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Motivacao no Trabalho 1 2016

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Motivação no Trabalho
Tarsila Dantas
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Objetivos da unidade
 
O aluno deverá ser capaz de:
Compreender os significados conferidos ao fenômeno motivação.
Discriminar similaridades e distinções entre as principais teorias da motivação.
Comparar a produção científica internacional e nacional sobre motivação no trabalho.
Identificar as principais evidências empíricas sobre motivação no trabalho.
Avaliar as possibilidades de aplicação do conceito de motivação no contexto das organizãções.
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O que faz alguém perder uma noite de sono lendo um livro aparentemente entediante para outro leitor?
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Vídeo.
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Qual a importância de estudarmos motivação no âmbito organizacional?
Motivação			 Desempenho 
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O QUE É MOTIVAÇÃO? 
 Apesar da sua enorme importância, é difícil definir a motivação em poucas palavras, não existindo consenso absoluto sobre o assunto.
	A palavra MOTIVAÇÃO provém do latim MOTIVUS, que significa fazer mover.
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A motivação é um processo psicológico básico . importante processo na compreensão do comportamento humano.
Ela interage e atua em conjunto com outros processos mediadores e o ambiente (aspectos biológicos, sociológicos e culturais). 
Motivação não é um traço de personalidade – é o resultado da interação da pessoa com a situação. 
O QUE É MOTIVAÇÃO? 
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 Salanova, Hontangas e Peiró (1996):
Motivação:
 ação dirigida a objetivos,
 autorregulada biológica ou cognitivamente,
 persistente no tempo,
 ativada por um conjunto de necessidades, emoções, valores, metas e expectativas.
Motivação no trabalho
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Teorias de motivação construídas para dar respostas aos seguintes aspectos do fenômeno:
Motivação no trabalho
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Modelos de classificação das Teorias de Motivação
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Modelo 1: Unidimensional, divide as teorias em 2 grupos:
Teorias de conteúdo: explicam a motivação humana a partir da satisfação das necessidades (ou carências). Variáveis individuais ou situacionais;
Teorias de processo: motivação como processo de tomada de decisão, que leva em consideração as percepções, objetivos, expectativas e metas pessoais (condições e interações entre as variáveis). 
Modelos de classificação das Teorias de Motivação
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Modelo 2: Bidimensional, aceita as diferenciações das teorias em conteúdo e processo, mas afirma haver uma outra dimensão de diferenciação entre estas teorias:
- reforçamento (fator externo: recompensa, depois da ação);
- cognição (fator interno: desejos, intenções e metas). 
Modelos de classificação das Teorias de Motivação
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Modelo 3: Unidimensional, não leva em conta dimensões anteriores e propõe que ...
- uma teoria da motivação é mais importante quando oferece perspectivas concretas de intervenção para reorientação da ação individual;
- teorias ordenadas em termos da proximidade desta ação:
 Oferece perspectivas de reorientação da ação individual
Modelos de classificação das Teorias de Motivação
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Motivação: Teoria de Necessidades
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 Décadas de 40 a 60
Motivação: Teoria de Necessidades
Partem da premissa de que há uma energia ou força que excita 
ou gera uma tensão interna no organismo, experimentada subjetivamente 
como um impulso ou desejo para agir de modo que se reduza a força desse mesmo impulso, tensão ou desejo.
Interesse em desvendar os aspectos individuais biológicos e psicológicos que 
desencadeiam impulsos ou desejos, ou seja, a falta ou carência de algo a ser suprido.
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 Teoria de Maslow (1943)
Necessidades humanas têm origem biológica e estão dispostas em uma hierarquia (propensão para o crescimento):
Motivação: Teoria de Necessidades
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 Teoria ERC (Alderfer,1969) de 3 necessidades humanas:
 Existência: necessidades fisiológicas e de segurança;
 Relacionamento: necessidades sociais e de estima
 Crescimento: necessidade de autorrealização. 
 Motivação humana obedeceria a um sentido progressivo e regressivo e não apenas progressivo;
 Duas necessidades podem, conjuntamente, estar orientando a ação das pessoas, o que enfraqueceria a ideia de hierarquia de necessidades.
Motivação: Teoria de Necessidades
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Na atualidade?
Entender não só a necessidade, mas também a sua escolha.
 
Ativação da identidade pessoal
 				 Ativação da identidade social
	Qual a consequência disso para a organização?
Motivação: Teoria de Necessidades
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Na atualidade?
 Quando há identidade entre o gerente e os membros de sua equipe.
Motivação: Teoria de Necessidades
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E os aspectos culturais?
 Países mais individualistas
					Países mais coletivistas 
	
Motivação: Teoria de Necessidades
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Teoria de McClelland (1953)
3 necessidades humanas:
elas se inter-relacionam e se apresentam em níveis variados de intensidade nas pessoas, determinando as suas ações;
não é considerada a perspectiva de hierarquia;
Gerentes, provavelmente, tem qual necessidade mais preponderante?
poder
afiliação
realização 
Motivação: Teoria de Necessidades
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 Teoria Bifatorial (Herzberg, Mausner e Snyderman,1959)
2 conjuntos de fatores que variam em contínuos independentes:
Motivação: Teoria de Necessidades
FATORES HIGIENICOS
Extrínsecos e 
de insatisfação
FATORES DE MOTIVAÇÃO
Intrínsecos e 
de satisfação
Não insatisfação
Não satisfação
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Teorias X e Y de McGregor (1960)
Motivação:
Natureza humana implícita nessas teorias
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Distantes da ação planejada, são insuficientes para explicar a motivação.
Esforços se dirigem para identificar as carências e desejos pessoais.
Não mencionam os passos para se conseguir aceitação e diminuição das carências ou alcance dos desejos.
Atribuem a motivação às necessidades biológicas e psicológicas, pouco passíveis de intervenção externa
Motivação: Teoria de Necessidades
críticas
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 Teoria da Expectância de Vroom (1995)
 Motivação: força de natureza emocional e consciente, ativada quando é preciso escolher entre planos de ação.
 A escolha é resultado de três processos cognitivos:
Teoria de processo, de fator interno, nível intermediário de ação
Outras teorias de motivação
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 Teoria do Estabelecimento de Metas de Locke e Lathan (1990) - (de processo, fator externo, próxima da ação)
Outras teorias de motivação
Concretizações 
das ações
Autoavaliação
Avaliação Gerencial
METAS são os verdadeiros motivadores humanos:
Dirigem a atenção
Mobilizam o esforço para a ação
Encorajam a persistência da ação
Facilitam o desenvolvimento de uma estratégia de ação
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 Teoria da Autodeterminação de Ryan e Deci (1987)
Outras teorias de motivação
Reconhece a importância do ambiente, mas o bem-estar é fruto de um comportamento intencional, autônomo (necessidades e interesses pessoais), autocontrolado (domínios cognitivos, afetivo e emocional) e autorregulado
(por uso de estratégias) que leva à autorrealização (integração adequada pessoa e ambiente) 
Busca de autonomia pessoal. Exercer suas competên-cias e estabelecer vínculos)
Busca de internaliza-ção das normas externas (exemplos, próximo slide).
Motivação intrínseca (prazer ou interesse) extrínseca (notas). (necessidade de percepção de competência, autonomia e pertença)
Orientação: impessoal, pessoal controlada, autodetermi-nada
(gráfico 
próx. slide)
valoriza
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Exemplos de motivação extrínseca
Sem motivação: não há valorização da atividade e não espera por resultados que sejam desejáveis.
Exemplo: estudante que não sabe porque está na faculdade em química e já tem uma empresa.
Externa: satisfazer uma demanda externa.
Externa: estudante que se inscreve para evitar conflitos em casa.
Introjetada: para evitar culpa ou ansiedade, para inflar o ego ou sensação de cumprir o dever. Exemplo: fazer química para provar a si próprio que consegue ou um estudante que não se atrasa para não se sentir uma má pessoa.
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Exemplos de motivação extrínseca
Identificada: a pessoa valoriza; ação é aceita ou pessoalmente importante. Exemplo: um estudante que faz cursos extras de estatística porque entende como é relacionada ao curso.
Integrada: a pessoa identifica-se com a importância do comportamento, mas também integra com outros aspectos do self. Um estudando de música que faz cursos extras de composição porque é consistente com a meta de ser um excelente professor ou intérprete
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Alta iniciativa e comportamento
Ativo para a busca de satisfação pessoal
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Outras teorias de motivação
TEORIA DO FLUXO (Csikszentmihalyi, 1996) 
Motivação 
Estado emocional de curta duração e de alta ativação caracterizado pela clareza das metas que direcionam o comportamento, a concentração e percepção de total controle da atividade em curso. 
Fluxo 
Estado de êxtase que resulta da conjunção de aspectos relacionados ao sujeito e à tarefa. 
Mecanismos sugeridos pela teoria:
Metas claras e atingíveis acompanhadas de feedback
Dotação de margem de controle ao sujeito, ao reconhecer que suas habilidades e potencialidades estão sendo mobilizadas para o exercício da atividade.
Minimizar fatores de distração
Identificar potenciais eliciadores situacionais de estado de fluxo.
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 Teoria Sociocognitiva (Bandura,1986)
 Comportamento humano é fruto de processos interativos (influência social e aprendizagem vicária) nos quais a percepção de autoeficácia é um elemento central.
Êxito no alcance do objetivo depende de quatro componentes:
Outras teorias de motivação
Influenciados por fatores 
contextuais e de personalidade
Teoria de processo, de fator interno, próxima da ação
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Segue a mesma linha argumentativa de Bandura.
Descreve o processo de auto-regulação por meio do qual a pessoa:
- obtém informações no ambiente,
- as processa e
- as finaliza em ações controladas.
AUTO-OBSERVAÇtÃO
VOLTAR-SE PARA SI
AUTO-DIAGNÓSTICO
COMO ESTOU?
COMO QUERO ESTAR?
ESTOU DISTANTE DE MINHAS METAS?
REAÇÕES EMOCIONAIS
SINTO-ME CAPAZ DE ALCANÇAR COM ÊXITO OS OBJETIVOS E METAS ALMEJADOS.
 Teoria da Auto-regulação de Kanfer (1977)
Teoria de processo, de fator interno e próxima da ação.
Outras teorias de motivação
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Boa noite!
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Síntese das teorias de motivação
I - Teorias de conteúdo da motivação:
Gerais: Teoria da hierarquia das necessidades (Maslow), Teoria ERG, Teoria dos motivos (Mclelland)
Organizacionais: Teoria Bifatorial (Herzberg)
II - Teorias de processo da motivação:
Gerais: Teoria da equidade, Teoria do reforço
Organizacionais: Teoria da definição de objetivos, Teoria das expectativas.
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Validade empírica das teorias de motivação
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Pesquisas em motivação			
A motivação humana é MULTICAUSAL e CONTEXTUAL.
Envolve aspectos:
Biológicos
Psicológicos
Históricos
Culturais 
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 Relação entre motivação e desempenho não é direta, como pensam os administradores e gestores
 Há fatores que se interpõem nesta relação
VARIÁVEL MODERADORA
Suporte Material
Liderança
Relação entre 
motivação e desempenho
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Crescente interesse pelo estudo 
Ajuste pessoa-ambiente: Equilíbrio entre as características do trabalho e as habilidades e capacidades pessoais.
Papel da motivação em trabalho de equipes. A convergência entre a meta individual e a coletiva como “potencializadora” do desempenho coletivo.
Justiça organizacional: Justiça percebida nas trocas que ocorrem dentro da organização, sejam elas econômicas ou sociais, e que envolvem o indivíduo em suas relações com seus superiores, subordinados, pares e a organização como um todo.
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O que fazer?
Motivação e
 Gestão nas organizações
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Buscar identidade entre as metas individuais, grupais e organizacionais.
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Promover a participação econômica e política das pessoas, em especial nos aspectos que afetam de modo direto ou indireto suas vidas no ambientes físico e psicossocial de trabalho, potencializando o envolvimento afetivo no trabalho.
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Oferecer suporte organizacional para favorecer melhor ajuste pessoa-ambiente.
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Promover justiça organizacional na distribuição de recompensas e benefícios, visando minimizar a percepção de iniquidade organizacional.
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Prepara gestores e demais trabalhadores para dar e receber feedbacks eficazes, tendo como alvo o feedback de processo (orientador de conduta) em detrimento do de desempenho (diagnóstico positivo ou negativo). 
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Motivação e
 Gestão nas organizações
Criar perspectivas de crescimento pessoal e profissional por meio de políticas de treinamento, desenvolvimento e educação continuada, para oferecer possibilidades futuras de estabelecer metas orientadoras de ações.

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