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NUTRIÇÃO DA VIDA ADULTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2018 
2 
 
PAULO FERREIRA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO NA VIDA ADULTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2018 
Trabalho apresentado no curso de enfermagem da 
Universidade Paulista, na matéria de Nutrição 
Aplicada à Enfermagem, sobe a orientação do 
Docente Carlos Junior para obtenção de nota. 
3 
 
RESUMO 
 
Os hábitos alimentares de adolescentes têm sido marcados pelo alto 
consumo de alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcares simples que, somados 
ao sedentarismo, estão diretamente relacionados com a incidência de obesidade 
entre outras doenças crônicas não transmissíveis tanto nesta faixa etária como na 
vida adulta. Este cenário reforça a urgência de se adotar programas de educação 
alimentar e nutricional (EAN). A alimentação adequada do adulto é fundamental para 
a manutenção da saúde e do peso corporal, evitando o surgimento de doenças 
como diabetes e hipertensão, além de carências nutricionais. Os requerimentos 
energéticos são estimados levando em consideração a prática de atividade física, a 
massa corporal e a idade, bem como o estado fisiológico (presença de patologias e 
gravidez ou lactação, no caso das mulheres). 
Palavras-chave Recursos pedagógicos, Hábitos alimentares, Educação 
alimentar e nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A alimentação é um ato voluntário e consciente. Ela depende totalmente da 
vontade do indivíduo e é o homem quem escolhe o alimento para o seu consumo. A 
alimentação está relacionada com as práticas alimentares, que envolvem opções e 
decisões quanto à quantidade; o tipo de alimento que comemos; quais os que 
consideramos comestíveis ou aceitáveis para nosso padrão de consumo; a forma 
como adquirimos, conservamos e preparamos os alimentos; além dos horários, do 
local e com quem realizamos nossas refeições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. NUTRIÇÃO NA IDADE ADULTA 
 
Conceito 
A nutrição é um ato involuntário, uma etapa sobre a qual o indivíduo não tem 
controle. Começa quando o alimento é levado à boca. A partir desse momento, o 
sistema digestório entra em ação, ou seja, a boca, o estômago, o intestino e outros 
órgãos desse sistema começam a trabalhar em processos que vão desde a 
trituração dos alimentos até a absorção dos nutrientes, que são os componentes dos 
alimentos que consumimos e são muito importantes para a nossa saúde. 
Alimentação na fase adulta é voltada para uma nutrição defensiva, isto é, uma 
nutrição que enfatiza fazer escolhas de alimentos saudáveis para promover o bem-
estar e prover os sistemas orgânicos de maneira que tenham um funcionamento 
ótimo durante o envelhecimento. 
É uma nutrição baseada no consumo de frutas, hortaliças, grãos integrais, 
nozes, leguminosas, peixes, ovos e aves. O consumo de carne vermelha deve ser 
limitado. As gorduras saudáveis, que devem ser ingeridas (ácido graxo ômega 3 e 
ômega 6), são encontradas nos óleos vegetais, oliva e nos peixes de água fria; e as 
não saudáveis, saturadas e trans, como gorduras de origem animal (manteiga, 
carnes gordurosas), e as gorduras de origem vegetal que sofrem saturação 
(margarina, recheio de bolachas), devem ser evitadas. 
Uma dieta de base predominantemente vegetal, aliada a exercícios físicos 
bem dosados pode ter um impacto positivo sobre o envelhecimento pela redução do 
risco de doença cardiovascular, obesidade, câncer e diabetes. 
 O que devemos comer durante a fase adulta? 
A rotina corrida e a oferta abundante de alimentos saborosos e calóricos, 
aliados à diminuição da atividade física e ao estresse diário, prejudicam muito a 
alimentação equilibrada. Há dois principais problemas na alimentação na fase 
adulta: erro na hora da escolha do cardápio e muitas horas sem se alimentar. Essa 
6 
 
combinação acaba dando espaço a doenças crônicas degenerativas, como a 
obesidade, a hipertensão e o diabetes. 
"Não há, na verdade, nenhum alimento que deva ser consumido em maior 
quantidade, porém existe a necessidade de manter uma dieta equilibrada e variada 
para garantir a ingestão adequada de todos os nutrientes (proteínas, carboidratos, 
gorduras, vitaminas, sais minerais e fibras). É preciso fazer dos alimentos in natura 
ou minimamente processados a base da alimentação", enfatiza Sheila. 
Essa variedade significa alimentos de todos os tipos – grãos, raízes, 
tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes – e 
variedade dentro de cada tipo – feijão, arroz, milho, batata, mandioca, tomate, 
abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc. Utilizados com moderação, óleos, 
gorduras, sal e açúcar podem contribuir para diversificar e tornar mais saborosa a 
alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada. 
Diretrizes para Nutrição Defensiva 
9 - 10 porções diárias de frutas e hortaliças. 
3 - 5 porções de gorduras de fontes monoinsaturadas e polinsaturadas como 
azeite de oliva, óleo de canola, abacates, nozes e sementes. 
2 - 3 porções diárias de proteínas de feijões, peixes, carne magra e laticínios 
de baixo teor de gordura. 
4 - 8 porções diárias de grãos integrais. 
Um programa de 1 hora de atividade física diária. 
Álcool e tabaco devem ser evitados. 
Se houver necessidade de suplementação de vitaminas e minerais, procure 
sempre um profissional responsável. 
É importante enfatizar as diferenças principalmente hormonais entre homens 
e mulheres. 
 
7 
 
 Mulheres 
Enquanto forem férteis podem ter mudanças de humor nos períodos 
menstruais. A síndrome pré-menstrual (SPM) está presente na vida da mulher e 
identificar os sintomas pode facilitar relacionamentos. 
Apesar de nenhum estudo ter demonstrado deficiências de nutrientes no 
período pré-menstrual, teorias sugerem que as alterações hormonais ocorridas 
nesse período podem favorecer deficiências de B6 e Cálcio. 
Mulheres suplementadas com B6 e Cálcio relataram uma diminuição nos 
sintomas como inchaço nas mamas e depressão. 
A redução do estresse nesse período é de fundamental importância, a 
ansiedade faz com que o consumo de carboidratos refinados (açúcar, chocolate, pão 
branco, doces e outros) aumente e assim o peso corporal pode aumentar também. 
A alimentação saudável com frutas, hortaliças principalmente de folhas 
escuras, grãos integrais, leguminosas, gordura e proteína de boa qualidade e a 
prática de exercícios físicos podem ajudar a diminuir os sintomas da S.P.M. 
No início dos 50 anos, começa em geral a fase da menopausa, momento que 
sinaliza o final do período reprodutivo. A produção de um hormônio estrógeno fica 
diminuída e algumas mulheres relatam sintomas indesejáveis (calor, depressão), 
Nesse período podem surgir problemas como osteoporose, aumento peso corporal e 
dislipidemias (elevação no nível sanguíneo de gorduras). 
Acrescentar a soja na alimentação pode diminuir esses sintomas, pois esse 
vegetal possui o estrógeno natural que tende a diminuir esses sintomas, lembrando 
que alimentos de soja são bons substitutos protéicos e não são fontes de cálcio 
como o leite e derivados. 
 Homens 
As perdas hormonais no homem não acontecem de maneira tão significativa 
como quanto nas mulheres, mas os problemas cardiovasculares, câncer de próstata 
e câncer de pulmão têm preocupado a saúde pública. 
8 
 
A alimentação saudável pode colaborar para que esse quadro seja revertido, 
o licopeno é uma substância encontrada no tomate e é mais bem absorvido se forconsumido em forma de molho. O consumo habitual desse nutriente tem 
demonstrado uma diminuição nos índices de câncer de próstata e de doenças 
cardiovasculares. 
O aumento na ingestão de frutas e hortaliças, diminuição da ingestão de 
álcool, diminuição no consumo de carnes vermelhas e exercícios físicos diários são 
essenciais para a promoção da saúde. 
 Envelhecimento 
A qualidade do envelhecimento é determinada pela vida pregressa do 
indivíduo: é nessa hora que avaliamos realmente o que fomos. A necessidade 
nutricional, além de levar em conta o sexo e a idade, deve se ater na atividade física 
do idoso, de extrema importância nessa hora. 
Algumas alterações no paladar, olfato, trato gastrintestinal devem ser 
consideradas, pois afetarão diretamente no hábito alimentar do idoso. 
3 HIGIENE ALIMENTAR 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a higiene dos alimentos 
compreende "todas as medidas necessárias para garantir a inocuidade sanitária dos 
alimentos, mantendo as qualidades que lhes são próprias e com especial atenção 
para o conteúdo nutricional". Higiene é fundamental para prevenir a grande 
quantidade de doenças que possam ser transmitidas através dos alimentos e 
constitui um dos principais problemas de saúde pública na maioria dos países. 
Todos os alimentos são perecíveis, ou seja, são suscetíveis a alteração e 
deterioração com maior ou menor rapidez, o que pode causar alguma doença. As 
infecções alimentares são produzidas por várias classes de micro-organismos, e as 
mais comuns são as bactérias. Geralmente são chamadas de "infecções tóxicas" já 
que não só as bactérias podem produzi-las, assim como as toxinas que elas liberam 
9 
 
ou uma combinação de ambas. Os vários tipos de micro-organismos que podem 
produzir infecções alimentares são: 
 Fungos: 
Por exemplo, aparecem, às vezes, sobre a superfície do pão ou do queijo. 
Algumas vezes, os fungos são usados de forma voluntária para produzir alguma 
característica de sabor ou aroma apreciado do ponto de vista gastronômico, como o 
caso do queijo Camembert; 
 Vírus: 
A diferença entre os vírus e as bactérias é que os primeiros não crescem nos 
alimentos, apenas os usam como transporte. Para crescer e multiplicar, os vírus 
precisam de uma célula viva. Assim, uma pessoa pode ingerir um alimento que 
esteja contaminado e, em seguida, o organismo dessa pessoa será o meio propício 
para que o vírus se desenvolva. A doença mais comum transmitida assim é a 
Hepatite A. Algumas doenças gastrointestinais também são produzidas por vírus tipo 
rotavírus. Geralmente, estes vírus estão presentes na matéria fecal das pessoas 
infectadas e podem contaminar alimentos, quer seja de forma direta pelo do 
chamado esquema fecal-oral, quer seja de forma indireta através dos esgotos; 
 Parasitas: 
São transmitidos principalmente pela ingestão de animais parasitados; 
 Bactérias: 
Apesar de algumas bactérias não serem patogênicas, ou seja, não causarem 
doenças, e serem usadas na indústria alimentícia na elaboração de certos 
alimentos, como o iogurte, leite fermentado etc., a maiorias dos casos de intoxicação 
alimentares são causados por bactérias ou pelas toxinas que elas liberam. Entre as 
bactérias patogênicas ou causadoras de doenças mais comuns estão: estafilococos, 
Clostridium (Perfringens, Botulinum etc.), Shigella, Escherichia Coli e Bacillus 
Cereus, dentre outras. 
10 
 
Nem todos os alimentos são contaminados com a mesma facilidade. Alguns 
oferecem um meio excelente para a proliferação de micro-organismos por serem 
alimentos mais perigosos do ponto de vista da higiene alimentar, por exemplo, a 
carne, o leite e os queijos frescos. 
4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
A avaliação do estado nutricional é o principal instrumento de diagnóstico de 
distúrbios nutricionais e deve ser usado em todos os ciclos da vida. Vamos explicar, 
nesta unidade, os critérios e parâmetros utilizados para a avaliação de gestantes, 
porém, neste momento, já pode ficar claro que, em qualquer idade, uma avaliação 
completa compreende medidas antropométricas, exames físicos, bioquímicos e, 
como complemento para definição de condutas, a avaliação dietética que faz parte 
da anamnese alimentar. Nem sempre temos disponível a avaliação bioquímica 
(laboratorial), portanto vamos dar ênfase, nesta apostila, principalmente aos 
métodos antropométricos e de avaliação dietética. 
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) recomenda a 
avaliação antropométrica dos grupos populacionais em todos os ciclos da vida, por 
ser um método não invasivo, simples, barato e, se procedido da maneira correta, 
eficaz. A determinação do estado nutricional, por meio da antropometria, dá 
indicadores confiáveis para a elaboração de programas direcionados aos problemas 
mais frequentes. 
Qualquer trabalho nutricional deve se pautar e se direcionar conforme o 
diagnóstico do estado nutricional. Em uma avaliação, dados antropométricos de 
peso e altura nos auxiliam a diagnosticar a gestante com baixo peso, adequado, 
sobrepeso ou obesidade. É recomendação da Organização Mundial de Saúde que o 
diagnóstico do estado nutricional da gestante faça parte da rotina do pré-natal. Este 
diagnóstico será o embasamento necessário para a recomendação de ganho de 
peso até o final da gestação. 
 
 
11 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A nutrição saudável tem por base o reconhecimento de que um nível ótimo de 
saúde depende da nutrição. Com o aumento da obesidade e das doenças 
associadas à obesidade, no Brasil, há que se combinar orientações para a redução 
das deficiências nutricionais, ainda presentes, com orientações visando a prevenção 
das doenças crônicas não transmissíveis. 
Na idade adulta, é preciso preservar bons hábitos alimentares e adotar 
atitudes saudáveis, como atividade física com regularidade, para prevenir 
obesidade, aumento do colesterol, pressão alta e outros riscos associados à vida 
agitada, à falta de informação, ao comodismo etc. Nessa fase, a boa alimentação é 
fundamental para a manutenção e defesa do organismo. As exigências nutricionais 
do adulto vão depender da atividade física, massa corporal e idade. Nas mulheres, 
dependem ainda se estão grávidas ou amamentando. 
O tamanho e a composição do corpo podem influir no gasto de energia. O 
homem, por exemplo, tem mais massa corporal do que a mulher, por isso necessita 
de mais energia. A atividade física é outro fator fundamental para a definição da 
dieta alimentar do adulto. O seu mundo gira em torno do trabalho e é de acordo com 
a atividade exercida que se planejará a sua alimentação. 
Neste cenário, as medidas preventivas ocupam lugar de destaque, não só em 
função de que a prevenção precoce das doenças associa-se a melhor qualidade de 
vida, mas também porque, as medidas terapêuticas para a obesidade, um dos 
principais problemas nutricionais do presente, têm sido de pouca valia.. 
 
 
 
 
 
12 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/alimen_saudavel
_cap6.pdf> Acesso em 17 de abril de 2018. 
http://www.pbh.gov.br/smaab/cartilhas/Cartilha_Alimentacao_por_Faixa_
Etaria.pdf> Acesso em 17 de abril de 2018.

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