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Paciente TCE, 32 anos, apresentou a 5 dias a hemiface direita paralisada, com desvio da boca e déficit para fechamento do olho (D), além disso vem apresentando epífora e sinal de Bell. Diante do exposto, qual o Par Craniano que foi lesionado? Nervo Abducente Nervo Oculomotor Nervo Olfatório Nervo Facial Nervo Hipoglosso Avalie as informações a seguir: As lesões do nervo facial em qualquer parte de seu trajeto resultam em paralisia total (homolateral a lesão) dos músculos da expressão facial na metade lesada (quadrante superior e inferior). Na paralisia facial periférica é comum que o olho do lado lesado permaneça aberto, pois a pálpebra superior é inervada pelo n. oculomotor que não se encontra lesionado nesta patologia Na paralisia facial periférica é comum que o olho do lado lesado permaneça fechado, pois a pálpebra superior é inervada pelo n. facial lesionado nesta patologia. Um dos sinais característicos da paralisia facial periférica é o acometimento da sensibilidade da face devido ao acometimento do nervo facial. Na paralisia facial periférica o acometimento motor se da na hemiface homolateral a lesão com subseqüente quadro de paralisia flácida dos músculos da mímica facial deste lado. É correto apenas o que se afirma em: I, II, III e V. I, II, IV e V. I, II e V. II, III, IV e V. II, III e IV. A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante do sistema nervoso central. Ela pode evoluir de maneiras distintas nas diferentes pessoas e pode trazer danos permanentes ou transitórios. Em relação a esta patologia pode-se afirmar: A temperatura alta, tanto corporal quanto ambiental, é um fator de piora da fadiga nessa doença; Pode acometer várias regiões do sistema nervoso exceto o sistema visual; Os exames de imagem não mostram alterações nesta patologia. Na forma progressiva primária o paciente apresenta remissões longas e pode não apresentar novo surto; O prognóstico é sempre ruim e o curso da doença progressivo; Fadiga ao decorrer do dia, exacerbação dos sintomas à exposição ao calor, períodos de remissão e exacerbação na sua evolução. Essas características correspondem à: doença de Machado Joseph. Esclerose múltipla. esclerose lateral amiotrófica. síndrome de Déjerine-Klumpke. síndrome de Guillan-Barré. Um paciente do sexo masculino, com 75 anos de idade, foi diagnosticado com doença de Parkinson. No momento, apresenta os principais sintomas compatíveis com a morte massiva dos neurônios da parte compacta da substância negra. Considerando o exposto, avalie as afirmações abaixo: Na doença de Parkinson há, principalmente, a morte de neurônios da parte compacta da substância negra, que liberam, em seus terminais, acetilcolina nos núcleos caudado e putâmen (estriado) do telencéfalo. Os principais sintomas da doença de Parkinson são tremor de repouso, bradicinesia, micrografia, diminuição da expressão facial, depressão e sinais de demência. Na lesão dos núcleos da base, o tônus muscular caracteriza-se como hipertonia elástica, na qual os grupos musculares agonistas e antagonistas são acometidos de forma diferente. A lesão dos núcleos da base requer o tratamento fisioterapêutico que priorize exercícios que visem ao treino funcional, à orientação familiar e à prevenção de complicações secundárias. É correto apenas o que se afirma em: (ENADE 2013) II e IV I, II, IV. I e III III e IV. I, II, III. José Carlos, 53 anos, sexo masculino, notou que apresentava dificuldade crescente para subir escadas. Procurou um médico, que ao examiná-lo encontrou ao exame físico: fraqueza proximal em membros inferiores, fasciculações no quadríceps (bilateralmente), discreta espasticidade em membros inferiores e ausência de qualquer alteração sensitiva. Já se passaram 18 meses e percebe-se claramente um declínio em suas funções motoras, aumento das fasciculações (presentes agora também em deltóide, peitoral maior e língua) fraqueza muscular em membro superior, o que o impede de elevar o braço até a cabeça; hiperreflexia profunda e sinal de Babinski à bilateral; fadiga; disfagia e disfonia. Qual o diagnóstico da doença apresentada pelo paciente? Doença Vascular Encefálica Mielopatia espondilótica Esclerose Múltipla Esclerose Lateral Amiotrófica Paralisa Bulbar Progressiva A abordagem fisioterapêutica nos pacientes com Esclerose Múltipla apresenta características particulares de acordo com o quadro espástico ou atáxico. Embora os objetivos do tratamento sejam distintos, a sintomatologia que deve ser abordada, independentemente do quadro apresentado pelo paciente, é a retenção urinária hipertonia. ataxia. incontinência urinária. fadiga muscular. A Esclerose Múltipla é uma doença crônica que se inicia mais comumente em adultos jovens e caracteriza‐se patologicamente por múltiplas áreas de inflamação, desmielinização e formação de cicatrizes gliais (esclerose) na substância branca do Sistema Nervoso Central. Analise as afirmativas: I- A idade de início tem uma distribuição unimodal, com um pico máximo entre os 20 e 30 anos de idade; os sintomas raramente se iniciam antes dos 10 ou depois dos 60 anos de idade; II- Em mulheres, a incidência de EM é 1,4 a 3,1 vezes mais baixa que em homens. Nos pacientes com início mais tardio, a razão entre os sexos tende a ser igual; III- A distribuição geográfica não é uniforme. De modo geral, a doença aumenta em frequência com a latitude tanto no Hemisfério Sul quanto no Norte, embora a frequência tende a diminuir acima de 65° ao Norte ou ao Sul; IV- A causa da EM é bem conhecida, sendo a suscetibilidade genética e mecanismos autoimunes suas únicas etiologias. Estão INCORRETAS apenas as afirmativas: (Concurso Modificada) III e IV; I, II e III II, III e IV; II e IV. I e IV; Muitas são as desordens neurológicas em que o fisioterapeuta tem atuado na clínica atualmente. Para que uma boa proposta de tratamento seja realizada é necessário uma boa anamnese acompanhada de uma atenciosa avaliação e de um diagnóstico cinético funcional o mais preciso possível, que seja baseado no conhecimento da evolução clínica da doença além de dispor de conhecimentos e recursos que possam favorecer um bom prognóstico para o paciente. Sendo assim, marque a alternativa que aponta para a conduta INADEQUADA do fisioterapeuta em relação ao tratamento de um paciente neurológico adulto na fase ambulatorial. As polineurites são neuropatias que comprometem o Sistema Nervoso Periférico portanto, apresenta como resposta a avaliação, a parestesia, hipo ou arreflexia, hipononia. Podem acompanhar um histórico de diabetes e / ou etilismo abusivo (alcoolismo). Tais alterações levam ao comprometimento sensitivo e motor. Na fisioterapia voltada para o paciente com Parkinson, deve-se desenvolver uma proposta de tratamento que tenha como objetivo a independência e autonomia do paciente nas AVDs (atividades de vida diária). Para isso usa-se estratégias de movimento relacionadas a tarefa, atenção, ritmo e pistas visuais. Ao avaliar um paciente com diagnóstico clínico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), deve-se verificar as disfunções motoras, proprioceptivas e exteroceptivas características de lesões do 1o e 2o neurônios motores em ambos os dimídios corporais visto que não é uma doença que apresenta predominância lateral. Para o tratamento de um paciente com diagnóstico clínico de Esclerose Múltipla (EM), o fisioterapeuta deve visar o fortalecimento muscular, a reorganização da sensibilidade superficial, profunda, palestésica, priorizando os recursos terapêuticos que não levem o paciente a fadiga ou que sejam geradores de calor profundo. Os testes de calcanhar na perna, índex - índex, andar em uma linha imaginária, realizar movimentos alternados (diadococinesia) e Sinal de Romberg devem ser investigados na avaliação de um paciente com cerebelopatia de Machado Joseph já que esta é uma doença que tem a ataxia como um dos principais sintomas. (ENADE 2007) Os nervos cranianoscontêm fibras sensitivas e/ou motoras que emergem através de forames ou fissuras situadas no crânio. São em número de 12 pares, identificados de I a XII. O Nervo Facial (NC VII) possui importante função motora e sensitiva da face, assim como participa na inervação parassimpática. Entre outros sinais, uma lesão periférica próxima à origem desse nervo fará com que o paciente apresente quadro clínico de Paralisia motora dos músculos faciais da parte superior do lado contralateral da lesão e perda da audição unilateral progressiva. Paralisia motora dos músculos faciais das partes superiores e inferiores no lado contralateral da lesão, acompanhada de ptose e pupila dilatada. Paralisia motora dos músculos faciais da parte inferior do lado ipsilateral da lesão e incapacidade de olhar para baixo quando o olho é aduzido. Paralisia motora dos músculos faciais das partes superiores e inferiores no lado ipsilateral da lesão e perda do paladar nos dois terços anteriores da língua. Paralisia dos músculos faciais da parte superior do lado homolateral da lesão, acompanhada de perda da constrição pupilar e defeitos no campo visual.