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RESUMO MORFOFUNCIONAL

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RESUMO MORFOFUNCIONAL 
Módulo II 
 
 
Realização 
Lipídeos - Nassif e Matheus Castro 
Carboidratos - Guilherme Rocha e Lara 
Meiose - Victoria Leal e Jordana Daniella 
Mitose - Emanuel e Luísa Veríssimo 
Catabol. Carboidratos - Débora, Beatriz Siqueira, Ana Jordana Diniz , Manuelle 
Catabol. Lipídios: Tainara, Isadora e Paula 
Vias anabólicas: Fabio e Carol Queiroz 
Reprodutores: Ana Célia e Ana Flávia 
Reprodutor geral: Northon 
Organização: Vitor Rassi 
 
 
Reprodução Geral 
Na fase embrionária é possível que dois ductos se desenvolvam, sendo eles: 
• Muller (paramesonéfrico): Desenvolve se na mulher, posto que o sexo masculino produz 
hormônio anti-milleriano, o que, por sua vez, causa a atrofia dessa estrutura nos homens. 
 No sexo feminino o ducto paramesonéfrico irá formar; os dois 
terços superiores da vagina, o útero e as tubas uterinas. 
 Ainda observando como as estruturas do sexo feminino são 
formadas é importante ressaltar que o Seio Urogenital gerará as Glândulas de Bartholin. 
• Wolff (mesonéfrico): Responsável pela origem das estruturas masculinas; vesícula seminal, 
epidídimo, canal deferente e canal ejaculatório. 
 
 Nos homens o seio urogenital da origem á próstata e as glândulas 
bulbouretrais. 
Aparelho reprodutor feminino 
O aparelho reprodutor feminino pode ser divido em partes internas e externas. 
 Externamente: -Lábio maior e menor 
 -Óstio da vagina 
 -Clitóris 
 Internamente: -Vagina (canal musculoso membranoso, considerado um espaço 
virtual possuidor de duas paredes, anterior e posterior) 
 -Ovários 
 -Útero 
 -Tubas uterinas 
Obs: O ph vaginal é ácido devido a ação dos lactobacilos. 
 O tamanho reduzido da uretra no sexo feminino, associado a presença de microrganismos 
no canal vaginal contribuem para desenvolvimento de doenças. 
 O epitélio vaginal é pavimentoso estratificado não queratinizado. 
Útero 
 Quanto a posição anatômica do desse órgão, é possível observarmos duas situações: 
• Anteflexão: posição considerada normal, em que o útero se encontra sob a bexiga. 
• Retroversão: ocorre um deslocamento do útero que pode ser classificado em 10,20 e 30. 
 
A região anatômica do útero se localiza entre a bexiga e o reto. 
O cérvix do útero: É dividido em ectocervix e endocervix. 
 -Ectocervix: Formado pelo mesmo epitélio vaginal. Papa Nicolau 
 -Endocervix: Formado por epitélio colunar simples. 
 
 
As camadas do útero são: 
 -Endométrio 
 -Miométrio (camada muscular, onde poder há mais casos de miomas) 
 -Perímetro 
Espaço entre o reto e o útero: Escavação retouterina 
Espaço entre a bexiga e o útero: Escavação vesiculouterina 
 
 
Cascata hormonal 
 
 
___________________________________________________________________ 
Sistema Reprodutor Feminino 
Objetivos do roteiro: 
Conhecer a histologia do sistema reprodutor feminino 
O aparelho reprodutor feminino consiste em dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a 
genitália externa. Sua função é produzir gametas femininos (ovócitos) e manter um ovócito fertilizado 
durante seu desenvolvimento completo através da fase embrionária e fetal até o nascimento. O aparelho 
reprodutor feminino ainda produz hormônios sexuais que controlam os órgãos do aparelho reprodutor e 
tem influencia sobre outros órgãos do corpo. 
Os ovários 
Tem a forma de amêndoas e possuem sua superfície recoberta por um epitélio pavimentoso ou cubico 
simples, o epitélio germinativo. Debaixo do epitélio germinativo há uma camada de tecido conjuntivo 
denso, a túnica albugínea, que é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. Abaixo da túnica 
albugínea há uma região chamada de cortical, onde predominam os folículos ovarianos que contem os 
ovócitos. Além de mais centralmente possui a região medular, formada por tecido conjuntivo frouxo 
vascularizado. 
Os folículos 
Se localizam no tecido conjuntivo ( estroma) da região cortical, o qual contem fibroblastos dispostos em 
um arranjo muito característico, formando redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular, 
que contem tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. O limite entre a região cortical e a medular 
não é muito distinto. 
O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, 
também chamadas células da granulosa. Os folículos primordiais, que foram formados durante a vida fetal, 
consistem em um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. A 
maioria desses folículos se localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea. O ovócito do folículo 
primordial é uma células esférica com um grande núcleo esférico e um nucléolo bastante evidente. Essas 
células estão na etapa da primeira prófase da primeira meiose. 
Corpo Lúteo 
Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo, situada na camada 
cortical do ovário. A liberação do fluido folicular resulta em um colapso da parede do folículo, que se torna 
pregueada. Devido a ovulação, um pouco de sangue pode fluir para a cavidade do antro folicular, onde 
coagula e é depois invadido por tecido conjuntivo. Esse tecido conjuntivo, acompanhado de restos de 
coagulo do sangue que são gradualmente removidos, constitui a parte mais central do corpo lúteo. 
Embora as células da granulosa não se dividam depois da ovulação, elas aumentam muito de tamanho. 
Células granulosas compõe 80% do parênquima do corpo lúteo e passam a ser chamadas de células 
granulosas- luteínicas, com características de células secretoras de esteroides. As células da teca interna 
também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as células teca-luteínicas, que tendem a 
se acumular nas pregas da parede do corpo lúteo. 
Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram restritos à teca interna, agora crescem, dirigem-se para o 
interior do corpo lúteo e formam uma abundante rede vascular. A reorganização do folículo ovulado e o 
desenvolvimento do corpo lúteo resultam de estimulo pelo hormônio luteinizante liberado antes da 
ovulação. Ainda sob efeito do LH, as células modificam seus componentes enzimáticos e começam a 
secretar progesterona e estrógenos. 
Pelo estimulo incial de LH o corpo lúteo é programado para secretar durante 10-12 dias. Se não houver 
nenhum estimulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Isto é o que acontece quando uma 
gravidez não é estabelecida. Uma das piores consequências da secreção decrescente de progesterona( 
por falta de estimulo de LH) é a menstruação, que é a degradação de parte da mucosa uterina. 
O corpo lúteo, que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de menstruação. Seus 
restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos vizinhos invadem a área e produzem uma cicatriz de 
tecido conjuntivo denso chamada corpo albicante (corpo branco por causa da quantidadede colágeno). 
Caso ocorra a fecundação e se inicie uma gravidez, a parede do útero não pode descamar, portanto o 
corpo lúteo precisa continuar sua produção de progesterona, para isso as células trofoblasticas sintetizam 
um horminio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG). Na gravidez, a ação da HCG é semelhante 
à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim o HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa 
crescimento adicional desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona, que manterá a 
mucosa uteria durante a maior parte da gravidez. 
Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia folicular, as células de teca 
interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no estroma cortical e são chamadas 
células intersticiais. Presentes desde a infância até a menopausa, as células intersticiais são ativas 
secretoras de esteroides, estimuladas por LH. 
Tubas uterinas ou ovidutos 
São dois tubos musculares de grande mobilidade. Uma de suas extremidades, o infundíbulo, abre-se na 
cavidade peritoneal próximo ao ovário e possui prolongamentos em forma de franjas chamados fímbrias. A 
outra extremidade, demoninada intramural, atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão. 
A parede da tuba uterina é composta de três camadas: uma mucosa (tecido epitelial colunar simples 
ciliado); uma espessa camada de musculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e uma 
camada longitudinal externa; uma serosa formada de uma lamina visceral de peritônio. 
A mucosa tem dobras longitudinais que são muito numerosas na ampola. Em secreções transversais o 
lúmen da ampola se assemelha a um labirinto. Estas dobras ficam menores no segmentos da tuba mais 
próximos ao útero. Na parte intramural, as dobras são reduzidas a pequenas protuberâncias e a superfície 
interna da mucosa é quase lisa. 
A mucosa é formada de um epitélio colunar simples e de uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. O 
epitélio contem dois tipos de células, um é ciliado e o outro é secretor. Os cílios batem em direção do 
útero, movimentando nesta direção uma película de muco que cobre sua superfície. Este liquido consiste 
principalmente em produtos das células secretoras, que são interpostas entre as células ciliadas. No 
momento da ovulação, a tuba exibe movimento ativo e a extremidade afunilada da ampola (numerosas 
fimbrias) se coloca muito perto da superfície do ovário. Isto favorece a captação do ovócito que foi ovulado. 
A secreção tem funções nutritivas e protetoras com relação ao ovócito. A secreção também promove a 
capacitação dos espermatozoides. A fecundação, caso ocorra, é realizada na região da ampola na tuba 
uterina. 
Útero 
Tem a forma de uma pêra em que o corpo do útero é a porção mais dilatada, cuja parte superior em forma 
de cúpula, é chamada fundo do útero; a sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a cérvix ou colo 
uterino. 
A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas: 
- Externamente encontra-se ou uma delgada camada serosa, constituída de mesotélio e tecido conjuntivo 
ou uma camada adventícia, constituída apenas de tecido conjuntivo 
- Miométrio: camada mais espessa do útero, esta composto de pacotes de fibras musculares lisas 
separadas por tecido conjuntivo. Os pacotes de musculo liso se distribuem em quatro camadas não muito 
bem definidas. A primeira e a quarta camada são compostas principalmente de fibras dispostas 
longitudinalmente, isto é, paralelas ao eixo longo do órgão. As camadas intermediarias contêm os grandes 
vasos sanguíneos que irrigam o órgão. Durante a gravidez, essa camada passa por um período de 
hiperplasia e hipertrofia, passando também a secretar proteínas como o colágeno. 
- Endometrio: consiste de um epitélio e uma lamina própria que contem glândulas tubulares simples que as 
vezes se ramificam nas porções mais profundas (próximo ao miométrio). As células que revestem a 
cavidade uterina se organizam em um epitélio colunar simples formado de células ciliadas e secretoras. O 
epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são raras dentro 
das glândulas. O tecido conjuntivo da lamina própria é rico em fibroblastos e contem abundante matriz 
extracelular. As fibras de tecido conjuntivo são constituídas principalmente de colágeno tipo III. 
O endométrio pode ser subdividido em duas camadas: Camada basal (mais profunda, adjacente ao 
miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas- irrigada pelas 
artérias retas). Camada funcional (formada pelo restante do tecido conjuntivo da lamina própria, pela 
porção final, desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial- irrigadas pelas artérias 
espirais). 
Vagina 
A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. O 
muco presente no lúmen da vagina se origina das glândulas da cérvix uterina. 
O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é pavimentoso estratificado. Sob estimulo de 
estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula uma grande quantidade de glicogênio, que é depositado 
no lúmen da vagina quando as células do epitélio vaginal descama. Bactérias presentes na vagina 
metabolizam o glicogênio e produzem acido lático, que é responsável pelo PH da vagina, que é 
normalmente baixo 
A lamina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. 
Dentre as células da lamina própria há quantidade relativamente grande de linfócitos e neutrófilos. 
 A camada muscular da vagina é composta principalmente de pacotes longitudinais de fibras musculares 
lisas 
Externamente à camada muscular, uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia rica em 
espessas fibras elásticas, une a vagina aos tecidos circunvizinhos. A grande elasticidade da vagina se 
deve ao grande numero de fibras elásticas no tecido conjuntivo de sua parede. 
Genitália Externa 
A genitália externa feminina ou vulva consiste no clitóris, pequenos lábios e grandes lábios , além de 
algumas glândulas que se abre no vestíbulo, o espaço corresponde à abertura externa da vagina, incluído 
pelos pequenos lábios. 
A uretra e os ductos das glândulas vestibulares maiores ou glândulas de Bartholin, se situam a cada lado 
do vestíbulo. Estas glândulas são homólogas às glândulas bulbouretrais no homem. A inflamação destas 
glândulas e a formação de cistos muito dolorosos é uma reclamação bastante frequência das mulheres ao 
ginecologista. As numerosas glândulas vestibulares secretam muco. 
O clitóris e o pênis são homólogos em origem embrionária e estrutura histológica. O clitóris é formado por 
dois corpos eréteis que terminam em uma glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio. O clitóris é coberto 
por um epitélio pavimentoso estratificado. 
Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal que tem tecido conjuntivo e penetrado por fibras 
elásticas. O epitélio pavimentoso estratificado que os cobre tem uma delgada camada de células 
queratinizada na superfície. Glândulas sebáceas e sudoríparas estão presentes nas superfícies interna e 
externa dos lábios menores. 
Os lábios maiores são dobras de pele que contem uma grande quantidade de tecido adiposo e uma 
delgada camada de musculo liso. Sua superfície interna tem estrutura histológica semelhante a dos lábios 
menores. A superfície externa é coberta por pele e por pelos espessos e ondulados. Glândulas sebáceas 
são numerosas em ambas superfícies. 
A genitália externa é abundantemente provida de terminações nervosas táteis, além de corpúsculos de 
Meissner e de Pacini, que contribuem para a histologia do estimulo sexual. 
Conhecer os hormônios relacionadosao ciclo menstrual 
GnRH: hormônio secretado pelo hipotálamo, que estimula a produção de FSH e LH 
FSH: hormônio secretado pela hipófise, que estimula o crescimento dos folículos até a fase antral, 
que passa a secretar estrogênio, se mantendo alto do 1º ao 14º dia 
LH: hormônio secretado pela hipófise, que regula a secreção de progesterona, e controla o 
amadurecimento do folículo e a iniciação do corpo lúteo 
Estrogênio: produzido pelos folículos ovarianos, que promove o aumento do útero, trompas, 
vagina e ovário, modifica o epitélio vaginal, aumenta as glândulas endometrais (que nutre o futuro 
embrião), nas mamas causa o desenvolvimento do tecido estromais. 
Progesterona: produzido pelos folículos ovarianos, que promove a preparação do útero e das 
mamas para a gravidez 
Hormônio inibina: produzido pelo corpo luteo, inibe a produção de fsh e lh 
Relaxina: relaxa o musculo na hora do parto e preparação do revestimento do útero 
 
 
Relacionar esses hormônios com o desenvolvimento folicular 
A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo chamado 
crescimento folicular, que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos 
do estroma que envolve cada um desses folículos. Dentre a grande população de folículos primordiais, não 
se sabe como são selecionados os folículos que abandonam seu estado quiescente e entram na fase de 
crescimento. O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise. Com o crescimento do 
folículo, as células se dividem por mitose formando uma camada única de células cuboides e neste 
momento o folículo é chamado folículo primário unilaminar. 
As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado também chamado de 
camada granulosa. O folículo é então chamado folículo primário multilaminar. 
Uma espessa camada amorfa chamada zona pelúcida, composta de varias glicoproteínas é secretada e 
envolve todo o ovócito. 
A medida que os folículos crescem, devido principalmente ao aumento de tamanho e numero das células 
da granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região cortical. Uma certa quantidade de liquido, 
chamado liquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que 
contem esse fluido se juntam e as células da granulosa se reorganizam formando uma grande cavidade, o 
antro folicular. Esses folículos são chamados de folículos secundários. O liquido folicular contem 
componentes do plasma e produtos secretados por células foliculares( nela estão presentes 
glicosaminoglicanos, proteínas e altas concentrações de esteroides). 
O estroma situado imediatamente em torno do folículo se modifica para formar as tecas foliculares com 
duas camadas, a teca interna e a teca externa. As células da teca interna, quando completamente 
diferenciadas, apresentam características ultra-estruturais de células produtoras de esteroide, essas 
células sintetizam um hormônio esteroide(androstenediona) que é transportada para as células da camada 
granulosa. Essas ultimas, sob influencia do FSH, sintetizam uma enzima aromatase, que transforma 
androstenediona em estrógeno. 
As células da teca externa são semelhantes às células do estroma ovariano, porem se arranjam de modo 
organizado, concentricamente em volta do folículo. O limite entre as tecas e pouco preciso, o mesmo 
ocorrendo com o limite entre a teca externa e o estroma ovariano. O limite entre a teca interna e a 
granulosa é bem evidente, pois suas células são distintas morfologicamente e entre ambas existe uma 
lamina basal. 
Normalmente durante cada ciclo menstrual um folículo secundário cresce muito mais que os outros e se 
torna o folículo dominante, que pode alcançar o estagio mais desenvolvido de crescimento e ovular. 
Quando atinge o máximo de seu desenvolvimento, esse folículo é o folículo maduro ou de Graaf. Os outros 
folículos que estavam crescendo com uma certa sincronia entram em atresia. O processo de crescimento 
do folículo desde primordial ate maduro, dura na mulher aproximadamente 90 dias. 
#OBS: Atresia- processo pelo qual as células foliculares e ovócitos morrem e são eliminados por células 
fagocíticas. Folículos em qualquer fase do desenvolvimento podem desenvolver atresia. Este processo é 
caracterizado por parada de mitoses nas células da granulosa, separação de células da granulosa da 
lamina basal e morte do ovócito. Após a morte das células, macrófagos invadem o folículo e fagocitam 
seus restos. A atresia é fortemente acentuada logo após o nascimento quando o efeito dos hormônios 
maternos cessa, e durante a puberdade e a gravidez, quando acontecem marcadas modificações 
hormonais qualitativas e quantitativas. 
Relacionar esses hormônios com o preparo do útero para receber o embrião 
A implantação ou nidação compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial seguida 
pela penetração do embrião na mucosa uterina. Este tipo de implantação é chamado intersticial. Este 
processo começa ao redor do sétimo dia e em torno do nono ou decimo dia após a ovulação o embrião 
estará totalmente imerso no endométrio do qual receberá proteção e nutrição. 
Após a implantação do embrião o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças profundas. Os fibroblastos 
da lamina própria aumentam de tamanho, tornam-se arredondados e exibem características de células 
produtoras de proteínas. Eles agora são chamados células e o endométrio inteiro recebe o nome de 
decídua. Esta pode ser dividia em três porções: decídua basal, situada entre o embrião e o miométrio; 
decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino; decídua parietal, no restante da mucosa uterina. 
A placenta é um órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião ou 
feto. Consiste em uma parte fetal (cório) e em uma parte materna (decídua basal). Assim a placenta é 
composta de células derivadas de dois indivíduos geneticamente distintos. A decídua basal fornece 
sangue arterial materno para a placenta e recebe sangue venoso de espaços sanguíneos que existem 
dentro da placenta. 
A placenta é um órgão endócrino, produzindo hormônios como o HCG, tireotropina coriônica, corticotropina 
coriônica, estrógenos e progesterona. Secreta também um hormônio proteico chamado somatotropina 
coriônica humana, que tem atividade latrogenica e estimula o crescimento. 
Relacionar esses hormônios com a menstruação 
Estrógenos e progesterona controlam grande parte da estrutura e funções dos órgão do aparelho 
reprodutor. A proliferação, diferenciação e secreção das células epiteliais, como também o tecido 
conjuntivo dependem desses hormônios. Mesmo antes do nascimento esses órgão são influenciados por 
estrógenos e progesterona, que circulam no sangue materno e alcançam o feto pela placenta. Depois a 
menopausa, a síntese diminuída desses hormônios causa uma involução geral dos órgão reprodutores. 
Depois da puberdade os hormônios ovarianos, por estimulo da adeno-hipofise, fazem com que o 
endométrio passe por modificações estruturais cíclicas durante o ciclo menstrual. A duração do ciclo é 
variável, mas dura em media 28 dias. 
Ciclos menstruais geralmente começam entre 12 e 15 anos de idade e continuam ate os 45-50 anos. 
Como os ciclos ovarianos são consequência de eventos ovarianos relacionados a produção de ovócitos, a 
mulher só é fértil durante o período em que ela estiver tendo ciclos menstruais . Isto não significa, no 
entanto, que a atividade sexual termine na menopausa, somente a fertilidade cessa. 
Para finalidades praticas, considera-se o começo de um ciclo menstrual como o dia em que se inicia o 
sangramento menstrual. Esse sangramento consiste em minúsculos fragmentos de endométrio,misturados com sangue dos vasos sanguíneos rompidos durante a mesntruação. 
___________________________________________________________________ 
Sistema Reprodutor Masculino 
Objetivos do roteiro: 
Conhecer a histologia dos testículos 
Cada testículo é envolvido por uma grossa capsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. Ela se 
encontra espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino do testículo, do qual 
partem septos fibrosos, que penetram no testículo dividindo-o em aproximadamente 250 compartimentos 
piramidais chamados lóbulos testiculares. 
Cada lóbulo é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos que se alojam como novelos dentro de um 
tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos , nervos e células intersticiais( células de 
leydig). Os túbulos seminíferos produzem células reprodutoras masculinas, os espermatozoides, enquanto 
as células de leydig secretam andrógeno testicular. 
Os testículos se desenvolvem retroperitonialmente na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o 
desenvolvimento fetal eles migram e se alojam dentro da bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade 
do cordão esperemático. Por causa da migração, cada testículo arrasta com sigo um saco de membrana 
serosa, a túnica vaginal, derivada do peritônio. Essa túnica consiste em uma camada parietal exterior e 
uma camada visceral interior, que recobrem a túnica albugínea nas porções laterais e anterior do testículo. 
Cada testículo tem 250 a 1.000 túbulos seminíferos. Os túbulos são enovelados, iniciam em fundo cego e 
terminam em curtos túbulos conhecidos por túbulos retos. Esses conectam os túbulos seminíferos com um 
labirinto de canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples, pavimentoso ou cubico, 
constituindo a rede testicular no mediastino do testículo. Em continuação, aproximadamente 10-20 ductos 
eferentes conectam a rede testicular ao inicio da porção seguinte do sistema de ductos chamada 
epidídimo. 
Os túbulos seminíferos são formados por uma parede formada por um epitélio germinativo ou epitélio 
seminífero, que é envolvida por uma lamina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo. Este tecido 
conjuntivo é formado por algumas camadas de fibroblastos e sua camada mais internas , aderida à lamina 
basal, consiste em células mioides achatadas e contrateis e que tem características de células musculares 
lisas. As células de Leydig ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos. 
O epitélio seminífero consistem em dois tipos de células: células de sertoli e células que constituem a 
linhagem espermatogênica. Essas ultimas se dispõem em 4-8 camadas e sua função é produzir 
espermatozoides (espermatogênese) 
Conhecer a histologia dos ductos genitais extratesticulares, que transportam 
os espermatozoides do testículo para o meato do pênis (ducto epididimário, o 
ducto deferente e uretra) 
Os ductos extratesticulares, que transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis, são 
o ducto epidimário, o ducto eferente e a uretra. 
O ducto do epidídimo é um tubo único altamente enrolado, que mede de 4m a 6m de comprimento. 
Juntamente com o tecido conjuntivo circunvizinho e vasos sanguíneos, esse ducto forma o corpo e a 
cauda do epidídimo. É formado por um epitélio colunar pseudo-estratificado, composto de células basais 
arredondadas e de células colunares. A superfície das células é coberta por longos e ramificados 
microvilios de formas irregulares, chamados estereocílios. O epitélio do ducto epididimário participa da 
absorção e digestão dos corpos residuais das espermátides, que são eliminados durante a 
espermatogênese. As células epiteliais se apoiam em uma lamina basal cercada por células musculares 
lisas e tecido conjuntivo frouxo. As contrações peristálticas do musculo liso ajudam a mover o fluido ao 
longo do tubo. 
Do epidídimo sai o ducto deferente, que termina na uretra prostática, onde esvazia seu conteúdo. O ducto 
deferente é caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de musculo liso. Sua mucosa 
forma dobras longitudinais e ao longo da maior parte de seu trajeto é coberta de um epitélio colunar 
pseudo- estratificado com estereocilios. A lamina própria da mucosa é uma camada de tecido conjuntivo 
rico em fibras elásticas, e a camada muscular consiste em camadas internas e externas longitudinais 
separadas por uma camada circular. O musculo liso sofre fortes contrações peristálticas que participam da 
expulsão do sêmen durante a ejaculação. 
O ducto deferente faz parte do cordão espermático, o qual inclui ainda a artéria testicular, o plexo 
papiniforme e nervos. Antes de entrar na próstata, o ducto deferente se dilata formando uma região 
chamada ampola, onde o epitélio é mais espesso e muito pregueado. Na porção final da ampola 
desembocam as vesículas seminais. Em seguida o ducto deferente penetra na próstata e se abre na uretra 
prostática. O seguimento que entra na próstata é chamado ducto ejaculatório, cuja mucosa é semelhante à 
do deferente, porem não é envolvida por musculo liso. 
Conhecer a histologia das glândulas genitais acessórias (vesículas seminais, 
próstata e glândulas bulbouretrais) e pênis 
As glândulas genitais acessórias são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais, 
produtoras de secreções essenciais para a função reprodutiva do homem. 
As vesículas seminais consistem em dois tubos muito tortuosos, medindo aproximadamente 15cm de 
comprimento. A muscosa é pregueada e forrada com epitélio cuboide ou pseudo-estratificado colunar rico 
em grânulos de secreção, semelhantes aos encontrados em células que sintetizam proteínas. A lamina 
propia é rica em fibras elásticas e é envolvida por uma delgada camada de musculo liso. As vesículas 
seminais não são reservatórios para espermatozoides. Elas são glândulas que produzem uma secreção 
amarelada que contém substancias importantes para os espermatozoides, como frutose, citrato, inositol, 
protaglandinas e varias proteínas. Carboidratos produzidos pelas glândulas acessórias do sistema 
reprodutor masculino (ex: frutose) e secretados no liquido seminal constituem fonte de energia para a 
motilidade dos espermatozoides. O liquido da vesícula seminal correponde a sessenta por cento do 
volumede ejaculado humano. 
A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubo-alveolares ramificadas. Seus ductos desembocam na 
porção da uretra que cruza a próstata , a chamada uretra prostática. A próstata tem três zonas distintas: a 
zona central (25% do volume da glândula) , a zona periférica (70% do volume) que é o principal local de 
câncer prostático, e a zona de transição( 5%do volume) que é onde se localiza a maioria das hiperplasias 
prostáticas benignas. 
As glândulas tubo-alveolares da próstata são formadas por um epitélio cuboide ou pseudo-estratificado 
colunar. Um estroma fibromuscular cerca as glândulas . A próstata é envolvida por uma capsula 
fibroelastica rica em musculo liso. Septos desta capsula penetram na glândula e a dividem em lóbulos. 
As glândulas produzem secreção e armazenam para expulsa-la durante a ejaculação. Da mesma forma 
como a vesícula seminal, a estrutura e a função da próstata são reguladas por testosterona. 
Os componentes principais do pênis são a uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil, sendo este 
conjunto envolvido por pele. Dois desses cilindros- os corpos cavernosos do pênis- estão localizados na 
parte dorsal do pênis. O terceiro, localizado ventralmente, é chamado corpo esponjoso e envolve a uretra. 
Na sua extremidade distal ele se dilata, formando a glande do pênis. 
A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar, que na glande se 
transforma em estratificadopavimentoso. Glândulas secretoras de muco (glândulas de Littré) são 
encontradas ao longo da uretra peniana. 
O prepúcio é uma dobra retrátil de pele que contem tecido conjuntivo com musculo liso em seu interior. 
Glândulas sebáceas estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande. 
Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso, a túnica 
albugínea. O tecido erétil que compõe os corpos cavernosos do pênis e da uretra tem uma grande 
quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células 
musculares lisas. 
Conhecer os hormônios que atuam sobre o sistema reprodutor masculino 
GnRH: Embora os fatores desencadeadores sejam desconhecidos, na puberdade, certas células 
neurossecretoras hipotalâmicas aumentam sua secreção do hormônio liberador das gonadotropinas 
(GnRH). Este hormônio, por sua vez, estimula os gonadotrofos, na adeno-hipófise, a aumentarem sua 
secreção de dois hormônios gonadotrópicos: hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante 
(FSH). 
LH: O hormônio luteinizante (LH) estimula as células de Leydig, que estão localizadas entre os túbulos 
seminíferos, a secretar o hormônio testosterona. Estimulo primário. 
FSH: O hormônio folículo-estimulante (FSH) atua, diretamente, para estimular a espermatogênese. O FSH 
e a testosterona atuam de forma sinérgica nas células de Sertoli para estimular a secreção da proteína de 
ligação de androgênios (ABP) no lume dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em tomo das células 
espermatogênicas. A ABP se liga à testosterona, mantendo sua concentração alta. A testosterona estimula 
as fases finais da espermatogênese nos túbulos seminíferos. Assim que o grau de espermatogênese 
necessário para as funções reprodutivas masculinas é alcançado, as células de Sertoli liberam inibina, um 
hormônio proteico assim chamado em função de sua ação em inibir a secreção do FSH pela adeno-
hipófise. 
Testosterona: Os testículos secretam diversos hormônios sexuais masculinos, que são coletivamente 
denominados androgênios, incluindo a testosterona, a dihidrosterona e a androsterona. Em geral a 
testosterona é responsável pelas características diferenciais(características secundarias) do corpo 
masculino. 
 
Compreender a Fisiologia hormonal na espermatogênese 
Embora os fatores desencadeadores sejam desconhecidos, na puberdade, certas células 
neurossecretoras hipotalâmicas aumentam sua secreção do hormônio liberador das gonadotropinas 
(GnRH). 
Este hormônio, por sua vez, estimula os gonadotrofos, na adeno-hipófise, a aumentarem sua secreção de 
dois hormônios gonadotrópicos: hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). 
O hormônio luteinizante (LH) estimula as células de Leydig, que estão localizadas entre os túbulos 
seminíferos, a secretar o hormônio testosterona. Este hormônio esteroide é sintetizado a partir do 
colesterol nos testículos, e é o principal androgênio e difunde-se, facilmente, para fora das células de 
Leydig, para o líquido intersticial, e, depois, para o sangue. 
Via retroalimentação negativa, a testosterona suprime a secreção do LH pelos gonadotrofos da adeno-
hipófise e impede a secreção do GnRH pelas células neurossecretoras hipotalâmicas. 
Em algumas células-alvo, como aquelas presentes nos órgãos genitais externos e na próstata, a enzima, 
chamada de 5a-redutase, converte a testosterona em um androgênio ainda mais potente, chamado de di-
hidrotestosterona (DHT). 
O hormônio folículo-estimulante (FSH) atua, diretamente, para estimular a espermatogênese. O FSH e a 
testosterona atuam de forma sinérgica nas células de Sertoli para estimular a secreção da proteína de 
ligação de androgênios (ABP) no lume dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em tomo das células 
espermatogênicas. 
A ABP se liga à testosterona, mantendo sua concentração alta. A testosterona estimula as fases finais da 
espermatogênese nos túbulos seminíferos. 
Assim que o grau de espermatogênese necessário para as funções reprodutivas masculinas é alcançado, 
as células de Sertoli liberam inibina, um hormônio proteico assim chamado em função de sua ação em 
inibir a secreção do FSH pela adeno-hipófise. 
Conhecer os fatores que influenciam na espermatogênese 
A espermatogênese começa com uma célula primitiva, a espermatogônia, que é uma célula relativamente 
pequena, situada próxima à lamina basal do epitélio. 
Por ocasião da puberdade, as espermatogônias começam a se dividir por mitose e produzem sucessivas 
gerações de células. As células-filhas podem seguir dois caminhos: elas podem continuar se dividindo e 
mantendo-se como células tronco(tipo A) de outras espermatogônias(tipo B). Essas são chamadas 
espermatogônias tipo A. O segundo caminho das células-filhas é diferenciarem-se durante sucessivos 
ciclos de divisão para se tornarem espermatogônias de tipo B, que são as células progenitoras que se 
diferenciarão em espermatócitos primários. 
O espermatócito primário tem 46 cromossomos (44+ XY). Logo após sua formação, os espermatocitos 
primários entram na prófase da primeira divisão meiótica. Os espermatócitos primários são as menores 
células da linhagem espermatogênica e podem ser distinguidos pela presença de cromossomos nos seus 
núcleos e pela sua localização próxima à lamina basal. 
Dessa primeira divisão meiótica surgem duas células menores chamadas espermatocitos secundários que 
tem somente 23 cromossomos(22 + X ou Y) e metade da quantidade habitual de DNA. Essas células são 
muito difíceis de serem visualizadas em cortes histológicos de testículos, por que essa célula permanecem 
um curto tempo em interfase. A divisão de cada espermatócito secundário resulta em duas células, as 
espermatides. 
Espermiogênese é o nome da fase final de produção de espermatozoides, processo pelo qual as 
espermatides se transformam em espermatozoides, células altamente especializadas para transferir o 
DNA masculino ao ovócito. Nenhuma divisão celular ocorre durante esta transformação. As espermatides 
podem ser distinguidas por seu pequeno tamanho e por núcleo com porções variadas de cromatina 
condensada. A sua posição dentro dos túbulos seminíferos é perto do lúmen. 
A espermiogênese é um processo complexo que inclui a formação do acrossomo, condensação e 
alongamento do núcleo, desenvolvimento do flagelo e perda da maior parte do citoplasma. 
Hormônios são os fatores mais importantes no controle da espermatogênese. Esta depende da ação dos 
hormônios FSH e LH da hipófise nas células do testículo. LH age nas células intersticiais , estimulando a 
produção de testosterona necessária para o desenvolvimento normal de células da linhagem 
espermatogênica. FSH age nas células de sertoli, promovendo a síntese e a secreção de proteína ligante 
de andrógeno. Esta proteína combina-se com testosterona e a transporta para o lúmen dos túbulos 
seminíferos. 
A espermatogênese é estimulada por testosterona e inibida por estrógenos e progestágenos. 
A temperatura é muito importante para o controle da espermatogênese, que só acontece a temperatura 
abaixo da temperatura do corpo, de 37 graus. A temperatura dos testículos é de aproximadamente 35 
graus, e é controlada através de vários mecanismos. Um rico plexo venoso( plexo paminiforme) envolve as 
artérias dos testículos e forma um sistema contracorrente de troca de calor que é importante para manter a 
temperatura testicular. Outros fatores são a evaporação de suor da pele da bolsa escrotal, que contribui 
para perde de calor, e a contração de músculos cremastéricos do cordão espermático que puxam os 
testículos nos canais inguinais, onde sua temperatura pode ser aumentada. 
Desnutrição, alcoolismo e ação decertas substancias levam a alterações nas espermatogônias, causando 
uma diminuição na produção de espermatozoides. 
Conhecer a composição do sêmen 
Sêmen é uma mistura de espermatozóides e líquido seminal, um líquido que consiste nas secreções dos 
túbulos seminíferos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 
O volume de sêmen em uma ejaculação normal é de 2,5 a 5 mililitros (mL), com 50 a 150 milhões de 
espermatozóides por mL. Quando o número é menor do que 20 milhões/mL, o homem, provavelmente, é 
infértil. É necessária uma quantidade muito grande de espermatozóides para uma fertilização bem-
sucedida, porque apenas uma minúscula fração alcança o oócito secundário. 
Apesar da ligeira acidez do líquido prostático, o sêmen possui um pH ligeiramente alcalino, de 7,2 a 7,7, 
em razão do pH elevado e do grande volume de líquido proveniente das glândulas seminais. A secreção 
prostática dá ao sêmen uma aparência leitosa, e os líquidos provenientes das glândulas seminais e 
bulbouretrais lhe dá uma consistência viscosa. O líquido seminal proporciona ao espermatozóide um meio 
de transporte, nutrientes e proteção contra o ambiente acidífero hostil da uretra masculina e da vagina. 
Uma vez ejaculado, o sêmen líquido coagula dentro de 5 minutos, em razão da presença das proteínas de 
coagulação, provenientes das glândulas seminais. O papel funcional da coagulação do sêmen é 
desconhecido, mas as proteínas que participam são diferentes daquelas que provocam a coagulação do 
sangue. Após aproximadamente 10 a 20 minutos, o sêmen torna-se líquido novamente, porque o antígeno 
prostaticoespecífico (PSA) e outras enzimas proteolíticas produzidas pela próstata decompõem o coágulo. 
Compreender a fisiologia da ereção do pênis 
A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o musculo liso 
das artérias que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos. No estado flácido, o fluxo de 
sangue no pênis é pequeno, mantido pelo tônus intrínseco de musculatura lisa do pênis e por impulsos 
contínuos de inervação simpática. 
A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o relaxamento da 
musculatura dos vasos penianos e do musculo liso dos corpos cavernosos. A vasodilatação também se 
associa a uma concomitante inibição de impulsos vasoconstritores do simpático. Abertura das artérias 
penianas e dos espaços cavernosos, produzindo a rigidez do pênis. 
Acontração e o relaxamento dos corpos cavernosos dependem da taxa de cálcio intracelular que, por sua 
vez é modulada por guanosina monofosfato(GMP). Após a ejaculação e o organismo atividade 
parassimpática é reduzida, e o pênis volta a seu estado flácido. 
Compreender os mecanismos envolvidos na ejaculação do sêmen 
A ejaculação, liberação vigorosa de sêmen da uretra para o exterior, é um reflexo simpático 
coordenado pela parte lombar da medula espinal. Como parte do reflexo, o músculo liso do 
esfíncter, na base da bexiga urinária, se fecha, impedindo que a urina seja expelida durante a 
ejaculação e que o sêmen entre na bexiga urinária. Mesmo antes que a ejaculação ocorra, as 
contrações peristálticas no epidídimo, dueto deferente, glândulas seminais, duetos ejaculatórios e 
próstata impulsionam o sêmen para a parte esponjosa da uretra. Normalmente, isto leva à 
emissão, a descarga de um pequeno volume de sêmen antes da ejaculação. A emissão também 
pode ocorrer durante o sono (emissão noturna). A musculatura do pênis (os músculos 
bulboesponjoso, isquiocavemoso e transverso superficial do períneo), que é suprida pelo nervo 
pudendo, também se contrai na ejaculação. 
Uma vez que a estimulação do pênis tenha cessado, as arteríolas que suprem o tecido erétil do 
pênis se constringem e o músculo liso, dentro do tecido erétil, contrai-se, diminuindo os seios 
sanguíneos. Isso alivia a pressão nas veias que irrigam o pênis e permite que o sangue drene por 
elas. Consequentemente, o pênis retoma ao seu estado flácido (relaxado). 
 
Correlacionar os hormônios com o surgimento de características sexuais 
secundárias 
Em geral a testosterona é responsável pelas características diferenciais do corpo 
masculino(características secundarias). 
No período fetal a testosterona é responsável pelo desenvolvimento das características corporais 
masculinas, incluindo formação do pênis e bolsas escrotais, em vez da criação do clitóris e da 
vagina. 
Atua sobre a descida dos testículos para a bolsa escrotal quando é secretado durante os últimos 
2 a 3 meses de gestação, quando os mesmos passam a secretar o hormônio em maior 
quantidade. 
Após a puberdade a secreção de testosterona faz com que o tamanho do pênis, bolsa escrotal e 
testículos cresçam cerca de 8 vezes antes dos 20. Desenvolvem características secundárias que 
diferenciam ainda mais o sexo masculino do feminino como: 
Crescimento de pelos corporais no púbis, ao longo da linha alba do abdome, na face, tórax e com 
menos frequência nas costas. Além disso faz com que os pelos em outras regiões do corpo sejam 
mais abundantes. 
Calvície – A testosterona diminui o crescimento dos cabelos da cabeça. O aparecimento da 
calvície é determinado por 1 fator principal: genético; e outro que é a presença de hormônios 
andrógenos como a testosterona. Os 2 fatores aliados geram a calvície. 
 Efeito sobre a voz – A testosterona faz com que haja uma hipertrofia da mucosa da laringe e 
aumento da mesma, isso faz com que a voz engrosse. 
Efeito sobre a pele – A testosterona aumenta a textura da pele em todo o corpo e resistência dos 
tecidos subcutâneos. Ela também faz com que as glândulas sebáceas secretem mais podendo 
aumentar a presença de acne. 
Formação de proteínas e desenvolvimento muscular – Após a puberdade o aumento da 
testosterona faz com que haja um aumento da musculatura que chega a ser 50% superior que o 
aumento visto nas mulheres. Esse aumento também está relacionado ao aumento das proteínas 
nas partes não-musculares do corpo. Essa característica da testosterona é usada por atletas para 
que haja um beneficiamento muscular, deflagrado como doping. 
Crescimento e a retenção de cálcio – Com o aumento da testosterona na puberdade há um 
significativo aumento na espessura óssea e um aumento na deposição de sais de cálcio. Na pelve 
ela estreita a abertura inferior, alongando-a, produzindo uma forma afunilada em lugar da ampla 
forma ovoide vista na pelve feminina e aumenta acentuadamente a força de toda a pelve de 
suportar cargas. Essa capacidade da testosterona de agir sobre os ossos é explorada no 
tratamento à osteoporose em idosos através da injeção da mesma. O estirão visto em crianças é 
devido ao acúmulo de testosterona que acelera a ossificação. 
Metabolismo basal – Uma grande quantidade de testosterona pode acarretar no aumento do 
metabolismo basal. 
Eritrócitos – Quando há o aumento de testosterona no organismo há um aumento do número de 
eritrócitos por milímetro cúbico. 
___________________________________________________________________ 
Lipídeo 
 
1. Classe complexa de biomoléculas que se solubiliza em solventes orgânicos apolares. Ex: 
Clorofórmio, éter, benzeno. 
 
2. Apresenta baixa solubilidade em água, etanol e metanol (solventes polares). 
 
3. São derivados de ácidos graxos. Os ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos. 
 
4. São altamente reduzidos e variam de 4 a 36 átomos de carbono. 
 
5. Podem apresentar-se sem nenhuma ramificação e completamente saturada. 
 
6. Possuem um grupo carboxila e uma cadeia hidrocarbônica. 
a. (ácido palmítico- 16 carbonos com 0 ligações duplas → 16:0) 
b. (ácido oleico- 18 carbonos e 1 dupla → 18:1) 
 
7. Dividem-se quanto a estrutura química em: 
a) TRIACILGLICEROIS (GORDURAS)b) CERAS (CERIDEOS) 
c) FOSFOGLICERIDEOS- fosfatidiletanolamina, fosfatidilcolina, fosfatidilserina, 
fosfatidilinositol,cardiolipina. 
d) ESFINGOLIPIDEOS- fosfoesfingolipidios, glicoesfingolipidios (cerebrosideos, globosideos, 
gangliosideos). 
e) ESTEROIS e ésteres de ácidos graxos 
 
8. Os ácidos graxos naturais quase sempre apresentam ligação simples na configuração CIS. A 
configuração TRANS é obtida na fermentação no rúmen de animais produtores de leite e na 
hidrogenação de óleos obtidos de vegetais e plantas. 
 
9. As propriedades dos ácidos estão intrinsecamente ligadas ao comprimento da cadeia e a 
insaturação. Quanto maior a cadeia carbônica do ac. graxo e menor o número de ligações 
duplas, menor a solubilidade em água. 
 
10. O comprimento e o grau de insaturação da cadeia influenciam na temperatura de fusão. Por 
exemplo, os ácidos graxos insaturados apresentam aspecto de cera na mesma temperatura que 
um ácido graxo saturado apresenta aspecto de óleo. 
 
 
 
11. Os lipídios mais simples contendo ac. graxos são os triacilglicerídeos. São compostos por três 
moléculas de ácido graxo unidas por ligação Ester a uma única molécula de glicerol. 
 
12. Os triacilgliceróis são moléculas não polares, hidrofóbicas e insolúveis na água. Os 
triacilgliceróis fornecem energia e isolamento térmico. 
 
13. São fontes desse lipídio os óleos vegetais, produtos lácteos e gorduras animais. 
 
 
 
Triacilgliceróis 
São ésteres provenientes da reação entre um ácido graxo e um glicerol. São moléculas apolares, 
hidrofóbicas e essencialmente insolúveis em água. Na maioria das células eucarióticas, eles 
formam gotículas separadas no citosol e como forma de armazenar energia. Em vertebrados, os 
adipócitos armazenam grande quantidade de triglicerídeos. As vantagens de se utilizar essa 
conformação como reserva energética são: 
✓ Os átomos de carbono estão mais compactados; 
✓ A oxidação destes liberam o dobro de energia que a oxidação de um açúcar de 
mesma massa; 
✓ São hidrofóbicos, o que diminui a dependência de água → menor volume para 
armazenar 
Normalmente, os triacilgliceróis naturais são insaturados, e portanto, líquidos a temperatura 
ambiente. Para aumentar o prazo de validade (devido a oxidação das insaturações), utiliza-se a 
hidrogenação parcial, a qual reduz as cadeias de ácidos graxos, tornando-as saturadas e 
consequentemente menos suscetíveis a oxidação. A desvantagem é que em muitas ligações não 
ocorre a redução, mas sim a mudança de conformação isomérica, ou seja, o composto que 
naturalmente era cis, agora torna-se trans. Existem vários estudos que comprovam o aumento do 
risco de doenças cardiovasculares associado a uma dieta rica em gorduras trans, como o estudo 
de Framinghan. 
 
Quando necessário, os triacilgliceróis podem sofrer hidrólise e serem transformados novamente 
em ácidos graxos e glicerol. As lipases são enzimas que catalisam essa reação de hidrólise. Vale 
ressaltar que os sais biliares atuam na emulsificação da gordura. 
Ligações éster 
entre a cadeia 
de ácido 
graxo e o 
glicerol. 
 
 
Ceras 
São ésteres de ácidos graxos reagidos com álcoois de cadeia longa. Estão relacionadas a 
proteção e impermeabilização. 
 
 
Glicerofosfolipídeos 
2 ácidos graxos estão unidos a 2 carbonos do glicerol. O 3º carbono do glicerol apresenta união 
forte com um grupo polar. Este glicerol torna-se então um composto pró-quiral, embora não tenha 
centro quiral, a ligação fosfodiéster converte-o em um. São derivados da reação entre o ácido 
fosfatídico + álcool polar, de tal forma que o álcool que determina o nome. 
Estão relacionados a constituição das membranas celulares. Sua característica polar-apolar, 
formada respectivamente pela cabeça hidrofílica fosfatada e pelas cadeias carbônicas apolares, 
garantem as membranas a capacidade de selecionar os compostos que passam por ela. 
 
Obs.: A insaturação de algumas cadeias do ácido graxo formador do fosfoglicerídeo garante 
também o aspecto Mosaico Fluido da membrana plasmática, uma vez que o empacotamento das 
cadeias não fica uniforme. 
 
 
Abaixo estão os compostos mais comuns que se ligam ao X do Glicerofosfolipídio: 
 
 
Acima está representado a Cardiolipina (difosfatidil glicerol), importante componente da 
membrana de bactérias e das mitocôndrias. 
Esfingolipídeos 
Não contém glicerol. Estão relacionados a identificação celular. Formam também a Bainha de 
Mielina (constituída principalmente de esfingomielina; sua cadeia apolar garante isolamento 
elétrico para o impulso nervoso). 
 
Acima pode ser observado a fórmula geral. 
Abaixo está a fórmula estrutural da Esfingosina. 
 
São classificados em: 
I. Esfingomielina: apresentam fosfocolina ou fosfoetanolamina como cabeça polar. 
II. Cerebrosídeos: cabeças polares possuem um resíduo de açúcar 
III. Gangliosídeos: oligossacarídeos com pelo menos um resíduo de ácido siálico; são 
determinantes no reconhecimento celular. 
 
Acima estão expostas as principais manifestações clínicas associadas a lipídeos. 
Tay-Sachs: é uma enfermidade causada pela disfunção dos lisossomos, organelas 
responsáveis pela digestão celular. Resulta de um defeito na hexosaminidase A, enzima que 
catalisa uma das etapas da digestão intracelular de um lipídio abundante nas membranas das 
células nervosas, o gangliosídio. Consiste em uma doença autossômica recessiva. 
Comprometimento do SN; mancha vermelha ocular; surdez; cegueira; atrofia muscular e paralisia. 
Gaucher´s: insuficiência de níveis de uma enzima chamada glicocerebrosidase. Com atividade 
enzimática insuficiente, o glicocerebrosídeo se acumula dentro do lisossomo e faz com que a 
célula fique inchada. 
Fabry´s: A doença de Fabry é enfermidade de armazenamento lisossômico rara, ligada ao 
cromossomo-X, causada pela deficiência parcial ou completa da enzima alfagalactosidase. O 
defeito resulta no acúmulo de globotriaosilceramida no endotélio vascular e tecidos viscerais, 
sendo a pele, o coração, os rins e o sistema nervoso central os mais afetados 
Krabbe´s: produzir o suficiente de uma substância chamada galactosilceramidase, necessária 
para fazer mielina. A mielina é uma substância que seu corpo usa para envolver e proteger as 
fibras nervosas. Sem essa proteção, as células do cérebro morrem e os nervos no cérebro e 
outras partes do corpo não funcionam adequadamente. O gene para a doença de Krabbe está 
localizado no cromossomo 14. A criança precisa ter um gene anormal de ambos os pais para 
herdar a doença. 
Esteróis 
É formado por uma estrutura básica, o núcleo esteroide (3 anéis com 6 carbonos + 1 anel com 5 
carbonos). A adição de ramificações a essa estrutura está relacionada com sua função variada: 
componente de membrana plasmática, precursor de hormônios e sais (Sais biliares). 
 
Acima está representado o núcleo esteroide, formado por 4 anéis, 
 3 de 6 carbonos (A,B,C) e 1 com 5 carbonos (D) 
 
Acima está representado a Bile. Sua funcionalidade surge a partir 
da interação entre a parte polar com a água e a interação 
 entre a parte apolar e as moléculas de ácido graxo. 
Os esteróis podem formar lipoproteínas para transportar gorduras no sangue. Essas lipoproteínas 
são classificadas de acordo com sua densidade em: 
• LDL → baixa densidade. Predomina colesterol em sua composição. É comumente 
associado a proteína B¹⁰⁰. 
• HDL → alta densidade. Predominam proteínas em sua composição, sendo as mais 
comuns proteínas A¹ e A². 
• VLDL → predominam triglicerídeos. 
Os esteróis também são precursores da vitamina D. parte da reação que ocorre na pele é 
responsável por clivar o ciclo B do núcleo esteroide. 
 
Os principais lipídeos de membrana são: fosfolipídeos, glicolipídeos e colesterol. Essacomposição garante que seja formado uma membrana. As consequências biológicas disso são: 
➢ As bicamadas formadas tendem a ser amplas 
➢ Elas tendem a fechar-se, eliminando orifícios 
Ou seja, esses lipídeos garantem a forma de membrana e permitem uma seletividade associada a 
sua polaridade, uma vez que a parte hidrofílica fica voltada para o MEC (meio extracelular) 
enquanto a parte hidrofóbica interage com a outra parte hidrofóbica da camada. Essa 
conformação garante a seleção de substâncias. 
O colesterol é encontrado paralelo as cadeias de ácido graxo. 
Vale lembrar que a fluidez da membrana está relacionada com ligações ℼ presentes nas 
cadeias de ácido graxo. 
 
 
 
 
Esteroides são compostos que apresentam como base o núcleo esterol (item 6.e). Suas funções 
estão relacionadas com as mudanças nesse núcleo, como inserção de ligações ℼ, adição de 
grupos funcionais (hidroxilas, carbonilas, heteroátomos). Dentre os principais esteróides, 
destacam-se o colesterol. 
 
Estrutura do Colesterol 
Este composto apresenta variadas funções: 
Cabeça 
Hidrofílic
a 
Cadeia de 
Ácido Graxo 
Apolar, 
contendo 
ligações 
Colesterol 
I. Precursor dos Sais Biliares (item 6.e) 
II. Precursor de hormônios como: 
a. Testosterona: características 2ª masculinas 
b. Estradiol: características 2ª femininas 
c. Cortisol: Hormônio do Estresse e está relacionado a imunidade 
d. aldosterona: equilíbrio eletrolítico, produzido nas glândulas suprarrenais 
III. Importância farmacológica: é componente de medicamentos corticoides, como a 
Predinesolona. 
IV. Está relacionado ao transporte de lipídeos na corrente sanguínea, associando-se com 
proteínas. 
 
Estrutura de derivados do colesterol 
Definição: são estruturas micelares que transportam os lipídeos na corrente sanguínea. Em ordem 
crescente de densidade, são classificadas em: 
 
 
Quilomícrons → VLDL → IDL → LDL → HDL 
Nome/Comp. Quilomícrons VLDL LDL HDL 
%Proteínas 1-2% 10% 25% 30-60% 
Lipídeo 85% TG 50% TG, 
40% CL 
75% 40-70% 
TG: triacilglicerol; CL: colesterol 
Quanto maior é a percentagem de proteínas e menor a de triacilgliceróis maior é a sua densidade 
e menor o seu tamanho. 
As VLDL formam-se no fígado num processo semelhante ao da síntese dos quilomicra no 
intestino incluindo a ação da proteína microssomática de transferência na formação das micelas 
no retículo endoplasmático. No entanto, neste caso, os componentes lipídicos não têm origem 
direta na dieta; as VLDL transportam para o plasma sanguíneo triacilgliceróis (e outros lipídeos) 
formados no fígado e contêm apo B100, apo E e apo C. 
As HDL estão envolvidas no chamado transporte reverso (dos tecidos para o fígado) do 
colesterol. As HDL são lipoproteínas que têm origem no fígado e intestino. 
A aterosclerose é uma doença caracterizada pela deposição de colesterol e ésteres de colesterol 
nos macrófagos da íntima das artérias (camada sub-endotelial) levando, em fases mais 
avançadas, ao estreitamento do lúmen (isquemia). 
Hormônios esteroides apresentam o núcleo característico de um esteroide. São eles: 
A. Testosterona - TST: é o hormônio responsável pela diferenciação das 
características sexuais 2ª masculinas (aumento da massa muscular, aumento da 
taxa metabólica basal, associada a produção de SPTZ, aumento e distribuição 
característica de pelos no corpo, aumento da libido). É produzido pelas células de 
Leydig, no tecido testicular intersticial quando estimuladas pelo LH. 
o Alguns distúrbios relacionados: 
▪ Baixa libido 
▪ Cansaço 
▪ Problemas de memória 
▪ Atrofia muscular 
▪ Acúmulo de gordura corporal por redução do metabolismo basal 
▪ Perda de massa óssea 
▪ Alopecia 
 
fórmula estrutural da TST 
 
B. Progesterona - PGT: é o hormônio sexual feminino que prepara o organismo para a 
gestação. Atua em dois locais mais especificamente: 
o Ovários: atua na maturação folicular 
o Útero: induz o espessamento do endométrio por meio da vasculogênese, 
tornando-o espesso e próprio para a nidação e consequente nutrição do 
embrião. 
o Alguns distúrbios relacionados: 
▪ Infertilidade 
▪ Aborto espontâneo 
▪ Síndrome pré menstrual 
▪ Menstruação 
▪ Cistos ovarianos 
▪ Retenção de água 
 
C. Estrógeno: hormônio das características sexuais femininas 2ª → acúmulo de 
gordura nas coxas e nos seios; relação com o ciclo sexual; 
 
➢ Alguns distúrbios relacionados: 
o Aumento de peso 
o Redução da produção de muco vaginal 
o Osteoporose 
o Alopecia 
o Insônia 
D. Cortisol: hormônio do estresse e relacionado com a imunidade. 
 
 
 
➢ Alguns distúrbios relacionados: 
o Em alta: 
▪ Atrofia muscular 
▪ Aumento de peso 
▪ Poliaciúria 
o Em baixa: 
▪ Fraqueza 
▪ Fadiga 
▪ Depressão 
E. Aldosterona: relacionado com o equilíbrio eletrolítico. Nos túbulos distais dos 
néfrons atua aumentando a reabsorção de sódio. Essa ação aumenta a pressão 
arterial por meio da reabsorção de água (puxada pelo Sódio). 
 
➢ Alguns distúrbios relacionados: 
o Distúrbios da pressão arterial 
o Astenia 
o Arritmia cardíaca (principalmente por distúrbios na bomba de sódio-
potássio) 
Catabolismo de Lipídios 
 
• Grande reserva energética 
• Lipídios : são armazenados na forma de triacilglicerídeos no tecido adiposo 
• Quando não se tem mais energia suficiente disponível, circulando na forma de glicose na corrente 
sanguínea, esta reserva começa a ser buscada. 
• Objetivo da aula : observar como o corpo transforma o lipídio que está armazenado dentro do 
adipócito em energia. 
• Essa transformação envolve, principalmente, um processo oxidativo chamado de Beta oxidação, 
que é pegar a molécula de ácido graxo e transformar em Acetil-CoA, pois esse Acetil-Coa 
alimentará o Ciclo de Krebs ( Cada acetil-coA gera duas moléculas de CO2 ; o ciclo vai gerar 
3NadH e 2Fadh2, que irão para a cadeia transportadora de elétrons, resultará em oxigênio e 
posteriormente H2O) - processo semelhante ao que ocorre no catabolismo da Glicose, o que 
difere é a parte inicial (transformação do ácido graxo em acetil-coA) 
• Quando ingerimos na dieta lipídios, geralmente ingerimos esses lipídios na forma de 
triacilglicerídeos, triglicerídeo, triacilglicerol ou triglicérides, que são três moléculas de ácidos 
graxos esterificados com uma molécula de glicerol. 
• Ocorrida a ingestão, o sistema digestório precisa digerir isso. No entanto, o primeiro grande 
problema é que as enzimas digestivas responsáveis por este processo- as lipases- estão 
solubilizadas em meio aquoso nas secreções digestivas; e a gordura que está sendo ingerida 
encontra-se em fase oleosa, ou seja, não se mistura com o meio aquoso. Dessa maneira, é 
preciso encontrar uma forma de solubilizar essa gordura em água, a fim de que as enzimas 
consigam alcançá-la. 
• Quem faz esse papel de ‘misturar’ a gordura em água é a secreção que é armazenada na 
vesícula biliar (bile), constituída principalmente de sais biliares, que são sais de colesterol. 
• O nosso organismo pega a molécula de colesterol (sal biliar) e a modifica, coloca um grupo 
carregado, e esse grupo carregado vai interagir com a água; a parte da cabeça polar desse grupo 
interage com a água, e a cauda interage com o lipídio. Consequentemente, haverá a solubilização 
do lipídio. 
• Bile = detergente biológico ( papel de emulsificação da gordura) 
• Ocorrida a solubilização, as lipases começam a atacar as ligações ésteres entre o glicerol e o 
ácido graxo, resultando na separação da molécula de lipídio em 3 ácidos graxos livres e o glicerol 
( hidrólise). 
• Por isso a eficiência das lipases é maior no Duodeno, pois é lá que a secreção biliar é liberada. 
• Os ácidos graxos livres e o glicerol, serão agora absorvidos pelas célulasque revestem a parede 
do tubo digestório ( possuem epitélio colunar simples com microvilosidades)- células absortivas. 
• Obs : Essas células possuem microvilosidades, pois estas aumentam a superfície de contato 
entre a membrana celular e os nutrientes a serem absorvidos. 
• Após a absorção, as células absortivas remontam os triacilglicerídeos ( os ácidos graxos são 
encaminhados para o retículo endoplasmático e são unidos novamente), e os agrupam em uma 
grande molécula de lipoproteína, chamada quilomicron. Essa lipoproteína é formada por 1% de 
proteína e 99% de lipídio (quase todos na forma de triacilglicerídeos e uma pequena parte de 
colesterol e fosfolipídio). 
• Posteriormente, a lipoproteína é expulsa para fora da célula por exocitose, é encaminhada para 
um capilar linfático e vai parar no tecido adiposo; o tecido adiposo libera os lipídios presos na 
lipoproteína e armazena os triacilglicerídeos, que serão liberados caso o organismo precise. 
• Obs : Quilomícron : transportador de triacilglicerídeos 
• Uma pequena parte dos quilomícrons, caem por engano na corrente sanguínea, porém, ao 
passarem pelo fígado, a lipoproteína é modificada em outros tipos de lipoproteína ( LDL; VLDL)- 
processo chamado de delipidação- e a joga na corrente sanguínea novamente. 
• Obs : a modificação do quilomícron que ocorre no fígado, faz com que cerca de 10 horas depois 
da sua última refeição, não haja mais nenhuma molécula de quilomícron circulando no sangue. 
• Obs : O LDL é, geralmente, encaminhado para os órgãos esteróis. 
• Obs : Delipidação = diminuir o teor de gordura. 
• O teor de colesterol de fosfolipídios, triacilglicerídeos é variável, depende do tipo de lipoproteína 
presente na molécula. 
• As lipoproteínas : 
1. Quilomícron : lipoproteína transitória 
2. VLDL : lipoproteína de baixíssima densidade 
3. HDL : lipoproteína de alta densidade 
4. LDL : lipoproteína de baixa densidade 
• E os lipídios que estão armazenados no tecido adiposo? Como iremos usá-los? 
• Quando os níveis de glicose no sangue estiverem muito baixos, perto de uma hipoglicemia, o 
organismo começa a economizar quanto aos gastos de glicose, e a utilizar a reversa de tecido 
adiposo; tudo isso sob o comando do hormônio GLUCAGON, que agirá no adipócito, ativando 
mecanismos intracelulares; esses mecanismos intracelulares quebrarão o triacilglicerídeo 
novamente em 3 ácidos graxos e glicerol. 
• O glicerol atravessa a membrana com facilidade e vai para a corrente sanguínea, sendo este 
também uma fonte energética. 
• Os ácidos graxos, no entanto, precisam ser solubilizados em água, uma vez que são apolares e 
poderiam causar uma embolia gordurosa.Assim, o organismo liga o ácido graxo à albumina ( uma 
proteína transportadora de moléculas insolúveis em meio aquoso). 
 
Ácidos Graxos 
 
Os ácidos graxos , insolúveis no plasma sanguíneo , são ligados à proteína albumina , para que 
possam ser transportados na corrente sanguínea . Os ácidos graxos são liberados pela albumina 
nos tecidos que requerem energia . 
Na falta de glicose, o organismo libera glucagon, que vai no adipócito , ativa a enzima que quebra 
triacil-glicerideos em ac. graxo + glicerol (lipase ativa somente na presença de um mensageiro ) o 
glicerol é solúvel em água ( não precisa de carregador ) ; o ácido graxo precisa da albumina para 
ser transportado . 
Quimicamente : o glicerol entra na célula . Lá existe uma enzima denominado glicerolquinase , 
que retira um fosfato do ATP e forma o glicerol-3-fosfato . Faz uma desidrogenação na molécula . 
Entra NAD, sai NADH . Forma-se a dihidroxiacetonafosfato . ( o glicerol é transformado em um 
intermediário da via glicolitica - vira gliceraldeido- 3- fosfato) pela via glicolitica, uma molécula de 
glicerol forma uma molécula de piruvato . Um glicerol forma , portanto , 16 ATP de saldo ( bom 
rendimento) . 
O ácido graxo , ao entrar na célula , precisa passar por um processo de ativação , que decorre da 
ligação do ac. graxo com a co-enzima A ( lembrando que a cadeia do ac. graxo é variável - 
diferentes números de carbono ) , a fim de formar a Acilco-A-graxo . Para fazer isso, é necessário 
ATP ( 1 atp é gasto . O ATP é transformado em ANP) , que interage com o ac. graxo. Acilco-A-
graxo é a molécula que será metabolizada no interior da célula (isso ocorre no citoplasma da 
célula ) . É necessário transportar o acetil-co-a-graxo para dentro da mitocôndria . Para isso é 
necessário que haja uma proteína canal . É requerida tbm uma proteína chamada carritina (o 
acilcoagraxo reage com a carritina, forma a acilcarritina, que passa pelo canal . (DIFUSÃO 
FACILITADA ) 
 . Obs: a carritina é usada por quem malha , a fim de aumentar o trânsito de lipídios para dentro 
da mitocôndria - melhora a queima de lipídeos . Isso só funciona para quem faz muita atividade 
física - grande quebra de lipídeos . 
 Quando chega dentro da mitocôndria , a carritina solta o acilcoagraxo , o qual será metabolizado 
Etapas : 
** beta oxidação , ciclo de Krebs, teia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativo . O ac 
graxo será quebrado em moléculas de acetil( dois carabonos ) . A beta oxidação liga a coenzima 
A ao acetil e forma acetil-coA .cada volta da b-oxidacao retira um acetil , até a degradação final . 
Ex. Uma molécula de 16 carbonos dá 7 voltas ( a última volta sempre gera dois acetilcoA) . Para 
saber o número de voltas : metade do número de carbonos da cadeia , menos 1 SE O AC. 
GRAXO TIVER NÚMERO PAR DE CARBONOS . Se for ímpar, a última volta libera um grupo de 
3 carbonos ( forma-se um propilco-a) 
Ordem das reações : desidrogenação ( transforma o ac graxo em um ac graxo menor + acetil coA 
-> produz um FADH2 e um NADH que serão usados na produção de energia para a cadeia 
transportadora de elétrons ) isso vale para ácido graxo saturado . 
** 
 
Carbonos saturados de números pares que não tem nenhuma dupla ligação cada volta que ele 
fizer gera 1 Acetil; 1 FAD; 1 NAD 
O tamanho da molécula que define quantos NADs e quantos FADs que ela vai produzir. 
16 carbonos ( Ácido Graxo ) - numero de voltas : 7; ACETIL-CoA : 8 ( Lembrando que a última 
volta libera 2 acetil ); 7 NADH; 7FADH2; 
Cada acetil que vai no ciclo de krebs são 3 NAD, 1 FAD, 1 ATP. 
Como são 8 acetil: (x8) = 24 NADH, 8FAD, 8ATP. 
Somando tudo temos: 31 NADH; 15 FAD; 8 ATP 
Na cadeia transportadora de eletrons: cada NADH = 2,5ATPs; cada FADH2 = 1,5ATPs 
No final temos: 31 x 2,5 (NAD)= 75,5 ; 15 X 1,5 (FAD)= 22,5; + 8 ATP ( que ja tinham sido 
produzidos pelo Acetil ) = 108 ATP. 
 
O rendimento da oxidação de ácidos graxos é bem maior que o rendimento da oxidação da 
glicose, ou seja um gordura gera muito mais energia que um carboidrato. 
E isso não acontece só por causa do número de Carbonos, acontece também porque a p-
oxidação é mais eficiente nos ácidos graxos. 
 
Ácidos Graxos insaturados: onde tem a dupla ela é mudada de posição e continua a beta-
oxidação, a diferença é que não vai ter a reação de formação da dupla, vai formar um FAD a 
menos. Isso acontece porque uma das reações é exatamente formar a dupla nas moleculas 
saturadas, se a dupla já existe, não tem porque formar a dupla, assim não acontece essa reação 
e tem um FAD a menos. Se tiver 3 duplas: tem 3 FAD a menos, e assim por diante, o resto das 
reações são iguais. 
 
Já se o Ácido Graxo tiver número ímpar de carbonos, no final do metabolismo sobrará uma 
molécula de 3 carbonos ( não formando Acetil {2C} e sim o propionil { 3C} e o rendimento diminui 
2 NADH em relação ao acido graxo de número par anterior. 
 
Ex: 17C = 108ATP - 5 ATP ( -2NADH no cico de krebs ) = 103ATP, lembrando que cada NADH 
são reponsáveis pela produção de 2,5 ATP's por isso o número 5. 
Logo, cada carbono a mais em um acido graxo ímpar, menos 5 ATPs em relação ao seu numero 
par anterior. 
 
Essa via metabólica é amplamente realizada pelo tecido muscular,porem o cérebro não 
consegue obter energia por essa via ( beta-oxidação) , então nessa parte, uma parte dos lipídios 
metabolizados viram corpos cetônicos ( 3 tipos diferentes de corpos cetônicos), que são 
produzido pelo fígado e que vão fornecer energia para o cérebro, um acúmulo desses corpos 
cetônicos podem levar a um estado de ceto-acidose, estado comumente observado em diabéticos 
desregulados, eles não possuem insulina, hipoglicemia la encima e o corpo faz muita ceto-
acidose para fornecer energia para o cérebro. Esse excesso de corpos cetônicos interferem no Ph 
fisiológico e o corpo para, entrando em coma cetogênico. 
 
** Dietas a base de proteína, sem carboidratos, fora a formação de corpos cetônicos, só que é 
diferente do que acontece no diabético, porque o diabetico não tem insulina, e a pessoa normal 
tem, e o pouco carboidrato que aparece supre a necessidade mínima, apesar da qntd de corpos 
cetônicos produzidos ser alta, ela não é capaz de fazer com que o corpo de uma pessoa normal ( 
sem diabetes ) entre em estado de coma cetônico como ocorre com o diabético. 
 
É uma alternativa do cerébro para produzir energia a partir de lipídios é a formação desses corpos 
cetônicos. 
Os neurônios não são eficientes para fazer beta-oxidação. 
 
IMPORTANTE LEMBRAR QUE SÓ DIABÉTICOS DEPENDENTES DE INSULINA TEM ESSA 
REAÇÃO AO EXCESSO DE CORPOS CETÔNICOS, em diabéticos não dependentes é muito 
raro acontecer. 
 
Quando a glicose começa a baixar, o corpo libera GLUCAGON para estimular duas coisas: a 
quebra do acido latico para fornecer energia pro músculo principalmente, e para polpar a glicose 
para o cérebro. Então, quando você está em jejum, o corpo começa a gastar lipídio e começa a 
guardar a pouca glicose disponível para a produção de energia do cérebro. É esse hormônio 
também que mantém seus níveis de glicemia dentro da normalidade, estimulando a biossíntese 
da glicose. 
 
** Muitas horas em jejum tem a mudança do hálito por causa da liberação desses corpos 
cetônicos; diabéticos também demonstram no suor um cheiro característico. 
 
______________________________________________________________________________ 
CARBOIDRATOS 
 
• Os carboidratos são alimentos que fornecem energia ao organismo. Dentro deste grupo 
energético estão os cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc), os tubérculos (batatas, 
mandioca, mandioquinha, etc) e os açúcares (mel, frutose, etc). 
• São as moléculas mais abundantes da natureza 
• Nem todo carboidrato é açúcar (exemplos: celulose, amido, glicogênio) 
• Todo açúcar é carboidrato (exemplos: glicose, frutose, sacarose, lactose, maltose) 
• Nem todo carboidrato é doce, mas todo açúcar é doce, em medidas diferentes. Podemos 
citar a lactose, que é doce, mas não tão doce quanto a sacarose. E a frutose que tem o 
dobro de açúcar que a sacarose. Por isso a frutose é mais utilizada para pessoas que 
estão fazendo dietas, pois você usa uma quantidade menor para adoçar um mesmo 
alimento. 
• Glicólise: glicose 2 ácidos pirúvicos 
• Carboidratos são precursores de outras de biomoléculas 
 
✓ Formula geral: CnH2nOn 
 
✓ Classificação: 
Podemos dividi-los em três classes: 
• Monossacarídeos: são açúcares simples que possuem de 2 a 7 carbonos em sua 
estrutura. A glicose é um exemplo de monossacarídeo composto por seis carbonos 
(hexose). Eles não sofrem hidrólise, já é a unidade mínima de um composto. 
Quimicamente são polihidroxialdeídos (ou aldoses) ou polihidroxicetonas (ou cetoses). 
• Oligossacarídeos: compostos por dois até vinte monossacarídeos – compostos por poucos 
monossacarídeos. Eles se ligam por ligações chamadas glicosídicas. Quando possuem 
apenas dois monômeros, chamamos de dissacarídeo. Um exemplo clássico de 
dissacarídeo é a sacarose. Os oligossacarídeos sofrem hidrólise quando precisam virar 
unidades simples, na digestão, por exemplo. Exemplos: lactose e maltose. 
• Polissacarídeos: compostos por muitas unidades de monossacarídeos, ou seja, 
são polímeros com mais de vinte monômeros em sua composição, chegando a centenas e 
até milhares deles. Exemplos: amido, glicogênio e celulose. São carboidratos complexos. 
São compostos em sua maior parte por fibras solúveis e insolúveis. 
 
 
✓ Funções: 
- fonte de reserva de energia (mitocôndrias presentes nas células eucarióticas realizam a 
síntese de ATP). É armazenado como amido nas plantas e como glicogênio nos animais. 
- função estrutural: como a celulose presente nas paredes celulares dos vegetais, ou 
a quitina no exoesqueleto dos artrópodes. Estão presentes no nosso tecido conjuntivo, na 
lubrificação de nossas articulações, ou quando associados às proteínas e lipídios apresentam 
outras funções em nosso organismo. 
- evitar o catabolismo muscular (queima dos músculos para virar energia) 
 
➢ Monossacarideos são nomeados de acordo com o respectivo número de carbonos. 
→ triose, tetrose, pentose (C5H10O5), hexose (aldo-hexoses ou ceto-hexoses), heptose. 
Ribose é uma pentose, a Desoxirribose também (C5H10O4), ou seja, são exceção da fórmula 
molecular geral, o que indica que há uma relativa flexibilidade em relação à fórmula molecular. 
➢ Alguns carboidratos são muito importantes 
→ duas trioses são importantes: gliceraldeído e diidroxicetona (a reação 4 da via catabólica da 
glicólise converte frutose-6-difosfato em gliceraldeido-fosfato e diidroxicetona-fosfato) 
→ com exceção da diidroxicetona, os demais todos têm pelo menos um isômeros opticamente 
ativos (IOA), ou seja, possuem carbono quiral (carbono com 4 ligantes diferentes) 
→(NECESSÁRIO SABER A ESTRUTURA: Glicose (poliidroxialdeido) , Ribose/Desoxirribose e 
Gliceraldeído. 
→ pentose e hexose em ambiente aquoso (o corpo humano é um ambiente aquoso) existem de 
forma cíclica por serem muito mais instáveis a cadeia aberta 
→hidroxila virada para esquerda ou direita determinará se será uma L-glicose ou D-glicose. Na L-
Glicose, a hidroxila está virada para a esquerda, e na d-glicose, para a direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ a glicose é um isômero da frutose, isômeros de de função. 
→ D-gliceraldeido é Isomero optico do L-gliceraldeido, ou enantiômero. 
→ ribose é precursora do RNA, e a desoxirribose do DNA (a diferença entre as moléculas é o 
oxigenio do carbono 2). 
→ Açúcares epímeros: há diferença de 1 carbono entre 2 açúcares. 
→ glicose e hexose quando em forma cíclica se parecerá com o furano e com o pirano. 
 
 
 
 
 
 
→ tudo o que na molécula aberta (acíclica) está na direita, será representado para baixo na forma 
cíclica. 
→ carbono 1: grupo acetal 
→ ESTUDAR CICLIZAÇÃO DA GLICOSE (apenas áudio não é entendível) 
http://mundodabioquimica.blogspot.com.br/2017/07/ciclizacao-dos-monossacarideos.html 
→COOH é chamado grupo acetal (carbono anomérico → carbono ligado a 2 oxigênios) 
→ onde a hidroxila estiver para baixo, será alfa, e com a hidroxila para cima, será para beta. 
____________________________________________________ 
Mitose 
O ciclo celular corresponde ao período de interfase e mitose. A interfase é uma fase preparatória 
para essa posterior mitose. É composta por fases: G0,G1,S, G2. 
G0: célula ainda está ativa, não está se preparando. 
 
No meio desse processo encontramos alguns pontos de checagem, funcionando como freios: 
-Entre G1 e S: verificar se o ambiente é favorável, se a célula cresceu se não tem dano no DNA. 
-Entre G2 e M: verificar se o DNA foi duplicado corretamente 
-Entre metáfase e anáfase: verificar se os cromossomos estão alinhados na linha do equador pra 
se fazer separação correta das cromátides irmãs. 
 
O ciclo celular dura em torno de 24h, padrão mas pode variar. 
G1- 9 a 11h, S- 8 a 10h,

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