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REVISÃO DE UAN PARA A V1 UNIDADE DE ALIMENT AÇÃO E NUTRIÇ ÃO (UAN) O que é? Unidade que gerencia o serviço de nutrição e dietética, onde são desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas necessárias para a produção de alimentos e refeições até sua distribuição para grupo de pessoas sadias ou enfermas, além de atenção nutricional a pacientes na internação e em ambulatórios. Consiste em um serviço organizado que tem uma seqüência de atos com finalidade de fornecer refeições balanceadas dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, para que a s necessidades nutricionai s dos clientes seja m atend idas e ao mesmo tempo se aju stem aos limit es financeiros d a instituição. Ao mesmo tempo qu e busca o fornecimento de uma alimentação balanceada e adequ ada a coletividad e, e sse é um local de desenvo lvimento de atividade s educativas , assistência nutricional e pesquisa na área de alimentação e nutrição. Objetivos: Objetivo geral: Forne cimento de refeições seguras, tanto do p onto d e vista microbiológico e físico - químico, quanto em seu valor n utricional, tendo preocupação com a qualidade dos serviços p restados e envolvendo sempre atividades de assistência, pesquisa e educação nutricional. Objetivos Específicos: Seto r hospitalar – Fornecimento de refeiçõ es adequadas à patologia dos clientes, visando à recuperação e man utenção da saúde; Setor Escolar – Fornecim ento de refeições adequadas às faixas etárias com assistênci a e educação nutricional, disseminando hábitos alimentares saudáveis e prevenção da cultura ali mentar reg ional; Setor Industrial – Forn ecimento de refeições adequad as ao trabalhador, considerando a atividade d o mesmo na empresa, visando à prevenção de doenças e promoção e manutenção da saúd e po r meio da educação nutricional e alim entar, através de ações, programa s e eventos. Metas da UAN: Preparo e distribuição da alimentação para comensais enfermos ou sadios, seguin do critérios científicos no estabelecimento de cardáp io; Previsão e abastecimento de todos os alimento s, equipamentos e utensílios necessários ao preparo de refeições; Receber, conf erir, ar mazenar, registrar, controlar e distribuir todo material utiliza do n a UAN; Elaboração de programas d e educação nutricion al para usuários e colaboradore s; Elaboração de programas de treinamento e re ciclagem par a colaboradores; Colaboração em prog ramas d e educação sanitária d a empresa ou comunidad e; Contribuição e apoio a pesquisa no campo d a Nutrição; Colaboração com instituiçõe s educacionais na formação de profissionais de nutriçã o. Características gerais de UAN: Alto custo das instalaçõ es; Alto custo operacional (gêneros, pessoal, material de limpeza, manutenção); Equipamentos d e alto custo; Oscilações diárias na qu alidade (principalmente devido ao tipo de matér ia-prima utilizada, que tem a qualidade determinada por uma serie de fatore s externo s como safra, distancia da região de produ ção ate a UAN, oscilaçõe s n o custo e na disponibilidad e no mercado) ; Grau de perecibilidade do pro duto final (determina processo de trabalho cronometrado); Relações humanas compl exas (predomínio de pessoas desqualificadas, de baixo nível sociocultural, alto grau de ausências); Trabalho intensivo; Exigências de alta produ tividade em curto te mpo; Pouca flexibilidade do siste ma. Importância d as normas para UAN: Unir ações do Programa de Alimentação e Nutrição do órgão a políticas administrati vas da instituição ; Contribuir para a uniformidade, ordenação e sistematização da s etapas de planejamento at ravés de dados relativos à UAN: Objetivos dos órgãos, finalidade da instituição, con dição de trabalhos possíveis, disponibilidade física, disponibilidad e finan ceira, identificação qualitativa dos usuários (nível cultural, sexo, fa ixa etária..) e identi ficação qu antitativa dos usuários (números d e refeições por d ia) Variáveis básicas para estabelecimento d as características de UAN e do tipo de trabalho executado: Horá rio de atendimento, diferenciação por níveis (tipos de cardápios, sistemas d e d istribuição), localização da empre sa em relação ao mercado fornecedor (essenc ial para definir si stema de compras), modo de atend imento (cent ralizado, descentralizado ou misto, auto -serviço), política pessoal da empresa, sistema administrati vo-orçamentá rio; Indicar cond ições básicas p ara o funcionament o da unidade: 1. Restaurantes de grand e p orte: mais indicado para áreas industriai s, ond e h á maior num ero de comensais impo ssibilitados de se alimentarem convenientemente devido distancia e dificu ldade de transporte da residência para o trabalh o. Acima d e 300 funcionários é o brigatória a in stalação de restaurante ou vale-ref eição ou refeição transportada . 2. Lanchonetes ou cantinas: L ocais de menor concentração, onde a d emanda não é tão grande a ponto de precisar da instalação de restaurante (menor que 300 funcio nários) Tendências atuais das UAN ’s Serviços de distribuição mais rápidos, com ma ior flexibilidade de horário s e preparações (self -service) Utilização de alimentos já pré-elab orados, que proporcionam a apenas finalização do preparo das refeições para UAN (racionali zando produção de refeiçõe s, reduzindo custos operacionais, reduzindo custo de investimento na instalaçã o, reduzind o numero e aumentando capacid ade dos equipamentos, reduzin do área de proce ssamento, maior qu alidade de refeições, melhor conservação e tran sporte dos alim entos, melhor distribuição de área para os setores d e UAN) , redução de investimentos gerais na impla ntação da UAN Atribuições do n utricionista de produção 1. Atribuições Administrativas : Planejamento, organização, d ireção e con trole (Programação e previsão de compras, contro le d e estoque e custo, adm pessoal, li mpeza, elaboração d e orçamentos e formulários, avaliação e pe sq. mercado ). 2. Atribuições Técnicas: Necessidad e de con hecimentos específicos (planejamento de cardáp ios, programação e p revisão de compra s, v erificação de qualidade, treinamento da equipe .) 3. Atribuições Operacionais: Realização de op erações (elaboração de requisições para os fornecedores, registros em formulários, calc ulo de indicad ores) 4. Atribuições Educacionais (educação nutricional, romper tabus alimentare s, assistência a famílias) . Macrossegmento s 1. Alimentação em empresa s: Industria, comercio e serviço; 2. Alimentação em serviços de saúde ou refeições dietoterápicas: Hospitais e spas; 3. Serviço a bordo: Refeiçõe s de aviõe s, navios, trens... 4. Alimentação em instituições de educação ou alimentação escolar: Cr eches, ensino infantil, fundamental, médio e sup erior; 5. Alimentação das Forças Armadas: Exercito, Marinha, Aeronáutica e policias; 6. Alimentação comercial: Re stauran tes, bares, fast- foods, hotéis, buffets, resort s. Classificação de UAN q uanto ao porte Até 500 Refeições/dia – Pequeno porte 501-2000 – Médio porte 2001-10000 – Grande porte Acima de 10000 – E xtraporte. Classificação de UAN q uanto ao sistema administrativ o: 1. Autogestão: Pró pria em presa assu me todas as responsabilidades; 2. Gestão Concessão (terceirizad o): Forn ecimento de refeições é formatiza do por contrato firmado entre empresa contratante e p restadora de serviço; 3. Comodato: E mpresa con trata serviços de uma empre sa especializada que utiliza as instalações da contratante para preparo das refeições; 4. Refeição tra nsportada: A UA N esta e stabelecida em uma empresa especializad a na produção de refeiçõ es, qu e transporta de d istribui para o local contratante, n ão utiliza cozinha, som ente refeitório; 5. Refeição-convênio : A empresa mantém convê nio com restaurantes comerciaispar a o fornecimento das refeições aos cola boradores, a partir de senha ou ap resentação de crachá. Tipo de contr ato 1. Preço fixo: Valo r da refeição preestabelecida em contrato; 2. Mandato: A terceirizada cobra pela administração d o serviço que será calculado através de uma porcentagem sobre a folha de p agamento dos colaboradores e do montante total de compras da matéria prima ou a folha de pagamento dos colaboradores; 3. Taxa fi xa: Cobrança feita s obre u ma p orcentagem preestabelecida sobre o faturamento tota l da concessionária na u nidade; 4. Sistema misto: 2 tipos simultâneos de contra to, um para cada tip o de serviço presta do. Ex . Mandato para o restaurante da diretoria e pr eço fixo para o s demais colaboradores. Classificação da UAN q uanto ao sistema de distribuição de refeições: 1. Sistema centralizado: Refeiçõ es produzidas e distribuídas no mesmo local (cozinha própria) . Vantagens: menor manipulaç ão n os alimentos ( menor contaminação), melhor con servação de temperatura dos alimentos (rapidez e r acionalização do próprio sistema) e melhor supervisão e con trole pelo nutricionista 2. Sistema descentr alizado: Ref eições produzid as em u m local e distribuídas para outro. Desvantagens: Maior manipulação dos alimento s (maior contaminaçã o), perda de boa apresentação dos alimentos d evido excesso de manipulação e tran sporte, alt eração ou perda de paladar dos alimentos por excesso de aquecimento e r eaquecimen to, supervisão precária pelo nutricionista. 3. Sistema m isto: Parte da s r efeições é distribuída de forma centralizada e outra p arte, descentralizada. Classificação da UAN quanto à maneira como os clientes acessam os alimentos: Serviço a francesa: Caracteriza do pela ap resentação d a travessa a esquerda do cliente em que ele se s erve com a ajuda d o talher de s erviço. Po uco utilizado por ap resentar custos elevados (espaço amplo de circulação, u tensílios sofisticados, maior numero d e colaborad ores, p rofission ais mais qualificados, baixa rotatividade das mesa s); Serviço a in glesa dire to: O garçom serve o co mensal diretamente d a tra vessa ao prato, colocad o à frente do cliente, com cuid ado de apresentar a s iguarias. Mu ito usado em restaurantes de cat egoria, por a gilizar o tra balho; Serviço a ing lesa indireto : Consiste em compor o prato , a ser servido ao cliente, na mesa auxiliar. Vantagens: Liberdade de movimento ao trabalho d o garçom , não perturba o cliente. forma de fazer com q Serviço a ame ricana: PF ou empratado. Muito utilizado nos restaurantes, o chef fica mais presente na confecção dos pratos, rapidez no atendimento , profissionais com meno r pratica para a execução dos serviços, menor cu sto operacional. Desvantagem: Pouca versatilidade de modificações; Buffet a am ericana: Comida exposta em uma ou mai s mesas para que o con sumidor se sirva; Self-service: O cliente vai buscar os alimentos que de seja. Vantagem: Procu ra atende r mais p essoas em menos tempo, preço mais acessível, equipamentos e utensílio s reduzidos, menos p essoas para execução de serviços... UAN como emp resa: Marketing, planejamento, compras, recebimentos, controle de processo, control e de qualidad e intermediaria e do produto final, comercialização, expedição, RH, administração, manutenção da empre sa, manutenção o patrimônio, assistência té cnica, normas x si stemas. Evolução da administração Fase tec nocrática: O que Deus quer, premonições, intuições; Fase Empírico-pr ática: Talen to, imaginação, experiênci a, não há sistemização de conhecimentos, não há métodos científicos, não há formulação d e p rincípios, não há utilização de métodos raciona is. Fase Científica: Ampla utilização de pesquisa e experimentação, estabelecimento de p adrões de execução e con trole, métodos rac ionais de trabalh o, estabelecim ento de princípios científico s. Teoria clássica Fayol: Ênfase na estrutura. Conhecimentos de administração + psicologia + economia + so ciologia. Teoria das relações h umanas Forma para maior pro dutividade de mão de obra: Comunicação, participaçã o e lideran ça – deve haver um a identificação entre os objetivos organizacionais e dos indivíduos do grupo. Apesar de opo sta a teoria clássica, ambas pretendiam atin gir o mesmo objetivo. Teoria estrutu ralista Alia à teoria clássica a teoria d e relações humanas. Conceito d e administração Processo que visa or ientar, dirigir e contro lar esforços de um grupo de indivíduo s para um objetivo co mum; O ad ministrador só alcançar a resultados se contar com a colaboração de seus sub ordinados; Administração é uma que as coisa s sejam realizadas da melhor maneira, com meno r custo e maior eficácia. Atividades de um a empresa: Atividades meios: Ajudam a empresa a alcançar s eus objetivos finais; Pro gramas, políticas,etc Atividades fins: Empr esa foi criada com aquele objetivo. Funções básicas da administração Planejamento: o q ue fazer (objetivo do tra balho) , de que maneira fazer (de finição de at ribuições), quand o faze r (tempo de execução), quem deve faz er (responsáveis pela execução) Ex.: Definir VET, definir padrão socioeconômi co do card ápio, verificar a ceitação d as preparaçõe s. Características principais : Exeqüib ilidade (condições para que a etapa seja executada) , Flexibi lidade (corr eções de direção, quand o necessário); Organização: V em apó s o p lanejamento, é estabel ecida a estrutura formal do órgão que definirá as atribuiçõe s por função e espe cificação das rela ções entr e lideres e subordinados, evitando co nflitos de autorid ade ; Comando ou direção: Faz com que o trabalho se realiz e através de outros. Pode ser au tocrático (apenas um comando), democrático (coman do +coordenação) ou lib eral (o líder deixa acontecer, sem ordens , sem traçar objetivos, não há orienta ção de liderados). Características dos com andos: liderança (pedidos, conversas), comunicação (clareza, tom de voz adequad o, cortesia, evitar orden s contraditórias), motivação (impul so) Coordenação : Estabelece compo sição harmôn ica dos recursos materiai s e human os, para que e m todos departamentos, um saiba da função d o outro Controle: Certificar se tu do esta sendo executa do de acordo com as normas estab elecidas. Ob jetivo: assinalar falhas e erros e m tempo útil para repará -los e evitar qu e se repita, aumentar produtividade. Tipos d e controle: Formal (através de e statísticas, t ornar obrigatório), In formal (inspeções, reuniõ es, controle de área) Organização x Estrutu ração Organizar: Dotar a empresa dos elementos indispensá veis ao seu funcionamento; Estruturação: Estuda a disposição dos órgãos, atribuições, porte, entrosamento e co ordenação; Definição de estr utura: Conjunto de relações d e autoridad e que se estab elece entre governantes e subord inados, de forma que os mesmo s se liguem. Princípios da estrutu ração Definição e quantificação de propósitos, definição d e funções e at ividades ( esboçar a microestrutura), integração das unidades de trabalho (di visão de trabalho em órgãos), unidade de comand o (cad a s ubordinad o d eve ter um único responsável dir eto), defi nição de au toridade e subordinação (nível hierárquico), amplitud e de contro le (numero de subordinados que um líder pode comandar), estabelecimento de comu nicações e mecani smo d e controle (atuação in tegrada) Objetivos da estrutu ração Principal: Repartir trabal ho de acordo com a s especializações Outros: Funcionamento har monioso, evita duplicidad e, negligencia de auto ridades e improvisações e dá soluções eficientes para prob lemas complexos. Fatores que influenciam no tipo de estrutu ra: Tamanho da empresa, tempo no q ual a empresa atua, qu alificação pessoal, grau de divisãodo trabalho, distribuição por área de conhecimento. Tipos de estru tura 1. Linear (Fayol): Ap enas u m líder, serviços simpl es, comunicação d e cima para baixo. Vantagens: Liderança hirerárquica, favorece disci plina (parte de uma so pessoa), b aixo custo administrativo (mais econômica para pequenas empresas), rapidez de ação (decisão chega rapid amente a bas e par a ser executad a). Desvantagens: Sup ervalorização d o líder, possibilita uma liderança au tocrática, sobrecarga d o líder. 2. Funcional (Taylor): Sistema de especialização, autoridade dividida, ideal para empresas de grande porte. Vantagens: Maxi mo d e esp ecialização, manutenção de produtivid ade e do p adrão de qualidade do p roduto, comunicação rápid a e menos distorcida, aumenta controle indireto, facilita o aproveitamento das habilidades. De svantagens: trabalho repetitivo (quem faz salada, fará ap enas salada), total descentralizaçã o, tendência a quebra de disciplina, difícil coordenação, custo inicia l elevado, funcionamento de difícil co mpreensão. 3. Mista(Staff): Hierarqu ia e especialização . Aconselhá vel a empresas medias, grandes e bem ap arelhadas, onde não existe muita continuidade administrativa e as funções executi vas se destinem a cargos de confian ça. Vantagens: conserva princip io da autoridade, utiliza especialização, con fiança n as no rmas e det erminações, assegura ação uniforme e m varia s unidades de operação, mantém uma r eserva de líd er, diminui o custo da especialização. De svantagens: possibilidad e de conflitos entre sttaf (órgão aconselhad or) e líd eres, sobrecarga do pessoal de operação, reduz a capacidade dos lideres de tomar iniciativas, retarda o processo decisório. 4. Comissional: Exer cida por um conselho ( membros diretores) – grande s empresas. Van tagens: po nderação e cautela n as decisões, estu do minucioso de p lanos e normas, preparação de lideres com visão global, formação de espírito d e equipe, lideres mais conscientes d e suas limit ações (menos vaidade). Desvantagens: perda de tempo necessário nas decisões, alto custo, ab sorve tempo útil de n umerosos elementos, exigência d emasiada do presidente. Sentidos das espec ializações Vertical: Acontece quando há o au mento de níveis hierárquicos, geralm ente como conseqü ência da necessidade de se estabel ece r uma melhor supervisão. Horizontal: Acon tece q uando há n ecessidade d e aum entar a eficiência, qualidad e do trabalho. Vantagens de especialização: Facilita controle, auxilia coordenação, assegura atenção adequada, leva em consideração as condições ambientais, redução de d espesas. Organograma: Gráfico que representa estrutura f ormal de organização num determinado momento. Possui caráter dinâmico e altamente flexí vel e funcio nal, tem que ser de fácil leitura, permitindo boa interpretação, representa a base da organização, representa gráfica dos órgão s e relações d e autoridad es e ntre eles , representa um ex celente instru mento para an alise de função . Objetivos: Proporcionar vi sualização da estrutura de u m organismo, evidenciar o trabalh o d esenvolvido em cada unidade, detalhand o -o, facilitar a analise organizacional, permite detectar funções importantes negligenciadas e funções secundarias de muita importância, funções dup licadas ou mal d istribuídas. Quanto a forma: Ver tical (ordem decrescente de autorid ade) ou Horizontal (co m base na h ierarquia d a empresa, u m ao lado do outro) Setorial ( círculos on de a au toridade se localiza no centro) Circular (objetivo de mo strar o macro si stema) Autoridade de linha : linha ch eia (poder direto do líder ao subordinado) linha pontilhada (autoridade funcional , líder d e outro setor dar ordens do assunto de sua e specialidade ) Órgãos deliberativos (escolhem e traçam as diretrizes) Órgão s executivos (encarregado de fazer cumprir o que foi deliberado) Órgãos técni cos (planejam, programam implem entam) Órgãos operacionais (executam o tra balho). Funcionograma: Gráfico que evidencia a descrição das funções de todos os cargos, respeitando a estrutura deline ada p elo organograma. Objetivos: Evidenciar as funções que justificam os órgão, forn ecer informações básicas na elaboração de outros gráficos, definir o que fazer. Fluxograma: Grá fico de rotina de serviços. Objet ivos: Evidenciar a seqüência de um trabalh o, possibilitar a melh or u tilização dos recursos mat eriais e humanos, verificar a eficiência de u m serviço, define o q ue fazer, simplificar o trabalh o. Vantagens: Possibilita a simplificação do trabalho, possibilita vi sualizar, localizar, corrigir e eliminar o s movimentos e contatos desnecessários, possibilita estudar, corrigir e obter melhor seqüências d e fases necessárias, possibilita as diversa s ch efias ap licar for ma mais e ficiente as norma s e instruções traçad as, possibilita que os funcionários e operários entendam as determinaçõ es e sintam confian ça na direção. Cronograma: Demonstra in icio, meio e fim d as div ersas fases de um processo operacional . Não explica quais são os passos e as operações de cada fase, é baseado em um planejamento prévio. Objetivo: Aco mpanhar e controlar a execução planejada. Vantagens: Perm ite controle d as diversas fases de uma programação, evidencia qual fase esta terminand o e quais devem ser iniciada s. Ex:. Entrega de gêneros, p rogramação de a tividades, rotina de trabalh o. Objetivo principal do planejamen to físico-fun cional da UAN: Garantir instalações adequ adas e funcion ais, a ssegurand o a operacionalização dentro da s mai s rí gidas nor mas t écn icas e de higiene, bem como a qualidade da p rodução do serviço prestado aos comensais. Planejamento físico -funcional inclui: Localização da UAN, configuração g eométrica da cozinha, numero de clientes, determinação do si stema de distribuição de refeição, logística do abastecimento, tipo de comb ustível a ser utilizado, determinação e dimensionamento do s diferentes setores, plan ejamento de ambiência e das instalaçõe s hidráulicas e de energia, seleção, dimensionamento e aquisição de equ ipamentos, moveis e u tens ílios, elaboração do p rojeto arquitetônico. Planejamento: Instalação -> Aquisição de equipamentos - >Organização-> Implan tação d o serviço Vantagens de u ma estrutura física adequ ada: Aos funcionários: Con forto, b em-estar, satisfação e segurança do trabalh o; Aos clientes: Melhores p roduto s e serviços, ambiente saudável, aconchegant e e confortável; As ope rações: Fluxo de tra balho mais racional, menor tempo de produ ção, diminuição dos custos com r ecursos materiais e human os, aume nto dos níveis de eficiência administrativa e operacion al; Ao espaço f ísico: Flexibilidade n a disposição d os equipamentos, móveis e áreas físicas, p ossibilidade de ampliação d essas área s e melhor ap roveitamento do espaço; A empresa: Integração dos processo s e elemento s envolvidos em sua execução, resultando em u m aumento nos níveis de qualidade, produtividade e eliminação de desperdícios. Garante a execução de c ardápios diversificados e voltad os para as nec essidades dos clientes; Garante a produção de refeições dentr o de padrões de qualid ade; Per mite a implantação e utilização de b oas práticas; Garan te conforto, redução de agravos á saúde e satisfação dos clientes e funcionários. Configuração geométrica da cozinha : Forma retan gular a mais reconhecida, pois evita caminh adas sup érfluas possi bilit a melhor esclarecimento do fluxo de p rodução , evita con flitos de circulação, limita espaço entre os equipamentos (redução ou restrição de algumas fases operacionai s), facilita a supervisão das ativid ades. Fluxos de atividades x Loc alização dos seto res de UAN Deve constituir um guia para localização adequada dos diversos setores d a UAN d urantea fase de planejamento, pois a localização in adequada dos setores dificultará muito o fluxo adequado de ati vidades e pode levar a cruzam entos indesejáveis. Espaços para a circ ulação: Qu ando suficiente s e adequado s facilitam a boa circulação d e pessoas e materiais. Pequenas circulaçõe s: Utiliza das pelas pessoas – No mínimo 0,8m para salões d e refeiçõ es e entre 1m-1,5 m para circulação n os setores de trabalhos e corred ores. Setor es menor d o que necessário podem au mentar o s ri scos de acidentes , dificultar a execução de cardápios equ ilibrados, fal ta de espaço de in stalação de equipamentos, superfícies d e trabalho e moveis. Grandes circulaçõe s: Utilizad as p or pessoas e carros d e tran sporte – Entre 1,8m-2,1m para circ ulação nos setores de trabalho e corredores. Setore s com área m aior do que necessária podem exigir deslocamentos desnece ssários dos fun cionários. Missão do Gesto r: N utricionista : Assegurar u m satisfatório p ad rão de qualid ade no atendiment o n o atendimento das necessidades de seus clientes; Assegurar e elevar a prod utividade da empresa, administrando os materiais, r ecursos e as in formações relacion adas. Tipos de M ateriais: Permanente – LONGA DURAÇÃO (móveis e equipamentos) Consumo – SE ESGOTA COM O USO (Gêneros alimentícios, papel, tin ta) Diversos ( Louças) Alimentos minimam ente processados: Não envolve agregação de subst ao alimento, ex: arro z, feijão, etc Alimentos processados : Envolve adição de sal ou açúcar p ara durar +, ex: queijos, salmoura s, atum, compotas de fruta Alimentos ultr aprocessados : formulações indu striais, p ouco ou nenhum alimento inte iro, ex: salsichas, sorvet es, cho colates, molhos, hambúrguer, pizza, molhos. Alimentos perecíveis : Deterioram + rápido, ex: frutas Alimentos semiperecíve is: Batata , cebola, alho Alimentos não perecíveis: tempo de durabilidade longo, ex: arroz, feijão, óleo Planejamento de c ardápios VET: Carboid ratos – 55- 60%; Proteínas- 10-15%; Lip ídeos – 20-30%; Distribuição do VET - Refeiçõe s: Desjejum – 15%; A lmoço – 45%; Jantar – 40%; Lanche – quand o oferecido tem u m decréscimo de 5-10% d o almoço ou j antar; Locais que oferecem apenas uma refeição : 60% das calorias totais estará presente na re feição, quan do oferecida a grupos de b aixo po der aquisitivo. Programa de Alimentação do Tr abalhador (PAT) Prioriza o atend imento ao s trabalh adores de baixa renda (ate 5 salários mínimos mensais) Objetivo: Melhorar as condições n utricionais do trabalhador; Participação do tra balhador no custo ( a empresa pode cobrar do trab alhador até 20% do cu sto direto da refeição) . Benefícios ao trabalhador: Melhoria nas condições nutricionais e qualidade de vida; aumento de capacidad e física; mais resistência a fadiga; mais resi stência a do enças; menos ris cos de acidentes de trabalho. Benefícios a empresa: M ais produtividade ; maior i ntegração trabalhador -empresa; menor ausências e atrasos; menor rotatividade; isenção de encargos sociais sobre valor da alimentação fornecida; incentivo fiscal (at e 5% no imposto de rend a devido) Benefícios ao governo: Redução de despesas e investimentos na área d a saúd e; crescimento da atividade e conômica; b em -estar social. Padrão de car dápio Popular: Preparações com pouca complexidad e e cust o menor; Médio ou Padr ão Administrativo: Maior n úmero de preparações, maior comple xidade, d iversificação e custo; Luxo ou Diretoria: Preparações sofisticadas e/ou mais elaboradas com utilização de cortes de carne mais caros e maior nú mero de opções d e pratos protéicos, saladas e sobremesas. Classificação de c ustos Fixos: A empresa pod e estar produ zindo maior ou meno r quantidad e e eles n ão variam. Ex:. Aluguel, seguro s, impostos... Variáveis: S e alt eram d ependendo da quantidad e de produtos ou serviços prod uzidos pela empresa. Ex:. matéria-prima, combu stível, água quant. de fun cionário... Custo da refeição pode elevar de preço devido : compras d e alimentos emergenciais devi do a estrague de outro s; Perdas no manuseio dos alimento s; mão de obra d esqualificada. Componentes do custo da refeição: Matéria prima; Mão de ob ra; encargos sociais; Provisões; E nergia Elétrica; Gás; Água; Mat erial de limpeza; Depreciação d e equipamentos Previsão de c ompras: (per capita liquido x fator de correção x numero de refeições x freqü ência de utilização) Quantid ade eventual de estoque + estoqu e mínimo ; Previsão inadequada - falta de mate riais – custos adicionai s. Tipos de comp ras Centralizada: O setor d e compras da empresa que faz. Permite maior negociação, maior especialização por parte do pessoal de compras, adoção de procedimentos uniformes (melhores contro les) Descentralizada: UAN te m au tonomia para compra r. Permite maior agilidade n a obtenção dos materiais, proximidade com o centro de deci são local, maior divisão de responsabilidade. Estoque: Todos o s mate riais necessários para a execução das atividades d a UAN. Razõ es p ara mantê -lo: Conveniência d e ter itens disponíveis para atender exigências de u ltima hora, red ução de custos proporcionada pela compra ou produção de quantidades ótimas, proteção contra erros de previsão, prevenção de erros de planejamento, estoque para oscilações de vendas ou produção . Níveis de estoque Estoque mínimo: Menor quantidad e de material q ue devera existir no estoque, para prevenir qu alquer eventualidade ou situ ação de emergência; Estoque médio: Geralmente 50% a mais do qu e no estoqu e mínimo; Estoque máximo: Maior quantidade de material que devera existir no estoque, p ara garan tir o consu mo ate o tempo de recebimento d o próximo lote de repo sição. Inventário Perpétuo: Segue pelas quantidades da ficha técnica; Físico: Conta os produto s; Curva ABC: Verificação em certo espaço d e tempo, d o consumo em valor monetário e quantidade dos itens em e stoque; D evem ser classificados em ord em decrescente de importâ ncia monetária. Classificação ABC x Iten s de estoque e m uma UAN Classe A (mais caros): Ap roximadamente 20% dos itens – em torno de 60-70 % valor do custo men sal; Classe B (interme diários): Aproximadament e 30% dos iten s – em torno de 20 -30% do valor d o custo mensal; Classe C (ma is bar atos): Apro ximadamente 50% d os itens – em torno de 10% do cu sto mensal. Objetivo: Saber quais são os produ tos que eu mais ga sto e saber lista-los. Lote Econômico de Compr a (LEC): Aquisição de material n ecessário as atividades da empresa, a cu sto baixo. UEPS: último que entra , primeiro que sai PEPS: primeiro que entra, p rimeiro que sai. Alimentos perecíveis devem cumprir os seguintes critérios de temperatura Resfriados: 6-10°C ou conforme a especifi cação do fabricante; Refrigerados: Até 6° C com tolerância até 7°C ; Congelados: -18°C co m tolerância até -12°C. Prateleiras Superiores: Alimentos prontos para con sumo; Meio: Semi-prontos ou pré-preparad os; Inferiores: Restante, co mo produto s crus. Congelamento: Passada dos alimentos da temp eratura original par a faixas de temperaturas abaixo de 0°C em 6 hora s ou menos; Refrigeração: Temperatu ra do alimento passada preparado deve ser reduzida de 60ºC a 10º C em até 2h e em seguida, inferior a 5ºC. Descongelamento: Pas sada do s alimentos da temperatura de congelamento para até 4°C, sob re frigeração o u condições controladas; Pré-preparo /Preparação: Alimentos sofrem tra tamento s ou modificações através de higienização, te mpero, corte, porcionamento, seleção, escolha, moagem e/ou adição de ou tros ingredientes; Reconstituição: Alimentos r ecebem adição de água própria pra consumo e após esta recon stituiç ão, são consu midos imediat amente ou aquecidos ou r efrigerados, conforme o s critérios de uso;Dessalgue: Carnes salgadas são submetidas a retirad a de sal sob condições seguras (água potável, sob refrigeração ate 5°C ou em água sob fervura); Cocção: Alimentos devem atingir no mínimo 74°C no centro geométrico ou comb inações de te mpo e tempera tura que proporcionam a mesma segurança (65°C por 15 minutos ou 70°C por 2 minutos) Porcionamento : Alimentos prontos para consumo sofrem manipulação com a finalid ade de ob ter porções meno res; Reaquecimento : Alimentos que já sofreram cocção devem atingir novamente a temperatu ra de segurança , confor me na cocç ão, sendo o ideal atingir 74°C no centro geométrico ou co mbinações de tempo e temperatura; Espera par a forn ecimento/distribuição: Alimentos q uentes de vem ser mantido s a 65° C ou mais ate o momento da distribu ição e o s frios mantidos abaixo de 10°C nas mesmas condiçõ es, e ssas temperaturas devem ser medidas no centro geométrico dos alimentos; Distribuição: Alimentos e stão expostos para o con sumo imediato, porem sob controle de t empo e temperatura para não ocorrer multiplicação microbian a e protegidos de nova s contaminações; Alimentos Quentes: Após atingirem no mínimo 74°C no c entro geo métrico, a temperatura mínima será 60°C por no máximo 6 horas e abaixo dessa, por 1 hora, aliment os fora desses critérios d everão s er descartados; Frios: São per igosos, por favorecerem a multiplicação microbiana rápida (sobremesas cremosa s, maioneses, salpicão), deverão ser distribuídos no máximo a 10°C po r até 4 ho ras, quan do a temperatura estiver entre 10 -21°C só po derão permanecer na distribuição por 2 horas, alimentos fora desses critério s deverão s er descartados. - custo + produtividade : melhorar localização fí sica da UAN; implantar sistema d e manut enção; evitar de sperdício; cardápio de acordo com a sazonalidade; seleção de pessoal; treinamento para capacitar; sistema de moti vação.
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