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Epididimectomia: SE DÁ POR REMOÇÃO, ESCARIFICAÇÃO OU LIGADURA (O ducto deferente é identificado, clampeado por uma pinça e uma ligadura de material de sutura inabsorvível é colocada numa posição proximal em relação a pinça. O ducto deferente é seccionado transversalmente na altura da pinça; Este procedimento é repetido no corpo do epididimo, de modo que a cauda do epididimo seja retirada) DA CAUDA DO EPIDÍDIMO. Descorna: UTILIZADA PARA REDUZIR TRAUMATISMOS, DANOS NA CARCAÇA, AUXILIA O MANEJO OU EM CASO DE FRATURA DE CORNOS. PODE SER QUIMICA COM PASTA ABRASIVA DE 30 A 60 DIAS OCORRENDO DESTRUIÇÃO DO BOTÃO CORNEO (DESVANTAGEM LESÃO DE ÚBERE NA VACA LACTANTE). A FERRO OU FOGO: FERRO CANDENTE QUEIMANDO O BOTÃO CÓRNEO FAZ-SE ATÉ 3 MESES DE VIDA. OU CIRURGICO: UTILIZANDO XILAZINA 0,1-0,2mg/Kg (1ml/100Kg se for a 10%) acepromazina 0,05mg/Kg (maior depressão no animal) e Lidocaína bloqueio local (nervo córneo) e circular. Faz-se tricotomia ampla do local, incisão na base do chifre e aprofunda dos dois lados, divulsão da pele até que o osso seja encontrado para facilitar a colocação da serra, serragem do corno, lavagem para não sobrar restos ósseos (SINUSITE) a sobra de pele se torna vantajosa, fechamento com PONTOS CONTÍNUOS e aplicação de PENTABIÓTICO EM PÓ. Pós operatório: retirar sutura 2 ou 3 semanas depois. PRINCIPAIS ERROS: remoção de pele excessiva, disposição inadequada da serra, fracasso na divulsão da pele e sinusite. Tipos de Incisão: - Para a realização do procedimento, a abertura se faz seguindo como ponto de referência a cicatriz umbilical, tanto no macho quanto na fêmea. Para o acesso a cavidade abdominal, sempre que se precisa acessar a cavidade mais cranial a cicatriz umbilical, incisão e denominada pré umbilical, utilizada comumente em cirurgias de fígado, estomago, por exemplo. Para a castração de fêmeas, cirurgias de bexiga, intestinos, se trabalha com uma incisão abaixo da cicatriz umbilical, denominada retro umbilical. Para a realização de uma celiotomia exploratória, por exemplo, faz-se uma incisão denominada pré-retro umbilical, em que se faz todo o acesso, tanto cranial como caudal à cicatriz umbilical. Profilaxia cirúrgica: Preparação da equipe cirúrgica: Todas as pessoas que entram no conjunto do centro cirúrgico devem estar devidamente vestidas com Roupas cirúrgicas especiais que devem ser usadas somente no centro ou área limpa, Uso de gorros, Propés, Aventais e luvas cirúrgicas. Escarificação/desincnação cirúrgica é o Ato de limpar as mãos e os antebraços a fim de reduzir o n. de bactérias utilizando-se de Sabões ou detergentes de ação rápida � Clorexidine 2% ou povidine degermante. CARACTERÍSTICAS DO ANTISSÉPTICO IDEAL: � Estável por longo período � Ativo em baixa concentração � Amplo espectro de ação � Não manchar � Solúvel em água � Eficaz à temperatura ambiente � Ação bactericida imediata � Ação bacteriostática � Efeito residual prolongado � Ausência de toxicidade para o homem � Baixo custo - Álcool 70º - tintura de iodo – iodopovidona. Os sabões ou detergentes antimicrobianos devem ser de ação rápida, largo espectro e não irritantes e possuírem efeito residual. Eles não devem depender de acúmulo para sua atividade. Dentre os agentes empregados com tal finalidade pode-se relacionar gluconato de clorexidina, iodo-povidona e hexaclorofeno. Inicialmente a área tricotomizada deve ser lavada com sabão anti-séptico. Eter para desengordurar a pele, antes da aplicação do anti-séptico. Após limpeza, segue- se a aplicação do anti-séptico com auxílio de gazes estéreis presas a uma pinça hemostática, respeitando o sentido centro-periferia, nunca retornando para o centro após passar na periferia. Os métodos empregados são: o método circular, o paralelo ou o em forma de escama de peixe. Tipos de sutura: • FUNÇÃO: Aposição – mantêm as bordas alinhadas, em mesmo plano. • Invaginação – mantêm as bordas invertidas, “para dentro”. • Evaginação – mantêm as bordas evertidas, “para fora” • Sobreposição – mantêm os planos sobrepostos. • EXECUÇÃO • Continua – realizada de forma ininterrupta • Isolada – realizada de forma interrompida, há espaçamento entre os nós (suturas). SUTURAS ISOLADAS • ISOLADO SIMPLES • Sutura de aposição • Amplamente utilizado (suturas internas e externas) • Fácil execução e mais rápida das suturas isoladas • Maior quantidade de material • Tempo de cicatrização moderada • Distribuição da tensão da ferida • Visualmente mais bonito. • Wolf ou “U invertido” – Horizontal • Sutura evaginante • Utilização em pele • Segurança maior em regiões de tensão moderada • Menos material do que isolado simples • Opção de eversão • Cuidado com sobras de tecidos • Tendência a isquemia quando apertado excessivamente (formato geométrico). • Donatti ou “U em pé” – vertical • Sutura evaginante • Maior eversão do que o Wolf • Segurança maior em regiões de alta tensão • Maior dificuldade de execução. • Sultan ou “X”- Cruzado • Sutura de aposição • Indicado para sutura de musculatura • Previne eversão dos tecidos • O nó não deve ficar sob a incisão da ferida cirúrgica • Não causa isquemia. • GELLY • “Cushing isolado” ou “X invertido” • Sutura invaginante • Utilizado para ancoragem em obliteração de amplos espaços mortos. • LONGE PERTO – PERTO LONGE • Sutura de aposição • Utilizado para manter uma tensão moderada • O componente longe atua como redutor da tensão • Cuidado com tração excessiva para não promover inversão. • JAQUETÃO • Sutura de sobreposição • Utilizado em onfalocelle em bovinos e equinos. SUTURAS CONTINUAS - • Contínuo simples • Sutura de aposição • Inicia-se com um nó, seguido de várias suturas simples contínuas, finalizando com outro nó de cirurgião • Indicado para musculatura, fáscia, tecido subcutâneo • Fácil execução, rápido e econômico. CONTINUO FESTONADO OU REVERDIM • Sutura de aposição • Modificação do contínuo simples • Indicado para musculatura e pele • Mais demorado e utiliza maior quantidade de material • Suporta maior tensão, grande estabilidade • Cuidado com o aperto, pode levar a necrose tecidual. COLCHOEIRO OU “U CONTÍNUO” • Sutura evaginante • Indicado para pele • Locais de grande tensão • Rápido e econômico. INTRADÉRMICA: • Sutura de aposição • Indicado para pele • Cicatrização rápida • Facilidade, rápida e econômica • Dificuldade em animais de pele delgada • Numerações pequenas, 3-0 a 4-0 • Em casos especiais usar fio absorvível. CUSHING • Sutura invaginante • Indicado para órgãos ocos, obliteração de espaço morto • Órgãos contaminados, evitam o contato da mucosa com a cavidade abdominal • Fios absorvíveis ou inabsorvíveis • Não deixar contato com a mucosa, realizar sutura seromuscular. ZIGUE-ZAGUE • Sutura invaginante • Modificação do cushing • Usado para obliteração de espaço morto • Mais rápido e econômico que o cushing. LEMBERT CONTÍNUO • Sutura invaginante • Indicado para cesarianas, cistotomias, gastrotomias • Suturas em dois planos • Perfeita obliteração de espaços entre passagens • Evita contato da mucosa com o meio cavitário • Não contaminante • Rápido e econômico • Fios absorvíveis. SCHIMIEDEN • Sutura invaginante • Indicado para cesarianas,cistotomias, gastrotomias • Suturas em dois planos • Perfeita obliteração de espaços entre passagens • NÃO evita contato da mucosa com o meio cavitário (mucosa-serosa) • Contaminante, deve ser utilizado outro padrão de sutura por cima • Rápido e econômico. BOLSA DE TABACO • Utilizado em coto uterino • Obliteração temporária do ânus. NÓ CHINES OU DE BAILARINA • Usado para fixação de sondas e drenos. Nomenclatura:é formada por : � Prefixos - que indicam o órgão a ser operado, e Sufixos - que indicam o ato cirúrgico. Prefixos �Adeno-Glândula �Cisto- Bexiga �Cole-Vesícula �Colo-Cólon �Colpo-Vagina �Êntero-Intestino �Gastro-Estômago �Hístero-Útero �Nefro-Rim �Oftalmo-Olhos �Ooforo- Ovários �Orqui -Testículos �Ósteo-Osso �Oto-Ouvido �Procto-Reto �Rino- Nariz �Salpingo-Trompa/Tuba �Tráqueo-Traquéia Principais Sufixos �Ectomia: remoção de um órgão ou parte dele. �Apendicectomia – retirada do apêndice �Otomia: abertura de um órgão. �Laparotomia – abertura d a cavidade abdominal �Ostomia: abertura cirúrgica de uma nova “boca”. �Colostomia – abertura do co lon através da parede abd ominal . Principais sufixos: �Pexia: fixação de u m órgão. �Histeropexia – suspensão e fixação do útero �Plastia: alteração d a forma de um órgão. �Rinoplastia – plástica do nariz �Rafia: sutura �Colporrafia – sutura da vagina �Scopia: olhar no interior �Cistoscopia – exame sob visão direta da bexiga. - Materiais cirúrgicos: (tempos operatórios) - 1. Exérese Bisturi: Os cabos de bisturi são encontrados nos tamanhos : nº3 e nº4. O primeiro recebe lâminas em menores e destinadas a atos cirúrgicos delicados, enquanto o segundo tem um encaixe maior para lâmina, para atos cirúrgicos gerais As lâminas de bisturi estão determinadas pelo formato e a aplicabilidade. o O Cabo nº 3 - Utiliza lâminas menores (nº 10, 1, 12, 15), destinados a incisões mais críticas, delicadas. o Cabo nº 4 - Utiliza lâminas maiores,(nº 20, 21, 2, 23, 24, 25). são mais usados em procedimentos de cortes maiores Gralmente o bisturi é utilizado com a empunhadura de làpis Tesouras: As tesouras, são instrumentos de corte, podem ser curvas ou retas, fortes ou delicadas e em diversos tamanhos. Podem apresentar lâmina simples ou serrilhada e pontas rombas ou ponteagudas ou uma combinação das duas. Assim podemos ter tesouras Romba-Romba, Romba-Ponta, Ponta-Ponta. Enquanto a tesoura reta é mais utilizada pelo auxiliar para o corte de fios, as curvas são mais utilizadas pelo cirurgião. Esses instrumentos de diérese separam os tecidos por esmagamento, entre as duas lâminas que os compõem. Quanto mais crítico for o contato entre as duas bordas, menor será o trauma. As tesouras podem ser usadas para diérese incruenta, ou seja, a divulsão dos tecidos, quando introduzidas fechadas nos tecidos e em logo serão retiradas aberta. tesouras de Mayo e Metzenbaum, da esquerda para a direita. As tesouras METZENBAUM são indicadas para a diérese mais delicada de tecidos, podem ser utilizadas em cavidades, introduzindo-as a fundo. É indicada para adiérese de tecidos orgânicos por ser considerada menos traumática, pois apresentar sua porção cortante mais curta que a não-cortante. As tesouras de MAYO, são muito empregadas na rotina cirúrgica, principalmente na versão R, para tecidos mais grosseiros, em superfícies ou em cavidades, e corte de fios. É considerada mais traumática que a de Metzenbaum, por apresentar a porção cortante proporcional à não-cortante. As tesouras são empunhadas pelas falanges distais dos dedos anular e polegar nas argolas. O dedo indicador proporciona precisão ao movimento e o dedo médio dá estabilidade à mão. 2. Hemostasia: Hemostasia é um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a visualização das estruturas durante a cirurgia. Os instrumentais utilizados são as pinças hemostáticas de vários modelos e tamanhos. Apresentam formato semelhante ao da tesoura, diferindo-se delas pela presença da cremalheira entre as duas argolas, que permite o fechamento do instrumental de forma auto-estática com diferentes níveis de pressão de fechamento. As pinças Kelly e Crile apresentam ranhuras transversais na face interna de suas pontas, que podem ser retas ou curvas. As pinças retas, ou pinças de reparo, são utilizadas para pinçamento de material cirúrgico como fios e drenos. As pinças curvas são utilizadas para pinçamento de vasos e tecidos delicados. As pinças de Crile apresentam ranhuras em todas face interna, enquanto as Kelly apresentam ranhuras apenas até a metade de sua face interna. Por esse motivo, a escolha do tipo de pinça determina a segurança da hemostasia a ser realizada. Detalhe da pinça Crile e Kelly (da esquerda para a direita). O tamanho da Pinça de Halsted (ou Mosquito) comparado com o tamanho de uma pinça hemostática. 3. Síntese: Síntese é o conjunto de manobras manuais e instrumentais destinadas a restituir a continuidade anatômica e funcional dos tecidos que foram separados na cirurgia ou por traumatismo. Detalhe da face interna do porta-agulha permite identificá-lo rapidamente. 4. Especiais: As pinças de campo têm por finalidade fixar os campo, fenestrados ou não, à derme do paciente, impedindo que a sua posição seja alterada durante o ato cirúrgico. Sua extremidade é aguda, curva para a preensão do campo e da pele do paciente. As mais comuns são as pinças de Backhaus. No grupo dos afastadores encontram-se variados tipos de afastadores, tais como “Gosset”, “Finochietto”, “Farabeuf”, e outros.. Os afastadores estáticos são aqueles que utilizamos para a visibilidade no campo cirúrgico.O afastador de “Gosset” é utilizado a fim de manter exposta a cavidade abdominal, e o “Finochietto”, para a cavidade torácica. Quando queremos facilitar o ato cirúrgico, o auxiliar deve lançar mão dos afastadores dinâmicos tais como o “Farabeauf”, utilizado para a parede abdominal. Pinças Backhaus, utilizadas para fixação dos panos de campo; Afastadores de Farabeauf (da esquerda para direita). O instrumental destinado à preensão estão todos direcionados a função de prender e segurar vísceras e órgãos, estão nestes grupos: as pinças “Babcock”, “Allis”, “Collin”, “Duval”, e outros. As pinças Allis são geralmente utilizadas para a fixação da musculatura e não devem ser utilizadas na pele. Pinças Allis. As pinças de Foester são úteis para a etapa de anti-sepsia do paciente. Pinça Foester Montagem da mesa de instrumental Rufião: Anestesia geral com xilazina ou acepran, animal em DECUBITO LATERAL DIREITO, tricotomia ampla da linha média e prepúcio, limpeza de modo rotineiro com álcool, iodo e PVPI, bloqueio anestésico com lidocaína, corta o prepúcio e lateraliza o mesmo e fecha. Tempo de vida útil do procedimento 6 – 8 meses. Cuidados pós operatórios: ACÚMULO DE SEROMA E INFECÇÃO PELA URINA. PROCEDIMENTO CIRURGICO OSH: OvarioSalpingoHisterctomia (OSH): Para início do procedimento deve ser realizada tricotomia ampla, assepsia e colocação de campos fenestrados, ou individuais (4 campos). Apenas a área a ser operada deve estar exposta. Como próximo passo do procedimento, de acordo com a espécie (cão ou gato), a incisão deve ser realizada, após isto deve ser feita a divulsão de forma profunda até que seja possível visualizar a linha alba, para facilitar a identificação da linha alba é interessante observar a convergência das fibras, ao identificar, com auxílio de uma pinça eleva-se o tecido para então realizar a incisão, isso para que nenhuma outra estrutura seja cortada sem que essa seja a intenção. O Rim direito na cadela é mais cranial, dessa forma o ovário direito tambémé mais cranial, já que as duas estruturas estão relacionadas pelo Ligamento Suspensório. Com o auxílio do dedo, é feita a entrada pela incisão e se busca o fundo da cavidade, deslizando pela parede, ao sentir o rim, logo caudal a ele, estará o ovário, e mais caudal ao ovário, estará o útero. O ovário pode ser puxado para fora da cavidade abdominal para que se prossiga com o procedimento Na hora da exposição do ovário com auxílio de um afastador (Farabeuf), traciona-se o ovário para fora da cavidade, e pressionando o tecido adjacente para baixo coloca-se uma compressa estéril, isolando só o ovário, para auxiliar no procedimento. Quanto mais jovem a cadela mais firme é o ligamento suspensório que pode ser rompido totalmente, ou pode ser friccionado na parede para auxiliar sua distensão ou rompimento, facilitando assim a exposição da Bursa e ovário. Começa-se pelo pedículo ovariano (mesovário, composto do ligamento suspensório, artéria e veia ováricas), achando o ovário que apresenta em seu entorno a Bursa. Localizando a A. e V ovarianas, logo abaixo, no mesovário, abaixo do ovário, no sentido caudal, é possível visualizar uma “ janela” em que não são identificadas estruturas como vasos e ligamento, apenas tecido conjuntivo, ali pode ser realizada uma abertura para realização da ligadura. É importante que o ovário permaneça sempre na mão do auxiliar ou do cirurgião com o intuito de minimizar chances de erro na técnica. Após a abertura da janela, no mesovário, a técnica com três pinças é realizada, com duas pinças hemostáticas é feito o pinçamento do pedículo ovariano (complexo A. e V. ov arianos), a primeira pinça tem por função fazer um sulco e a segunda é como segurança, para segurar o pedículo. A terceira pinça é colocada caudal ao ovário, sobre o ligamento próprio, entre o ovário e o corno uterino. Para retirada do ovário, após colocação das 3 pinças, a secção é feita acima da segunda pinça, ou seja entre a segunda pinça e o ovário, com atenção abre-se a Bursa e retira-se ovário e Bursa. Para realização da ligadura, é preferível a utilização de uma sutura absorvível, coloca-se uma sutura ao redor da primeira pinça, e com cuidado remove -se a pinça a medida que a sutura é apertada, posicionando-se sobre o sulco criado pela pressão da pinça. Entre a sutura (nó) posicionada no sulco da primeira pinça e a segunda pinça faz-se uma sutura de transfixação (ligadura), que deve ser realizada de um lado, com nó duplo, mais dois ou três semi nós em cima, passando o fio para o outro lado e repetindo o procedimento. Por fim, com tudo ligado, retira-se a segunda pinça hemostática e segura-se a estrutura com pinça anatômica apenas para percepção de um possível sangramento, se não houver nenhum sangramento o pedículo pode ser reposicionado no abdome. Celiorrafia: Para fechamento da musculatura, suturas como Ford ou Sultan podem ser utilizadas, com fio absorvível monofilamentar como a Polidiaxonona, por exemplo. É importante tentar eliminar os espaços mortos entre as camadas. Para o fechamento do subcutâneo, as suturas indicadas são a simples contínua ou Zig zag, também utilizando um fio absorvível monofilamentar. Para fechamento da pele, as suturas indicadas são isolada simples, Wolf ou sutura Intra-dérmica com fio não absorvível, como o Nylon, por exemplo. Pôs o peratório: repouso e restrição a atividade, cuidado com a cicatrização abdominal. A limpeza da ferida deve ser feita 2 a 3 vezes ao dia com soro fisiológico. O uso do colar e roupa cirúrgica são indicados. M edicação: Meloxicam 3 a 4 dias, Tramadol, Dipirona 3 a 4 dias. Retirada dos pontos deve ser realizada em 10 dias. *Piometra: Antibioticoterapia no pós o peratório deve ser sempre realizada, principalmente em casos de piometra fechada. Toda piometra leva a algum grau de dano renal.
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