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Questionário de Direito Civil III Parte I

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Questionário de Direito Civil III – CONTRATOS – Parte I
(Requisitos de Validade, Formação dos Contratos, Interpretação dos Contratos, Classificação dos Contratos, Princípios de Direito Contratual, Revisão dos Contratos e Onerosidade Excessiva, Estipulação em Favor de Terceiro, Promessa de Fato de Terceiro, Exceção de Contrato não Cumprido, Vícios Redibitórios e, Evicção)
1 – Cite e explique os requisitos de validade dos contratos.
R – Requisito subjetivo, refere-se à capacidade de exercício ou de ação. Capacidade do agente.
Requisito objetivo, refere-se ao objeto, sendo lícito, possível e determinado.
Requisito formal, refere-se ao meio de revelação da vontade, podendo ser prescrita ou não defesa em lei.
2 – A ofensa ao requisito subjetivo de validade dos contratos gera que tipo de invalidade?
R – Gera a nulidade. O negócio é inexistente quando lhe falta algum elemento estrutural, como o requisito subjetivo, por exemplo.
Assim se, não houve qualquer manifestação de vontade, o negócio não chegou a se formar; inexiste (nulo), portanto. 
3 – Quando o silêncio pode ser tido como declaração de vontade válida?
R – Quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem e não for necessária a declaração de vontade expressa (CC, art. 111), quando a lei o autorizar (doação pura, por exemplo – CC, art. 539), venda a contento (CC, art. 512), havendo praxe comercial (CC, art. 432), ou quando referido efeito for convencionado em um pré-contrato.
4 – Ocorrendo a impossibilidade do objeto, o contrato padece de alguma invalidade?
R – Sim. O objeto por ser um requisito de validade do contrato, ocorrendo a sua impossibilidade o contrato padece da nulidade, sendo inexistente.
5 – Pode-se considerar economicidade do objeto como requisito de validade dos contratos?
R – Como requisito geral de validade do contrato exige-se que o objeto seja economicamente apreciável. Em outras palavras, é necessário que o objeto envolva operação econômica de circulação de riquezas.
6 – Quando a proposta deixa de ser obrigatória?
R – Quando há declaração de não ser definitiva e pode ser retirada a qualquer momento; quando a natureza do negócio permite (Ex: CC, artigo 429); nas hipóteses do artigo 428 do CC.
7 – Há limite de valor do contrato para a utilização da prova exclusivamente testemunhal?
R – Não há limite de valor.
8 – Quando o objeto é impossível o contrato padece de invalidade? Se positivo qual é?
R – Sim. A nulidade, pois liga-se a possibilidade do objeto à própria validade do negócio jurídico.
9 – Dê exemplo de impossibilidade jurídica.
R – Herança de pessoa viva (CC, artigo 426)
10 – Qual é a regra da forma no direito contratual adotada pelo sistema jurídico brasileiro?
R – No direito brasileiro, os contratos são celebrados, em regra, por forma livre, ou seja, as partes podem celebrar o contrato pelo meio que entenderem adequado, podendo ser escrito ou oral, público ou particular. A exceção é que a lei exija a forma escrita, pública ou particular para dar maior segurança e seriedade aos negócios jurídicos.
11 – Qual a hipótese de o direito de arrependimento ser admitido no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor?
R – No Código Civil é admitido por condição expressa em contrato, e no Código de Defesa do Consumidor está expresso que o direito de arrependimento pode ocorrer em até sete dias da compra com algumas ressalvas. 
12 – Qual o limite máximo permitido para o arrependimento contratual, quando convencionado, mas não estipulado o prazo?
R – Antes da execução do contrato.
13 – Cite toda a classificação dos contratos e dê exemplos.
R – Contrato Unilateral: Quando da sua formação geram obrigações para apenas uma parte. Ex: Doação, comodato, depósito gratuito;
Contrato Bilateral: Quando da sua formação geram obrigações para ambas as partes. Ex: Compra e venda, locação, prestação de serviços.
Contratos Onerosos: Ambas as partes sofrem um sacrifício patrimonial que corresponde uma vantagem mútua. Ex: Compra e venda, locação, prestação de serviços.
Contratos Gratuitos: São os que geram um sacrifício patrimonial somente para uma parte, enquanto a outra só se beneficia. Ex: Depósito gratuito, mandato gratuito.
Contratos Cumulativos: No momento da celebração ambas as partes conhecem a sua respectiva prestação. Ex: locação, comodato.
Contratos Aleatórios: No momento da celebração, pelo menos uma parte desconhece a sua prestação. Ex: Contrato de seguro, compra e venda e safra futura.
Paritários:
14 – Há algum contrato real que pode ser celebrado pela internet?
R – Sim. Sistema de nuvens, por exemplo.
15 – O que orienta cada princípio estudado?
R – O Código Civil
16 – O princípio da Autonomia de Vontade dá liberdade absoluta às partes?
R – Não. Exemplo o artigo 39, Inciso II do CDC: É vedado ao fornecedor recusar atendimento às demandas dos consumidores. Ou seja, com algumas condições impostas no referido texto o fornecedor é obrigado a atender se consumidor.
17 – Existe contrato que não tenha acordo de vontades? Justifique.
R – Não. Todo contrato tem acordo de vontades, mesmo que por adesão a parte pode escolher contratar ou não.
18 – Por que os contratos são obrigatórios?
R – Porque consubstancia-se na regra de que o contrato é lei entre as partes. Tendo sido celebrado com observância de todos os pressupostos e requisitos, deve ser executado pelas partes como se suas cláusulas fossem preceitos imperativos.
19 – Para a aplicação da teoria da imprevisão é necessário a ocorrência de determinado fato, com determinadas características, que gere a onerosidade excessiva. Cite-as?
R – Ocorrência de fato extraordinário e imprevisível que seja posterior à celebração e antes da sua execução;
Considerável alteração da situação de fato existente no momento da execução, em confronto com a que existia no momento da celebração;
Nexo causal entre o evento superveniente e a consequente excessiva onerosidade.
20 – Na Estipulação em favor de terceiro o estipulante sempre poderá exigir o cumprimento da obrigação?
R – Não. Em exemplo de seguro de vida o estipulante é o motivo do cumprimento da prestação contratada.
21 – O Beneficiário, na estipulação em favor de terceiro, pode exigir o cumprimento da obrigação?
R – Sim. O terceiro pode exigir a avença.
22 – O Estipulante, na estipulação em favor de terceiro, pode substituir o beneficiário?
R – Sim. Pois o terceiro (beneficiário) pode ser determinado ou determinável.
23 – O Estipulante, na estipulação em favor de terceiro, poderá exonerar o promitente?
R – Sim. Desde que não tenha sido dado direito ao beneficiário de exigir o cumprimento.
24 – A obrigação do promitente, na promessa de fato de terceiro, é de meio ou de resultado?
R – De resultado.
25 – Os devedores na promessa de fato de terceiro são sucessivos ou simultâneos?
R – Sucessivos.
26 – Cite as características da estipulação em favor de terceiro, e da promessa de fato de terceiro.
R – Estipulação em favor de terceiro: O contrato gera efeito para o terceiro; consensual e de forma livre; o terceiro pode ser determinado ou determinável; o terceiro pode exigir a avença; não é necessário o consentimento do beneficiário.
Promessa de fato de terceiro: Execução por terceiro; credor sempre o mesmo; devedores primário e secundário – sucessivo e não simultâneos; consentimento do terceiro é a obrigação do promitente.
27 – O que determina a regra mater de interpretação dos contratos?
R – A declaração da vontade.
28 – Qual a importância do princípio da conservação dos contratos e da boa-fé na interpretação contratual? Explique.
R – Auxiliar o intérprete na manutenção do contrato prezando a função social.
29 – Defina Vícios redibitórios.
R – São defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo, que a torna imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminua o valor.
30 – O que são ações edilícias?
R – É a tutela do adquirente em face da ocorrência de vício redibitório.
31 – Qual o objetivo de cada uma das ações edilícias?
R – Ação redibitória tem por objeto rejeitara coisa, desfazendo o contrato;
Ação Quanti Minoris tem por objeto conservar a coisa e buscar o abatimento no preço.
32 – Qual é o fundamento jurídico dos vícios redibitórios?
R – Erro, risco, equidade e inadimplemento contratual.
33 – Vícios redibitórios é modalidade de garantia. Deve ser convencionado para ser aplicável? Justifique.
R – Sim. Para assegurar o adquirente o uso da coisa adquirida.
34 – Quais os requisitos dos vícios redibitórios?
R – Defeitos ocultos; existam ao tempo da alienação; sejam desconhecidos do adquirente; sejam graves.
35 – Se a coisa perecer nas mãos do adquirente o alienante responde pelos vícios redibitórios?
R – Sim. Pois o alienante deve suportar os riscos da coisa alienada.
36 – Para ocorra o somatório do tempo de garantia contratual à garantia legal o que deve fazer o adquirente estando em curso a primeira garantia?
R – Denunciar o contrato ao alienante em 30 dias do conhecimento do vício redibitório.
37 – Qual o tratamento jurídico diferenciado dado pelo legislador ao alienante que conhecia do vício redibitório e ao que não conhecia?
R – Se não conhecia devolve o preço mais despesas de contrato, se conhecia o vício arca com a devolução do preço mais perdas e danos.
38 – O que é evicção?
R – É a perda da coisa, por força de decisão judicial, fundada em motivo jurídico anterior, que a confere a outrem, seu verdadeiro dono a existência de ônus sobre a mesma coisa, não denunciado oportunamente no contrato.
39 – Quais os requisitos da evicção?
R – Perda total ou parcial da propriedade, posse ou uso da coisa alienada; onerosidade da aquisição; ignorância pelo adquirente, da litigiosidade da coisa; anterioridade do direito do evictor; denunciação da lide ao alienante.
40 – Aplica-se a evicção em coisa adquirida em hasta pública?
R – Sim.
41 – Qual o nome dos três personagens encontrados na evicção e qual o papel de cada um?
R – Alienante: Responde pelos riscos da evicção;
Evicto: Adquirente e perdedor da demanda;
Evictor: Terceiro reivindicante e vencedor da demanda.
42 – Podem as partes reforçar, diminuir ou excluir a garantia pela evicção? Como se dá a exclusão da garantia pela evicção?
R – Sim. De comum acordo em as partes, por cláusula expressa. Mesmo havendo terá o adquirente direito a receber o preço se não soube do risco ou, dele informado, não assumiu.
43 – Quais os elementos que, junto com o preço, compõem a evicção para efeito de indenização?
R – Perdas e danos, indenização dos frutos, honorários.
44 – Qual o valor da coisa quando sofre evicção?
R – Variável.
45 – Tem o evicto direito a ser indenizado por benfeitorias feitas na coisa? Em caso positivo quais benfeitorias?
R – Sim. As benfeitorias necessárias ou úteis.
46 – Qual é a diferença entre evicção parcial e evicção parcial considerável?
R – Evicção Parcial: Perda do desfalque sofrido;
Evicção Parcial Considerável: Gera a opção ao adquirente de desfazer o contrato e retomar todo o preço.

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