Buscar

Efeitos do consumo das fibras alimentares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Efeitos do consumo das fibras alimentares
 As fibras alimentares solúveis são utilizadas como nutrientes pela flora 
intestinal? 
As fibras fermentadas convertem-se em nutrientes necessários para um melhor desenvolvimento das bactérias biofidos e lactobacilos, aumentando favoravelmente a flora bacteriana. Um dos pontos mais positivos da formação desta superpopulação bacteriana benéfica é a inibição do crescimento de bactérias patogênicas (malignas). Entre tanto não é usada diretamente como nutriente pela flora intestinal mas o primeiro aspecto importante das fibras solúveis é o aumento do tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcionando uma melhora na digestão dos mesmos, em particular os açúcares e as gorduras. Este aspecto contribui na regularização do metabolismo energético para um melhor aproveitamento no desempenho de todas as atividades físicas. As fibras solúveis, assim como as insolúveis, agem igualmente sobre a velocidade do trânsito intestinal, porém sem aumento da absorção de água. No cólon, as fibras solúveis são fermentadas pelas bactérias intestinais, produzindo ácidos graxos decadeia curta (acético butírico e propiônico). Estes ácidos graxos são responsáveis por regular a proliferação epitelial e diferenciação da mucosa colônica (butirato); aumentar o fluxo sanguíneo e produção de muco; constituir fonte energética preferencial para os colonócitos (butirato); reduzir o pH no cólon, com efeito no equilíbrio da microflora intestinal; estimular a absorção de sódio e água; exercer efe ito sobre o metabolismo lipídico (propionato) e glicídico (ace tato e propionato); estimular a secreção pancreática e de outros hormônios. 
 Qual a importância da digestão das fibras alimentares no intestino 
grosso? 
A fibra alimentar consumida atravessa o intestino grosso, sendo neste local parcialmente ou totalmente fermentada pelas bactérias intestinais. Durante o processo de fermentação, vários subprodutos são formados, como ácidos gordos de cadeia curta e gases. Os efeitos benéficos para a saúde da fibra alimentar é proveniente do efeito combinado da fermentação com subprodutos formados. 
 
As fibras alimentares diminuem a biodisponibilidade de minerais? 
Sim. As fibras alimentares têm uma capacidade de reduzir a biodisponibilidade dos minerais, já que alguns alimentos ricos em fibras contêm fitatos que podem formar compostos insolúveis com os minerais, evitando sua absorção e metabolismo normais. 
 
 Como as fibras alimentares solúveis e insolúveis se comportam em 
relação aos movimentos peristálticos? 
As fibras insolúveis, no cólon, elas abrandam e aumentam a massa fecal, absorvendo água, assim como facilitam e promovem a reprodução da flora bacteriana normal e sua consequente produção de gás. Isto aumenta a frequência dos movimentos peristálticos, causa redução do tempo de trânsito intestinal e assegura o funcionamento normal do cólon. As fibras solúveis também sofrem fermentação causada pela flora bacteriana, promovendo um aumento da massa fecal e gerando produtos secundários de efeito laxativo. 
 
Porque as fibras alimentarem interferem na absorção de sais biliares 
no íleo? 
Julga-se que certas fibras, inclusive a pectina, goma guar, fibra de aveia e celulose, ligam os ácidos biliares no intestino delgado, impedindo, assim, a reabsorção dos sais biliares e aumentando sua excreção. 
Referências 
(Alexiou A, Franck A. Prebiotic inulin-type fructans: nutritional be- nefits beyond dietary fibre source. Nutr Bull. 2008)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23426893
http://www.sonutricao.com.br/conteudo/macronutrientes/p7.php
http://belezaesaude.dae.com.br/fibras-alimentares/

Continue navegando