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Por Alexandre Ferreira 
Classificação: Adquire-se a propriedade de forma originária e derivada: Originária – Quando desvinculada
de qualquer relação com titular anterior, não existindo relação jurídica de transmissão. A maioria da
doutrina, entende também como originária a aquisição por usucapião e acessão natural, formas de aquisição
que vermeos adiante. Derivada – Ocorre quando há relação jurídica com o antecessor. Existe transmissão da
propriedade de um sujeito a outro. A regra fundamental dessa modalidade é que ninguém pode transferir
mais direitos do que tem “ nemo plus iuris ad alium transferre potest, quam ipse haberet” . Existe
transmissão derivada tanto por inter vivos como mortis causa, Nesta última, o fato da morte faz com que o
patrimônio do falecido transfira-se a herdeiros. ( Princípio da Saisine ) 
Da Aquisição por registro do título: Elencada nos arts. 1245, 1246 e 1247 a aquisição da propriedade
imóvel pelo registro do título é a transferência entre vivos da propriedade mediante o registro do título
translativo no Registro de Imóveis competente. Enquanto não se registrar o título, que deve ser público, o
alienante continua a ser havido como dono do imóvel. O registro torna-se eficaz no momento da
apresentação do título qo oficial do registro e assim que este prenotar no protocolo que é a chave do registro
geral. O Artigo 1247, traz a possibilidade de cancelamento de registro caso este não exprima a verdade.
Cancelado o registro cabe ação de reivindicação de imóvel independente de boa fé ou justo título. ( Direito
de Sequela). Devem ser igualmente registradas as sentenças proferidas em ações divisórias, inventários,
partilhas, as sentenças que adjucarem bens de raiz em pagamentos de dividas de herança, as sentenças de
separação, nulidade e anulação de casamento quando houver imóveis na partilha e sentença proferia em ação
de usucapião bem como qualquer sentença, transitada em julgado, que transmita, total ou parcialmente a
propriedade de um bem imóvel. 
Da Aquisição por Acessão: Acessão é o aumento do volume ou do valor da coisa principal, em virtude de
um elemento externo. A Acessão é modalidade de aquisição de propriedade dividida em cinco espécies:
Acessão por formação de ilhas: O artigo 1249 do Código Civil dispõe: “As ilhas que se formarem em 
correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras
seguintes: I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos
ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em
duas partes iguais; II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se
acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; III - as que se formarem pelo
desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos
quais se constituíram.” Vale lembrar , que de acordo com o código das águas, se as correntes forem
navegáveis, trata-se de águas públicas, e portanto a regras do código civil que dizem respeito a aquisição de
propriedade por acessão aplicam-se aos rios não navegáveis. 
Acessão por aluvião: Art. 1.250:.”Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos
e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos
dos terrenos marginais, sem indenização. Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de
prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada um sobre a antiga
margem” O que caracteriza o aluvião é o fato do é o fato de o acréscimo feito pelo rio à margem ser de tal 
modo lento que se torna impossível precisar a quantidade acrescida no momento anterior. Por analogia, se
resolve o problema do aluvião com a regra de que o acessório acompanha o principal. Conceito Jurídico –
código das águas - “Art. 16. Constituem "aluvião" os acréscimos que sucessiva e imperceptivelmente se
formarem para a parte do mar e das correntes, aquém do ponto a que chega o preamar médio, ou do ponto
médio das enchentes ordinárias, bem como a parte do álveo que se descobrir pelo afastamento das águas.” 
Acessão por avulsão: “Verifica-se avulsão quando a força súbita da corrente arranca uma parte
considerável e reconhecida de um prédio, arrojando-a sobre outro prédio” – código das águas – art.19 Art.
1251 do código civil “Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se
juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem
indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado. Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de
indenização, o dono do prédio a que se juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a parte
acrescida” O Diferencial da acessão por avulsão, está na indenização ao primeiro proprietário para aquisição 
do acréscimo no período de um ano, ou sem indenização se após o prazo ninguém houver reclamado.
Entretanto o primeiro proprietário não é obrigado a aceitar a indenização, podendo optar pela remoção da
parte acrescida a terreno de outrem. 
Acessão por álveo abandonado. Definição de álveo – leito do rio – “Álveo é a superfície que as águas
cobrem sem transbordar para o solo natural e ordinariamente enxuto”.Art.9 Código das águas. Art. 1.252 do 
C.C. “O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que 
tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os
prédios marginais se estendem até o meio do álveo” Porém se a mudança do curso das águas se der de forma 
artificial, cabe indenização ao proprietário ofendido. 
Construções e plantações: Elencadas nos artigos 1253 a 1259 do código civil, as construções e plantações
são acessões decorrentes da conduta humana. As construções e plantações são consideradas acessórios do
solo. Não se leva em conta o conceito de valor. A presunção é que pertencem ao proprietário do solo,
embora não seja essa presunção absoluta. Como é possível semear, plantar e construir com sementes e
materiais não pertencentes ao proprietário do solo, distinguem-se as hipóteses nas quais isso pode ocorrer:
1-Semeadura, plantação ou construção em terreno próprio com material alheio – com solução no art. 1254 –
“Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, 
adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos,
se agiu de má-fé.” 2- Semeadura, plantação ou construção em terreno alheio com material próprio - com
solução no art.1255 – “Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do 
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização. Parágrafo
único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé,
plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada
judicialmente, se não houver acordo. Se o semeador, plantador ou construtor agiu de má fé, poderá ser
constrangido a repor as coisas no estado em que se estavam e a pagar pelos prejuízos, No entanto se ambos
estão de má fé o art. 1256 determina que o proprietário adquira os acréscimos e pague o valor das acessões.
Presume-se a má fé do proprietário quando este sabia do trabalho de construção ou lavoura e não o
impugnou. Locupletando-se a custa de outrem, este adquirirá a propriedade da acessão mas ficará com
encargo de indeniza-la ao construtor ou plantador. 3 - Semeadura, plantação ou construção em terreno alheio
com material alheio com solução no art. 1257 – “O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não
pertencerem as sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé os empregou em solo alheio. Parágrafoúnico. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá cobrar do proprietário do solo a indenização
devida, quando não puder havê-la do plantador ou construtor” Observe que o parágrafo único, obriga 
primeiramente a cobrança do plantador ou construtor, para posteriormente, caso não consiga receber, cobrar
o proprietário. Construção em imóvel alheio: Fundamento Legal: Art. 1.258. Se a construção, feita
parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire
o construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa
parte, e responde por indenização que represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área
remanescente. Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de
má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor
da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem grave
prejuízo para a construção. Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a
vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que
abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área
remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados,
que serão devidos em dobro Tal problema, conhecido também como construção em zona lindeira ocorre se a
construção invadir parcialmente terreno alheio em proporção não superior a vigésima parte deste. O
construtor de boa fé passará a ter a propriedade da área invadida, mediante indenização pelo valor
correspondente ao solo invadido. Se a área ultrapassar 1/20 do terreno pagará também indenização pela
desvalorização da área remanescente. Se o construtor estava de má fé, poderá adquirir o domínio da parcela
do solo invadido, se pagar em décuplo as perdas e danos, proporcional a 1/20 daquele, desde que o valor da
construção exceda ao dessa parte e não se possa demolir a porção invasora sem grave dano para a obra 
construída. O construtor de boa fé que invada propriedade alheia em porção superior a sua vigésima parte,
adquire o domínio da parcela invadida, respondendo por perdas e danos nos quais estão computados o valor
econômico do que foi construído, a desvalorização da área remanescente e o valor de mercado da área
perdida. Se agiu de má fé. O construtor é obrigado a demolir a construção , pagando em dobro a indenização
das perdas e danos apurados. 
“Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1º O título de domínio e a concessão de
uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. § 2º O direito
previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez” Requisitos: 
Não ser proprietário de imóvel rural ou urbano, posse mansa e pacífica, ininterrupta, sem oposição exercida
com animus domini pelo prazo de cinco anos, utilização do imóvel para sua moradia ou o de sua família(
função social), área não superior a duzentos e cinqüenta metros quadrados seja ela originariamente edificada
ou não, porém deve Ter algum tipo de edificação feita pelo invasor para estabelecer sua morada, presunção
juris et de jure de boa fé, não se exigindo prova de justo título, terra objeto do usucapião não pode ser
pública e sentença judicial declaratória da aquisição do domínio por usucapião.( RT 727:169, 690:73)
Usucapião Especial Urbano Coletivo – Arts. 10 a 14 Lei 10257/2001 As áreas urbanas com mais de
duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada
possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam
proprietários de outro imóvel urbano ou rural. Requisitos: Os possuidores não ser proprietários de imóvel
rural ou urbano e devem ser comprovadamente de baixa renda, posse mansa e pacífica, ininterrupta, sem
oposição exercida com animus domini pelo prazo de cinco anos, utilização do imóvel para moradia ( função
social), área superior a duzentos e cinqüenta metros quadrados seja ela originariamente edificada ou não,
porém deve ter algum tipo de edificação feita pelos invasores para estabelecer sua morada, impossibilidade
da divisão dos terrenos ocupados por cada possuidor, presunção juris et de jure de boa fé e justo título,
imóvelobjeto do usucapião não pode ser pública e sentença judicial declaratória da aquisição do domínio por
usucapião que atribuirá igual fração ideal do imóvel a cada possuidor. Obs: Para todos os casos acima , para
o fim de contar o tempo exigido para o usucapião, pode o possuidor acrescentar à sua posse a dos seus
antecessores contanto que todas sejam contínuas e pacíficas ( Art. 1243 C.C.) lembrando que os vícios da
posse também se transmitem, portanto a posse anterior se for violenta, clandestina ou precária, tais vícios,
entre outros se transmitem para o possuidor derivado, trata-se do princípio da accessio possessionis. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ARRESTO 
O arresto é uma medida cautelar nominada, expressa no Código de Processo Civil a partir do artigo
813, que visa assegurar a viabilidade de uma futura execução, garantindo a existência de bens do
devedor, que possam satisfazer uma provável penhora.É notório que a garantia do credor é o patrimônio
do devedor.Quando o devedor começa a dilapidar o patrimônio e com isto frustrar o crédito cio credor, é
necessário a MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO para evitar o esvaziamento do patrimônio do devedor.
ARRESTO (MEDIDA CAUTELAR) e ARRESTO (EXECUÇÃO)Não se deve confundir a figura do 
ARRESTO no processo de execução, como previsto no"CPC – 
Art. 653 - O oficial de justiça, não encontrando o devedor, ARRESTAR-LHE-Á tantos bens quantos bastem
para garantir a execução”que é MEDIDA INCIDENTAL de EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
CONTRA DEVEDOR SOLVENTE, e se faz no próprio de processo de execução, com o ARRESTO medida 
cautelar típica que se faz em procedimento apropriado, em apartado, como medida preventiva. 
Art. 813/CPC - O arresto tem lugar: 
I - quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixa de 
pagar a obrigação no prazo estipulado; 
II - quando o devedor, que tem domicílio: 
a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente; 
b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas
extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício
fraudulento, a fim de frustrar a execução ou lesar credores; 
III - quando o devedor, que possui bens de raiz, intenta aliená-los, hipotecá-los ou dá-los em anticrese, sem 
ficar com algum ou alguns, livres e desembargados, equivalentes às dívidas; 
IV - nos demais casos expressos em lei. 
Art. 814/CPC - Para a concessão do arresto é essencial: (Alterado pela L-005. 925-1973) 
I - prova literal da dívida líquida e certa; 
II - prova documental ou justificação de algum dos casos mencionados no artigo antecedente. Parágrafo
único - Equipara-se à prova literal da dívida líquida e certa, para efeito de concessão de arresto, a sentença,
líquida ou ilíquida, pendente de recurso, condenando o devedor ao pagamento de dinheiro ou de prestação
que em dinheiro possa converter-se. 
Art. 815/CPC - A justificação prévia, quando ao juiz parecer indispensável, far-se-á emsegredo e de plano, 
reduzindo-se a termo o depoimento das testemunhas. 
Art. 816/CPC - O juiz concederá o arresto independentemente de justificação prévia: 
I - quando for requerido pela União, Estado ou Município, nos casos previstos em lei; 
II - se o credor prestar caução (Art. 804). 
Art. 817/CPC - Ressalvado o disposto no Art. 810, a sentença proferida no arresto não faz coisa julgada na 
ação principal. 
Art. 818/CPC - Julgada procedente a ação principal, o arresto se resolve em penhora. 
Art. 819/CPC - Ficará suspensa a execução do arresto se o devedor: 
I - tanto que intimado, pagar ou depositar em juízo a importância da dívida, mais os honorários de advogado
que o juiz arbitrar, e custas; 
II - der fiador idôneo, ou prestar caução para garantir a dívida, honorários do advogado do requerente e 
custas. 
Art. 820/CPC - Cessa o arresto: 
I - pelo pagamento; 
II - pela novação; 
III - pela transação. 
Art. 821/CPC - Aplicam-se ao arresto as disposições referentes à penhora, não alteradas na presente Seção 
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SEQUESTRO 
Diferente do arresto, cuja finalidade é apreender quaisquer bens do devedor, o sequestro tem por finalidade
apreender o bem do devedor do qual pende litígio.O juiz, mediante requerimento das partes, poderá decretar
o sequestro: 
1 - de bens imóveis, móveis e semoventes, quando lhes for disputada a propriedade ou posse, havendo
fundado receio de rixas e danificações; 
2 - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicado, se o réu, depois de condenado por sentença ainda
sujeita a recurso os dissipar; 
3 - dos bens do casal nas ações de separação judicial, se o cônjuge os estiver dilapidando. Decretado o
sequestro, o juiz nomeará um fiel depositário para os bens, podendo este ser uma pessoa de confiança
indicada pela parte ou ambas as partes e que preste caução idônea 
Sequestro é uma medida assecuratória empregada no processo penal, que nasce com a apreensão de
bens certos e determinados, pertencentes ao patrimônio do réu ou do indiciado, para garantir o
ressarcimento dos danos por ele causados ao cometer a infração. Havendo apreensão de instrumentos 
e proventos do crime, o sequestro consistirá no confisco destes objetos em favor da União. 
Art. 125/CPP - Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da
infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro. 
Art. 126/CPP - Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência
ilícita dos bens. 
Art. 127/CPP - O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante
representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda 
antes de oferecida a denúncia ou queixa. 
Art. 128/CPP - Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis. 
Art. 129/CPP - O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro. 
Art. 130/CPP - O sequestro poderá ainda ser embargado: 
I - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos da infração; 
II - pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los
adquirido de boa-fé. 
Parágrafo único - Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em julgado a 
sentença condenatória. 
Art. 131/CPP - O sequestro será levantado 
I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data em que ficar concluída a
diligência; 
II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do 
disposto no Art. 91, II CP; 
III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado. 
Art. 132/CPP Proceder-se-á ao seqüestro dos bens móveis se, verificadas as condições previstas no Art. 
126, não for cabível a medida regulada no Capítulo XI do Título VII deste Livro. 
HIPOTECA é o direito real que o devedor confere ao credor, sobre um bem imóvel de sua
propriedade ou de outrem, para que o mesmo responda pelo resgate da dívida. 
O que garante a dívida é a substância de um imóvel, no qual continua na posse do proprietário, embora
responda pelo resgate do débito. O devedor conserva em suas mãos o bem dado em garantia. Mas, se não
paga a dívida o credor pode promover a alienação judicial da coisa e pagar-se com preferência pelo produto 
da venda, face aos demais credores que não gozem de melhor garantia. 
Espécies. 
1 - A hipoteca convencional: quando se origina do contrato 
2 - A hipoteca legal: quando emana da lei. 
3 - A hipoteca judicial: quando decorre de uma sentença (isso não existe mais). 
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Efeitos da hipoteca: 
Efeitos em relação ao devedor - O devedor conserva todos os direitos sobre a coisa.Mas não pode praticar
atos que sejam capazes de desvalorizar a coisa, deteriorá-la ou destruí-la.Proposta a ação executiva, o bem
dado em garantia é arrancado das mãos do devedor e entregue ao depositário judicial. 
Efeitos em relação ao credor hipotecário - Vencida a obrigação, pode o credor vender ou trocar
judicialmente o imóvel objeto da garantia e pagar-se de seu crédito, com preferência sobre qualquer outro
credor. 
Efeitos diante de terceiros - O adquirente do imóvel hipotecado não pode impedir que o prédio seja objeto
de execução, alegando ignorância do fato. Entretanto, quando se tratar de aquisição por usucapião
extraordinária, diante da inexigibilidade da boa fé para sua aquisição, o terceiro poderá, preenchidos os 
requisitos legais para usucapião, alegar em sua defesa este instituto jurídico. 
Institui o Código Civil. 
Art. 1.225 - São direitos reais: 
I - a propriedade; 
II - a superfície; 
III - as servidões; 
IV - o usufruto; 
V - o uso; 
VI - a habitação; 
VII - o direito do promitente comprador do imóvel; 
VIII - o penhor; 
IX - a hipoteca; 
X - a anticrese; 
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)XII - a 
concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) 
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Ausência é “um estado de fato, em que uma pessoa desaparece de seu domicílio, sem deixar qualquer 
notícia” (Pablo Stolze, 2005, p. 140). Ausente é o indivíduo que desapareceu, consciente ou
inconscientemente, voluntária ou involuntariamente. 
“O instituto da ausência, que no Código de 1916 vinha disciplinado no livro de Direito de Família, 
concernente à Parte Especial, foi deslocado de lá para a Parte Geral. Considerando-se o fato que no Código
Civil brasileiro há uma Parte Geral, e que a ausência não concerne propriamente ao direito de família, mas a
um instituto que diz respeito a direitos patrimoniais do ausente, a serem preservados, entendeu-se que a
ausência deveria ser colocada na Parte geral, como o foi no novo Código Civil, arts. 22 a 39” (Moreira
Alves, 2007, p. 20). 
No Código Civil de 1916, a ausência foi tratada no âmbito da capacidade, sendo o ausente considerado
absolutamente incapaz. 
“Tratava-se, sem sombra de dúvida, de terrível equívoco conceitual, pois, na verdade, o que se buscava
tutelar era o patrimônio do desaparecido, disciplinando, gradativamente, sua sucessão, sempre com a cautela
da possibilidade de retorno. Não havia, portanto, incapacidade por ausência, mas sim uma premência em
proteger os interesses do ausente, devido à sua impossibilidade de cuidar de seus bens e interesses e à
incompatibilidade jurídica de conciliar o abandono do domicílio com a conservaçãode direitos” (Pablo
Stolze, 2005, p. 140). 
O Código Civil de 2002 trouxe novo entendimento, não mais tratou o ausente como incapaz, mas criou
meios de proteger seu patrimônio, supondo, de início, que o desaparecimento seja transitório, de forma que
no caso de seu aparecimento, retome a direção de seus bens imediatamente. Essa é a primeira fase, a
curadoria dos bens do ausente, que dura um ano. 
Mas como a volta do desaparecido se torna menos provável à medida que o tempo passa, bem como
aumenta a probabilidade de o ausente ter morrido. Assim o legislador deixa de proteger somente o interesse
do ausente e passa a dividir essa proteção com os herdeiros e credores. Essa é a segunda fase, a sucessão
provisória, que duras dez anos. 
Depois de passado um longo período de tempo, sem que haja notícia do desaparecido, a probabilidade de o
ausente ter morrido aumenta de forma tal, que o legislador autoriza que se presuma sua morte, mas ainda
vislumbrando a possibilidade de seu retorno. A partir de então, o legislador passa quase toda a proteção para
os interesses dos herdeiros, mas ainda resguardando os direitos do ausente caso apareça. Essa é a última
fase, a sucessão definitiva, quando o ausente é presumido morto. 
Vejamos que o ausente só é presumido morto com a abertura da sucessão definitiva. Enquanto isso, seus
direitos, obrigações e sua capacidade permanecem como se vivo estivesse, inclusive “o ausente herda como 
qualquer outra pessoa, e a herança adquirida ingressam em seu patrimônio” (Maria Berenice, 2008, p. 486). 
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado
representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer
interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e numerar-lhe-á curador. 
A hipótese do mandatário não poder exercer ou continuar o mandato está relacionada direta ou
indiretamente com a aptidão do mandatário dentro da sua esfera da personalidade. Ou seja, se acaso for
interditado, falecer ou mesmo desaparecer, tal como o mandante, o resultado prático será o
mesmo: equivalente a dizer que não existe procurador. 
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que
não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. 
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Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias,
observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. 
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois
anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. 
§ 1°. Em falta do cônjuge, a curadoria de bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta
ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 
§ 2°. Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. 
§ 3°. Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. 
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BENS são as coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de
objeto a uma relação jurídica; para que o bem seja objeto de uma relação jurídica é preciso
que ele apresente os seguintes caracteres, idoneidade para satisfazer um interesse econômico,
gestão econômica autônoma e subordinação jurídica ao seu titular. 
Bens corpóreos e incorpóreos: corpóreos são os que têm existência material, como uma casa, um terreno,
um livro; é o objeto do direito; incorpóreos são os que não têm existência tangível e são relativos aos
direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto ou com
outra pessoa, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais. 
Bens móveis e imóveis: móveis são os que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos
por força alheia; imóveis são os que não podem ser transportados sem alteração de sua substância. 
- Bens imóveis por sua natureza: abrange o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências
naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. 
- Bens imóveis por acessão física artificial: inclui tudo aquilo que o homem incorporar permanentemente ao
solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e construções, de modo que não se possa retirar sem
destruição, modificação, fratura ou dano. 
- Bens imóveis por acessão intelectual: são todas as coisas móveis que o proprietário do imóvel mantiver,
intencionalmente, empregadas em sua exploração industrial, aformoseamento ou comodidade. 
- Bens imóveis por determinação legal: são direitos reais sobre imóveis (usufruto, uso, habitação, enfiteuse,
anticrese, servidão predial), inclusive o penhor agrícola e as ações que o asseguram; apólices da dívida
pública oneradas com a cláusula de inalienabilidade, decorrente de doação ou de testamento; o direito à
sucessão aberta, ainda que a herança só seja formada de bens móveis. 
- Bens móveis por natureza: são as coisas corpóreas que se podem remover sem dano, por força própria ou
alheia, com exceção das que acedem aos imóveis, logo, os materiais de construção, enquanto não forem nela
empregados, são bens móveis. 
- Bens móveis por antecipação: são bens imóveis que a vontade humana mobiliza em função da finalidade
econômica; ex: árvores, frutos, pedras e metais, aderentes ao imóvel, são imóveis; separados, para fins
humanos, tornam-se móveis; ex: são móveis por antecipação árvores convertidas em lenha. 
- Bens móveis por determinação de lei: são os direitos reais sobre objetos móveis e as ações
correspondentes, os direitos de obrigação e as ações respectivas e os direitos de autor. 
Bens fungíveis e infungíveis: fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por outros de
mesma espécie, qualidade e quantidade; infungíveis são os insubstituíveis, por existirem somente se
respeitada sua individualidade. 
Bens consumíveis e inconsumíveis: consumíveis são os que se destroem assim que vão sendo usados
(alimentos em geral); inconsumíveis são os de natureza durável, como um livro. 
Bens divisíveis e indivisíveis: divisíveis são aqueles que podem ser fracionados em porções reais;
indivisíveis são aqueles que não podem ser fracionados sem se lhes alterar a substância, ou que, mesmo
divisíveis, são considerados indivisíveis pela lei ou pela vontade das partes. 
Bens singulares e coletivos: as coisas singulares são as que, embora reunidas, se consideram de per si,
independentemente das demais; são consideradas em sua individualidade; coletivas são as constituídas por
várias coisas singulares, consideradas em conjunto, formando um todo único, que passa a ter individualidade
própria, distinta de seus objetos componentes, que conservam sua autonomia funcional. 
Bens principais e acessórios: principais são os que existem em si e por si, abstrata ou concretamente;
acessórios são aqueles cuja existência supõe a existência do principal. 
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Benfeitorias: são bens acessórios acrescentados ao imóvel, que é o bem principal; podem ser necessárias
(imprescindíveis à conservação do imóvel ou para evitar-lhe a deterioração), úteis (aumentam ou facilitam o
uso do imóvel) e voluptuárias (embelezam o imóvel, para mero deleite ou recreio). 
Frutos: são bens acessórios que derivam do principal; podem ser naturais (das árvores),industriais (da
cultura ou da atividade) e civis (do capital, como os juros). 
Bens particulares e bens públicos: são respectivamente, os que pertencem a pessoas naturais ou jurídicas
de direito privado e os que pertencem às pessoas jurídicas de direito público, políticas, à União, aos Estados
a aos Municípios. 
- Bens públicos de uso comum do povo: são os que embora pertencentes as pessoa jurídica de direito
público interno, podem ser utilizados, sem restrição e gratuitamente, por todos, sem necessidade de qualquer
permissão especial. 
- Bens públicos de uso especial: são utilizados pelo próprio poder público, constituindo-se por imóveis
aplicados ao serviço ou estabelecimento federal, estadual ou municipal, como prédios onde funcionam
tribunais, escolas públicas, secretarias, ministérios, etc; são os que têm uma destinação especial. 
- Bens públicos dominicais: são os que compõem o patrimônio da União, dos Estados ou dos Municípios,
como objeto do direito pessoal ou real dessas pessoas; abrangem bens móveis ou imóveis. 
Bens que estão fora do comércio: os bens alienáveis, disponíveis ou no comércio, são os que se encontram
livres de quaisquer restrições que impossibilitem sua transferência ou apropriação, podendo, portanto,
passar, gratuita ou onerosamente, de um patrimônio a outro, quer por sua natureza, quer por disposição
legal, que permite, por exemplo, a venda de bem público; os bens inalienáveis ou fora do comércio são os
que não podem ser transferidos de um acervo patrimonial a outro ou insuscetíveis de apropriação. 
Existem três categorias de bens que estão fora do comércio, a saber: 
- Bens naturalmente fora do comércio, que são todos aqueles que, devido a sua própria natureza, não podem
ser comercializados, como, por ex., os direitos personalíssimos, tais como o direito à vida, à honra, ao nome,
etc. 
- Bens legalmente fora do comércio, que, apesar de sua natureza permitir, não podem ser negociados por
força de lei. É o caso, por ex., dos bens públicos. Tal impossibilidade, todavia, pode ser revogada, desde que
também por determinação legal devidamente justificada. 
- Bens fora do comércio por conveniência humana, que são aqueles que sofrem, na determinação de sua
inalienabilidade, a incidência da vontade do homem. É o que pode acontecer, por ex., na doação com
encargo, onde o doador estabelece cláusula de inalienabilidade, gravando o bem doado, impossibilitando,
com efeito, o donatário de transferir o domínio do referido bem. 
Bens inalienáveis por sua natureza: são os bens de uso inexaurível, como o ar, o mar, a luz solar; porém a
captação, por meio de aparelhagem, do ar atmosférico ou da água do mar para extrair certos elementos com
o escopo de atender determinadas finalidades, pode ser objeto de comércio. 
Bens legalmente inalienáveis: são os que, apesar de suscetíveis de apropriação pelo homem, têm sua
comercialidade excluída pela lei, para atender aos interesses econômico-sociais, à defesa social e à proteção
de determinadas pessoas; poderão ser alienados, por autorização legal apenas em certas circunstâncias e
mediante determinadas formalidades; entram nessa categoria: os bens públicos; os dotais; os das fundações;
os dos menores; os lotes rurais remanescentes de loteamentos já inscritos; o capital destinado a garantir o
pagamento de alimentos pelo autor do fato ilícito; o terreno onde está edificado em edifício de condomínio
por andares; o bem de família; os móveis ou imóveis tombados; as terras ocupadas pelos índios. 
Bens inalienáveis pela vontade humana: são os que lhes impõe cláusula de inalienabilidade, temporária ou
vitalícia, nos casos e formas previstos em lei, por ato inter vivos ou causa mortis. 
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Bem de família: divide-se em voluntário e legal; 
Voluntário é um instituto em que o casal, ou um dos cônjuges, destina um imóvel próprio para domicílio da
família, com a cláusula de ficar isento de execução por dívidas, salvo as que provierem de impostos relativos
ao mesmo imóvel (art. 70, CC); essa isenção durará enquanto viverem os cônjuges a até que os filhos
completem a maioridade, não podendo o imóvel ter outro destino ou ser alienado, sem o consentimento dos
interessados e dos seus representantes legais; também não entra no inventário, nem será partilhado, enquanto
continuar a residir nele o cônjuge sobrevivente ou filho menor (art. 20 do Dec-Lei 3.200/41); 
Legal é o instituído pela Lei 8.009/90, que estabeleceu a impenhorabilidade geral de todas as moradias
familiares próprias, uma para cada família, independentemente de qualquer ato ou providência dos
interessados; a impenhorabilidade abrange os seguintes bens, desde que quitados: 
1 - a casa e seu terreno, 
2 - os móveis que guarnecem a casa, 
3 - as plantações, 
4 - as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional; 
Se a casa for alugada, aplica-se aos bens móveis que guarnecem a residência; 
Se for imóvel rural, aplica-se só a sede de moradia e aos móveis que guarnecem a residência. 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
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CASAMENTO: 
São apresentadas inúmeras definições para o casamento, no entanto, a doutrina majoritária, conceitua
casamento como um vínculo jurídico entre o homem e a mulher regulando uma união que cria uma
comunhão de vida plena, tendo como fundamento a igualdade em direitos e obrigações dos cônjuges. 
1. Casamento Válido: 
Primeiramente é necessário verificar se o casamento existe. Existindo, ele pode ser válido ou inválido. Para
que o casamento seja válido, é preciso que ele seja realizado mediante todos os requisitos estabelecidos em
lei. 
2. Casamento Putativo: 
O casamento putativo pode ser nulo ou anulável, é aquele em que um ou ambos os cônjuges desconhecem
algum impedimento. Para o cônjuge de boa-fé, ele produz efeitos de casamento válido. Produz efeitos desde
a celebração do casamento até a data da sentença anulatória, após a sentença, cessam todos os deveres que
são resultantes do casamento. 
Os filhos que porventura nascerem de um casamento putativo, terão seus direitos garantidos. 
3. Casamento Nuncupativo e em caso de Moléstia Grave: 
O casamento nuncupativo ou "articulo mortis", ou "in extremis vitae momenti", é uma forma especial de
celebração do casamento, onde um dos nubentes está em iminente risco de vida, assim devido a urgência e a
falta de tempo não foram cumpridas todas as formalidades para a celebração. Entretanto, é dispensada a
presença de autoridade, possuindo apenas seis testemunhas, desde que não sejam parentes dos nubentes.
Tais testemunhas precisam ser convocadas pelo enfermo e, ouvir do casal a manifestação de vontade de
contrair núpcias. Após a celebração as testemunhas devem procurar a autoridade competente para reduzir a
termo as suas declarações, devendo fazer isso em 10 (dez) dias. 
Já a celebração em caso de moléstia grave, consiste em um casamento civil, onde um dos nubentes encontra-
se em com uma doença grave que o impeça de locomover-se e também de adiar tal cerimônia. 
"Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido,
sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever. 
§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos
legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado pelo presidente do ato. 
§ 2oO termo avulso, lavrado pelo oficial ad hoc, será registrado no respectivo registro dentro em cinco dias, perante duas
testemunhas, ficando arquivado". 
4. Casamento Religioso com Efeitos Civis: 
Maria Helena Diniz, preceitua que " o casamento é civil, mas é perfeitamente válido que os nubentes se
casem no religioso, atribuindo-lhe efeitos civis desde que haja habilitação prévia ou não". 
O casamento religioso com efeitos civis, é realizado perante um ministro de qualquer fé religiosa, logo após
a habilitação dos nubentes. 
Existem duas formas de casamento religioso com efeitos civis: com habilitação prévia (onde será
apresentado ao ministro religioso o certificado de habilitação e ele irá arquivá-lo, o registro civil tem que ser
feito dentro do prazo decadencial que é de 90 (noventa) dias da celebração) e com habilitação posterior
(onde os nubentes podem requerer o registro a qualquer tempo). 
5. Casamento Consular: 
Para Carlos Roberto Gonçalves, é chamado de casamento consular, "aquele celebrado por brasileiro no
estrangeiro, perante autoridade consular brasileira". 
Sílvio de Salvo Venosa dispõe que o casamento consular "pode ser realizado no consulado ou fora dele,
segundo as normas e solenidades do país estrangeiro, mas os efeitos do ato obedecem à lei brasileira".
Quando realizado o casamento consular, este terá que ser registrado em 180 (cento e oitenta) dias, contados
da data em que um ou ambos os cônjuges voltarem ao Brasil. 
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6. Conversão da União Estável em Casamento: 
"Art. 1.726. A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz
e assento no Registro Civil". 
Assim, ficará mais fácil a conversão de união estável em casamento, tornando os modos mais ágeis para tal
realização. A conversão começa a valer a partir da data em que for realizado o registro. 
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/especies-de-casamento/39880/#ixzz2ZsfxmDXd 
IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS 
Para celebrar um casamento os nubentes passam por um processo de habilitação, cumprindo uma séria de
exigências. Neste sentido, o legislador elencou também alguns impedimentos matrimoniais, tendo em vista
proteger o casamento de alguns vícios. 
O Código Civil, no seu artigo 1.521, relaciona sete casos de impedimentos, objetivando impedir o
casamento incestuoso, preservar a monogamia e evitar o casamento motivado pelo homicídio. Quando
houver infração de qualquer um dos incisos de I a VII do artigo mencionado, o casamento será nulo. É o que
se entende pela narração do artigo 1.548 do Código Civil: "É nulo o casamento contraído: II - Por
infringência de impedimento". Nessas condições, o casamento estará repleto pelo vício, não tendo outra
resolução senão decretar sua nulidade, ferindo diretamente o interesse público. 
O doutrinador Washington de Barros Monteiro entende por impedimentos matrimoniais "as circunstâncias
que impossibilitam a realização de determinado matrimônio". Segundo Pontes de Miranda, impedimento
matrimonial "é a ausência de requisito ou a existência de qualidade que a lei articulou entre as condições
que invalidam ou apenas proíbem a união civil". Se as pessoas efetivarem o matrimônio desobedecendo tais
requisitos, o casamento será considerado nulo. O vício de nulidade é insanável, ao contrário do vício de
anulação, pois na anulação o casamento não se extingue por completo sendo possível sua revalidação sem a
necessidade de uma nova celebração. 
A doutrina interpreta os impedimentos matrimoniais como dirimentes absolutos ou públicos, sendo estes os
que invalidam o ato e o tornam nulo. Dirimente, de acordo com o Dicionário Moderno da Língua
Portuguesa, vem do verbo dirimir e significa anular, terminar, extinguir. Assim, impedimentos dirimentes
são os que invalidam um casamento. 
A sociedade, conhecendo a causa impeditiva de um determinado casamento, pode proceder com a oposição
ao casamento infringente. Sendo assim, "apresentar" um impeditivo representa um direito de todos da
sociedade. Caso não haja má-fé na conduta do opositor, não haverá ilicitude na oposição de impedimento
matrimonial. Havendo má-fé, responderá o opositor por responsabilidade civil e danos morais, já no âmbito
penal, responderá pelo crime referente a "atrapalhar celebração pública". A oposição impede a realização do
casamento até que seja proferida a decisão. 
O Oficial de Registro entregará aos nubentes ou representantes legais a nota da oposição contendo a
indicação dos fundamentos, provas e o nome de quem a ofereceu. Os nubentes podem requerer prazo para
apresentar prova em sentido contrário aos fatos alegados, bem como promover ações civis e criminais contra
o opoente que estiver agindo de má-fé. Não são admitidas oposições verbais e sem identificação, sendo
obrigatória a existência de uma prova concreta do impedimento. 
O casamento possui um interesse público e social imposto sobre ele, portanto, o Estado zela para que esta
união esteja dentro dos parâmetros. Deve ser exclusivo (não pode contrair casamento o cônjuge que estiver
casado), incondicional (não são permitidas estipulações de regras particulares) e permanente (não é admitido
o pensamento provisório sobre o mesmo). 
Sendo assim, os impedimentos matrimoniais correspondem à forma mais eficaz de coibir tais uniões
indesejáveis que, futuramente, poderão abarrotar o judiciário com litígios que poderiam ter sido evitados. 
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, vol. V, Saraiva, 2004.
http://www.webartigos.com/artigos/impedimentos-matrimoniais-e-o-direito-de-oposicao/68151/#ixzz2IEyMPbGD 
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CAUSAS SUSPENSIVAS DO CASAMENTO 
São circunstâncias que podem SUSPENDER a realização de determinado casamento. 
Mas o casamento não é nulo, nem anulável, apenas IRREGULAR. 
E aqueles que contraírem um casamento irregular sofrem uma SANÇÃO ECONÔMICA.
Somente poderão se casar pelo regime de separação de bens (parcial). É a separação legal de bens. 
OBJETIVOS: 
Proteger a quem pode ser prejudicado com o casamento: 
- os herdeiros do cônjuge vivo; 
- os protegidos pela tutela ou curatela;
- o ex-cônjuge; 
- para evitar confusão de sangue. 
CAUSAS TAXATIVAS – artigo 1523. 
"Não devem casar: 
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e
der partilha aos herdeiros; 
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do
começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; 
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; 
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a
pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as
respectivas contas. 
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas
suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo,
respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do
inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo." 
Somente para fins de informação, fazendo breve menção ao revogado Código Civil de 1916, precisamente o
artigo 183, inciso XV, vale lembrar, ainda, que existia aquela causa suspensiva para casamentos havidos
entre "juiz, ou escrivão e seus ascendentes e seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos,
com órfão ou viúva, da circunscrição territorial onde um ou outro tiver exercício, salvo licença especial da
autoridade judiciária superior", tudo sob pena de se ter de adotar o regime de separação de bens. 
Vale trazer à baila, ainda, que, além das causas mencionadas alhures, existem determinadas pessoas que
necessitamde autorização de terceiros para se casar, sob pena de sofrerem certas sanções (de ordem
administrativa), que serão impostas por seus superiores, não afetando, contudo, a validade do matrimônio.
Cite-se, verbi gratia, o caso dos militares da ativa ou da reserva, que estejam convocados, que só podem
contrair núpcias caso tenham licença de seus respectivos superiores; demais, se quiserem se casar com
pessoas estrangeiras, mister se faz autorização do Comandante da Força Armada que fizer parte, tudo em
conformidade com o Decreto-lei 9698/46 (artigos 101 a 106), Decreto 3864/41 (artigos 110 a 115), Lei
5467/68 (alterou o artigo 102 do Decreto-lei 9869) e, por fim, a Lei 6880/80 (que, aliás, revogou a Lei
5774/71). 
Por fim, insta salientar que, à luz do quanto estatuído na Lei 7501/86, que revogou a Lei 3917/61, os
funcionários diplomáticos e consulares necessitam de prévia autorização para se casar, tendo em vista a
disciplina imposta pela carreira, não podendo, ainda, casar-se com estrangeira, salvo mediante prévia licença
do Ministro de Estado; em se naturalizando cidadã brasileira a estrangeira, cessará, pois, a restrição. 
http://www.webartigos.com/artigos/das-causas-suspensivas-matrimoniais/68319/#ixzz3D8fk5zh2 
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COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS 
Neste regime, todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges serão comuns ao casal. 
Para dar entrada ao processo de habilitação de casamento civil com este regime, é necessário que o casal
compareça a um Tabelionato de Notas e faça uma Escritura de Pacto Antinupcial. 
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS 
É o regime de bens usual, conforme a lei. 
Neste regime, todos os bens adquiridos após a data do casamento serão comuns ao casal. Todos os bens
previamente adquiridos por cada um individualmente anteriormente a data do casamento permanecem de
propriedade individual do mesmo, inclusive bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior, como
por exemplo uma herança. 
O que vocês tinham quando solteiros continua sendo de vocês, o que comprarem depois do casamento, é dos
dois. Se um dos dois receber uma herança ou doação, o bem não será dividido. 
A comunhão parcial de bens é a mais usada atualmente e, quando o casal não opta por nenhum regime,
automaticamente é este que vigora. 
SEPARAÇÃO DE BENS 
O que é seu, é seu. O que é dele, é dele. A regra vale para antes e depois do casamento. Este regime é o
oposto da comunhão geral de bens. Para muitas noivas ele é sinônimo de independência e direitos iguais –
você sabia que neste regime a mulher é obrigada por lei a contribuir para as despesas do casal? 
Importante: 
- O regime de bens pode ser modificado após o casamento, mediante alvará judicial e concordando ambos
os cônjuges. 
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CONDOMÍNIO 
Segundo Caio Mário M. S. Pereira 
Ter-se-á condomínio "quando a mesma coisa pertence a mais de uma pessoa, cabendo a cada uma delas
igual direito, idealmente, sobre o todo e cada uma das partes". Assim, Dá-se condomínio quando, em uma
relação de direito de propriedade, diversos são os sujeitos ativos. Aos proprietários da coisa em comum dá-
se o nome de condômino. A cada condômino será atribuída uma parcela, uma fração ou uma quota ideal da
parte que lhe couber sobre o objeto comum, podendo, todos, usufruir, dispor e reivindicar ao que for
compatível com a indivisão, mas aos com proprietários são atribuídas exclusividades jurídicas a fim de
excluir qualquer sujeito que seja estranho ao instituto. Objetivamente, o condomínio é sinônimo de
indivisão, com propriedade ou comunhão; é coisa sobre a qual os sujeitos de direito têm direitos
concorrentes e subjetivamente. É de aspecto comum, sendo cada sujeito possuidor de um direito com
simultâneo à varias outras pessoas possuidoras do mesmo direito. Todos os condôminos têm direitos
qualitativamente iguais sobre a totalidade do bem, sofrendo limitação na proporção quantitativa em que
decorrem com os outros comunheiros na titularidade sobre o conjunto. 
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/condominio-geral/51372/#ixzz2K7LHdrOj 
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CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS: 
1º) Quanto à natureza da obrigação contraída: a) Unilaterais ou Bilaterais; b) Onerosos ou gratuitos; 
c) Comutativos ou aleatórios; d) Paritários ou por adesão. 
UNILATERAIS: Só um dos contratantes assume obrigações diante do outro. Ex.: doação, comodato,
mútuo. 
BILATERAIS: Cada um dos contratantes é simultânea e reciprocamente credor e devedor do outro
(Sinalagma - dependência recíproca). Ex.: Compra e venda; locação. 
IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO: 1º) O exceptio non adimpleti contractus cláusula resolutiva tácita; 
2º) Aplicabilidade da teoria dos riscos somente dos contratos bilaterais; 3º) incidência da segunda parte do 
art. 1 092, relativo aos contratos bilaterais. 
ONEROSOS: Vantagens para os dois contratantes e ônus mútuos. Ex.: locação. 
GRATUÍTOS: Oneram apenas uma das partes, proporcionando à outra um benefício, sem a correspondente
contraprestação. Ex.: A doação pura e simples. 
IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO: 1º) gratuitos: a responsabilidade do devedor pelo ilícito deverá ser
examinada levando-se em conta somente a conduta dolosa do credor da doação; já nos onerosos as partes
por simples culpa. 2º) gratuitos: o doador não responde pela evicção e nem pelos vícios redibitórios, salvo
nas doações com encargos, nos contratos onerosos os contratantes respondem por uma e por outra. 
3º) gratuitos: interpretação restritiva, onerosos: isto não acontece. 4º) gratuitos: o erro sobre a pessoa é mais
grave, nos onerosos não (salvo nos casos de obras artísticas). 
COMUTATIVOS: Cada contratante, além de receber da outra prestação relativamente equivalente à sua,
pode verificar de imediato essa equivalência subjetiva (compra e venda) 
ALEATÓRIOS: A prestação de uma ou de ambas as partes depende de um risco futuro e incerto; as partes
se põem sob a perspectiva de uma álea que se refletirá na existência ou na quantidade da parte contratada
(seguro, exploração de petróleo ao risco) Esse risco de ganhar ou de perder pode sujeitar um ou ambos os
contratantes, porém a incerteza do evento terá que ser dos dois. Não há, portanto, nos contratos aleatórios,
equivalência. 
IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO: 1º) Comutativos: antevisão do que irão receber. Aleatórios: não; 2º)
comutativos: vícios redibitórios (sujeição). Aleatórios: vícios redibitórios não incidem; 3º) Os art. 1118 a
1121 do CC aplicam-se somente aos aleatórios; 4º) a rescisão por lesão só se aplica aos comutativos. 
DIFERENÇAS ENTRE CONDIDIONAIS E ALEATÓRIOS: 
CONDICIONAIS: I - A existência e a eficácia do contrato estão na dependência de evento futuro e incerto,
ao passo que os aleatórios, ter-se-á o contrato perfeito desde logo; II - Nos condicionais, ambas as partes
poderão ter lucros, sem que o ganho de um represente, necessariamente, a perda de outro; nos aleatórios, em
regra, a vantagem de um acarretará perda do outro. III - nos condicionais, o acontecimento deverá ser
sempre futuro e incerto. Nos aleatórios, o risco pode ser atual, desde que as partes o ignorem ou o
desconheçam. 
ESPÉCIES DE CONTRATOS ALEATÓRIOS: a) os que dizem respeito a coisas futuras, emptio spei
(Vende-se a esperança ou a probabilidade das coisas existirem); um dos contratantes, toma a si o risco 
relativo à existência da coisa, ajustando o preço, que será devido integralmente, mesmo que nada se produza,
sem culpa (art. 1.118) 
emptio rei speratae ( quantidademaior ou menor da coisa esperada - Parágrafo único do art. 1 119 do CC ). 
Coisas existentes: sujeitas a perda ou deterioração (art. 1120 CC - o caso da mercadoria que se perde). 
CONTRATOS PARITÁRIOS: Igualdade das partes na discussão dos termos do negócio, cláusulas e
condições. 
CONTRATOS POR ADESÃO: excluem a liberdade sobre as cláusulas e condições que são previamente
redigidas por um dos contratantes. Supõe: a) Uniformidade; b) Proposta permanente e geral; 
c) Superioridade econômica de uma das partes. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
CONTRATOS QUANTO À FORMA: 
I - Consensuais; II - Formais e III - reais. 
I - CONSENSUAIS: perfazem pela simples anuência das partes (transporte, compra e venda de bens
móveis) 
II - FORMAIS: impõem, para sua validade, forma especial, solene (compra e venda de imóvel) (seguro)
(fiança) 
III - REAIS: se ultimam com a entrega da coisa, por um contratante a outro (depósito, comodato). 
CONTRATOS QUANTO AO NOME: 
I - nominados; II - inominados 
I - NOMINADOS: que têm nomen iuris e servem de base à fixação de modelos de regulamentação da lei
(16 tipos: compra e venda; doação; troca; locação; empréstimo; mandato; gestão de negócios; edição;
representação dramática; sociedade; parceria rural; constituição de renda; seguro; jogo e aposta; e fiança). 
II - INOMINADOS: os que se afastam dos modelos estabelecidos pela lei. (Ex.: contratos sobre exploração
de lavoura de café, por ser um misto de locação de serviço, arrendamento rural e parceria agrícola) (Contrato
de hospedagem: locação de coisa e de serviços e de depósito). A qualificação jurídica depende dos
elementos que compõem o contrato. 
CONTRATOS QUANTO AO OBJETO: 
I - de alienação de bens; II - de transmissão de uso e gozo; III - de prestação de serviços e IV - de conteúdo
especial (Lei 8 078/90 - Código de Defesa do Consumidor). 
CONTRATOS DE EXECUÇÃO IMEDIATA OU INSTANTÂNEA 
A - Contratos de Execução Continuada: são os que se protraem no tempo (compra e venda à prazo);
sobrevivem com a persistência da obrigação, muito embora ocorram soluções parciais, até aqui pelo
implemento de uma condição ou decurso do prazo, cessa o próprio contrato. Importância dos Contratos de
execução continuada: 1ª) a nulidade do contrato de execução continuada não afeta os efeitos já produzidos;
2ª) a teoria da imprevisão só recai sobre os contratos de execução continuada. 
B - Contratos pessoais ou intuitu personae: aqueles em que a pessoa do contraente é considerada pelo outro
como elemento determinante de sua conclusão. A pessoa do contraente tem influência decisiva no
consentimento do outro, que tem interesse em que as obrigações contratuais sejam por ele cumpridas, por
sua habilidade particular, competência, idoneidade ... 
Contratos impessoais: a pessoa do contraente é juridicamente indiferente, irrelevante, pouco importando
quem execute a obrigação. 
Importância da distinção: a) intuitu personae - intransmissíveis; b) não podem ser cedidos e c) são anuláveis
havendo erro essencial sobre a pessoa do contratante. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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São regras que limitam o direito de propriedade a fim de evitar conflitos entre proprietários de prédios
contíguos, respeitando, assim, o convívio social. Constituem obrigações propter rem (que acompanham a
coisa). 
Prevê o art. 1.277 do Código Civil que "o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer
cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela
utilização de propriedade vizinha". 
Os atos prejudiciais à propriedade podem ser: 
1 - ilegais, quando configurar ato ilícito; 
2 - abusivos, aqueles que causam incômodo ao vizinho, mas estão nos limites da propriedade (barulho
excessivo, por exemplo); 
3 - lesivos, que causam dano ao vizinho, porém não decorre de uso anormal da propriedade (indústria cuja
fuligem polui o ambiente, por exemplo). 
Os atos ilegais e abusivos decorrem do uso anormal de propriedade, posto que ultrapassam os limites
toleráveis da propriedade. Outro ponto a ser analisado para verificar a normalidade de uso é a zona de
conflito, somados aos costumes locais, já que são diferentes num bairro residencial e industrial, por
exemplo. Além disso, deve-se considerar a anterioridade da posse, pois a pessoa que comprou o imóvel
próximo de estabelecimentos barulhentos não tem razão de reclamar. 
Entende-se que os primeiros a se instalarem num certo local determinam a sua destinação, no entanto, esta
teoria não é absoluta, ou seja, os proprietários não podem se valer da anterioridade para justificar a moléstia
ao vizinho. 
As reclamações serão atendidas apenas se danos forem intoleráveis. Sendo assim, deve o juiz primeiro
determinar a sua redução, de modo a torná-lo suportável pelo homem normal. 
De acordo com o art. 1.279 do CC "ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências,
poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas, se tornarem possíveis". 
Porém, se não for possível que o dano seja reduzido a um nível normal de tolerância, determinará o juiz a
cessação da atividade causadora do incômodo (fechamento da indústria, p.ex.). Deve-se observar, no
entanto, que se a atividade for de interesse social, determina-se que o causador do dano pague indenização
ao vizinho (art. 1.278 do CC). 
A ação que deve ser interposta nestes casos é a cominatória, que pode ser ajuizada pelo proprietário, pelo
possuidor ou pelo compromissário comprador. Porém, se o dano for consumado, caberá ação de
ressarcimento de danos. 
Estabelece ainda o art. 1.280 do CC que "o proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do
prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução
pelo dano iminente". 
ÁRVORES LIMÍTROFES 
Dispõe o art. 1.282 do CC que "a árvore, cujo o tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em
comum aos donos dos prédios confinantes". 
Pode ainda, conforme previsto no art. 1.283, o proprietário do terreno invadido pelas raízes ou ramos de
árvore que ultrapassarem a estrema do prédio, cortá-los até o plano divisório. 
Tem direito, também, o vizinho aos frutos que caírem naturalmente no solo de seu imóvel, se este for
particular. Já se cair em propriedade pública, o proprietário continuará sendo seu dono. 
Cabe lembrar que, sendo comum a árvore, os frutos e o tronco, pertencem a ambos os proprietários e, por
isso, não pode um deles arrancá-lo sem o consentimento do outro. 
PASSAGEM FORÇADA 
Argui o art. 1.285 do CC que "o dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, ode,
mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será
judicialmente fixado, se necessário". 
Este direito só será válido se o encravamento for natural e absoluto, portanto, se houver uma saída mesmo
que penosa, não pode o proprietário exigir do vizinho outra passagem. 
Cabe ressaltar ainda que se houver alienação parcial do prédio e uma das partes ficar sem acesso à via
pública, cabe a outra parte tolerar a passagem (art. 1.285, § 2º do CC). 
Se não houver acordo, o juiz determinará a passagem pelo imóvel que mais facilmente prestá-la. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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Não se confunde passagem forçada com servidão de passagem, já que esta constitui direito real sobre coisa
alheia e provém geralmente de um contrato. 
DA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕES 
O proprietário deve tolerar a passagem de cabos e tubulações em proveito de seus vizinhos, mediante
recebimento de indenização que atenda também a desvalorização da área remanescente, caso seja impossível
que a passagem seja feita de outro modo, ou se muito oneroso(art. 1.286 do CC). 
Pode o proprietário exigir que a instalação seja feita de modo menos gravoso, bem como depois seja
removida, à sua custa, para outro local do imóvel, como prevê o parágrafo único do art. 1.286 do CC. Assim
como é facultado ao mesmo que exija a realização de obras de segurança quando as instalações oferecerem
grave risco (art. 1.287 do mesmo diploma legal). 
DAS ÁGUAS 
De acordo com o art. 1.288 do CC "o dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas
que correm naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a
condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor
do prédio superior". 
Prevê ainda o art. 1.290 do mesmo código o direito às sobras das águas nascentes e pluviais dos prédios
inferiores, que poderão utilizá-las através de servidão. 
Não pode o proprietário do prédio superior poluir as águas indispensáveis às necessidades primordiais dos
possuidores dos imóveis inferiores e deverá recuperar ou ressarcir os danos pelas demais que poluírem,
conforme dispõe o art. 1.291 do CC. 
Estabelece também o art. 1.292 do mesmo diploma que "o proprietário tem direito de construir barragens,
açudes, ou outras obras para represamento de água em seu prédio; se as águas represadas invadirem prédio
alheio, será o seu proprietário indenizado pelo dano sofrido, deduzido o valor do benefício obtido". 
LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DIREITO DE TAPAGEM 
Preceitua o art. 1.297 do CC: "o proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o
seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os
dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se
proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. 
É interesse do dono de um prédio que se estabeleça os limites extremos de sua propriedade". 
A ação cabível para solucionar as confusões entre as linhas divisórias é a demarcatória, que não se confunde
com ações possessórias e reivindicatórias. 
Interposta tal ação o juiz delimitará as áreas de acordo com a posse justa e, no caso da mesma não ser
provada, o terreno será dividido em partes iguais entre os prédios ou, não sendo possível a divisão cômoda,
se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro (art. 1.298 do CC). 
Entende-se que os tapumes pertencem a ambos os proprietários confinantes que, por isso, devem arcar com
as despesas de conservação e construção em partes iguais. 
Porém, para "a construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou
para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está
obrigado a concorrer para as despesas". 
DIREITO DE CONSTRUIR 
1. Limitações e responsabilidades 
Argui o art. 1.299 do CC que "o proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver,
salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos". 
Assim, todo o proprietário deve ressarcir o seu vizinho pelos danos causados pela construção, podendo este
último valer-se da ação de indenização, na qual provará a ocorrência do dano e o nexo de causalidade com a
construção. 
Cabe lembrar que os construtores, arquitetos e empresas que prestam serviços de construção civil respondem
solidariamente com os proprietários pelos danos causados pela obra, já que são técnicos habilitados para
realizá-la. Se os danos decorrem de imperícia ou negligência do construtor, pode o proprietário que pagar
sozinho valer-se de ação regressiva contra àquele. 
2. Devassamento da propriedade vizinha 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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Prescreve o art. 1.301 do CC "é defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e
meio do terreno vizinho", com a finalidade de resguardar a intimidade a intimidade das famílias. No entanto,
não estão proibidas pequenas aberturas para luz e ventilação. 
Pode o proprietário "no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada,
terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao
disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das águas da goteira, com prejuízo
para o prédio vizinho", conforme previsto no art. 1.302 do CC. 
Entretanto, em se tratando de aberturas ou vãos para luz, poderá o vizinho levantar sua edificação ainda que
vede a claridade do outro (art. 1.302, parágrafo único do CC). 
Já na zona rural não de pode levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho (art. 1.303 do
CC). 
3. Águas e beirais 
Estabelece o art. 1.300 do Código Civil que "o proprietário construirá de maneira que o seu prédio não
despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho", portanto, as águas pluviais devem ser despejadas no
solo do proprietário e não no do vizinho, já que este só está obrigado a receber as águas que naturalmente
correm para seu prédio. 
4. Paredes divisórias 
Não se confunde com os muros divisórios, que são elementos de vedação regulamentados junto aos
tapumes. As paredes divisórias integram a estrutura do edifício e constituem elemento de vedação e
sustentação. 
Cabe ao confinante que primeiro construir a possibilidade de "assentar a parede divisória até meia espessura
no terreno contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em
que o primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce" (art. 1.305 do CC). 
5. Uso do prédio vizinho 
Dispõe ao art. 1.313 do CC que "o proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho
entre no prédio, mediante prévio aviso, para: 
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de
sua casa ou do muro divisório; 
II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente". 
A única restrição que pode o proprietário fazer é a estipulação de horários, por exemplo. Além disso, o
vizinho que causar dano ao penetrar no imóvel tem o dever de repará-lo. 
Bibliografia 
GONÇALVES, Carlos Roberto.Direito Civil Brasileiro - Direito Das COISAS. Volume V, editora
Saraiva, 2° tiragem, 2007. 
EXERCÍCIOS: 
1 - Uma das possibilidades garantidas pela lei é a do morador que estiver incomodado exigir a
cessação das atividades do local, sendo apropriada para a tutela desse direito a ação 
A) Imobiliária 
B) Indenizatória 
C) Mobiliária 
D) Declaratória 
E) Cominatória 
2 - Assinale a alternativa que não está incorreta. 
A) Moradores de um prédio poderão impedir que prostitutas façam programas nas proximidades da
vizinhança, pois tal ato ofende o decoro, que está amparado pelo direito de vizinhança. 
B) Para se determinar a normalidade ou anormalidade da utilização de um determinado imóvel será
verificada somente a extensão do dano ou do incômodo. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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C) Se uma indústria de explosivos instalar-se nas proximidades das residências não se enquadrará em
nenhuma das hipóteses que configurem ofensa aos bens tutelados pelo direito de vizinhança. 
D) A teoria da pré-ocupação preceitua que quem primeiro se instala em um local acaba por determinar
qual será a sua destinação. 
E) Todo e qualquer incômodo, sem distinção, é reprimível. 
3 - Com relação aos direitos de vizinhança analise as assertivas abaixo e indique a alternativa que
estiver correta: 
I - Tratam-se de obrigações do tipo "propter rem". 
II - Pertencem a categoria das servidões. 
III - São também denominados como obrigações ambulatórias. 
A) Somente as assertivas I e III estão corretas. 
B) Somente a assertiva III está correta. 
C) Somente as assertivas II e III estão corretas. 
D) Somente a assertiva I está correta. 
E) Somente as assertivas I e II estãocorretas.
4 - Assinale a alternativa que não está correta. 
A) Atear fogo no prédio vizinho pode ser enquadrado como sendo um ato ilegal. 
B) Os atos praticados por uma empresa possuidora de alvará expedido pelo Poder Público jamais
poderão ser considerados como lesivos. 
C) O uso anormal da propriedade se configura como sendo um ato abusivo e ilícito. 
D) Os atos exercidos pelos proprietários de modo irregular constituem-se atos abusivos. 
E) O mau uso da propriedade é configurado pelas interferências prejudiciais provocadas pela utilização
de propriedade vizinha. 
5 - Assinale a alternativa incorreta. 
A) O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a
reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente. 
B) O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no
caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual. 
C) A medida apropriada para os casos de dano eminente é a de caução de dano infecto. 
D) A caução de dano infecto não poderá ser utilizada nos casos em que o mau uso da propriedade
prejudicar ao sossego do prédio vizinho. 
E) Todas as alternativas estão incorretas. 
6 - Leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa que estiver de acordo: 
I - Se o incômodo é normal, tolerável, não deve ser reprimido. 
II - Se não for possível reduzir o incômodo aos níveis toleráveis, os vizinhos poderão requerer que a
atividade seja cessada. 
III - Se a causadora do incômodo for indústria ou qualquer outra de interesse social não será
determinada a sua cessação. 
A) Somente as assertivas I e II estão corretas. 
B) Somente as assertivas II e III estão corretas. 
C) Somente as assertivas I e III estão corretas. 
D) Somete a assertiva I está incorreta. 
E) Todas as assertivas estão corretas. 
7 - Com relação as árvores limítrofes, assinale a alternativa correta. 
A) Os frutos que caírem de árvore do terreno vizinho sempre pertencem ao dono do solo onde a árvore
está plantada. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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B) A regra que preceitua que os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo
onde caírem constitui exceção à regra do acessório segue o principal. 
C) Os frutos que caírem de árvore do terreno vizinho pertencerá ao dono do solo onde caírem,
independente de se tratar de propriedade particular ou não. 
D) Os frutos que caírem de árvore do terreno vizinho deverão ser divididos na metade, uma parte ao
dono do solo onde a árvore está plantada e a outra ao dono do solo onde os frutos caírem. 
E) Os frutos que caírem de árvore do terreno vizinho pertencerão a quem primeiro os encontrar. 
8 - De acordo com as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: 
I - O proprietário do imóvel é obrigado a tolerar a passagem de cabos de serviços públicos em
proveito de proprietários vizinhos, independente de indenização. 
II - O proprietário do imóvel prejudicado pode exigir que a passagem se faça no modo menos
gravoso. 
III - É lícito encostar na parede divisória chaminés e fogões. 
A) Está correta a assertiva I. 
B) Está correta a assertiva III. 
C) Está correta a assertiva II. 
D) Estão corretas as assertivas I e II. 
E) Estão corretas as assertivas I e III.
9 - Assinale a alternativa correta. 
A) O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do
superior 
B) O dono ou o possuidor do prédio inferior que recebe as águas que correm do naturalmente do
superior não poderá realizar obras que embaracem o seu fluxo. 
C) São proibidas construções capazes de poluir ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço. 
D) A condição anterior de prédio inferior não pode ser agravada por obras realizadas pelo possuidor do
prédio superior. 
E) Todas as alternativas estão corretas.
10 - sinale a alternativa correta. 
A) No caso de passagem forçada, o direito de vizinhança determina que seu rumo seja
obrigatoriamente fixado pelo juiz de direito. 
B) Havendo mais de um imóvel que possa se prestar à passagem, o proprietário poderá escolher
qualquer um deles. 
C) O rumo da passagem poderá ser decidido entre as partes, sem a necessidade da intervenção do
judiciário. 
D) A passagem forçada somente será estipulada nos casos em que o prédio não tiver acesso a via
pública nascente. 
E) Estão todas as alternativas corretas. 
11 - Com base nas assertivas abaixo, indique a alternativa que está correta: 
I - As construções capazes de poluir nascente alheia são proibidas. 
II - Os proprietários de nascentes poderão impedir o curso natural das águas remanescentes pelos
prédios inferiores. 
III - O dono do prédio inferior poderá reclamar que se desvie o curso artificial das águas. 
A) As assertivas I e II estão corretas. 
B) As assertivas I e III estão incorretas. 
C) As assertivas II e III estão corretas. 
D) As assertivas I, II e III estão incorretas. 
E) As assertivas I e III estão corretas. 
12 - Com relação aos aquedutos, assinale a alternativa que está correta. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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A) A construção de canais através de prédios alheios é permitida a todas as pessoas. 
B) O aqueduto deverá ser construído às expensas do seu dono e de forma que cause o menor prejuízo
aos proprietários dos imóveis vizinhos. 
C) Aos proprietários dos imóveis vizinhos é permitido o uso das águas do aqueduto para as primeiras
necessidades da vida. 
D) É facultado aos proprietários prejudicados exigir que a canalização do aqueduto que atravessa áreas
edificadas, pátios, hortas, seja subterrânea. 
E) Todas as alternativas estão corretas. 
13 - Indique qual é a alternativa correta. 
A) O proprietário do imóvel superior que poluir as águas, que não forem as indispensáveis às
necessidades do imóvel inferior, deverá recuperar, ressarcindo o seu vizinho. 
B) O proprietário do imóvel superior não poderá poluir as águas indispensáveis às primeiras
necessidades dos possuidores dos imóveis inferiores. 
C) Se as águas represadas invadirem prédio alheio o seu proprietário será indenizado, com a dedução
do valor referente ao benefício obtido. 
D) O proprietário tem direito de represar água em seu prédio. 
E) Todas as alternativas estão corretas. 
14 - Leia as assertivas abaixo e marque a alternativa correta: 
I - As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco divisório, podem ser
cortadas por qualquer um dos proprietários. 
II - O confinante pode ser constrangido a proceder a demarcação entre os dois prédios, repartindo-se
proporcionalmente as despesas. 
III - Os muros e cercas divisórias presumem-se pertencer aos proprietários confinantes. 
A) Estão corretas as assertivas I e II. 
B) Estão incorretas as assertivas I e III. 
C) Estão corretas as assertivas II e III. 
D) Estão corretas as assertivas I e III. 
E) Estão incorretas as assertivas I, II e III. 
15 - A ação apropriada para resolver as questões referentes aos limites entre prédios é a ação: 
A) Demolitória 
B) Indenizatória 
C) Demarcatória 
D) Cominatória 
E) Declaratória 
16 - Com base nas assertivas abaixo, indique a alternativa correta. 
I - Se os limites forem confusos e, não havendo outro meio, se determinarão de conformidade com a
posse justa. 
II - Se os limites forem confusos e não se achando a posse justa provada, o terreno será dividido por
partes iguais. 
III - Se os limites forem confusos e não sendo possível a divisão cômoda se adjudicará ao que
primeiro reclamou a sua parte. 
A) Todas as assertivas estão corretas. 
B) As assertivas I e III estão incorretas 
C) As assertivas II e III estão corretas. 
D) As assertivas I e II estão corretas. 
E) Todas as assertivas estão incorretas. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
10 
17 - Conforme preceitua o direito de vizinhança,

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