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Resumo doenca crohn

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DOENÇA DE CROHN – ENTERITE REGIONAL OU COLITE GRANULOMATOSA
	O que é? 
Doença inflamatória granulo matosa crônica, que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. 
O Íleo terminal e o Cólon são os mais afetados comumente. 
Prevalece em adultos na idade de 20 a 40 anos. 
Em 30% dos casos a doença se limita ao intestino delgado. 55% dos casos envolve o intestino delgado e grosso. 15 a 25% dos casos afeta exclusivamente o cólon. 
	Causas?
É desconhecida, mas existem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
FATORES AMBIENTAIS: 
Obstrução linfática 
Distúrbios imunológicos 
Tabagismo
Condições alimentares irregular 
Uso de drogas/álcool 
Infecção
Fragilidade/Defeito na função de barreira do epitélio intestinal (facilitando a penetração de microorganismos).
	Como a doença se desenvolve?
	MICROORGANISMO NO TGI 
	
	SUJEITO SAUDÁVEL SEM PREDISPOSIÇÃO 
	EM UM PRIMEIRO MOMENTO A FLORA INTESTINAL PROTEGE A MUCOSA DO TGI 
	ATRAVÉS DE: 
VÔMITOS (EPISODIO)
DIARRÉIA (EPISÓDIO)
	O ORGANISMO ELIMINA O MICROORGANISMO 
	MICROORGANISMO NO TGI 
	
	SUJEITO SAUDÁVEL COM PREDISPOSIÇÃO 
	EM UM PRIMEIRO MOMENTO A FLORA INTESTINAL PROTEGE A MUCOSA DO TGI 
	ATRAVÉS DE: 
VÔMITOS (EPISODIO)
DIARRÉIA (DE REPETIÇÃO)
	IRÁ GERAR UMA INCAPACIDADE DE ELIMINAR AS BACTÉRIAS E DE REPARAR O EPITÉLIO INTESTINAL, ORIGINANDO UMA ATIVAÇÃO CONTÍNUA E EXCESSIVA DAS RESPOSTAS IMUNITÁRIAS ADAPTATIVAS EFETORAS. 
	DANO A MUCOSA TGI (EPITÉLIO)
	Fatores Desencadeantes: 
Linfonodos aumentados
Bloqueio do fluxo da linfa na submucosa
Edema na mucosa intestinal (epitélio)
Ulceração e fissuras em torno da mucosa intacta (inflamação)
Intensificação da inflamação, migrando para outras camadas
Formação de fibrose espessa e Estenose (estreitamento da luz intestinal)
GERANDO: aderência entre alças inflamadas e as alças não lesionadas. 
Com o avanço da inflamação, ocorre: SEROSITE, GRANULOMAS.
Complicações: 
Fístulas internas
Encurtamento das alças
Estreitamento das alças
Obstrução intestinal 
Abcessos perfurações
Peritonite
Hemorragias
	Diferencial: 
Segmentos intestinais acometidos intercalam com porções sadias. (Lesões Saltantes), pois não são contínuas como na colite ulcerativa. ATINGINDO POSTERIORMENTE todas as camadas da parede intestinal.
	Complicações/Sintomas: 
Dor abdominal
Diarréia
Perda de peso 
Fissura Anal 
Fistulas 
Febre 
Obstrução Intestinal 
Estomatite
Peritonite – sepse 
	Sintomas “específicos”: (DEPENDE DA AREA ACOMETIDA)
GASTRODUODENAL
- Náuseas
- Vômitos
- Dor Epigástrica
- Gastrite
- Formação de fistulas
JEJUNO
- Má absorção de nutrientes (vitamina B12)
- Diarréia
- Dor Abdominal – tipo cólica
** OUTROS RELACIONADOS A NÃO ABSORÇÃO DE NUTRIENTES: 
- Distúrbio hidroeletrolítico
- Hematológica (distúrbio de coagulação)
ÍLEO
- Episódios recorrentes de dor crônica 
- Febre
- Diarreia
- Perda de peso 
- Obstrução intestinal 
- Formação de fistulas
- Peritonite	
COLITE
- Cólicas abdominais
- Diarreia contínua
- Mal estar
- Prostração 
- Palidez
- Desidratação 
- Desnutrição 
PERIANAL 
- Incontinência fecal
- Formação de estenoses
- Fistulas
- Abcessos 
- Dor anal – assaduras
- Dermatite
	Manifestações EXTRA-TUBO DIGESTIVO: 
Artrite periférica
Eritema nodoso e pioderma gangrenoso 
Coledocolítiase e Nefrolítiase
Alterações oculares: retinopatias, icteria
Anemia ferropriva ou megaloblástica (deficiência de B12 ou acido fólico)
	Diagnóstico: 
Exame físico: Abdome (dolorido? Sensível?), Existe presença de massa abdominal palpável? (geralmente em QID)
Exames laboratoriais: Fezes, Hemograma, Bioquímicas
Exame de imagem: Rx de abdome contrastado bariátrico, Endoscopias superiores e inferiores (colonoscopia e sigmoidoscopia com biopsias)
	Tratamento: 
Básico: Redução do estresse e da atividade física 
Nutricional: Reposição de suplementos vitamínicos, dieta sem fibras irritantes gástricos, produtos lácteos, gorduras, bebidas ou cafeína. 
Farmacoterapia: Uso de corticosteroides e sulfadiazinas (reduz inflamações), imunossupressores (suprir respostas a antígenos), metronidazol (tratar complicações perianas), analgésicos – sedativos.
Procedimentos: cirurgias para corrigir hemorragias maciças, fistulas, obstrução intestinal.
Outros: hemoterapia.
	Intervenções de Enfermagem: 
Realizar balanço hídrico 
Estar atento a ingestão alimentar
Pesar diariamente
Observar características das eliminações 
Atentar para queixas de náuseas, vomito, dor
Fazer controle dos sinais vital
Orientar importância da higiene da pele perianal após evacuação 
Orientar e ou auxiliar na higiene oral
Observar presença e avaliar evolução de distensão abdominal 
Encaminhar o paciente a um grupo de apoio
Realizar ausculta abdominal 
(IMAGEM SLIDE – ESTENOSE, FISTULA E ULCERA)

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