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A história da confeitaria na Europa

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Gastronomia
História da Confeitaria na Europa
Fortaleza
2018
História da Confeitaria na Europa
Cronologia dos acontecimentos
a.C. Panificação, o que daria origem a confeitaria.
I a.C. Registros do Cannolo Siciliano.
900 d.C. Europeus tiveram contato com o açúcar.
XIV Expedições Marítimas. (açúcar, cacau, canela, arroz, noz-moscada e cravo-da-índia).
XVI Europeus passam a cultivar cana de açúcar na América.
 Surgimento do Pão de Ló.
 Revolução na forma de fazer bolos.
XVIII Descoberta do açúcar de beterraba.
1747 Desenvolvimento da técnica de produção do açúcar a partir da beterraba pelo químico Andrés Marggrat.
XIX Construção da 1° usina de extração de açúcar de beterraba.
XVIII – XIX Portugal é o maior produtor de ovos da Europa (Doçaria Conventual).
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Popularização da Confeitaria.
Refinação do visual, sabor e qualidade (Gourmet).
Empreendimentos no ramo por todo o mundo.
História da confeitaria na Europa
A história da confeitaria começa ainda mesmo antes do nascimento de Cristo, a palavra vem do latim ‘’confectun’’ e significa aquilo que é confeccionado com especialidade. A atividade teve a sua origem na panificação, como consequência do aprimoramento no período da idade média de suas técnicas de manipulação, assim como o refinamento de receitas com a adição de ingredientes como o mel, frutas secas e condimentos; antes raros ou totalmente escassos na cozinha.
No século I a.C. há registro do filósofo romano Cícero que descreve uma iguaria provada na Cecília, como tubinhos de massa de farinha, muito doce, recheado com leite, o que hoje é conhecido como Cannolo Siciliano, um dos primeiros registros quanto ao doce.
Na época retratada o costume de comer sobremesa, ou algo que adoçasse o paladar não existia, as receitas eram adoçadas com mel e isso era o mais doce que se tinha disponível. Foi apenas muitos séculos depois em 900 d.C. que os europeus tiveram o primeiro contato com o açúcar,  visto que foi uma iguaria trazida das Índias nas grandes expedições marítimas do século XIV.
Após esse evento começa a surgir o conceito de sobremesa. No entanto, os doces eram servidos antes das refeições principais, pois se acreditava que eles ajudavam a abrir o apetite.
A partir da expansão marítima, não só o açúcar, mas outros ingredientes começaram a aparecer na Europa, como o cacau, canela, arroz, noz-moscada e cravo-da-índia, mas tudo era muito caro. Naquela época existiam apenas grandes embarcações, que demoravam meses nas viagens, dá pra se ter uma ideia da raridade da iguaria. 
Com a descoberta da América, os europeus passaram a plantar muita cana de açúcar por aqui, o clima e o solo eram ideais para o plantio. Assim o preço começou a diminuir e o açúcar se popularizou, favorecendo o surgimento de diversas confeitarias no continente europeu.
Nesse período, com a baixa do açúcar, surgiu o bolo genovês, posteriormente conhecido como pão de ló – doce que marcou uma revolução na forma de se fazer bolos, antes com massas duras, e agora com massas leves e fofas.
O final do século XVIII marca mais um momento histórico na origem da confeitaria, descobriu-se que na beterraba se encontrava o mesmo teor de açúcar que na cana de açúcar. Em 1801 foi construída a primeira usina de extração de açúcar da beterraba do mundo.
A Europa podia assim, substituir o caro açúcar de cana, pelo acessível açúcar da beterraba, barateando ainda mais os custos da produção de doces.
É neste momento que os confeitos se popularizam de vez e ganham toda a Europa, marcando o surgimento da “cultura da fornalha”, o primeiro passo para o que viríamos a chamar de gourmet: além da aparência artística, o sabor e a qualidade ficavam mais “finos”.
Foi um grande passo para os confeiteiros montarem suas confeitarias por todo o mundo e espalharem seus doces por aí. 
São mais de 2 mil anos de história e apenas há cerca de 5 séculos é que os confeitos começaram a se desenvolver até os que conhecemos hoje.
Doçaria conventual portuguesa
Dizem os registros, que a histórica doçaria conventual portuguesa tem sua origem nos conventos e mosteiros portugueses. Deve-se ao fato das receitas terem sido criadas por freiras que viviam nos Conventos Portugueses há muitos séculos.
 
A confeitaria Portuguesa tem uma larga tradição e história, chegando a se misturar com a própria história de Portugal. Com receitas que engrandeceu a gastronomia e cuja fama se estendeu além-mar. A Doçaria Conventual tem como ingredientes de eleição o açúcar, as gemas de ovos e a amêndoa.
 
Estes doces conventuais sempre estiveram presentes nas refeições que eram servidas nos conventos, mas apenas a partir do século XV, com a divulgação e a expansão do açúcar, atingiram notoriedade. O açúcar possibilitava obter vários pontos de calda. Vale ressaltar que muitas das mulheres naquela época não tinham optado por ir para os Conventos, e estavam por imposição social. Como passatempo elas aprimoravam estas preciosas receitas amadurecidas com o passar dos séculos.
Entre os séculos XVIII e XIX, Portugal era o maior produtor de ovos da Europa. As claras eram exportadas e usadas como elemento purificador na produção de vinho branco e para engomar roupas elegantes de homens ricos por toda a Europa Ocidental. A quantidade excedentária de gemas era inicialmente colocada no lixo ou dada a animais como alimento. Até que com a chegada em larga escala de açúcar das colônias Portuguesas, um novo destino foi dado para as gemas: a inspiração mandou juntar com o açúcar e iniciar aquilo que hoje se denomina de Doçaria Conventual. Os nomes dos Doces Conventuais derivam da fé católica e da vida no interior dos Conventos.
 
A partir de meados do século XVIII, quando foi decretada a extinção das Ordens Religiosas em Portugal, as freiras e monges foram confrontados com a necessidade de angariar dinheiro para seu sustento. A venda de Doces Conventuais foi uma das formas encontradas para minimizar a sua situação financeira. Por isso, transmitiam, já fora dos conventos receitas as mulheres que as acolhiam. Passando de geração em geração as deliciosas receitas de doces conventuais portugueses permanecem vivas até os dias atuais. 
Referências 
http://mamaeconfeiteira.com.br/confeitaria-no-seculo-xxi/
http://www.confeitariachristina.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=72:historia-da-profissao-de-confeiteiro&catid=34:curiosidades&Itemid=67
 http://mamaeconfeiteira.com.br/historia-da-confeitaria/
http://www.certosabor.com.br/blog/a-historia-da-confeitaria/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332002000100017
https://www.arteconventual.com.br/historia-conventual-portuguesa
https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/A-Hist%C3%B3ria-da-Confeitaria-1271543.html
https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/PORTUGUAL-E-SUA-CONFEITARIA-1327745.html

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