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Fármacos Antimicrobianos

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FÁRMACOS 
ANTIMICROBIANOS
Profa. MsC. Cláudia Raquel Zamberlam
Disciplina de Farmacologia 
Conceitos
• Quimioterápicos: (Ehrlich, início do século XX): compostos
sintéticos capazes de destruir agentes infecciosos.
• Antibiótico: substâncias produzidas por microorganismos
que matam ou inibem o crescimento de outros
microrganismos.
• Bacteriostáticos: são agentes que detêm o crescimento de
determinadas bactérias dificultando sua proliferação e
deixando ao sistema imunitário a tarefa de eliminar as
bactérias que já estão presentes no organismo.
• Bactericidas: compostos que promovem a morte da
bactéria.
Classes
 Antibacterianos
 Antifúngicos
 Antivirais
 Antiparasitários
Bactérias Gram Positivas
Características:
• Relativamente simples;
• Constituída de uma 
camada espessa de 
peptidoglicanos.
• A camada de polímeros 
fortemente polares 
favorece a entrada de 
compostos com carga 
positiva;
Bactérias Gram Negativas
Características:
• Mais complexas;
• Possuem apenas 2 camadas de 
peptidoglicanos (fina);
• Possuem espaço 
periplasmático que contém 
enzimas e outros componentes;
• Possuem membrana externa 
formada por uma bicamada 
lipídica;
• Possuem canais 
transmembrana repletos de 
água denominados porinas, que 
facilitam a entrada de 
antimicrobianos hidrofílicos;
• Possuem polissacarídeos 
complexos (lipopolissacarídeos, 
endotoxinas) que desencadeiam 
reação inflamatória, in vivo –
virulência.
Locais de ação dos antibacterianos
Antibacterianos
Classificação:
1- De acordo com a origem:
•Sintéticos: os quais são obtidos através de síntese química.
•Antibióticos: obtidos a partir de fontes naturais
• INIBIDORES DE SÍNTESE DE PAREDE CELULAR: Beta-lactâmicos: Penicilinas
e Cefalosporinas, Polipeptídeos: Vancomicina;
• INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA (30S): Tetraciclinas, Aminoglicosídeos
(50S e tRNA): Anfenicois, Macrolídeos, Polipeptídicos;
• INIBIDORES DE SÍNTESE DE ÁC. NUCLEICOS (ENZIMAS): Quinolonas (ácido 
Nalidíxico): Ciprofoxacina, Rifampicina
• ANTIMETABÓLITOS: Sulfonamidas.
• INIBIDORES DE PERMEABILIDADE 
DA MEMBRANA: Polimixinas;
2- De acordo com a estrutura química:
Inibidores de síntese de 
parede bacteriana
BETA-LACTÂMICOS
Antibacterianos Beta-lactâmicos
N
SN
H H H
O
COOH
O
R
S
N
O
O
HH
N
H
OCOOH
R
O
1
2
3
4
5
67
PENICILINAS
CEFALOSPORINAS
Possuem em comum no seu núcleo estrutural o 
anel ß-lactâmico, o qual confere atividade 
bactericida. 
Mecanismo de ação: Interferem com a síntese do 
peptideoglicano (responsável pela integridade da 
parede bacteriana).
Para que isto ocorra:
1. devem penetrar na bactéria através das porinas 
presentes na membrana externa da parede celular 
bacteriana;
2. não devem ser destruídos pelas ß-lactamases 
produzidas pelas bactérias.
Amoxacilina Ampicilina
Cefalexina
BETA-LACTÂMICOS
Indicações Clínicas - Penicilinas 
• meningite bacteriana (benzilpenicilina
 benzetacil®),
• infecções ósseas (flucloxacilina),
• infecções cutâneas e de tecidos moles
(benzilpenicilina),
• faringite (fenoximetilpenicilina por via
oral  Pen-V-oral®),
BETA-LACTÂMICOS
Indicações Clínicas - Penicilinas
• infecções das vias urinárias (amoxicilina
amoxil®),
• sífilis (penicilina procaina  despacilina®),
• infecções por Pseudomonas aeruginosa
(piperacilina i.v.  tazocin®)
BETA-LACTÂMICOS
ESPECTRO DE ATIVIDADE ESTREITO
L
L L
MEMBRANA 
EXTERNA
ENZIMAS
PAREDE 
CELULAR
MEMBRANA 
CELULAR
INTERIOR DA CÉLULA
N
SN
H H H
O
O
R
CO
2
-
- -
- - - - - -
N
SN
H H H
O
O
R
CO
2
-
BETA-LACTÂMICOS
Estabilidade das Penicilinas
NH
SN
H H H
COOH
O
R
HO
2
CN
SN
H H H
O
COOH
O
R
b-LACTAMASES
FÁRMACO ATIVO
METABÓLITO INATIVO
N
SN
H H H
O
COOH
O
R
GRUPO 
VOLUMOSO
ENZIMA
BETA-LACTÂMICOS
BETA-LACTÂMICOS
NH
2
N
SN
H H H
O
COOH
O
ampicilina
O
N
SN
H H H
O
COOH
O
fenoximetilpenicilina (Penicilina V)NH2
OH
N
SN
H H H
O
COOH
O
amoxicilina
 Maior ação em gram+
 Via oral
 Amplo espectro
 Via oral, IM e IV
 Amplo espectro-melhor 
ação em gram –
 Menor efeito colateral-diarreia
 Via oral Não são resistentes a beta-lactamase
 São bactericidas
 São eliminadas de forma inalterada
 Administradas em intervalos de 8 horas
Penicilinas Sensíveis às Beta-
lactamases
Penicilinas Resistentes às Beta-
lactamases
N
SN
H H H
O
COOH
O
MeO
OMeN
SN
H H H
O
COOH
O
OMe
NAFCILINA METICILINA
 Ácido sensíveis
 Maior ação em bactérias gram +
BETA-LACTÂMICOS
oxacilina R = R’ = H
cloxacilina R = Cl, R’ = H
dicloxacilina R = R’ = Cl 
N
O
N
SN
H H H
O
COOH
O
R'
R
CH
3
Penicilinas Resistentes a Ácido e às 
Betalactamases
 OXACILINA E DICLOXACILINA - Alimento interfere na absorção
 Ligação as proteínas plasmáticas
flucloxacilina R = Cl, R’ = F 
BETA-LACTÂMICOS
N
S
O
N
H
O
O
O
NH
2
O
O
NH(C
2
H
5
)
2
+
++
N
H
N
H2 2
benzatina
procaína
benzilpenicilina
N
S
O
N
H
O
O
O
benzilpenicilina 2
Penicilinas Latentes
PREPARAÇÕES DE DEPÓSITOS
PENICILINA É RÁPIDAMENTE ELIMINADA
PROLONGAR A AÇÃO
As penicilinas latentes, são de ação
prolongada, ou seja, são formas
latenciadas de penicilina, que
permanecem no organismo inativas, até
que sofram metabolização lenta, e vão
sendo liberadas aos poucos.
 Pivampicilina
 Bacampicilina
BETA-LACTÂMICOS
Penicilinas Latentes
SHOOC
O
O
N
PROBENECIDA
COMPETE COM A PENICILINA
RETARDANDO A ELIMINAÇÃO DO 
ÚLTIMO – AUMENTA O TEMPO DE 
AÇÃO DO FÁRMACO
N
O OH
O
H
H
COOH
ÁCIDO CLAVULÂNICO
FÁRMACO SUICIDA
O ácido clavulânico é tido como um 
fármaco suicida, pois é 
administrado em conjunto com a 
penicilina para ser atacado pela 
penicilinase (betalactamase), 
protegendo a penicilina.
BETA-LACTÂMICOS
Cefalosporinas 
FUNGO (1948)
Cephalosporium 
acraemonium
•ATÓXICA, BAIXO RISCO DE REAÇÕES ALÉRGICAS
• RELATIVAMENTE ESTÁVEL À HIDRÓLISE ÁCIDA
• MAIS ESTÁVEL À PENICILINALASE
• BOA PROPORÇÃO DE ATIVIDADE EM GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS
BETA-LACTÂMICOS
Indicações Clínicas - Cefalosporinas
• Septicemia (cefuroxima i.v.  zinacef®
cefotaxima i.v  claforan®)
• Infecções de vias aéreas superiores
(cefalexina v.o.  keflex®)
• Pneumonia
• Meningite (ceftriaxona i.v.  rocefin®)
• Infecção do trato biliar
• Infecção da vias urinárias (durante a
gravidez)
• Sinusite (cefadroxil v.o.  cefamox®)
BETA-LACTÂMICOS
CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Efetiva contra algumas espécies de Staphylococcus e Streptococcus. Também 
eficazes contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. 
Mais ativas sobre bactérias Gram+ do que as de 2ªgeração.
.
BETA-LACTÂMICOS
Mais eficazes contra bactérias Gram-negativas, mais resistentes à beta-lactamase
BETA-LACTÂMICOS CEFALOSPORINAS DE SEGUNDA GERAÇÃO
Muito eficazes contra Gram-negativas e Gram-positivas e em infecções 
hospitalares atividade contra N. Gonorreae, anaerobios e pseudomonas.
CEFALOSPORINAS DE TERCEIRA GERAÇÃOBETA-LACTÂMICOS
Mesma atividade contra Gram-negativas. Mais resistentes à degradação por beta 
lactamase,atividade contra aerobios gram negativo
CEFALOSPORINAS DE QUINTA GERAÇÃO
Apresenta uma atividade singular contra o Staphylococcus aureus resistente à 
meticilina e um espectro de atividadecontra gram-negativos comparável ao de 
agentes de terceira geração.
CEFTOBIPROLE
CEFTAROLINA
BETA-LACTÂMICOS CEFALOSPORINAS DE QUARTA GERAÇÃO
Aztreonam
Monobactâmicos
Carbapenenos
Imipenem
Meropenem
Ertapenem
 pacientes com grave alergia à penicilina que apresentam 
afecções causadas por microrganismos Gram-negativos 
resistentes. Uso limitado devido à ocorrência de flebite no 
local de administração IV e meia-vida curta exige doses a 
intervalos frequentes
 em níveis plasmáticos elevados podem causar 
convulsões.
 podem causar reações de hipersensibilidade e flebite no local de 
administração IV.
 possuem amplo espectro e proporcionam uma cobertura contra a
maioria dos microrganismos Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbicos
BETA-LACTÂMICOS Não clássicos
Efeitos Adversos
REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE
(ERUPÇÕES CUTÂNEAS A CHOQUE 
ANAFILÁTICO)
NEUROTOXICIDADE
(CONVULSÕES)
ALTAS DOSES
BAIXAS DOSES
• Alteração da flora bacteriana intestinal como diarreia (quando v.o.)
• 10% dos alérgicos a penicilínicos também são a cefalosporínicos
(reação alérgica cruzada)
*Seguro na gravidez (categoria B do FDA) – Penicilinas e cefalosporinas
BETA-LACTÂMICOS
Polipeptídeos
 São compostos de estrutura complexa;
 Possuem atividade antimicrobiana específica, em 
geral agem na síntese de parede celular.
 Apresentam um múltiplo mecanismo de ação, 
inibindo a síntese do peptideoglicano, além de 
alterar a permeabilidade da membrana 
citoplasmática e interferir na síntese de RNA 
citoplasmático. Desta forma, inibem a síntese da 
parede celular bacteriana.
Principais membros deste grupo: 
 Bacitracina, Polimixina B, Colistina, Vancomicina, 
Ciclosserina, Gramicidina. 
MECANISMOS MÚLTIPLOS
PolipeptídeosMECANISMOS MÚLTIPLOS
PolipeptídeosMECANISMOS MÚLTIPLOS
Polipeptídeos- PolimixinasINIBIDORES DE 
PERMEABILIDADE
DA MEMBRANA
As polimixinas interagem com a molécula de 
polissacarídeo da membrana externa das bactérias 
gram-negativas, retirando cálcio e magnésio, 
necessários para a estabilidade da molécula de 
polissacarídeo. 
Esse processo resulta em aumento de 
permeabilidade da membrana com rápida perda de 
conteúdo celular e morte da bactéria. 
Polipeptídeos- PolimixinasINIBIDORES DE 
PERMEABILIDADE
DA MEMBRANA
 As polimixinas são ativas contra uma grande variedade de 
bacilos gram-negativos, incluindo muitas espécies de 
enterobactérias (como E. coli e Klebsiella spp.) e bacilos não-
fermentadores.
 Tratamento de infecções graves por bacilos gram-negativos 
multirressitentes, no tratamento de pneumonias associadas à 
assistência à saúde, infecções da corrente sanguínea 
relacionadas a cateteres, nas infecções do sítio cirúgico e 
nas infecções do trato urinário.
 Entretanto, o pouco conhecimento sobre suas propriedades 
farmacológicas e eficácia clínica limitam sua utilização.
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Aminoglicosídeos
Mecanismo de ação:
 Ligam-se à fração 30S 
dos ribossomos 
inibindo a síntese 
proteica ou produzindo 
proteínas defeituosas
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Aminoglicosídeos
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Aminoglicosídeos
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Antifenicois
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Antifenicol
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Tetraciclinas
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Tetraciclina
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Tetraciclinas
 Podem formar quelatos, 
formando complexos insolúveis 
com sais de Fe, Ca, Mg e Al;
 Para boa absorção não devem 
ser adm. Com leite e derivados, 
antiácidos;
 São úteis em infecções mistas de vias respiratórias e acne.
 Efeitos Colaterais: Diarreia, deficiência de complexo B, 
deformações ósseas e dentárias;
 Não é indicado para gestantes e lactantes
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Macrolídeos
INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Macrolídeo
ANTIMETABÓLITOS Sulfonamidas
• MECANISMO DE AÇÃO= ANTIMETABÓLITO: 
Substância que antagoniza um metabólito essencial.
• Inibem o metabolismo do ácido fólico, por 
mecanismo competitivo. 
• São bacteriostáticos.
• O grupo das sulfonamidas compreende seis drogas 
principais: sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, 
ácido para-aminobenzóico, sulfadiazina e 
sulfametoxazol, sendo as duas últimas de maior 
importância clínica.
ANTIMETABÓLITOS Sulfonamidas- Associações racionais
• O sulfametoxazol é comumente empregado em 
associação com o trimetoprim, associação mais 
conhecida como cotrimoxazol.
• O efeito das duas drogas é sinérgico, pois atuam em 
passos diferentes da síntese do ácido tetra-
hidrofólico (folínico), necessária para a síntese dos 
ácidos nucleicos.
• Cotrimoxazol é indicado para infecções urinárias, 
otites, sinusites, prostatites, uretrites.
• *Não indicados para gestantes, pois atravessam 
a barreira placentária.
Ampliar o espectro de ação
ANTIMETABÓLITOS Sulfonamidas- Associações irracionais
• Associação com anestésicos locais (Ex: procaína) 
causa antagonismo do efeito da sulfonamida, 
causando perda da ação. 
Antagonismo do efeito da Sulfonamida
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS Quinolonas
• Principal representante: Ciprofloxacina: Aumento do espectro 
para bacilos gram-negativos e boa atividade contra alguns 
cocos gram-positivos, porém, pouca ou nenhuma ação sobre 
Streptococcus spp., Enterococus spp. e anaeróbios.
• Este foi um dos principais motivos para o desenvolvimento 
das novas quinolonas: levofloxacina, gatifloxacina, 
moxifloxacina e gemifloxacina. 
 MECANISMO DE AÇÃO: Inibem a enzima DNA Girase,
impedindo o enovelamento e espiralamento do DNA
bacteriano.
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS Quinolonas
 Recentemente, foram descritas alterações nos níveis de 
glicemia com o uso dessas quinolonas mais associadas com 
a gatifloxacina, sobretudo em pacientes idosos e diabéticos, 
motivo pelo qual essa quinolona foi retirada de mercado.
 Principais indicações:
 Trato genito-urinário; Trato gastrintestinal; Trato respiratório; 
Osteomielites; Partes moles; Ação contra micobactérias; 
Trato genito-urinário
QUINOLONAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
N N
O
COOH
C2H5
CH3
ácido nalidíxicoÁcido Nalidíxico
 Nauril
 Wintomylon
N
C2H5
O
COOH
ácido oxolínico Urilin
N
N
O
COOH
C2H5
rosoxacino Eradacil
NN
N
O
COOH
N
HN
C2H5
O
O
Não apresentam ação em gram-positivas
Ácido nalidíxico: primeiro derivado quinolônico
São fototóxicas (exposição à luz ultravioleta)
Infecções urinárias
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS
O ácido nalidíxico 
é indicado para o 
tratamento de 
infecções baixas 
do trato urinário. 
N
O
COOH
C2H5
F
N
HN
norfloxacinoFLOXACIN
 e outros
N N
O
COOHF
N
C2H5HN
enoxacino
N
O
COOHF
N
HN
ciprofloxacino Ciflox
Quinoflox
e outros
N
O
COOHF
C2H5
N
N
CH3
pefloxacino Peflacin
N
O
COOHF
N
N
CH3
O
CH3
ofloxacinoFloxstat
Ofloxan
Oflox
QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO
Fluorquinolonas
Agem em gram-positiva e gram-negativa
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS
• Infecções vias urinárias (nor e ofloxacina)
• Infecções respiratórias por P. aeruginosa
• Otite externa por P. aeruginosa
• Osteomielite bacilar crônica por gram –
• Gonorreia (nor e ofloxacina)
• Prostatite bacteriana (norfloxacina)
• Cervicite (ofloxacina)
Indicações Clínicas -
Fluorquinolonas
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS
QUINOLONAS DE TERCEIRA GERAÇÃO
Melhor farmacocinética e atividade intrínseca e 
menor fototoxicidade
moxifloxacino
levofloxacinoINIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS
EFEITOS ADVERSOS NAS QUINOLONAS
 REAÇÕES GASTROINTESTINAIS
 Náusea, vômito, diarréia e dor abdominal
 DISTÚRBIOS DA PELE
 Confusão, alucinação, ansiedade, agitação, pesadelos ,depressão
 Crises convulsivas  afinidade pelo GABA
ação como antagonista

piperazina, 3-aminopirrolidina
 FOTOTOXICIDADE
 DANO NO DESENVOLVIMENTO DAS CARTILAGENS
INIBIDORES DE SÍNTESE 
DE ÁCIDOS NUCLEICOS
 Rifampicina: utilizada em associações no 
tratamento da tuberculose;
 Mecanismo de ação: Inibe a RNA Polimerase 
dependente de DNA nas bactérias.
 É um agente bactericida, 
 Efetivo contra bactérias gram-negativas e gram-
positivas.
 Coloração alaranjada na urina;
 Acelera a biotransformação de anticoncepcionais 
(dimiui a eficácia de derivados de estrógenos e 
progesterona).

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