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RESUMO MORFOFUNCIONAL Módulo II Realização Lipídeos - Nassif e Matheus Castro Carboidratos - Guilherme Rocha e Lara Meiose - Victoria Leal e Jordana Daniella Mitose - Emanuel e Luísa Veríssimo Catabol. Carboidratos - Débora, Beatriz Siqueira, Ana Jordana Diniz , Manuelle Catabol. Lipídios: Tainara, Isadora e Paula Vias anabólicas: Fabio e Carol Queiroz Reprodutores: Ana Célia e Ana Flávia Reprodutor geral: Northon Organização: Vitor Rassi Reprodução Geral Na fase embrionária é possível que dois ductos se desenvolvam, sendo eles: • Muller (paramesonéfrico): Desenvolve se na mulher, posto que o sexo masculino produz hormônio anti-milleriano, o que, por sua vez, causa a atrofia dessa estrutura nos homens. No sexo feminino o ducto paramesonéfrico irá formar; os dois terços superiores da vagina, o útero e as tubas uterinas. Ainda observando como as estruturas do sexo feminino são formadas é importante ressaltar que o Seio Urogenital gerará as Glândulas de Bartholin. • Wolff (mesonéfrico): Responsável pela origem das estruturas masculinas; vesícula seminal, epidídimo, canal deferente e canal ejaculatório. Nos homens o seio urogenital da origem á próstata e as glândulas bulbouretrais. Aparelho reprodutor feminino O aparelho reprodutor feminino pode ser divido em partes internas e externas. Externamente: -Lábio maior e menor -Óstio da vagina -Clitóris Internamente: -Vagina (canal musculoso membranoso, considerado um espaço virtual possuidor de duas paredes, anterior e posterior) -Ovários -Útero -Tubas uterinas Obs: O ph vaginal é ácido devido a ação dos lactobacilos. O tamanho reduzido da uretra no sexo feminino, associado a presença de microrganismos no canal vaginal contribuem para desenvolvimento de doenças. O epitélio vaginal é pavimentoso estratificado não queratinizado. Útero Quanto a posição anatômica do desse órgão, é possível observarmos duas situações: • Anteflexão: posição considerada normal, em que o útero se encontra sob a bexiga. • Retroversão: ocorre um deslocamento do útero que pode ser classificado em 10,20 e 30. A região anatômica do útero se localiza entre a bexiga e o reto. O cérvix do útero: É dividido em ectocervix e endocervix. -Ectocervix: Formado pelo mesmo epitélio vaginal. Papa Nicolau -Endocervix: Formado por epitélio colunar simples. As camadas do útero são: -Endométrio -Miométrio (camada muscular, onde poder há mais casos de miomas) -Perímetro Espaço entre o reto e o útero: Escavação retouterina Espaço entre a bexiga e o útero: Escavação vesiculouterina Cascata hormonal ___________________________________________________________________ Sistema Reprodutor Feminino Objetivos do roteiro: Conhecer a histologia do sistema reprodutor feminino O aparelho reprodutor feminino consiste em dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Sua função é produzir gametas femininos (ovócitos) e manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo através da fase embrionária e fetal até o nascimento. O aparelho reprodutor feminino ainda produz hormônios sexuais que controlam os órgãos do aparelho reprodutor e tem influencia sobre outros órgãos do corpo. Os ovários Tem a forma de amêndoas e possuem sua superfície recoberta por um epitélio pavimentoso ou cubico simples, o epitélio germinativo. Debaixo do epitélio germinativo há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada de cortical, onde predominam os folículos ovarianos que contem os ovócitos. Além de mais centralmente possui a região medular, formada por tecido conjuntivo frouxo vascularizado. Os folículos Se localizam no tecido conjuntivo ( estroma) da região cortical, o qual contem fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular, que contem tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. O limite entre a região cortical e a medular não é muito distinto. O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, também chamadas células da granulosa. Os folículos primordiais, que foram formados durante a vida fetal, consistem em um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. A maioria desses folículos se localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea. O ovócito do folículo primordial é uma células esférica com um grande núcleo esférico e um nucléolo bastante evidente. Essas células estão na etapa da primeira prófase da primeira meiose. Corpo Lúteo Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovulou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo, situada na camada cortical do ovário. A liberação do fluido folicular resulta em um colapso da parede do folículo, que se torna pregueada. Devido a ovulação, um pouco de sangue pode fluir para a cavidade do antro folicular, onde coagula e é depois invadido por tecido conjuntivo. Esse tecido conjuntivo, acompanhado de restos de coagulo do sangue que são gradualmente removidos, constitui a parte mais central do corpo lúteo. Embora as células da granulosa não se dividam depois da ovulação, elas aumentam muito de tamanho. Células granulosas compõe 80% do parênquima do corpo lúteo e passam a ser chamadas de células granulosas- luteínicas, com características de células secretoras de esteroides. As células da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as células teca-luteínicas, que tendem a se acumular nas pregas da parede do corpo lúteo. Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram restritos à teca interna, agora crescem, dirigem-se para o interior do corpo lúteo e formam uma abundante rede vascular. A reorganização do folículo ovulado e o desenvolvimento do corpo lúteo resultam de estimulo pelo hormônio luteinizante liberado antes da ovulação. Ainda sob efeito do LH, as células modificam seus componentes enzimáticos e começam a secretar progesterona e estrógenos. Pelo estimulo incial de LH o corpo lúteo é programado para secretar durante 10-12 dias. Se não houver nenhum estimulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Isto é o que acontece quando uma gravidez não é estabelecida. Uma das piores consequências da secreção decrescente de progesterona( por falta de estimulo de LH) é a menstruação, que é a degradação de parte da mucosa uterina. O corpo lúteo, que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de menstruação. Seus restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos vizinhos invadem a área e produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada corpo albicante (corpo branco por causa da quantidadede colágeno). Caso ocorra a fecundação e se inicie uma gravidez, a parede do útero não pode descamar, portanto o corpo lúteo precisa continuar sua produção de progesterona, para isso as células trofoblasticas sintetizam um horminio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG). Na gravidez, a ação da HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim o HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona, que manterá a mucosa uteria durante a maior parte da gravidez. Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia folicular, as células de teca interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no estroma cortical e são chamadas células intersticiais. Presentes desde a infância até a menopausa, as células intersticiais são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH. Tubas uterinas ou ovidutos São dois tubos musculares de grande mobilidade. Uma de suas extremidades, o infundíbulo, abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e possui prolongamentos em forma de franjas chamados fímbrias. A outra extremidade, demoninada intramural, atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão. A parede da tuba uterina é composta de três camadas: uma mucosa (tecido epitelial colunar simples ciliado); uma espessa camada de musculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e uma camada longitudinal externa; uma serosa formada de uma lamina visceral de peritônio. A mucosa tem dobras longitudinais que são muito numerosas na ampola. Em secreções transversais o lúmen da ampola se assemelha a um labirinto. Estas dobras ficam menores no segmentos da tuba mais próximos ao útero. Na parte intramural, as dobras são reduzidas a pequenas protuberâncias e a superfície interna da mucosa é quase lisa. A mucosa é formada de um epitélio colunar simples e de uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. O epitélio contem dois tipos de células, um é ciliado e o outro é secretor. Os cílios batem em direção do útero, movimentando nesta direção uma película de muco que cobre sua superfície. Este liquido consiste principalmente em produtos das células secretoras, que são interpostas entre as células ciliadas. No momento da ovulação, a tuba exibe movimento ativo e a extremidade afunilada da ampola (numerosas fimbrias) se coloca muito perto da superfície do ovário. Isto favorece a captação do ovócito que foi ovulado. A secreção tem funções nutritivas e protetoras com relação ao ovócito. A secreção também promove a capacitação dos espermatozoides. A fecundação, caso ocorra, é realizada na região da ampola na tuba uterina. Útero Tem a forma de uma pêra em que o corpo do útero é a porção mais dilatada, cuja parte superior em forma de cúpula, é chamada fundo do útero; a sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a cérvix ou colo uterino. A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas: - Externamente encontra-se ou uma delgada camada serosa, constituída de mesotélio e tecido conjuntivo ou uma camada adventícia, constituída apenas de tecido conjuntivo - Miométrio: camada mais espessa do útero, esta composto de pacotes de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo. Os pacotes de musculo liso se distribuem em quatro camadas não muito bem definidas. A primeira e a quarta camada são compostas principalmente de fibras dispostas longitudinalmente, isto é, paralelas ao eixo longo do órgão. As camadas intermediarias contêm os grandes vasos sanguíneos que irrigam o órgão. Durante a gravidez, essa camada passa por um período de hiperplasia e hipertrofia, passando também a secretar proteínas como o colágeno. - Endometrio: consiste de um epitélio e uma lamina própria que contem glândulas tubulares simples que as vezes se ramificam nas porções mais profundas (próximo ao miométrio). As células que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio colunar simples formado de células ciliadas e secretoras. O epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são raras dentro das glândulas. O tecido conjuntivo da lamina própria é rico em fibroblastos e contem abundante matriz extracelular. As fibras de tecido conjuntivo são constituídas principalmente de colágeno tipo III. O endométrio pode ser subdividido em duas camadas: Camada basal (mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas- irrigada pelas artérias retas). Camada funcional (formada pelo restante do tecido conjuntivo da lamina própria, pela porção final, desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial- irrigadas pelas artérias espirais). Vagina A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. O muco presente no lúmen da vagina se origina das glândulas da cérvix uterina. O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é pavimentoso estratificado. Sob estimulo de estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula uma grande quantidade de glicogênio, que é depositado no lúmen da vagina quando as células do epitélio vaginal descama. Bactérias presentes na vagina metabolizam o glicogênio e produzem acido lático, que é responsável pelo PH da vagina, que é normalmente baixo A lamina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da lamina própria há quantidade relativamente grande de linfócitos e neutrófilos. A camada muscular da vagina é composta principalmente de pacotes longitudinais de fibras musculares lisas Externamente à camada muscular, uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia rica em espessas fibras elásticas, une a vagina aos tecidos circunvizinhos. A grande elasticidade da vagina se deve ao grande numero de fibras elásticas no tecido conjuntivo de sua parede. Genitália Externa A genitália externa feminina ou vulva consiste no clitóris, pequenos lábios e grandes lábios , além de algumas glândulas que se abre no vestíbulo, o espaço corresponde à abertura externa da vagina, incluído pelos pequenos lábios. A uretra e os ductos das glândulas vestibulares maiores ou glândulas de Bartholin, se situam a cada lado do vestíbulo. Estas glândulas são homólogas às glândulas bulbouretrais no homem. A inflamação destas glândulas e a formação de cistos muito dolorosos é uma reclamação bastante frequência das mulheres ao ginecologista. As numerosas glândulas vestibulares secretam muco. O clitóris e o pênis são homólogos em origem embrionária e estrutura histológica. O clitóris é formado por dois corpos eréteis que terminam em uma glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio. O clitóris é coberto por um epitélio pavimentoso estratificado. Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal que tem tecido conjuntivo e penetrado por fibras elásticas. O epitélio pavimentoso estratificado que os cobre tem uma delgada camada de células queratinizada na superfície. Glândulas sebáceas e sudoríparas estão presentes nas superfícies interna e externa dos lábios menores. Os lábios maiores são dobras de pele que contem uma grande quantidade de tecido adiposo e uma delgada camada de musculo liso. Sua superfície interna tem estrutura histológica semelhante a dos lábios menores. A superfície externa é coberta por pele e por pelos espessos e ondulados. Glândulas sebáceas são numerosas em ambas superfícies. A genitália externa é abundantemente provida de terminações nervosas táteis, além de corpúsculos de Meissner e de Pacini, que contribuem para a histologia do estimulo sexual. Conhecer os hormônios relacionadosao ciclo menstrual GnRH: hormônio secretado pelo hipotálamo, que estimula a produção de FSH e LH FSH: hormônio secretado pela hipófise, que estimula o crescimento dos folículos até a fase antral, que passa a secretar estrogênio, se mantendo alto do 1º ao 14º dia LH: hormônio secretado pela hipófise, que regula a secreção de progesterona, e controla o amadurecimento do folículo e a iniciação do corpo lúteo Estrogênio: produzido pelos folículos ovarianos, que promove o aumento do útero, trompas, vagina e ovário, modifica o epitélio vaginal, aumenta as glândulas endometrais (que nutre o futuro embrião), nas mamas causa o desenvolvimento do tecido estromais. Progesterona: produzido pelos folículos ovarianos, que promove a preparação do útero e das mamas para a gravidez Hormônio inibina: produzido pelo corpo luteo, inibe a produção de fsh e lh Relaxina: relaxa o musculo na hora do parto e preparação do revestimento do útero Relacionar esses hormônios com o desenvolvimento folicular A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo chamado crescimento folicular, que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma que envolve cada um desses folículos. Dentre a grande população de folículos primordiais, não se sabe como são selecionados os folículos que abandonam seu estado quiescente e entram na fase de crescimento. O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise. Com o crescimento do folículo, as células se dividem por mitose formando uma camada única de células cuboides e neste momento o folículo é chamado folículo primário unilaminar. As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado também chamado de camada granulosa. O folículo é então chamado folículo primário multilaminar. Uma espessa camada amorfa chamada zona pelúcida, composta de varias glicoproteínas é secretada e envolve todo o ovócito. A medida que os folículos crescem, devido principalmente ao aumento de tamanho e numero das células da granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região cortical. Uma certa quantidade de liquido, chamado liquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que contem esse fluido se juntam e as células da granulosa se reorganizam formando uma grande cavidade, o antro folicular. Esses folículos são chamados de folículos secundários. O liquido folicular contem componentes do plasma e produtos secretados por células foliculares( nela estão presentes glicosaminoglicanos, proteínas e altas concentrações de esteroides). O estroma situado imediatamente em torno do folículo se modifica para formar as tecas foliculares com duas camadas, a teca interna e a teca externa. As células da teca interna, quando completamente diferenciadas, apresentam características ultra-estruturais de células produtoras de esteroide, essas células sintetizam um hormônio esteroide(androstenediona) que é transportada para as células da camada granulosa. Essas ultimas, sob influencia do FSH, sintetizam uma enzima aromatase, que transforma androstenediona em estrógeno. As células da teca externa são semelhantes às células do estroma ovariano, porem se arranjam de modo organizado, concentricamente em volta do folículo. O limite entre as tecas e pouco preciso, o mesmo ocorrendo com o limite entre a teca externa e o estroma ovariano. O limite entre a teca interna e a granulosa é bem evidente, pois suas células são distintas morfologicamente e entre ambas existe uma lamina basal. Normalmente durante cada ciclo menstrual um folículo secundário cresce muito mais que os outros e se torna o folículo dominante, que pode alcançar o estagio mais desenvolvido de crescimento e ovular. Quando atinge o máximo de seu desenvolvimento, esse folículo é o folículo maduro ou de Graaf. Os outros folículos que estavam crescendo com uma certa sincronia entram em atresia. O processo de crescimento do folículo desde primordial ate maduro, dura na mulher aproximadamente 90 dias. #OBS: Atresia- processo pelo qual as células foliculares e ovócitos morrem e são eliminados por células fagocíticas. Folículos em qualquer fase do desenvolvimento podem desenvolver atresia. Este processo é caracterizado por parada de mitoses nas células da granulosa, separação de células da granulosa da lamina basal e morte do ovócito. Após a morte das células, macrófagos invadem o folículo e fagocitam seus restos. A atresia é fortemente acentuada logo após o nascimento quando o efeito dos hormônios maternos cessa, e durante a puberdade e a gravidez, quando acontecem marcadas modificações hormonais qualitativas e quantitativas. Relacionar esses hormônios com o preparo do útero para receber o embrião A implantação ou nidação compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina. Este tipo de implantação é chamado intersticial. Este processo começa ao redor do sétimo dia e em torno do nono ou decimo dia após a ovulação o embrião estará totalmente imerso no endométrio do qual receberá proteção e nutrição. Após a implantação do embrião o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças profundas. Os fibroblastos da lamina própria aumentam de tamanho, tornam-se arredondados e exibem características de células produtoras de proteínas. Eles agora são chamados células e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua. Esta pode ser dividia em três porções: decídua basal, situada entre o embrião e o miométrio; decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino; decídua parietal, no restante da mucosa uterina. A placenta é um órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião ou feto. Consiste em uma parte fetal (cório) e em uma parte materna (decídua basal). Assim a placenta é composta de células derivadas de dois indivíduos geneticamente distintos. A decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe sangue venoso de espaços sanguíneos que existem dentro da placenta. A placenta é um órgão endócrino, produzindo hormônios como o HCG, tireotropina coriônica, corticotropina coriônica, estrógenos e progesterona. Secreta também um hormônio proteico chamado somatotropina coriônica humana, que tem atividade latrogenica e estimula o crescimento. Relacionar esses hormônios com a menstruação Estrógenos e progesterona controlam grande parte da estrutura e funções dos órgão do aparelho reprodutor. A proliferação, diferenciação e secreção das células epiteliais, como também o tecido conjuntivo dependem desses hormônios. Mesmo antes do nascimento esses órgão são influenciados por estrógenos e progesterona, que circulam no sangue materno e alcançam o feto pela placenta. Depois a menopausa, a síntese diminuída desses hormônios causa uma involução geral dos órgão reprodutores. Depois da puberdade os hormônios ovarianos, por estimulo da adeno-hipofise, fazem com que o endométrio passe por modificações estruturais cíclicas durante o ciclo menstrual. A duração do ciclo é variável, mas dura em media 28 dias. Ciclos menstruais geralmente começam entre 12 e 15 anos de idade e continuam ate os 45-50 anos. Como os ciclos ovarianos são consequência de eventos ovarianos relacionados a produção de ovócitos, a mulher só é fértil durante o período em que ela estiver tendo ciclos menstruais . Isto não significa, no entanto, que a atividade sexual termine na menopausa, somente a fertilidade cessa. Para finalidades praticas, considera-se o começo de um ciclo menstrual como o dia em que se inicia o sangramento menstrual. Esse sangramento consiste em minúsculos fragmentos de endométrio,misturados com sangue dos vasos sanguíneos rompidos durante a mesntruação. ___________________________________________________________________ Sistema Reprodutor Masculino Objetivos do roteiro: Conhecer a histologia dos testículos Cada testículo é envolvido por uma grossa capsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. Ela se encontra espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos, que penetram no testículo dividindo-o em aproximadamente 250 compartimentos piramidais chamados lóbulos testiculares. Cada lóbulo é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos , nervos e células intersticiais( células de leydig). Os túbulos seminíferos produzem células reprodutoras masculinas, os espermatozoides, enquanto as células de leydig secretam andrógeno testicular. Os testículos se desenvolvem retroperitonialmente na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o desenvolvimento fetal eles migram e se alojam dentro da bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade do cordão esperemático. Por causa da migração, cada testículo arrasta com sigo um saco de membrana serosa, a túnica vaginal, derivada do peritônio. Essa túnica consiste em uma camada parietal exterior e uma camada visceral interior, que recobrem a túnica albugínea nas porções laterais e anterior do testículo. Cada testículo tem 250 a 1.000 túbulos seminíferos. Os túbulos são enovelados, iniciam em fundo cego e terminam em curtos túbulos conhecidos por túbulos retos. Esses conectam os túbulos seminíferos com um labirinto de canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples, pavimentoso ou cubico, constituindo a rede testicular no mediastino do testículo. Em continuação, aproximadamente 10-20 ductos eferentes conectam a rede testicular ao inicio da porção seguinte do sistema de ductos chamada epidídimo. Os túbulos seminíferos são formados por uma parede formada por um epitélio germinativo ou epitélio seminífero, que é envolvida por uma lamina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo. Este tecido conjuntivo é formado por algumas camadas de fibroblastos e sua camada mais internas , aderida à lamina basal, consiste em células mioides achatadas e contrateis e que tem características de células musculares lisas. As células de Leydig ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos. O epitélio seminífero consistem em dois tipos de células: células de sertoli e células que constituem a linhagem espermatogênica. Essas ultimas se dispõem em 4-8 camadas e sua função é produzir espermatozoides (espermatogênese) Conhecer a histologia dos ductos genitais extratesticulares, que transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis (ducto epididimário, o ducto deferente e uretra) Os ductos extratesticulares, que transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis, são o ducto epidimário, o ducto eferente e a uretra. O ducto do epidídimo é um tubo único altamente enrolado, que mede de 4m a 6m de comprimento. Juntamente com o tecido conjuntivo circunvizinho e vasos sanguíneos, esse ducto forma o corpo e a cauda do epidídimo. É formado por um epitélio colunar pseudo-estratificado, composto de células basais arredondadas e de células colunares. A superfície das células é coberta por longos e ramificados microvilios de formas irregulares, chamados estereocílios. O epitélio do ducto epididimário participa da absorção e digestão dos corpos residuais das espermátides, que são eliminados durante a espermatogênese. As células epiteliais se apoiam em uma lamina basal cercada por células musculares lisas e tecido conjuntivo frouxo. As contrações peristálticas do musculo liso ajudam a mover o fluido ao longo do tubo. Do epidídimo sai o ducto deferente, que termina na uretra prostática, onde esvazia seu conteúdo. O ducto deferente é caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de musculo liso. Sua mucosa forma dobras longitudinais e ao longo da maior parte de seu trajeto é coberta de um epitélio colunar pseudo- estratificado com estereocilios. A lamina própria da mucosa é uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas, e a camada muscular consiste em camadas internas e externas longitudinais separadas por uma camada circular. O musculo liso sofre fortes contrações peristálticas que participam da expulsão do sêmen durante a ejaculação. O ducto deferente faz parte do cordão espermático, o qual inclui ainda a artéria testicular, o plexo papiniforme e nervos. Antes de entrar na próstata, o ducto deferente se dilata formando uma região chamada ampola, onde o epitélio é mais espesso e muito pregueado. Na porção final da ampola desembocam as vesículas seminais. Em seguida o ducto deferente penetra na próstata e se abre na uretra prostática. O seguimento que entra na próstata é chamado ducto ejaculatório, cuja mucosa é semelhante à do deferente, porem não é envolvida por musculo liso. Conhecer a histologia das glândulas genitais acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e pênis As glândulas genitais acessórias são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais, produtoras de secreções essenciais para a função reprodutiva do homem. As vesículas seminais consistem em dois tubos muito tortuosos, medindo aproximadamente 15cm de comprimento. A muscosa é pregueada e forrada com epitélio cuboide ou pseudo-estratificado colunar rico em grânulos de secreção, semelhantes aos encontrados em células que sintetizam proteínas. A lamina propia é rica em fibras elásticas e é envolvida por uma delgada camada de musculo liso. As vesículas seminais não são reservatórios para espermatozoides. Elas são glândulas que produzem uma secreção amarelada que contém substancias importantes para os espermatozoides, como frutose, citrato, inositol, protaglandinas e varias proteínas. Carboidratos produzidos pelas glândulas acessórias do sistema reprodutor masculino (ex: frutose) e secretados no liquido seminal constituem fonte de energia para a motilidade dos espermatozoides. O liquido da vesícula seminal correponde a sessenta por cento do volumede ejaculado humano. A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubo-alveolares ramificadas. Seus ductos desembocam na porção da uretra que cruza a próstata , a chamada uretra prostática. A próstata tem três zonas distintas: a zona central (25% do volume da glândula) , a zona periférica (70% do volume) que é o principal local de câncer prostático, e a zona de transição( 5%do volume) que é onde se localiza a maioria das hiperplasias prostáticas benignas. As glândulas tubo-alveolares da próstata são formadas por um epitélio cuboide ou pseudo-estratificado colunar. Um estroma fibromuscular cerca as glândulas . A próstata é envolvida por uma capsula fibroelastica rica em musculo liso. Septos desta capsula penetram na glândula e a dividem em lóbulos. As glândulas produzem secreção e armazenam para expulsa-la durante a ejaculação. Da mesma forma como a vesícula seminal, a estrutura e a função da próstata são reguladas por testosterona. Os componentes principais do pênis são a uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil, sendo este conjunto envolvido por pele. Dois desses cilindros- os corpos cavernosos do pênis- estão localizados na parte dorsal do pênis. O terceiro, localizado ventralmente, é chamado corpo esponjoso e envolve a uretra. Na sua extremidade distal ele se dilata, formando a glande do pênis. A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar, que na glande se transforma em estratificadopavimentoso. Glândulas secretoras de muco (glândulas de Littré) são encontradas ao longo da uretra peniana. O prepúcio é uma dobra retrátil de pele que contem tecido conjuntivo com musculo liso em seu interior. Glândulas sebáceas estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande. Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. O tecido erétil que compõe os corpos cavernosos do pênis e da uretra tem uma grande quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células musculares lisas. Conhecer os hormônios que atuam sobre o sistema reprodutor masculino GnRH: Embora os fatores desencadeadores sejam desconhecidos, na puberdade, certas células neurossecretoras hipotalâmicas aumentam sua secreção do hormônio liberador das gonadotropinas (GnRH). Este hormônio, por sua vez, estimula os gonadotrofos, na adeno-hipófise, a aumentarem sua secreção de dois hormônios gonadotrópicos: hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). LH: O hormônio luteinizante (LH) estimula as células de Leydig, que estão localizadas entre os túbulos seminíferos, a secretar o hormônio testosterona. Estimulo primário. FSH: O hormônio folículo-estimulante (FSH) atua, diretamente, para estimular a espermatogênese. O FSH e a testosterona atuam de forma sinérgica nas células de Sertoli para estimular a secreção da proteína de ligação de androgênios (ABP) no lume dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em tomo das células espermatogênicas. A ABP se liga à testosterona, mantendo sua concentração alta. A testosterona estimula as fases finais da espermatogênese nos túbulos seminíferos. Assim que o grau de espermatogênese necessário para as funções reprodutivas masculinas é alcançado, as células de Sertoli liberam inibina, um hormônio proteico assim chamado em função de sua ação em inibir a secreção do FSH pela adeno- hipófise. Testosterona: Os testículos secretam diversos hormônios sexuais masculinos, que são coletivamente denominados androgênios, incluindo a testosterona, a dihidrosterona e a androsterona. Em geral a testosterona é responsável pelas características diferenciais(características secundarias) do corpo masculino. Compreender a Fisiologia hormonal na espermatogênese Embora os fatores desencadeadores sejam desconhecidos, na puberdade, certas células neurossecretoras hipotalâmicas aumentam sua secreção do hormônio liberador das gonadotropinas (GnRH). Este hormônio, por sua vez, estimula os gonadotrofos, na adeno-hipófise, a aumentarem sua secreção de dois hormônios gonadotrópicos: hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O hormônio luteinizante (LH) estimula as células de Leydig, que estão localizadas entre os túbulos seminíferos, a secretar o hormônio testosterona. Este hormônio esteroide é sintetizado a partir do colesterol nos testículos, e é o principal androgênio e difunde-se, facilmente, para fora das células de Leydig, para o líquido intersticial, e, depois, para o sangue. Via retroalimentação negativa, a testosterona suprime a secreção do LH pelos gonadotrofos da adeno- hipófise e impede a secreção do GnRH pelas células neurossecretoras hipotalâmicas. Em algumas células-alvo, como aquelas presentes nos órgãos genitais externos e na próstata, a enzima, chamada de 5a-redutase, converte a testosterona em um androgênio ainda mais potente, chamado de di- hidrotestosterona (DHT). O hormônio folículo-estimulante (FSH) atua, diretamente, para estimular a espermatogênese. O FSH e a testosterona atuam de forma sinérgica nas células de Sertoli para estimular a secreção da proteína de ligação de androgênios (ABP) no lume dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em tomo das células espermatogênicas. A ABP se liga à testosterona, mantendo sua concentração alta. A testosterona estimula as fases finais da espermatogênese nos túbulos seminíferos. Assim que o grau de espermatogênese necessário para as funções reprodutivas masculinas é alcançado, as células de Sertoli liberam inibina, um hormônio proteico assim chamado em função de sua ação em inibir a secreção do FSH pela adeno-hipófise. Conhecer os fatores que influenciam na espermatogênese A espermatogênese começa com uma célula primitiva, a espermatogônia, que é uma célula relativamente pequena, situada próxima à lamina basal do epitélio. Por ocasião da puberdade, as espermatogônias começam a se dividir por mitose e produzem sucessivas gerações de células. As células-filhas podem seguir dois caminhos: elas podem continuar se dividindo e mantendo-se como células tronco(tipo A) de outras espermatogônias(tipo B). Essas são chamadas espermatogônias tipo A. O segundo caminho das células-filhas é diferenciarem-se durante sucessivos ciclos de divisão para se tornarem espermatogônias de tipo B, que são as células progenitoras que se diferenciarão em espermatócitos primários. O espermatócito primário tem 46 cromossomos (44+ XY). Logo após sua formação, os espermatocitos primários entram na prófase da primeira divisão meiótica. Os espermatócitos primários são as menores células da linhagem espermatogênica e podem ser distinguidos pela presença de cromossomos nos seus núcleos e pela sua localização próxima à lamina basal. Dessa primeira divisão meiótica surgem duas células menores chamadas espermatocitos secundários que tem somente 23 cromossomos(22 + X ou Y) e metade da quantidade habitual de DNA. Essas células são muito difíceis de serem visualizadas em cortes histológicos de testículos, por que essa célula permanecem um curto tempo em interfase. A divisão de cada espermatócito secundário resulta em duas células, as espermatides. Espermiogênese é o nome da fase final de produção de espermatozoides, processo pelo qual as espermatides se transformam em espermatozoides, células altamente especializadas para transferir o DNA masculino ao ovócito. Nenhuma divisão celular ocorre durante esta transformação. As espermatides podem ser distinguidas por seu pequeno tamanho e por núcleo com porções variadas de cromatina condensada. A sua posição dentro dos túbulos seminíferos é perto do lúmen. A espermiogênese é um processo complexo que inclui a formação do acrossomo, condensação e alongamento do núcleo, desenvolvimento do flagelo e perda da maior parte do citoplasma. Hormônios são os fatores mais importantes no controle da espermatogênese. Esta depende da ação dos hormônios FSH e LH da hipófise nas células do testículo. LH age nas células intersticiais , estimulando a produção de testosterona necessária para o desenvolvimento normal de células da linhagem espermatogênica. FSH age nas células de sertoli, promovendo a síntese e a secreção de proteína ligante de andrógeno. Esta proteína combina-se com testosterona e a transporta para o lúmen dos túbulos seminíferos. A espermatogênese é estimulada por testosterona e inibida por estrógenos e progestágenos. A temperatura é muito importante para o controle da espermatogênese, que só acontece a temperatura abaixo da temperatura do corpo, de 37 graus. A temperatura dos testículos é de aproximadamente 35 graus, e é controlada através de vários mecanismos. Um rico plexo venoso( plexo paminiforme) envolve as artérias dos testículos e forma um sistema contracorrente de troca de calor que é importante para manter a temperatura testicular. Outros fatores são a evaporação de suor da pele da bolsa escrotal, que contribui para perde de calor, e a contração de músculos cremastéricos do cordão espermático que puxam os testículos nos canais inguinais, onde sua temperatura pode ser aumentada. Desnutrição, alcoolismo e ação decertas substancias levam a alterações nas espermatogônias, causando uma diminuição na produção de espermatozoides. Conhecer a composição do sêmen Sêmen é uma mistura de espermatozóides e líquido seminal, um líquido que consiste nas secreções dos túbulos seminíferos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. O volume de sêmen em uma ejaculação normal é de 2,5 a 5 mililitros (mL), com 50 a 150 milhões de espermatozóides por mL. Quando o número é menor do que 20 milhões/mL, o homem, provavelmente, é infértil. É necessária uma quantidade muito grande de espermatozóides para uma fertilização bem- sucedida, porque apenas uma minúscula fração alcança o oócito secundário. Apesar da ligeira acidez do líquido prostático, o sêmen possui um pH ligeiramente alcalino, de 7,2 a 7,7, em razão do pH elevado e do grande volume de líquido proveniente das glândulas seminais. A secreção prostática dá ao sêmen uma aparência leitosa, e os líquidos provenientes das glândulas seminais e bulbouretrais lhe dá uma consistência viscosa. O líquido seminal proporciona ao espermatozóide um meio de transporte, nutrientes e proteção contra o ambiente acidífero hostil da uretra masculina e da vagina. Uma vez ejaculado, o sêmen líquido coagula dentro de 5 minutos, em razão da presença das proteínas de coagulação, provenientes das glândulas seminais. O papel funcional da coagulação do sêmen é desconhecido, mas as proteínas que participam são diferentes daquelas que provocam a coagulação do sangue. Após aproximadamente 10 a 20 minutos, o sêmen torna-se líquido novamente, porque o antígeno prostaticoespecífico (PSA) e outras enzimas proteolíticas produzidas pela próstata decompõem o coágulo. Compreender a fisiologia da ereção do pênis A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o musculo liso das artérias que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos. No estado flácido, o fluxo de sangue no pênis é pequeno, mantido pelo tônus intrínseco de musculatura lisa do pênis e por impulsos contínuos de inervação simpática. A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o relaxamento da musculatura dos vasos penianos e do musculo liso dos corpos cavernosos. A vasodilatação também se associa a uma concomitante inibição de impulsos vasoconstritores do simpático. Abertura das artérias penianas e dos espaços cavernosos, produzindo a rigidez do pênis. Acontração e o relaxamento dos corpos cavernosos dependem da taxa de cálcio intracelular que, por sua vez é modulada por guanosina monofosfato(GMP). Após a ejaculação e o organismo atividade parassimpática é reduzida, e o pênis volta a seu estado flácido. Compreender os mecanismos envolvidos na ejaculação do sêmen A ejaculação, liberação vigorosa de sêmen da uretra para o exterior, é um reflexo simpático coordenado pela parte lombar da medula espinal. Como parte do reflexo, o músculo liso do esfíncter, na base da bexiga urinária, se fecha, impedindo que a urina seja expelida durante a ejaculação e que o sêmen entre na bexiga urinária. Mesmo antes que a ejaculação ocorra, as contrações peristálticas no epidídimo, dueto deferente, glândulas seminais, duetos ejaculatórios e próstata impulsionam o sêmen para a parte esponjosa da uretra. Normalmente, isto leva à emissão, a descarga de um pequeno volume de sêmen antes da ejaculação. A emissão também pode ocorrer durante o sono (emissão noturna). A musculatura do pênis (os músculos bulboesponjoso, isquiocavemoso e transverso superficial do períneo), que é suprida pelo nervo pudendo, também se contrai na ejaculação. Uma vez que a estimulação do pênis tenha cessado, as arteríolas que suprem o tecido erétil do pênis se constringem e o músculo liso, dentro do tecido erétil, contrai-se, diminuindo os seios sanguíneos. Isso alivia a pressão nas veias que irrigam o pênis e permite que o sangue drene por elas. Consequentemente, o pênis retoma ao seu estado flácido (relaxado). Correlacionar os hormônios com o surgimento de características sexuais secundárias Em geral a testosterona é responsável pelas características diferenciais do corpo masculino(características secundarias). No período fetal a testosterona é responsável pelo desenvolvimento das características corporais masculinas, incluindo formação do pênis e bolsas escrotais, em vez da criação do clitóris e da vagina. Atua sobre a descida dos testículos para a bolsa escrotal quando é secretado durante os últimos 2 a 3 meses de gestação, quando os mesmos passam a secretar o hormônio em maior quantidade. Após a puberdade a secreção de testosterona faz com que o tamanho do pênis, bolsa escrotal e testículos cresçam cerca de 8 vezes antes dos 20. Desenvolvem características secundárias que diferenciam ainda mais o sexo masculino do feminino como: Crescimento de pelos corporais no púbis, ao longo da linha alba do abdome, na face, tórax e com menos frequência nas costas. Além disso faz com que os pelos em outras regiões do corpo sejam mais abundantes. Calvície – A testosterona diminui o crescimento dos cabelos da cabeça. O aparecimento da calvície é determinado por 1 fator principal: genético; e outro que é a presença de hormônios andrógenos como a testosterona. Os 2 fatores aliados geram a calvície. Efeito sobre a voz – A testosterona faz com que haja uma hipertrofia da mucosa da laringe e aumento da mesma, isso faz com que a voz engrosse. Efeito sobre a pele – A testosterona aumenta a textura da pele em todo o corpo e resistência dos tecidos subcutâneos. Ela também faz com que as glândulas sebáceas secretem mais podendo aumentar a presença de acne. Formação de proteínas e desenvolvimento muscular – Após a puberdade o aumento da testosterona faz com que haja um aumento da musculatura que chega a ser 50% superior que o aumento visto nas mulheres. Esse aumento também está relacionado ao aumento das proteínas nas partes não-musculares do corpo. Essa característica da testosterona é usada por atletas para que haja um beneficiamento muscular, deflagrado como doping. Crescimento e a retenção de cálcio – Com o aumento da testosterona na puberdade há um significativo aumento na espessura óssea e um aumento na deposição de sais de cálcio. Na pelve ela estreita a abertura inferior, alongando-a, produzindo uma forma afunilada em lugar da ampla forma ovoide vista na pelve feminina e aumenta acentuadamente a força de toda a pelve de suportar cargas. Essa capacidade da testosterona de agir sobre os ossos é explorada no tratamento à osteoporose em idosos através da injeção da mesma. O estirão visto em crianças é devido ao acúmulo de testosterona que acelera a ossificação. Metabolismo basal – Uma grande quantidade de testosterona pode acarretar no aumento do metabolismo basal. Eritrócitos – Quando há o aumento de testosterona no organismo há um aumento do número de eritrócitos por milímetro cúbico. ___________________________________________________________________ Lipídeo 1. Classe complexa de biomoléculas que se solubiliza em solventes orgânicos apolares. Ex: Clorofórmio, éter, benzeno. 2. Apresenta baixa solubilidade em água, etanol e metanol (solventes polares). 3. São derivados de ácidos graxos. Os ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos. 4. São altamente reduzidos e variam de 4 a 36 átomos de carbono. 5. Podem apresentar-se sem nenhuma ramificação e completamente saturada. 6. Possuem um grupo carboxila e uma cadeia hidrocarbônica. a. (ácido palmítico- 16 carbonos com 0 ligações duplas → 16:0) b. (ácido oleico- 18 carbonos e 1 dupla → 18:1) 7. Dividem-se quanto a estrutura química em: a) TRIACILGLICEROIS (GORDURAS)b) CERAS (CERIDEOS) c) FOSFOGLICERIDEOS- fosfatidiletanolamina, fosfatidilcolina, fosfatidilserina, fosfatidilinositol,cardiolipina. d) ESFINGOLIPIDEOS- fosfoesfingolipidios, glicoesfingolipidios (cerebrosideos, globosideos, gangliosideos). e) ESTEROIS e ésteres de ácidos graxos 8. Os ácidos graxos naturais quase sempre apresentam ligação simples na configuração CIS. A configuração TRANS é obtida na fermentação no rúmen de animais produtores de leite e na hidrogenação de óleos obtidos de vegetais e plantas. 9. As propriedades dos ácidos estão intrinsecamente ligadas ao comprimento da cadeia e a insaturação. Quanto maior a cadeia carbônica do ac. graxo e menor o número de ligações duplas, menor a solubilidade em água. 10. O comprimento e o grau de insaturação da cadeia influenciam na temperatura de fusão. Por exemplo, os ácidos graxos insaturados apresentam aspecto de cera na mesma temperatura que um ácido graxo saturado apresenta aspecto de óleo. 11. Os lipídios mais simples contendo ac. graxos são os triacilglicerídeos. São compostos por três moléculas de ácido graxo unidas por ligação Ester a uma única molécula de glicerol. 12. Os triacilgliceróis são moléculas não polares, hidrofóbicas e insolúveis na água. Os triacilgliceróis fornecem energia e isolamento térmico. 13. São fontes desse lipídio os óleos vegetais, produtos lácteos e gorduras animais. Triacilgliceróis São ésteres provenientes da reação entre um ácido graxo e um glicerol. São moléculas apolares, hidrofóbicas e essencialmente insolúveis em água. Na maioria das células eucarióticas, eles formam gotículas separadas no citosol e como forma de armazenar energia. Em vertebrados, os adipócitos armazenam grande quantidade de triglicerídeos. As vantagens de se utilizar essa conformação como reserva energética são: ✓ Os átomos de carbono estão mais compactados; ✓ A oxidação destes liberam o dobro de energia que a oxidação de um açúcar de mesma massa; ✓ São hidrofóbicos, o que diminui a dependência de água → menor volume para armazenar Normalmente, os triacilgliceróis naturais são insaturados, e portanto, líquidos a temperatura ambiente. Para aumentar o prazo de validade (devido a oxidação das insaturações), utiliza-se a hidrogenação parcial, a qual reduz as cadeias de ácidos graxos, tornando-as saturadas e consequentemente menos suscetíveis a oxidação. A desvantagem é que em muitas ligações não ocorre a redução, mas sim a mudança de conformação isomérica, ou seja, o composto que naturalmente era cis, agora torna-se trans. Existem vários estudos que comprovam o aumento do risco de doenças cardiovasculares associado a uma dieta rica em gorduras trans, como o estudo de Framinghan. Quando necessário, os triacilgliceróis podem sofrer hidrólise e serem transformados novamente em ácidos graxos e glicerol. As lipases são enzimas que catalisam essa reação de hidrólise. Vale ressaltar que os sais biliares atuam na emulsificação da gordura. Ligações éster entre a cadeia de ácido graxo e o glicerol. Ceras São ésteres de ácidos graxos reagidos com álcoois de cadeia longa. Estão relacionadas a proteção e impermeabilização. Glicerofosfolipídeos 2 ácidos graxos estão unidos a 2 carbonos do glicerol. O 3º carbono do glicerol apresenta união forte com um grupo polar. Este glicerol torna-se então um composto pró-quiral, embora não tenha centro quiral, a ligação fosfodiéster converte-o em um. São derivados da reação entre o ácido fosfatídico + álcool polar, de tal forma que o álcool que determina o nome. Estão relacionados a constituição das membranas celulares. Sua característica polar-apolar, formada respectivamente pela cabeça hidrofílica fosfatada e pelas cadeias carbônicas apolares, garantem as membranas a capacidade de selecionar os compostos que passam por ela. Obs.: A insaturação de algumas cadeias do ácido graxo formador do fosfoglicerídeo garante também o aspecto Mosaico Fluido da membrana plasmática, uma vez que o empacotamento das cadeias não fica uniforme. Abaixo estão os compostos mais comuns que se ligam ao X do Glicerofosfolipídio: Acima está representado a Cardiolipina (difosfatidil glicerol), importante componente da membrana de bactérias e das mitocôndrias. Esfingolipídeos Não contém glicerol. Estão relacionados a identificação celular. Formam também a Bainha de Mielina (constituída principalmente de esfingomielina; sua cadeia apolar garante isolamento elétrico para o impulso nervoso). Acima pode ser observado a fórmula geral. Abaixo está a fórmula estrutural da Esfingosina. São classificados em: I. Esfingomielina: apresentam fosfocolina ou fosfoetanolamina como cabeça polar. II. Cerebrosídeos: cabeças polares possuem um resíduo de açúcar III. Gangliosídeos: oligossacarídeos com pelo menos um resíduo de ácido siálico; são determinantes no reconhecimento celular. Acima estão expostas as principais manifestações clínicas associadas a lipídeos. Tay-Sachs: é uma enfermidade causada pela disfunção dos lisossomos, organelas responsáveis pela digestão celular. Resulta de um defeito na hexosaminidase A, enzima que catalisa uma das etapas da digestão intracelular de um lipídio abundante nas membranas das células nervosas, o gangliosídio. Consiste em uma doença autossômica recessiva. Comprometimento do SN; mancha vermelha ocular; surdez; cegueira; atrofia muscular e paralisia. Gaucher´s: insuficiência de níveis de uma enzima chamada glicocerebrosidase. Com atividade enzimática insuficiente, o glicocerebrosídeo se acumula dentro do lisossomo e faz com que a célula fique inchada. Fabry´s: A doença de Fabry é enfermidade de armazenamento lisossômico rara, ligada ao cromossomo-X, causada pela deficiência parcial ou completa da enzima alfagalactosidase. O defeito resulta no acúmulo de globotriaosilceramida no endotélio vascular e tecidos viscerais, sendo a pele, o coração, os rins e o sistema nervoso central os mais afetados Krabbe´s: produzir o suficiente de uma substância chamada galactosilceramidase, necessária para fazer mielina. A mielina é uma substância que seu corpo usa para envolver e proteger as fibras nervosas. Sem essa proteção, as células do cérebro morrem e os nervos no cérebro e outras partes do corpo não funcionam adequadamente. O gene para a doença de Krabbe está localizado no cromossomo 14. A criança precisa ter um gene anormal de ambos os pais para herdar a doença. Esteróis É formado por uma estrutura básica, o núcleo esteroide (3 anéis com 6 carbonos + 1 anel com 5 carbonos). A adição de ramificações a essa estrutura está relacionada com sua função variada: componente de membrana plasmática, precursor de hormônios e sais (Sais biliares). Acima está representado o núcleo esteroide, formado por 4 anéis, 3 de 6 carbonos (A,B,C) e 1 com 5 carbonos (D) Acima está representado a Bile. Sua funcionalidade surge a partir da interação entre a parte polar com a água e a interação entre a parte apolar e as moléculas de ácido graxo. Os esteróis podem formar lipoproteínas para transportar gorduras no sangue. Essas lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade em: • LDL → baixa densidade. Predomina colesterol em sua composição. É comumente associado a proteína B¹⁰⁰. • HDL → alta densidade. Predominam proteínas em sua composição, sendo as mais comuns proteínas A¹ e A². • VLDL → predominam triglicerídeos. Os esteróis também são precursores da vitamina D. parte da reação que ocorre na pele é responsável por clivar o ciclo B do núcleo esteroide. Os principais lipídeos de membrana são: fosfolipídeos, glicolipídeos e colesterol. Essacomposição garante que seja formado uma membrana. As consequências biológicas disso são: ➢ As bicamadas formadas tendem a ser amplas ➢ Elas tendem a fechar-se, eliminando orifícios Ou seja, esses lipídeos garantem a forma de membrana e permitem uma seletividade associada a sua polaridade, uma vez que a parte hidrofílica fica voltada para o MEC (meio extracelular) enquanto a parte hidrofóbica interage com a outra parte hidrofóbica da camada. Essa conformação garante a seleção de substâncias. O colesterol é encontrado paralelo as cadeias de ácido graxo. Vale lembrar que a fluidez da membrana está relacionada com ligações ℼ presentes nas cadeias de ácido graxo. Esteroides são compostos que apresentam como base o núcleo esterol (item 6.e). Suas funções estão relacionadas com as mudanças nesse núcleo, como inserção de ligações ℼ, adição de grupos funcionais (hidroxilas, carbonilas, heteroátomos). Dentre os principais esteróides, destacam-se o colesterol. Estrutura do Colesterol Este composto apresenta variadas funções: Cabeça Hidrofílic a Cadeia de Ácido Graxo Apolar, contendo ligações Colesterol I. Precursor dos Sais Biliares (item 6.e) II. Precursor de hormônios como: a. Testosterona: características 2ª masculinas b. Estradiol: características 2ª femininas c. Cortisol: Hormônio do Estresse e está relacionado a imunidade d. aldosterona: equilíbrio eletrolítico, produzido nas glândulas suprarrenais III. Importância farmacológica: é componente de medicamentos corticoides, como a Predinesolona. IV. Está relacionado ao transporte de lipídeos na corrente sanguínea, associando-se com proteínas. Estrutura de derivados do colesterol Definição: são estruturas micelares que transportam os lipídeos na corrente sanguínea. Em ordem crescente de densidade, são classificadas em: Quilomícrons → VLDL → IDL → LDL → HDL Nome/Comp. Quilomícrons VLDL LDL HDL %Proteínas 1-2% 10% 25% 30-60% Lipídeo 85% TG 50% TG, 40% CL 75% 40-70% TG: triacilglicerol; CL: colesterol Quanto maior é a percentagem de proteínas e menor a de triacilgliceróis maior é a sua densidade e menor o seu tamanho. As VLDL formam-se no fígado num processo semelhante ao da síntese dos quilomicra no intestino incluindo a ação da proteína microssomática de transferência na formação das micelas no retículo endoplasmático. No entanto, neste caso, os componentes lipídicos não têm origem direta na dieta; as VLDL transportam para o plasma sanguíneo triacilgliceróis (e outros lipídeos) formados no fígado e contêm apo B100, apo E e apo C. As HDL estão envolvidas no chamado transporte reverso (dos tecidos para o fígado) do colesterol. As HDL são lipoproteínas que têm origem no fígado e intestino. A aterosclerose é uma doença caracterizada pela deposição de colesterol e ésteres de colesterol nos macrófagos da íntima das artérias (camada sub-endotelial) levando, em fases mais avançadas, ao estreitamento do lúmen (isquemia). Hormônios esteroides apresentam o núcleo característico de um esteroide. São eles: A. Testosterona - TST: é o hormônio responsável pela diferenciação das características sexuais 2ª masculinas (aumento da massa muscular, aumento da taxa metabólica basal, associada a produção de SPTZ, aumento e distribuição característica de pelos no corpo, aumento da libido). É produzido pelas células de Leydig, no tecido testicular intersticial quando estimuladas pelo LH. o Alguns distúrbios relacionados: ▪ Baixa libido ▪ Cansaço ▪ Problemas de memória ▪ Atrofia muscular ▪ Acúmulo de gordura corporal por redução do metabolismo basal ▪ Perda de massa óssea ▪ Alopecia fórmula estrutural da TST B. Progesterona - PGT: é o hormônio sexual feminino que prepara o organismo para a gestação. Atua em dois locais mais especificamente: o Ovários: atua na maturação folicular o Útero: induz o espessamento do endométrio por meio da vasculogênese, tornando-o espesso e próprio para a nidação e consequente nutrição do embrião. o Alguns distúrbios relacionados: ▪ Infertilidade ▪ Aborto espontâneo ▪ Síndrome pré menstrual ▪ Menstruação ▪ Cistos ovarianos ▪ Retenção de água C. Estrógeno: hormônio das características sexuais femininas 2ª → acúmulo de gordura nas coxas e nos seios; relação com o ciclo sexual; ➢ Alguns distúrbios relacionados: o Aumento de peso o Redução da produção de muco vaginal o Osteoporose o Alopecia o Insônia D. Cortisol: hormônio do estresse e relacionado com a imunidade. ➢ Alguns distúrbios relacionados: o Em alta: ▪ Atrofia muscular ▪ Aumento de peso ▪ Poliaciúria o Em baixa: ▪ Fraqueza ▪ Fadiga ▪ Depressão E. Aldosterona: relacionado com o equilíbrio eletrolítico. Nos túbulos distais dos néfrons atua aumentando a reabsorção de sódio. Essa ação aumenta a pressão arterial por meio da reabsorção de água (puxada pelo Sódio). ➢ Alguns distúrbios relacionados: o Distúrbios da pressão arterial o Astenia o Arritmia cardíaca (principalmente por distúrbios na bomba de sódio- potássio) Catabolismo de Lipídios • Grande reserva energética • Lipídios : são armazenados na forma de triacilglicerídeos no tecido adiposo • Quando não se tem mais energia suficiente disponível, circulando na forma de glicose na corrente sanguínea, esta reserva começa a ser buscada. • Objetivo da aula : observar como o corpo transforma o lipídio que está armazenado dentro do adipócito em energia. • Essa transformação envolve, principalmente, um processo oxidativo chamado de Beta oxidação, que é pegar a molécula de ácido graxo e transformar em Acetil-CoA, pois esse Acetil-Coa alimentará o Ciclo de Krebs ( Cada acetil-coA gera duas moléculas de CO2 ; o ciclo vai gerar 3NadH e 2Fadh2, que irão para a cadeia transportadora de elétrons, resultará em oxigênio e posteriormente H2O) - processo semelhante ao que ocorre no catabolismo da Glicose, o que difere é a parte inicial (transformação do ácido graxo em acetil-coA) • Quando ingerimos na dieta lipídios, geralmente ingerimos esses lipídios na forma de triacilglicerídeos, triglicerídeo, triacilglicerol ou triglicérides, que são três moléculas de ácidos graxos esterificados com uma molécula de glicerol. • Ocorrida a ingestão, o sistema digestório precisa digerir isso. No entanto, o primeiro grande problema é que as enzimas digestivas responsáveis por este processo- as lipases- estão solubilizadas em meio aquoso nas secreções digestivas; e a gordura que está sendo ingerida encontra-se em fase oleosa, ou seja, não se mistura com o meio aquoso. Dessa maneira, é preciso encontrar uma forma de solubilizar essa gordura em água, a fim de que as enzimas consigam alcançá-la. • Quem faz esse papel de ‘misturar’ a gordura em água é a secreção que é armazenada na vesícula biliar (bile), constituída principalmente de sais biliares, que são sais de colesterol. • O nosso organismo pega a molécula de colesterol (sal biliar) e a modifica, coloca um grupo carregado, e esse grupo carregado vai interagir com a água; a parte da cabeça polar desse grupo interage com a água, e a cauda interage com o lipídio. Consequentemente, haverá a solubilização do lipídio. • Bile = detergente biológico ( papel de emulsificação da gordura) • Ocorrida a solubilização, as lipases começam a atacar as ligações ésteres entre o glicerol e o ácido graxo, resultando na separação da molécula de lipídio em 3 ácidos graxos livres e o glicerol ( hidrólise). • Por isso a eficiência das lipases é maior no Duodeno, pois é lá que a secreção biliar é liberada. • Os ácidos graxos livres e o glicerol, serão agora absorvidos pelas célulasque revestem a parede do tubo digestório ( possuem epitélio colunar simples com microvilosidades)- células absortivas. • Obs : Essas células possuem microvilosidades, pois estas aumentam a superfície de contato entre a membrana celular e os nutrientes a serem absorvidos. • Após a absorção, as células absortivas remontam os triacilglicerídeos ( os ácidos graxos são encaminhados para o retículo endoplasmático e são unidos novamente), e os agrupam em uma grande molécula de lipoproteína, chamada quilomicron. Essa lipoproteína é formada por 1% de proteína e 99% de lipídio (quase todos na forma de triacilglicerídeos e uma pequena parte de colesterol e fosfolipídio). • Posteriormente, a lipoproteína é expulsa para fora da célula por exocitose, é encaminhada para um capilar linfático e vai parar no tecido adiposo; o tecido adiposo libera os lipídios presos na lipoproteína e armazena os triacilglicerídeos, que serão liberados caso o organismo precise. • Obs : Quilomícron : transportador de triacilglicerídeos • Uma pequena parte dos quilomícrons, caem por engano na corrente sanguínea, porém, ao passarem pelo fígado, a lipoproteína é modificada em outros tipos de lipoproteína ( LDL; VLDL)- processo chamado de delipidação- e a joga na corrente sanguínea novamente. • Obs : a modificação do quilomícron que ocorre no fígado, faz com que cerca de 10 horas depois da sua última refeição, não haja mais nenhuma molécula de quilomícron circulando no sangue. • Obs : O LDL é, geralmente, encaminhado para os órgãos esteróis. • Obs : Delipidação = diminuir o teor de gordura. • O teor de colesterol de fosfolipídios, triacilglicerídeos é variável, depende do tipo de lipoproteína presente na molécula. • As lipoproteínas : 1. Quilomícron : lipoproteína transitória 2. VLDL : lipoproteína de baixíssima densidade 3. HDL : lipoproteína de alta densidade 4. LDL : lipoproteína de baixa densidade • E os lipídios que estão armazenados no tecido adiposo? Como iremos usá-los? • Quando os níveis de glicose no sangue estiverem muito baixos, perto de uma hipoglicemia, o organismo começa a economizar quanto aos gastos de glicose, e a utilizar a reversa de tecido adiposo; tudo isso sob o comando do hormônio GLUCAGON, que agirá no adipócito, ativando mecanismos intracelulares; esses mecanismos intracelulares quebrarão o triacilglicerídeo novamente em 3 ácidos graxos e glicerol. • O glicerol atravessa a membrana com facilidade e vai para a corrente sanguínea, sendo este também uma fonte energética. • Os ácidos graxos, no entanto, precisam ser solubilizados em água, uma vez que são apolares e poderiam causar uma embolia gordurosa.Assim, o organismo liga o ácido graxo à albumina ( uma proteína transportadora de moléculas insolúveis em meio aquoso). Ácidos Graxos Os ácidos graxos , insolúveis no plasma sanguíneo , são ligados à proteína albumina , para que possam ser transportados na corrente sanguínea . Os ácidos graxos são liberados pela albumina nos tecidos que requerem energia . Na falta de glicose, o organismo libera glucagon, que vai no adipócito , ativa a enzima que quebra triacil-glicerideos em ac. graxo + glicerol (lipase ativa somente na presença de um mensageiro ) o glicerol é solúvel em água ( não precisa de carregador ) ; o ácido graxo precisa da albumina para ser transportado . Quimicamente : o glicerol entra na célula . Lá existe uma enzima denominado glicerolquinase , que retira um fosfato do ATP e forma o glicerol-3-fosfato . Faz uma desidrogenação na molécula . Entra NAD, sai NADH . Forma-se a dihidroxiacetonafosfato . ( o glicerol é transformado em um intermediário da via glicolitica - vira gliceraldeido- 3- fosfato) pela via glicolitica, uma molécula de glicerol forma uma molécula de piruvato . Um glicerol forma , portanto , 16 ATP de saldo ( bom rendimento) . O ácido graxo , ao entrar na célula , precisa passar por um processo de ativação , que decorre da ligação do ac. graxo com a co-enzima A ( lembrando que a cadeia do ac. graxo é variável - diferentes números de carbono ) , a fim de formar a Acilco-A-graxo . Para fazer isso, é necessário ATP ( 1 atp é gasto . O ATP é transformado em ANP) , que interage com o ac. graxo. Acilco-A- graxo é a molécula que será metabolizada no interior da célula (isso ocorre no citoplasma da célula ) . É necessário transportar o acetil-co-a-graxo para dentro da mitocôndria . Para isso é necessário que haja uma proteína canal . É requerida tbm uma proteína chamada carritina (o acilcoagraxo reage com a carritina, forma a acilcarritina, que passa pelo canal . (DIFUSÃO FACILITADA ) . Obs: a carritina é usada por quem malha , a fim de aumentar o trânsito de lipídios para dentro da mitocôndria - melhora a queima de lipídeos . Isso só funciona para quem faz muita atividade física - grande quebra de lipídeos . Quando chega dentro da mitocôndria , a carritina solta o acilcoagraxo , o qual será metabolizado Etapas : ** beta oxidação , ciclo de Krebs, teia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativo . O ac graxo será quebrado em moléculas de acetil( dois carabonos ) . A beta oxidação liga a coenzima A ao acetil e forma acetil-coA .cada volta da b-oxidacao retira um acetil , até a degradação final . Ex. Uma molécula de 16 carbonos dá 7 voltas ( a última volta sempre gera dois acetilcoA) . Para saber o número de voltas : metade do número de carbonos da cadeia , menos 1 SE O AC. GRAXO TIVER NÚMERO PAR DE CARBONOS . Se for ímpar, a última volta libera um grupo de 3 carbonos ( forma-se um propilco-a) Ordem das reações : desidrogenação ( transforma o ac graxo em um ac graxo menor + acetil coA -> produz um FADH2 e um NADH que serão usados na produção de energia para a cadeia transportadora de elétrons ) isso vale para ácido graxo saturado . ** Carbonos saturados de números pares que não tem nenhuma dupla ligação cada volta que ele fizer gera 1 Acetil; 1 FAD; 1 NAD O tamanho da molécula que define quantos NADs e quantos FADs que ela vai produzir. 16 carbonos ( Ácido Graxo ) - numero de voltas : 7; ACETIL-CoA : 8 ( Lembrando que a última volta libera 2 acetil ); 7 NADH; 7FADH2; Cada acetil que vai no ciclo de krebs são 3 NAD, 1 FAD, 1 ATP. Como são 8 acetil: (x8) = 24 NADH, 8FAD, 8ATP. Somando tudo temos: 31 NADH; 15 FAD; 8 ATP Na cadeia transportadora de eletrons: cada NADH = 2,5ATPs; cada FADH2 = 1,5ATPs No final temos: 31 x 2,5 (NAD)= 75,5 ; 15 X 1,5 (FAD)= 22,5; + 8 ATP ( que ja tinham sido produzidos pelo Acetil ) = 108 ATP. O rendimento da oxidação de ácidos graxos é bem maior que o rendimento da oxidação da glicose, ou seja um gordura gera muito mais energia que um carboidrato. E isso não acontece só por causa do número de Carbonos, acontece também porque a p- oxidação é mais eficiente nos ácidos graxos. Ácidos Graxos insaturados: onde tem a dupla ela é mudada de posição e continua a beta- oxidação, a diferença é que não vai ter a reação de formação da dupla, vai formar um FAD a menos. Isso acontece porque uma das reações é exatamente formar a dupla nas moleculas saturadas, se a dupla já existe, não tem porque formar a dupla, assim não acontece essa reação e tem um FAD a menos. Se tiver 3 duplas: tem 3 FAD a menos, e assim por diante, o resto das reações são iguais. Já se o Ácido Graxo tiver número ímpar de carbonos, no final do metabolismo sobrará uma molécula de 3 carbonos ( não formando Acetil {2C} e sim o propionil { 3C} e o rendimento diminui 2 NADH em relação ao acido graxo de número par anterior. Ex: 17C = 108ATP - 5 ATP ( -2NADH no cico de krebs ) = 103ATP, lembrando que cada NADH são reponsáveis pela produção de 2,5 ATP's por isso o número 5. Logo, cada carbono a mais em um acido graxo ímpar, menos 5 ATPs em relação ao seu numero par anterior. Essa via metabólica é amplamente realizada pelo tecido muscular,porem o cérebro não consegue obter energia por essa via ( beta-oxidação) , então nessa parte, uma parte dos lipídios metabolizados viram corpos cetônicos ( 3 tipos diferentes de corpos cetônicos), que são produzido pelo fígado e que vão fornecer energia para o cérebro, um acúmulo desses corpos cetônicos podem levar a um estado de ceto-acidose, estado comumente observado em diabéticos desregulados, eles não possuem insulina, hipoglicemia la encima e o corpo faz muita ceto- acidose para fornecer energia para o cérebro. Esse excesso de corpos cetônicos interferem no Ph fisiológico e o corpo para, entrando em coma cetogênico. ** Dietas a base de proteína, sem carboidratos, fora a formação de corpos cetônicos, só que é diferente do que acontece no diabético, porque o diabetico não tem insulina, e a pessoa normal tem, e o pouco carboidrato que aparece supre a necessidade mínima, apesar da qntd de corpos cetônicos produzidos ser alta, ela não é capaz de fazer com que o corpo de uma pessoa normal ( sem diabetes ) entre em estado de coma cetônico como ocorre com o diabético. É uma alternativa do cerébro para produzir energia a partir de lipídios é a formação desses corpos cetônicos. Os neurônios não são eficientes para fazer beta-oxidação. IMPORTANTE LEMBRAR QUE SÓ DIABÉTICOS DEPENDENTES DE INSULINA TEM ESSA REAÇÃO AO EXCESSO DE CORPOS CETÔNICOS, em diabéticos não dependentes é muito raro acontecer. Quando a glicose começa a baixar, o corpo libera GLUCAGON para estimular duas coisas: a quebra do acido latico para fornecer energia pro músculo principalmente, e para polpar a glicose para o cérebro. Então, quando você está em jejum, o corpo começa a gastar lipídio e começa a guardar a pouca glicose disponível para a produção de energia do cérebro. É esse hormônio também que mantém seus níveis de glicemia dentro da normalidade, estimulando a biossíntese da glicose. ** Muitas horas em jejum tem a mudança do hálito por causa da liberação desses corpos cetônicos; diabéticos também demonstram no suor um cheiro característico. ______________________________________________________________________________ CARBOIDRATOS • Os carboidratos são alimentos que fornecem energia ao organismo. Dentro deste grupo energético estão os cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc), os tubérculos (batatas, mandioca, mandioquinha, etc) e os açúcares (mel, frutose, etc). • São as moléculas mais abundantes da natureza • Nem todo carboidrato é açúcar (exemplos: celulose, amido, glicogênio) • Todo açúcar é carboidrato (exemplos: glicose, frutose, sacarose, lactose, maltose) • Nem todo carboidrato é doce, mas todo açúcar é doce, em medidas diferentes. Podemos citar a lactose, que é doce, mas não tão doce quanto a sacarose. E a frutose que tem o dobro de açúcar que a sacarose. Por isso a frutose é mais utilizada para pessoas que estão fazendo dietas, pois você usa uma quantidade menor para adoçar um mesmo alimento. • Glicólise: glicose 2 ácidos pirúvicos • Carboidratos são precursores de outras de biomoléculas ✓ Formula geral: CnH2nOn ✓ Classificação: Podemos dividi-los em três classes: • Monossacarídeos: são açúcares simples que possuem de 2 a 7 carbonos em sua estrutura. A glicose é um exemplo de monossacarídeo composto por seis carbonos (hexose). Eles não sofrem hidrólise, já é a unidade mínima de um composto. Quimicamente são polihidroxialdeídos (ou aldoses) ou polihidroxicetonas (ou cetoses). • Oligossacarídeos: compostos por dois até vinte monossacarídeos – compostos por poucos monossacarídeos. Eles se ligam por ligações chamadas glicosídicas. Quando possuem apenas dois monômeros, chamamos de dissacarídeo. Um exemplo clássico de dissacarídeo é a sacarose. Os oligossacarídeos sofrem hidrólise quando precisam virar unidades simples, na digestão, por exemplo. Exemplos: lactose e maltose. • Polissacarídeos: compostos por muitas unidades de monossacarídeos, ou seja, são polímeros com mais de vinte monômeros em sua composição, chegando a centenas e até milhares deles. Exemplos: amido, glicogênio e celulose. São carboidratos complexos. São compostos em sua maior parte por fibras solúveis e insolúveis. ✓ Funções: - fonte de reserva de energia (mitocôndrias presentes nas células eucarióticas realizam a síntese de ATP). É armazenado como amido nas plantas e como glicogênio nos animais. - função estrutural: como a celulose presente nas paredes celulares dos vegetais, ou a quitina no exoesqueleto dos artrópodes. Estão presentes no nosso tecido conjuntivo, na lubrificação de nossas articulações, ou quando associados às proteínas e lipídios apresentam outras funções em nosso organismo. - evitar o catabolismo muscular (queima dos músculos para virar energia) ➢ Monossacarideos são nomeados de acordo com o respectivo número de carbonos. → triose, tetrose, pentose (C5H10O5), hexose (aldo-hexoses ou ceto-hexoses), heptose. Ribose é uma pentose, a Desoxirribose também (C5H10O4), ou seja, são exceção da fórmula molecular geral, o que indica que há uma relativa flexibilidade em relação à fórmula molecular. ➢ Alguns carboidratos são muito importantes → duas trioses são importantes: gliceraldeído e diidroxicetona (a reação 4 da via catabólica da glicólise converte frutose-6-difosfato em gliceraldeido-fosfato e diidroxicetona-fosfato) → com exceção da diidroxicetona, os demais todos têm pelo menos um isômeros opticamente ativos (IOA), ou seja, possuem carbono quiral (carbono com 4 ligantes diferentes) →(NECESSÁRIO SABER A ESTRUTURA: Glicose (poliidroxialdeido) , Ribose/Desoxirribose e Gliceraldeído. → pentose e hexose em ambiente aquoso (o corpo humano é um ambiente aquoso) existem de forma cíclica por serem muito mais instáveis a cadeia aberta →hidroxila virada para esquerda ou direita determinará se será uma L-glicose ou D-glicose. Na L- Glicose, a hidroxila está virada para a esquerda, e na d-glicose, para a direita. → a glicose é um isômero da frutose, isômeros de de função. → D-gliceraldeido é Isomero optico do L-gliceraldeido, ou enantiômero. → ribose é precursora do RNA, e a desoxirribose do DNA (a diferença entre as moléculas é o oxigenio do carbono 2). → Açúcares epímeros: há diferença de 1 carbono entre 2 açúcares. → glicose e hexose quando em forma cíclica se parecerá com o furano e com o pirano. → tudo o que na molécula aberta (acíclica) está na direita, será representado para baixo na forma cíclica. → carbono 1: grupo acetal → ESTUDAR CICLIZAÇÃO DA GLICOSE (apenas áudio não é entendível) http://mundodabioquimica.blogspot.com.br/2017/07/ciclizacao-dos-monossacarideos.html →COOH é chamado grupo acetal (carbono anomérico → carbono ligado a 2 oxigênios) → onde a hidroxila estiver para baixo, será alfa, e com a hidroxila para cima, será para beta. ____________________________________________________ Mitose O ciclo celular corresponde ao período de interfase e mitose. A interfase é uma fase preparatória para essa posterior mitose. É composta por fases: G0,G1,S, G2. G0: célula ainda está ativa, não está se preparando. No meio desse processo encontramos alguns pontos de checagem, funcionando como freios: -Entre G1 e S: verificar se o ambiente é favorável, se a célula cresceu se não tem dano no DNA. -Entre G2 e M: verificar se o DNA foi duplicado corretamente -Entre metáfase e anáfase: verificar se os cromossomos estão alinhados na linha do equador pra se fazer separação correta das cromátides irmãs. O ciclo celular dura em torno de 24h, padrão mas pode variar. G1- 9 a 11h, S- 8 a 10h,
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