.
​Lista de alimentos ricos em vitamina B12:
Ostra
Fígado
Carnes em geral
Ovos
Leite
Levedo de cerveja 
Cereais enriquecidos
Falta de vitamina B12
A falta de vitamina B12 é rara e os vegetarianos são o grupo com mais risco de desenvolver uma deficiência nesta vitamina, já que ela é encontrada apenas em alimentos de origem animal. A deficiência da B12 pode ocorrer também em indivíduos com problemas digestivos como síndrome de má absorção ou deficiência da secreção do estômago assim como em pacientes com hipotireoidismo.
Os sintomas iniciais da falta de vitamina B12 incluem:
Fadiga, falta de energia ou tontura ao se levantar ou fazer esforço;
A falta de concentração;
Memória e de atenção:
Formigamento nas pernas. 
Depois, há um agravamento da deficiência, gerando anemia megaloblástica ou anemia perniciosa, caracterizada por hiperatividade da medula óssea e aparecimento de glóbulos anormais no sangue. 
Os níveis de vitamina B12 são avaliados num exame de sangue e se considera deficiência em vitamina B12 quando nesse exame os valores de vitamina B12 são inferiores a 150 pg/ml.
Excesso de vitamina B12
O excesso de vitamina B12 é raro porque o organismo elimina facilmente a vitamina B12 pela urina quando está em grandes quantidades no corpo. 
Suplementos de Vitamina B12
Os suplementos de vitamina B12 podem ser necessários para os indivíduos que tenham falta de vitamina B12 no sangue comprovados por meio de exames de sangue. Ela pode ser consumida na sua forma natural, através do aumento do consumo de alimentos ricos em vitamina B12, ou na forma sintética, em forma de comprimidos, solução, xarope ou injetável pelo tempo determinado pelo médico.
A ingestão de referência para a vitamina B12 em adultos saudáveis é de 2,4 mcg. A recomendação é facilmente atingida por 100g de salmão e largamente ultrapassada por 100g de bife de fígado de boi.
 Conclusões:
Ao final deste trabalho conclui-se que as vitaminas não são alimentos propriamente e sim reguladores indispensáveis ao bom funcionamento do organismo humano, propiciando qualidade de vida e saúde, no entanto o organismo necessita de pequenas doses diárias.
A melhor fonte de vitaminas são os alimentos, especialmente frutas e verduras.
 A falta, o excesso ou a diminuição das vitaminas podem acarretar em doenças. 
 Referências bibliográficas 
PENTEADO, Marilene de Vuono Camargo. Vitaminas: aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos. Editora Manole,20P03.
NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de bioquímica de lehninger. Sa ed. Artmed.2011.
SIZER, francês Sienkiewicz. Nutrição: conceitos e controvérsias. Editora Manole.2003.
 
 
	
 VITAMINAS
 
 Nayanne kelly lima da silva
 Fortaleza,2017 
 Trabalho individual apresentado a disciplina de bioquímica, do
 Dr. Professor Pedro Torquato, para obtenção de nota relativa ao 1
 Semestre do curso de nutrição 2017.1

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