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PROPULSÃO E MISTURA DOS ALIMENTOS NO TRATO GASTRINTESTINAL

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PROPULSÃO E MISTURA DOS ALIMENTOS NO TRATO GASTRINTESTINAL
GUYTON – CAP 63
FOME: regula a quantidade de alimento ingerido
APETITE: regula o tipo de alimento ingerido
MASTIGAÇÃO: os dentes são importantes ferramentas da mastigação, os anteriores chamados de incisivos cortam os alimentos e exercem um força de até 25 Kg, já os posteriores (molares) trituram o alimento exercendo uma força de até 91 Kg. 
Os músculos da mastigação são inervados pelo NCV (parte motora).
COMO? Reflexo de mastigação. A presença de bolo alimentar causa inibição reflexa dos mm da mandíbula, fazendo a mesma se abaixar, o estímulo de estiramento dos mesmos mm gera um reflexo para que a mandíbula se eleve.
IMPORTÂNCIA: triturar frutas e verduras, ou seja, celulose; aumentar área de superfície de contato dos alimentos, a fim de otimizar a ação das enzimas.
DEGLUTIÇÃO: dividida em 3 fases:
ESTÁGIO VOLUNTÁRIO DE DEGLUTIÇÃO: movimento voluntário que empurra o bolo alimentar par cima e para trás contra o palato.
ESTÁGIO FARÍNGEO DA DEGLUTIÇÃO: bolo alimentar estimula áreas de receptores epiteliais da deglutição na faringe gerando aferência para o tronco encefálico. 
Resposta? Subida do palato mole para ocluir cavidade nasal; aproximação das pregas platofaríngeas para facilitar passagem do alimento; fechamento das cordas vocais e da epiglote; subida da laringe e dilatação do abertura do esôfago; relaxamento do esfíncter esofágico superior/ faringoesofágico; contração de toda parede da laringe,
Inervação? A fase inicial começa com estimulação da parte posterior da boca ( pilares tonsilares) NCV e NCIX (trato solitário)bulbo. As fases seguintes é coordenada pelas áreas neuronais da substância reticular do bulbo e das porções inferiores da ponte (centro da deglutição) eferencias transmitidas pelos NC V, IX, X, XII e também por nervos cervicais superiores.
*O centro da deglutição inibe o centro da respiração.
ESTÁGIO ESOFÁGICO DA DEGLUTIÇÃO: dois tipos de peristaltismo
-primário: continuação do peristaltismo da faringe. Da faringe até o estômago demora de 8-10s, p/ pessoas eretas demora de 5-8s.
-secundário: decorrentes da distensão do esôfago caso haja alimentos retido/entalados. Como? Dilatação NCX bulbo NCX e IX esôfago.
Vale lembrar que mm da faringe e esôfago superior= mm estriado esquelético. 2/3 inferiores do esôfago= mm liso que é controlado pelo NCX que apresenta conexões com o SN mioentérico. Se houver lesão/corte do NCX, ocorre excitação do SN mioentérico, o que explica a condução de alimentos em pctes que usam sonda no esôfago. 
Quando a onda peristáltica atinge parte inferior do esôfago, ocorre relaxamento dos mm do estomago e do duodeno.
Na porção inferior do esôfago, o mm circular funciona como um esfíncter (Esfíncter esofágico inferior/ gastroesofágico). Importante no impedimento do refluxo gástrico.
*acalasia?
FUNÇÃO MOTORA DO ESTÔMAGO:
Vale lembrar a anatomia do estômago: o guyton o divide em duas porções: corpo e antro. Fisiologicamente a separação é feita da seguinte maneira: porção oral= 2/3 superior do corpo; porção caudal= resto do corpo e antro.
FUNÇÃO DE ARMAZENAMENTO DO ESTÔMAGO: distensão do estômago pela presença de alimentoativação do refleco vagovagal redução do tônus da parede do estomago maior capacidade de armazenamento. Limite de armazenamento= 0,8-1,5L, até esses limites a pressão no estômago permanece baixa.
MISTURA E PORPULSÃO DO ALIMENTO NO ESTÔMAGO: realizada por meio das ondas contritivas peristálticas fracas/ ondas de mistura. A medida que progridem do corpo p/ o antro tornam-se mais intensas, podendo gerar potencias de ação peristálticas, isso gera anéis constritivos que força o alimento na direção do piloro. Mas a abertura deste é pequeno permitindo a passagem de poucos ml do conteúdo gástrico, muitas vezes a presença do alimento faz o próprio piloro se contrair, isso tudo impulsiona o alimento de maneira retrógrada, auxiliando na mistura do alimento. Esse desenrolar de ações é denominado de RETROPULSÃO.
O conteúdo que passa para o intestino é denominado 	QUIMO, cuja consistência é de semilíquida à pastosa.
CONTRAÇÕES DE FOME: são contrações peristálticas quando o estômago está vazio por várias horas. Quando tornam-se muito intesas, fundem-se com as contrações tetânicas, podendo duras de 2-3min. Aumentam de intensidade quando ocorre baixos níveis glicêmicos. Não são observadas no período de 12-24h após a ultima refeições e tem intensidade máxima de 3-4 dias após a última refeição.
ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO: Contrações peristálticas tornam-se mais intensas e progridem do corpo do estômago no sentido caudal, causando pressões de 50-70 cmH2O (6x maiores que as das ondas de mistura). Essas contrações empurram o alimento para o duodeno- bomba pilórica.
O mm circular na região do piloro pode ser de 50%- 100% maior do que das regiões anteriores, formando o esfíncter pilórico. A contração tônica normal desse esfíncter permite a passagem de água e outros líquidos. O grau de constrição é regulado por sinais de reflexo do SN e sist. hormonal.
A regulação do esvaziamento gástrico é feita por sinais do duodeno e do estômago, sendo os primeiros mais efetivos. 
Fatores GÁSTRICOS que PROVOCAM o esvaziamento:
	- volume de alimento no estômago: a dilatação da parede gástrica gera reflexos mioentéricos locais que ativam a bomba pilórica e relaxam o piloro.
	- efeito da gastrina: intensifica a atividade da bomba pilórica.
Fatores DUODENAIS QUE INIBEM esvaziamento gástrico: reflexos nervosos originários no duodeno inibem o esvaziamento gástrico podendo até interrompe-lo caso o duodenos esteja excessivamente pleno. Esses reflexos podem ser por 3 vias:
	- SN entérico do duodeno estômago
	- nervos extrínscecos gânglios simpáticos pré-vertebrais fibras nervosas simpáticas para o estôamago
	- NCX tronco encefálico inibição de sinais excitatórios eferencias do NCX p/ estômago.
Todos esses estímulos visam inibir as contrações porpulsivas da bomba pilórica e aumentar o tônus do esfíncter pilórico.
Quais fatores fazem isso? Distensão do duodeno; irritação da mucosa; acidez do quimo ( Ph < 3,5-4); osmolaridade do quimo; presença de alguns produtos de degradação no quimo. ( de proteínas e talvez de gorduras).
O feedback negativo do duodeno pode inibir o esvaziamento gástrico. Homonios liberados pelo duodeno na presença de gorduras e deus produtos de degradação atingem o estômago via corrente sanguínea inibindo a atividade da bomba pilórica e estimulando a contração do esfíncter pilórico. Acredita-se que o hormônio mais importante seja a CCK, outros possíveis hormônios que teriam o mesmo papel seriam a secretina e peptídeo inibidor gátrico (GIP).
MOVIMENTOS OD INTESTINO DELGADO:
CONTRAÇÕES DE MISTURA: estiramento da parede do intestino contrações concêntricas e espaçadas, causando segmentações. A frequência máxima das contrações é de 12 por min, no íleo terminal ela é de 8-9 por min. Fármacos como a ATROPINA podem tornar essas contrações fracas devido ao bloqueio das atividades excitatórias do SN entérico.
MOVIMENTOS PROPULSIVOS: as ondas peristálticas no intestino delgado tem velocidade variando de 0,5-2 cm/s, sendo mais rápidas na porção proximal e mais lentas na distal. O movimento resultante ao longo do intestino delgado é em média de 1 cm/min o que requer de 3-5 horas para a passagem do quimo do piloro até a válvula ileocecal.
Hormônios estimulantes da peristalse= gastrina, CCK, insulina, motilina, serotonina
Hormônios inibidores= secretina, glucagon.
As ondas peristálticas além de darem mobilidade ao quimo, o distribui ao longo da mucosa intestinal.
Quando o quimo chega à válvula ileocecal fica retido aí até que seja feita um outra refeição, por meio do reflexo gástricoileal o peristaltismo do íleo é intensificado e o quimo passa pela válvula para o ceco. 
As contrações de segmentações também ajudam a impulsionar o alimento na direção anal.
Os suros peristáticos são causados por irritação da mucosa como nos casos graves de diarreia infecciosa.
A muscularda mucosa pode provocar pregas curtas na mucosa intestinal com intuito de aumentar área de superfície. Fibras individuais desse mm pode estender para as vilosidades sendo que sua contração e relaxamento massageia as vilosidades facilitando o fluxo de linfa. O Isso é desencadeado por reflexos nervosos locais do plexo de meissner.
FUNÇÃO DA VALVA ILIOCECAL: evitar refluxo, suportando pressões reversas de 50-60cm H2O. A musculatura circular dessa região forma o esfíncter ileocecal. A resistência ao esvaziamento pela valvaula prolonga a permanência do quimo no íleo, ajudando na absorção de nutrientes. Entre 1500-2000ml de quimo passam para o ceco/ dia.
CONTROLE OR FEEDBACK DO ESFÍNCTER ILEOCECAL: esse controle é dadopor reflexos de origem no ceco. A distensão deste gera contração do esfíncter e inibição o peristaltismo no íleo. A irritação no ceco tm retardo o esvaziamento.
MOVIMENTOS DO CÓLON:
FUNÇAÕ DO CÓLON? Absorção de água e eletrólitos, formação de fezes sólidas, armazenamento de material fecal. 
Os movimentos do cólon são geralmente muito lentos.
MOVIMENTO DE MISTURA/HAUSTRAÇÕES: são as contrações circulares que tm ocorrem nas demais partes do TGI, no cólon elas tomam as dimensões de 2,5cm. Ao mesmo tempo as tênias cólicas se contraem. As porções não contraídas formam sacos denominados de haustrações, elas surgem por 30 s e desaparecem por 60 s. 
VOLUME DAS FEZES? 80-200ml/ dias.
MOVIMENTOS PROPULSIVOS/ DE MASSA: o quimo pode ser impulsionado por esse tipo de movimento que surge normalmente de 1-3x ao dia e geralmente por 15 min após a primeira hora seguinte a desjejum.
É um tipo modificado de peristaltismo: primeiro tem-se um anel constritivo, depois a porção seguinte do cólon (20cm) se contraem como uma unidade fazendo as haustrações desaparecerem. As contrações duram 30 s seguida de relaxamento (2-3min). Quando tiverem forçado a massa fecal para o reto surgirá a vontade de defecar.
Podem ser iniciados por reflexos gastrocólicos e duodenocólicos, tm por irritação do cólon.
TEMPO? O quimo para se mover válvula ileocecal, pelo cólon, e se transformar em material sólido demora de 8-15 h.
DEFECAÇÃO:
O reto normalmente fica vazio graças a um esfíncter 20 cm acima do reto e pela angulação que existe nessa região.
*lembrar anatomia =/ esfíncter anal externo e interno. Lembrar que a inervação do esfíncter externo se dá pelo nervo pudendo que faz parte do SN somático voluntário/consciente.
REFLEXOS DE DEFECAÇÃO: 
-Reflexo intrínseco: mediado pelo SN entérico local. Distensão da parede retal sinais aferentes pelo plexo mioentérico inicio de ondas peristálticas no cólon descendente, sigmoide e reto relaxamento do esfíncter anal interno.
-Reflexo de defecação parassimpática: terminações nervosas no reto segmento sacral da medula fibras parassimpáticas dos nervos pélvicos cólon descendente, sigmoide e reto intensificar peristaltismo e relaxas esfíncter anal interno.
OUTROS REFLEXOS
-peritoneointestinal: irritação peritoneal inibe nervos entéricosparalisia intestinal
-renointestinal
-vesicointestinal
-somatointestinal

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