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Como vimos nos artigos estudados anteriormente filosofia da saude

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
 
 EVENTOS HISTÓRICOS DA SAÚDE PUBLICA NO BRASIL 
 
 BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 EDSON RENATO NARDI
 
 THADEU FILIPE GONÇALVES 8019075
 BELO HORIZONTE 
 MAIO /2018
Eventos históricos na saúde pública do Brasil
Como vimos nos artigos estudados anteriormente, a saúde no decorrer da historia tiveram vários conceitos diferentes ,esses dependeriam da época ,do lugar ,classe social ,concepções cientificas ,religiosas e filosóficas .
Atualmente conceituamos saúde não somente como ausência de doenças ,mas sim o completo bem estar físico , mental e social  direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Mas em épocas passadas ,várias doenças que ate o momento não tinham uma explicação cientifica eram tidas como castigos divinos , comportamentos de insatisfação e rebeldia como o caso a fuga dos escravos que fugiam diante de sua péssima condição de vida e escravidão eram considerados enfermos mentais.
Somente com o avanço da tecnologia e da medicina , a descoberta dos microscópios cada vez mais eficientes foi possível o estudo dos micro organismo causadores de várias doenças até o momento sem explicação.
Com o passar dos anos e com o avanço na medicina e de vários estudos de doenças que foram epidêmicas no Brasil ,como o caso da cólera ,tuberculose ,varíola ,febre amarela ,sarampo ,meningite entre outras foram possíveis criar medidas de prevenção e combate a estas e outras várias doenças .
No Brasil foram criadas várias políticas publicas de combate a doenças , medidas como vacinas , saneamento básico , tratamento de água etc.
Na década de 80 foram confirmadas os primeiros casos de AIDS no Brasil outra doença epidêmica no país ,sua taxa de infecção subiram exponencialmente na década de 80 e 90 .Na década de 80 pouco se sabia sobre as formas de contágio pelo vírus HIV.
Como se tratava de uma epidemia fazia necessário a construção de respostas eficientes, que pudessem, principalmente, promover práticas preventivas entre os grupos mais afetados – homossexuais, usuários de drogas, hemofílicos.
Não poderia se limitar, por exemplo, à recomendação do uso 
do preservativo, seja ele masculino ou feminino mesmo essa ser 
 ideia central. O crescimento no numero de casos de contagio pelo HIV pela 
relação sexual crescia muito elevando a taxa de mulheres infectadas por exemplo , tornou evidente que não somente a estigmatização relacionada a práticas sexuais ou estilo de vida mas também desigualdades produzidas por 
outras dimensões , relações de gênero ,classes ,raça ,etnias ,geração tornavam alguns grupos mais suscetíveis a infecção pelo HIV.
Por razões sociais ,culturais e outras era muito importante a implementação de políticas públicas para informarem para as pessoas a forma de prevenção da doença .O ministério da saúde passou a veicular campanhas sobre as várias formas de prevenção da doença , recomendando o uso de preservativos ,seringas ,agulhas e outros instrumentos esterilizados e individuais , controle da qualidade do sangue e outras informações a sociedade.
Nos dias de hoje podemos compreender com clareza as diversidades existentes no gênero, que é uma condição social através do qual nos identificamos como masculino e feminino, que não diz respeito ao sexo, termo que serve para descrever as características anatômicas e fisiológicas que diferenciam homens e mulheres. No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias ,enquanto outros não tem sequer o que comer durante o dia. Uma questão que achei interessante relatar são os efeitos da desigualdade o qual atinge a população brasileira não só de um ponto de vista econômico, mas também em situações corriqueiras. O atendimento de saúde é uma delas. As populações negras, indígenas, mulheres e LGBTs podem se deparar com um tratamento menos preparado e até mesmo preconceituoso ao chegar no sistema de saúde, tanto público, quanto privado.  Os dados do projeto de pesquisa “Estudo da morbi-mortalidade e da atenção peri e neonatal no Município do Rio de Janeiro, 1999- 2001, apontou a diferença no tratamento de grávidas em relação a cor da pele e no acesso e utilização dos serviços de saúde exemplo disso na maioria as grávidas com a cor da pele preta e parda não recebiam anestesia para o parto, nessa pesquisa constata-se que as brancas com mais instrução detém maiores percentuais de mulheres com trabalho remunerado e vivendo com o pai do bebê, enquanto no outro extremo encontram-se as negras com baixa escolaridade. Já em relação às variáveis negativas, o comportamento se inverte. Sofrer agressão física, fumar e tentar interromper a gravidez foram mais frequentes nas negras com baixa escolaridade, seguidas pelas pardas e pelas brancas, depois pelas negras com melhor instrução, pardas e por fim, pelas brancas com elevado grau de escolaridade, é  mais produtivo analisar os dados pela variável sócio -econômica, isso mostra que no Brasil o preconceito é quase sempre atrelado ao poder aquisitivo das pessoas.
Com esses fatos vemos a importância de abrangermos toda a população em políticas públicas de saúde ,visando sempre em promover o bem em comum a todos, respeitando as diferenças de cada um.
Silva, V.N.; D’Oliveira, A.F. & Mesquita, F. (2007). Vulnerabilidade ao HIV entre 
mulheres usuárias de drogas injetáveis. 
Rev Saúde Pública
, 41(Supl. 2), 22-30 
Teixeira, P. R. (1997). Políticas públicas e 
AIDS: enfrentando a epidemia no Brasil. In 
Parker, R. (Ed). 
Políticas, instituições e AIDS: enfrentando a epidemia no Brasil
. 
Rio de Janeiro: ABIA/Jorge Zahar. 
Unbehaum, Sandra: masculinidade e vioLência: o que o gênero tem a ver com isso? 
(2005) In: Caderno da Hora: juventude 
e violência de gênero. São Paulo. 
VIEIRA-DA-SILVA, L. M; ALMEIDA FILHO, N. Equidade em saúde: uma análise crítica de conceitos. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, supl. 2, p. 217-226, 2009.

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