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Profª Juliana Nunes de Almeida Email: julianaalmeida@utfpr.edu.br Metabolismo dos grãos no pós colheita Classificação comercial de grãos Armazenamento e beneficiamento de grãos Controle de pragas e infestações Controle de qualidade dos grãos armazenados 1˚ Prova: 02/08 2˚ Prova: 13/09 Prova Substitutiva: 27/09 Obs: Prova individual Implantação de um protótipo de silo para armazenagem de grãos. A armazenagem dos grãos será realizada até o final do semestre com avaliações diárias dos grãos pelos grupos responsáveis. 14/06: Implantação dos Silos 11/09: Fechamento dos Silos 03 grupos: Grãos a serem analisados: - Soja – Grupo Isabela - Milho – Grupo Carol - Arroz com Casca - Na falta de um desses podem substituir por outro grão. As avaliações de umidade e temperatura dos grãos e ambiente deverão ser coletadas todos os dias de segunda a sexta feira, exceto sábados, domingos e feriados. As planilhas para preenchimento dos dados, termômetro e termo higrômetro permanecerão no escaninho a disponibilidade de todos. Os mesmos após utilizados deverão ser devolvidos no escaninho. Ao finalizar a armazenagem no dia 11/09, os grãos deverão ser descartados em local adequado e os silos higienizados e guardados no Laboratório A001. Elaboração do relatório da prática. Apresentação e entrega de relatório – 20/09. RELATÓRIO: - Introdução - Objetivos - Material e Métodos - Resultados e Discussão - Conclusão - Importância do Armazenamento de Grãos - Principais pontos que devem ser analisados (Condições ideais de armazenagem) - Umidade e temperatura de armazenagem - Contaminação dos grãos por micro-organismos. MÉDIA FINAL: P1 + P2 + APS/3 Obs: Todas as avaliações valem 10,0 DEFINIÇÃO - são as sementes ou grãos comestíveis das gramíneas, tais como: trigo, arroz, centeio, aveia. Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 DEFINIÇÃO: São sementes de gramíneas, leguminosas, oleaginosas e outras categorias que são utilizadas comercialmente/industrialmente. Ex: Soja (leguminosa oleaginosa) Trigo (gramínea) Girassol (oleaginosa) DEFINIÇÃO: As leguminosas são grãos (frutos) contidos em vagens, das quais os feijões são os principais representantes. Além da grande variedade de feijões, o grupo das leguminosas conta também com as sojas, ervilhas, lentilhas, grãos-de-bico, tremoços e amendoins. As sementes leguminosas são classificadas em dois grupos: 1. As oleaginosas: soja e amendoim 2. As de grão: feijão, lentilha, ervilha e fava SOJA MILHO CAFÉ TRIGO A produção de grãos (soja, milho, trigo, arroz e feijão): 2007 139,7 milhões de toneladas Estimativa para 2018/19 180,0 milhões Na safra 2009/2010 a produção de grãos atingiu 147 milhões de toneladas. Trigo, soja, milho, feijão e arroz respondem por aproximadamente 94 milhões de toneladas (61%). Previsões para 2018/19: - Área de soja 5,2 milhões de hectares; - Área de milho 1,75 milhão de hectares; - Áreas de arroz e trigo devem aumentar; - Área do café deve sofrer redução. Nordeste 10% Sudeste 15% Centro-Oeste 35% Sul 40% PRODUÇÃO DE SOJA Importância dos grãos como: - alimento - renda - ocupação da área nacional - produtos derivados Diretamente consumidos pela população: - Arroz e Feijão Grãos que originam derivados: - Trigo* Grãos que originam derivados, mas % na alimentação humana é menor: - Soja e Milho Quadro: Uso de Milho nos Estados Unidos da América. Produção destinada a ração: - 51% setor avícola - 33% à suinocultura - 11% à pecuária - 5% outros animais Preço principal critério de escolha Consumo per capita: - 1987 30 kg/habitante/ano - 2003 25 kg/habitante/ano Principais substitutos: Massas - Carnes, feijão e saladas principais complementares Consumo per capita: - 1975 18,5Kg/habitante/ano - 2002 16Kg/habitante/ano Causas da redução: - Substituição por proteína origem animal - Fast food - Flutuações oferta e preço Principalmente para produção de derivados. Arroz Polido: Arroz Parboilizado: Arroz Integral: Milho: Utilizado na indústria alimentícia na produção de amido de milho, glucose e alguns uísques. O milho apresenta o mais elevado valor de lipídios Derivados: fubá, canjica, canjiquinha, amido, xarope, glucose (açúcar de milho cristalizado), pipoca e flocos de milho. Rico em amido e em fibras. Vitaminas B1 e B2, E, fósforo e potássio. Trigo Soja Alimento Proteínas (%) Carboidratos (%) Gorduras (%) Soja 40 34 20 Tecnologia de alimentos Produtos beneficiados Derivados Soja – farelo, óleo, farinha Milho – ração, fubá, extrusados, óleo Amendoim – óleo, produtos industrializados Trigo - farinha É o cultivo dos campos utilizando as técnicas tradicionais de preparo do solo e controle fitossanitário e exige que a terra seja arada e gradeada, para posteriormente efetuar o plantio. No sistema convencional, o cultivo agrícola segue basicamente a seguinte ordem: Remoção da vegetação nativa (desmatamento); Aração Calagem Gradação Semeadura Adubação Mineral Aplicação de defensivos agrícolas (controle fitossanitário) Capinas (manual, mecânica ou por uso de herbicidas) Colheita. É uma técnica de produção agrícola que tem como uma das principais finalidades promover a sustentabilidade em sistemas produtivos de culturas anuais. O Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP) contribui para que o solo não seja levado pelas erosões e armazene mais nutrientes, fertilizantes e corretivos. A quantidade de matéria orgânica triplica, de uma concentração de pouco mais de 1% para acima de 3%. Não realiza-se tratamento da terra como no Plantio convencional, realizando plantio diretamente após a colheita. Qual o melhor tipo de plantio? PDP Convencional X A forma de plantio contribui significativamente em uma maior ou menor produção. Mas para que não ocorra perdas dessa produção, é necessário se preocupar também com o manejo durante a colheita e o pós- colheita. IMPORTÂNCIA DO PERÍODO PÓS-COLHEITA Quantidade Qualidade Segurança Pré-colheita: - Climático - Biológico Período de colheita: - Umidade - Problemas com maquinário e empregadores Pós-colheita: - Armazenamentos - Transporte Fatores que interferem no armazenamento: Estado inicial do grãos Umidade Temperatura Micro-organismos Insetos Tecnologias de armazenamento 67% por meio rodoviário Transporte rodoviário mais adequado para distâncias inferiores a 300 km Ferroviário distâncias entre 300 km a 500 km Fluvial distâncias maiores que 500 km 2,7 bilhões a cada safra Condições das estradas Excesso de carga Perdas apenas entre o plantio e a pré-colheita(ou seja, excluindo-se a pós-colheita, que é uma fase ainda mais crítica em termos de perdas), cerca de 4,64 milhões de toneladas de milho. Perdas podem chegar a 50% (ou seja, metade da produção) na fase do armazenamento. Principalmente a longas distâncias Perdas físicas ou de qualidade do produto: - Físicas: redução do peso dos estoques, ataque de insetos, perda da umidade dos grãos, desenvolvimento de fungos. - Qualidade: alteração de cor e odor característico, quantidade de impurezas, produção de micotoxinas, queda do poder germinativo das sementes. Insuficiência estrutural ou inadequação da rede de armazenagem, baixo nível de qualificação da mão- de-obra Análise do engenheiro agrícola e vice-reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Tadeu Jorge, revelou que as perdas na cadeia agrícola do País seriam suficientes para alimentar um terço dos famintos brasileiros. Segundo Jorge, o Brasil perde entre 15% e 20% das 100 milhões de toneladas de grãos produzidos por ano e 30% das 55 milhões de toneladas de frutas e hortaliças. “As perdas não são geograficamente distribuídas, assim como a fome. Há região com mais e menos problemas”, disse. Para o reitor, uma pessoa que consome diariamente menos de 2,5 mil calorias (padrão médio dos brasileiros) já pode ser apontada como uma das pessoas que passam fome.
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