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Apostila de NUTRIÇÃO Nutrição Clínica Peso Ideal = IMC desejado x (alt)² IMC medio: HOMEM 23KG/M² MULHER 21kG/M² IDOSOS 24,5kG/M² ADEQUAÇÃO DE PESO = PESO ATUAL/PESO IDEAL X 100 PESO AJUSTADO ADEQUAÇÃO < 95% E > 115% Usá –lo para calcular as necessidades nutricionais. Formula: Peso Ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual Peso Para Amputados : Peso Atual – % Membro Amputado Peso Estimado Mudança de Peso % Perda de peso = peso habitual – peso atual / peso atua X 100 Estimativa de peso com edema Avaliação Corporal Adequação da Circunferência do Braço - CB %CB = CB (obtida)/P50 x 100 Adequação da Prega cutanea do triciptal – PCT %PCT = PCT(obtida)/P50 x 100 Circunferência Muscular do Braço – CMB CMB = CB – 0,314 x PCT %CMB = CMB(obtido) /P50 x 100 >120% 110-120% <70% 70-80% 80-90% 90–110% PCT - >120% Obesidade - 110-120% Sobrepeso <70% <70% Desn G 70-80% 70-80% Desn M 80-90% 80-90% Desn L >90% 90–110% Normal CMB CB Parâmetro Fonte: Blackburn & Thornton, 1979. Circunferência da Cintura Homens: Circ. da Cintura > 90 cm Mulheres: Circ. da Cintura > 80 cm RISCO Fonte: International Diabetes Federation (IDF), 2005. Relação Cintura - Quadril RCQ Circunferência da Cintura (cm) Circunferência do Quadril (cm) = Determinação do Tipo de Obesidade Ginóide Andróide Relação Cintura - Quadril H < 0,95 M < 0,85 H > 1,0 M > 0,85 IDEAL RISCO Fonte: Kamimura, 2002. Para estimar a EER para adultos (DRI, 2002) (19 anos e mais (Com IMC entre 18,5 e 25 Kg/m²) Sexo Masculino EER = 662 – 9.53 x Idade [anos] + NAF [PA] x (15.91 x peso [Kg] + 539,6 x estatura [m] ) Sexo Feminino EER = 354 – 6.91 x Idade [anos] + NAF [PA] x (9.36 x peso [Kg] + 726 x estatura [m] ) Coeficiente de NAF (PA = Physical Activity) Classificação Sexo Masculino Sexo Feminino Sedentário 1,0 1,0 Leve 1,11 1,12 Moderado 1,25 1,27 Intenso 1,48 1,45 Atividades físicas relacionadas a cada nível de atividade física (NAF) Nível de Atividade Física (NAF)* Atividade Física Sedentário (≥ 1 < 1,4) Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhada p/ atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas Leve (≥ 1 < 1,6) Caminhada (6,4 Km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário Moderado NAF (≥ 1 < 1,9) Ginástica aeróbica, corrida, natação, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário Intenso (≥ 1,9 < 2,5) Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário Ptn Transportado de Retinol • Concentração ALTA = Deficiencia de zinco, Hipovitaminose Vit. A, fibrose cistica e hipertireodismo • Concentração ALTA = Doença Renal Albumina Sérica • Indicador de Desnutrição • Depleção muscular • >2,8 Deficiente • 2,80 – 3,49 = Baixo Transferrina Sérica • Transporta Fe • Níveis inadequados de transferrina podem levar à síntese prejudicada de hemoglobina e, possivelmente, anemia. • Os níveis séricos deprimidos podem indicar produção inadequada de transferrina devido a danos hepáticos ou excessiva perda de proteína em razão de doença renal ou inflamação aguda ou crônica. • Os níveis diminuídos de transferrina podem, também, resultar de infecção aguda ou crônica, ou de câncer. • Níveis elevados de transferrina no soro podem indicar deficiência grave de ferro, desnutrição ou gravidez. Pré-Albumina • Diminuição em doenças Hepaticas • < 15mg/dL = Depleção Excreção média Mulher: 18mg/kg Homem 23mg/Kg • Mede massa magra corporal ou trecido metabolicamente ativo • Só é valido com função renal preservada Glicose sanguinea em Jejum Recém – nascido 40 a 80mg/dL Crianças 60 a 100mg/dL Adultos 70 a 100mg/dL GLICOSE SANGUINEA EM JEJUM • Diagnostico e monitoramento do DM • Diagnostico das acidoses metabolicas, desidratação, hipoglicemia e na secreção inapropriada da insulina GLICOSE PÓS-PRANDIAL • Deve ser feita 2 horas após a ingestão de 75g de dextrosol ou 2 horas após a alimentação habitual • Individuo saudavel:a glicemia deve estar menor que 140 mg/dL. • Portador de DM : glicemia pós-prandial não ultrapasse 180 mg/dL HEMOGLOBINA GLICOSILADA • Índice útil no controle metabolico de paciente diabetico • Concentração media de glicose durante os ultimos 2 a 3 meses que precedem o exame • Valores: 5,0 a 8% da hemoglobina total Passo a Passo Para atendimento • 1º Passo : Realizar avaliação nutricional. (Dados antropométricos). • 2º Passo : Determinação das necessidades energéticas através da fórmula da EER • 3º Passo: Fazer análise química do recordatório de 24 horas. Análise em ficha apropriada. Avaliando o recordatório: Após análise, somar os resultados das análises dos macronutrientes (hidrato de carbono, proteína e lipídeo) e fazer o percentual de distribuição de cada um deles, assim como a adequação de micronutrientes. Proceder com a análise de adequação do cardápio. Comparar com a recomendação (AMDR). • 4º passo: fazer a análise qualitativa da ingestão dos micronutrientes utilizando as DRIs. – Adolescente vit A, vit C, Fe, Zn e Ca – Adulto Na, Fe, Ca, vit A e vit C – Idoso vit A, vit C, Zn, Na, K e Ca • 5º passo: Emitir o diagnóstico nutricional. Homens VIT A VIT C Na Fe Ca K Zn 09 - 13 a 600 1700 45 1200 1,5 2,2 8 40 1300 2500 4,5 - 8 23 14 - 18 a 900 2800 75 1800 1,5 2,3 11 45 1300 2500 4,7 - 11 34 19 - 30 a 900 3000 90 2000 1,5 2,3 8 45 1000 2500 4,7 - 11 40 31 - 50 a 900 3000 90 2000 1,5 2,3 8 45 1000 2500 4,7 - 11 40 51 - 70 a 900 3000 90 2000 1,3 2,3 8 45 1200 2500 4,7 - 11 40 > 70 a 900 3000 90 2000 1,2 2,3 8 45 1200 2500 4,7 - 11 40 MULHER VIT A VIT C Na Fe Ca K Zn 09 - 13 a 600 1700 45 1200 1,5 2,2 8 40 1300 2500 4,5 - 8 23 14 - 18 a 700 2800 65 1800 1,5 2,3 15 45 1300 2500 4,7 - 9 34 19 - 30 a 700 3000 75 2000 1,5 2,3 18 45 1000 2500 4,7 - 8 40 31 - 50 a 700 3000 75 2000 1,5 2,3 18 45 1000 2500 4,7 - 8 40 51 - 70 a 700 3000 75 2000 1,3 2,3 8 45 1200 2500 4,7 - 8 40 > 70 a 700 3000 75 2000 1,2 2,3 8 45 1200 2500 4,7 - 8 40 Análise do recordatório • 6º passo : Comentar sobre a qualidade da alimentação, dentro dos princípios da pirâmide e do guia alimentar, do conceito de uma alimentação saudável e das recomendações nutricionais. • Observe se há consumo de enlatados, embutidos, açúcares refinados, tipos de bebidas, presença de frituras, ausência de alimentos dos grupos dos reguladores, a distribuição do grupo dos cereais, se há ingestão de alimentos com fibra, fracionamento’da alimentação. Tudo que identifique ter ou não um bom hábito alimentar. • 7º Passo : Propor novo cardápio (se assim for julgado necessário), fazendo todas as justificativas das mudanças. • Pode-se fazer todo e qualquer tipo de mudança no cardápio, inclusive pode-se mantê-lo e alterar apenas as quantidades ou mudá-lo totalmente. • No entanto, todas as mudanças ou a permanência do cardápio deverá ser justificada. • 8º Passo : Analisar e adequar o novo cardápio proposto para energia, macronutrientes, micronutrientes específicos do grupo etário e distribuição de energia por refeição. Deverá conter o cardápio quantitativo, nova fichade análise e a classificação da adequação. Cardápio Quantitativo - Disposição do cardápio com as respectivas quantidades, preferencialmente em medida caseira. É o cardápio que será entregue ao cliente que inclui também a lista de substituição e de recomendações. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA POR REFEIÇÃO • ASSIS, 1997 • Desjejum: 20 a 25% do VCT • Lanche manhã: 5% do VCT • Almoço: 35 a 40% do VCT • Lanche da tarde: 10 a 15% do VCT • Jantar: 15 a 25% do VCT • Ceia: 5% do VCT Classificando o recordatório • Comparando o valor calórico e distribuição de macronutrientes com as necessidade do indivíduo (EER e AMDR). VCT/Nutriente Recordatório EER/AMDR Classificação Calorias 2201 calorias 2000 calorias Normocalórica HCO 60% 45 a 65% Normoglicídica PTN 10,5% 10 a 35% Normoprotéica LIP 29,5% 20 a 35% Normolipídica Dicas para elaboração do cardápio quantitativo • Evidencie a refeição ( desjejum, lanche, almoço, lanche e jantar) • Não abrevie medidas caseiras (Ex. G, M, C. ). Utilize medidas usuais tipo: colher das de sopa, de sobremesa, de chá, xícara, concha). Evite colher de arroz, 175ml ) • Sempre coloque se a preparação é adoçada ou não e coloque a quantidade do açúcar ou adoçante. Suco, café, leite, chá tem que ter essa orientação • Observe a ordem das preparações. Ex.: nunca coloque a salada como último item do almoço, café como a primeira opção do desjejum, sobremesa como 1ª opção do almoço. (Ver aula planejamento cardápio técnica dietética) • 9º Passo : Elaborar a lista de substituições. A lista de substituição é o item do cardápio onde você deve colocar as opções para o indivíduo substituir as preparações. Você deve dispor de pelo duas ou três opções. Substitua alimento de um grupo por um alimento do mesmo grupo. Substitua fruta por fruta, queijo por queijo ou derivados do leite, grupo do pão por outros do mesmo grupo. Nunca substitua leite por chá ou café, suco por bolo, iogurte por fruta. • 10º Passo : Elaborar a lista de recomendações. Deve conter todas as observações que você queira fazer para o cliente. Deve/pode constar orientações sobre o consumo de líquidos, de adoçantes, de fibras, de embutidos ou qualquer orientação que precise ser lembrada pelo cliente. Pode ser um guia de orientação do cardápio.
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