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direito penal II concurso de pessoas

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Direito Penal II
Concurso de Pessoas
Ocorre quando uma infração penal é cometida por duas ou mais pessoas.
Os crimes podem ser:
Crimes Unissubjetivo: podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação. Nesse caso os agentes (co-autor ou participe) não precisam fazer parte da configuração do delito, basta nas fases do crime. Ex. homicídio (art. 121), Furto (art. 155);
Crimes Plurissubjativo: podem ser praticados por duas ou mais pessoas. Nesse caso não há co-autoria e participação, pois todos são concorrentes dos crimes. Nota-se então que pluralidade do agente é necessária para a existência do ilícito penal. Ex. associação criminosa (art. 288), Rixa (art. 137);
O crime plurissubjetivo subdivide-se em três (3) espécies 
Crimes de condutas paralelas: os agentes auxiliam-se mutuamente, visando um resultado comum.
Crimes de conduta convergente: as condutas dos agentes se encontram gerando imediatamente o resultado.
Crimes de conduta contraposta: as pessoas agem uns contras as outras. Ex. crime de rixa, no qual três ou mais pessoas agridem- se mutuamente.
	Concurso Eventual
	Concurso Necessário
	Crime unissubjeivo ou monossubjetivo
	Crime plurissubjetivo
	Praticado por uma pessoa, mas que eventualmente praticado por duas ou mais pessoa. (com co-autoria e participação).
	Praticado por duas ou mais pessoas.
	Aplica-se: art. 29, caput do CP- Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominada, na medida de sua culpabilidade.
	Aplica-se: o dispositivo no próprio tipo penal, já que esse ira conter- no minino- por duas ou mais pessoas.
Autoria, Co-autoria e Participação
O código penal adotou a teoria restritiva, segundo o qual:
Autor: é apenas aquele que executa a conduta típica descrita na lei, ou seja, quem realiza o verbo contido no tipo penal. 
Co-autoria: existe quando duas ou mais pessoas, conjuntamente praticam a conduta descrita no tipo. Ex. se duas pessoas, Simultaneamente, efetuam disparos de armas de fogo contra a vitima, são elas co-autoras do homicídio. 
Participação: o agente não comete qualquer conduta típica (verbo descrito na lei), mas de alguma forma concorre para o crime. Logo, é quem ajuda seja induzindo, instigando ou auxiliando. 
A participação pode ser: 
Moral: feita por induzimento ou instigação. No induzimento, o agente faz nascer a ideia do crime na mente do sujeito. Na instigação, o agente reforça a ideia já existente na mente do sujeito.
Material: o agente auxilia na pratica do crime, de forma acessória, secundaria. Ex. emprestar uma arma para o homicídio. 
Obs. Pela teoria domínio do fato, autor é quem realiza a conduta típica e também quem não realiza, mas tem o domínio do fato, ou seja, controle pleno da situação. 
Requisitos para a existência do concurso de pessoas
Pluralidade de conduta, sem a qual não se pode pensar em concurso. Logo, só haverá concurso de pessoas se maus de um indivíduo realizar comportamentos penalmente relevantes ao bem jurídico;
Relevância Causal das Condutas, sem qua haja essa relevância, não se pode cogitar que todos tenham contribuição para o crime. Ou seja, o comportamento praticado deve, de fato, contribuir para a produção desses resultados comum. 
Liame subjetivo, significa que o partícipe deve ter ciência de estar colaborando para o resultado criminoso visado por outro.
Identificação da infração penal, todos os envolvido devem responder pelo o mesmo crime (fora algumas exceções).
Teorias acerca do concurso de pessoas
Teoria Pluralista: quando houver mais de uma agente praticando uma conduta diversa dos demais ainda que obtendo apenas um resultado, cada qual irá responder por um delito. Ex. A e B planejaram cometer um furto juntos nessa teoria cada um irá responder por furto.
Esta teoria não foi adotada pelo CP ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo ocorre na corrupção ativa e passiva.
Teoria Dualista: quando houver mais de um agente, com diversidade de conduta, provocando-se o mesmo resultado, deve-se separar os autores e participes, sendo que cada “grupo responderá por um delito. Logo propõe que deve haver dois crime diferentes a serem imputados: um delito para os autores e outro para os partícipes. Ex. A e B foram instigado por C a cometer um delito. Nesse caso, para A e B será imputado um delito e para C outro. 
Teoria Monista (unitária):

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