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AULA Noturno TEORIA GERAL DOS RECURSOS

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A) Conceito e natureza jurídica dos recursos 
 
1) Conceito: remédio contra as decisões judiciais. Também atacáveis via 
ação autônoma de impugnação. 
(Ada Pellegrini Grinover):”é o meio voluntário de impugnação, das 
decisões, utilizado antes da preclusão e na mesma relação jurídica 
processual, apto a propiciar a reforma, a invalidação, o 
esclarecimento ou a integração da decisão”. 
 
≠ básica: 
 recurso não instaura uma nova relação processual (novo 
processo) -> prossegue a relação processual existente 
 ação autônoma de impugnação: exercício de nova ação 
 
2) Características dos recursos. 
a) Anteriores à coisa julgada; 
b) Não instauram nova relação processual 
c) Meio de impugnação das decisões judiciárias 
 
 
B) O duplo grau de jurisdição: fundamento político e jurídico dos recursos 
 
1) Fundamentos jurídicos do duplo grau 
 
a) permite que a inconformidade (natural) do vencido em relação à decisão 
que lhe foi contrária seja atendida, até mesmo porque a mesma pode 
estar incorreta ou ser injusta, e então será revista pelo órgão ad quem. 
 
b) A existência do duplo grau faz com que seja incutida no juiz a missão de 
procurar a melhor e mais justa decisão para o caso, pois a mesma pode 
ser revisada por outro órgão jurisdicional, quase sempre um tribunal de 2º 
grau – composto por magistrados de maior experiência e cultura (regras 
de organização da carreira). 
 
1.1) Argumentos contrários ao duplo grau: 
 
a) O que assegura ser a decisão do órgão ad quem “melhor” ou “mais 
justa/correta” que a reformada? 
- sobretudo pelo fato de ser o juiz de 1º grau quem teve, em regra, 
contato imediato com partes e colheu as provas (auxilia o livre 
convencimento) e tribunal julga com base nos documentos trazidos nos 
autos; 
2) Fundamento político do duplo grau 
 
 Argumento forte para manutenção do duplo grau: NENHUM ATO 
ESTATAL PODE SE ESCUSAR DE CONTROLE. 
 A REVISÃO DAS DECISÕES JUDICIÁRIAS É POSTULADO DO 
ESTADO DE DIREITO. 
 É o exercício do controle interno para aferir a legalidade e justiça da 
decisão do órgão de 1º grau, exercido por órgãos diversos daquele que decidiu 
em 1º grau. 
 
3) A garantia constitucional do duplo grau 
 
a) art 158, Constituição de 1824: expressa 
b) art 8, n. 2-h da CADH (ratificada pelo país em 1992, incorporada pelo Dec. 
678/92) – integra direito positivo brasileiro – norma supralegal (direito do 
acusado de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior). 
c) CFRB/88: implicitamente assegurado -> decorre da estruturação dos 
órgãos de jurisdição superior 
 
SÍNTESE: independente da decorrência ou autonomia do duplo grau, não se 
pode falar em juízo único, pois este fere o devido processo legal, que é garantia 
das instituições político-constitucionais de qualquer regime democrático. 
 
Duplo grau esgota-se nos recursos cabíveis para revisão – uma só vez; 
 
RE e REsp não se enquadram no exercício do duplo grau (fundamento: 
constitucionalmente previsto) 
 
4) Súm. 453 STF: Mutatio Libelli e observância do duplo grau 
 
NÃO SE APLICAM À SEGUNDA INSTÂNCIA O ART. 384 E PARÁGRAFO 
ÚNICO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, QUE POSSIBILITAM DAR NOVA 
DEFINIÇÃO JURÍDICA AO FATO DELITUOSO, EM VIRTUDE DE 
CIRCUNSTÂNCIA ELEMENTAR NÃO CONTIDA, EXPLÍCITA OU 
IMPLICITAMENTE, NA DENÚNCIA OU QUEIXA. 
 
- se houvesse o aditamento na segunda instância: eventual condenação 
pelo tribunal não permitiria exercer o duplo grau de jurisdição (supressão do 
duplo grau) 
 
 NÃO aplicação do art. 384 na 1ª instância: APELAÇÃO – NULIDADE – 
violação do art 384. 
 
 
Princípios gerais do recurso 
 
 
Princípio da Voluntariedade dos Recursos 
 
Cabe à parte optar pela interposição ou não do recurso. 
 
Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se... 
 
Atenção para “recurso” de ofício. 
 
Defensor público e advogado dativo: voluntariedade? 
 
STJ - HC 105845/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado 
em 10/03/2009, DJe 06/04/2009) 
 
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTUPRO. SENTENÇA 
CONDENATÓRIA. INTIMAÇÃO PESSOAL. RÉU E ADVOGADA DATIVA. 
AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DE RECURSO. APELO INTERPOSTO. 
ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO. INTIMAÇÃO. INSTÂNCIA RECURSAL. 
NÃO-APRESENTAÇÃO DO MANDATO. APELAÇÃO NÃO-CONHECIDA. 
NULIDADE. INEXISTÊNCIA. 
1 - Se a defensora dativa e o réu foram intimados pessoalmente da sentença 
condenatória e não manifestaram a pretensão de recorrer, aplicável, à 
espécie, a regra processual da voluntariedade dos recursos, insculpida no 
art. 574, caput, do Código de Processo Penal, segundo a qual não está obrigado 
o defensor público ou dativo, devidamente intimado, a recorrer. 
 
 
Princípio da Disponibilidade 
 
 Como voluntário, é também disponível. 
 
A parte legitimada a recorrer pode dispor do recurso. 
 
 Duas formas: 
 por meio de renúncia: antes da interposição 
 por meio de desistência: após interposição 
 
 
 MP - art. 576, CPP: O Ministério Público não poderá desistir de recurso 
que haja interposto. 
 
 
Princípio da Personalidade dos Recursos 
 
O recurso só beneficiará a parte que o interpôs 
 
Exceção: efeito extensivo – art. 580. 
 
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do 
recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter 
exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. 
 
- corréu que não recorreu pode ser beneficiado pelo recurso do corréu 
que recorreu; 
- decisão baseada em questões de natureza objetiva. 
 
Princípio da Unirrecorribilidade 
 
 A cada decisão corresponde um único recurso 
 
Ex: 593, §4º - Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido 
estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra. 
 
Exceções: 
 
a) Antes da lei 11.689/08: apelação em relação ao crime conexo e protesto 
por novo júri em relação ao delito cuja pena fixada tenha sido igual ou 
superior a 20 anos. 
 
b) Recurso extraordinário e Recurso Especial: fundamentos constitucionais 
e fundamentos legais que autorizem a impugnação da decisão. 
 
Súm. 126 STJ - É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido 
assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles 
suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso 
extraordinário. 
 
c) Embargos infringentes e recurso especial/extraordinário 
 
 
 Observação: Para o STJ também se aplica ao processo penal o art. 498, 
do CPC (REsp 785679/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, 
julgado em 22/08/2006, DJ 11/09/2006, p. 340) 
Art. 498 - Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e 
julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso 
extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará 
sobrestado até a intimação da decisão nos embargos. 
Princípio da Dialeticidade dos Recursos 
 
Manifestação da dialética na ideia do recurso. 
O recorrente deve declinar os motivos pelos quais pede o reexame da 
decisão. 
Permitir à parte contrária apresentar suas contrarrazões. 
Observância do contraditório. 
 
STF, Súm. 707 - 13/10/2003 - Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado 
para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a 
suprindo a nomeação de defensor dativo. 
 
- intimação do acusado dessa decisão. 
 
Observações: art. 589 e art. 601, do CPP 
 
Art. 589 - Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso aojuiz, que, 
dentro de 2 (dois) dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o 
recurso com os traslados que lhe parecerem necessários. 
Juízo de Retração - RESE 
 
Art. 601 - Findos os prazos para razões, os autos serão remetidos à instância superior, 
com as razões ou sem elas, no prazo de 5 (cinco) dias, salvo no caso do Art. 603, 
segunda parte, em que o prazo será de 30 (trinta) dias. 
 
Julgamento de recurso sem apresentação de razões ou contrarrazões. 
Problema? 
 
Doutrina: não é possível 
 
Mas 
STF: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INÉRCIA DA DEFESA 
INTIMADA PARA APRESENTAÇÃO DAS RAZÕES E CONTRA-RAZÕES 
RECURSAIS: CERCEAMENTO DE DEFESA: NÃO CARACTERIZAÇÃO. 
PRECEDENTES. HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. A jurisprudência deste 
Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a ausência de razões 
de apelação e de contra-razões à apelação do Ministério Público não é 
causa de nulidade por cerceamento de defesa, se o defensor constituído pelo 
réu foi devidamente intimado para apresentá-las. Precedentes. 2. Habeas corpus 
denegado. 
 
(HC 91251, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado 
em 19/06/2007, DJe-082 DIVULG 16-08-2007 PUBLIC 17-08-2007 DJ 
17-08-2007 PP-00059 EMENT VOL-02285-04 PP-00824 RT v. 96, n. 
866, 2007, p. 580-583) 
 
 
Princípio da Non Reformatio In Pejus 
 
Em recurso exclusivo da defesa, a situação do acusado jamais poderá ser 
agravada. 
 
Efeito prodrômico; 
 
Previsão legal: 
 Art. 617 - O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões 
ao disposto nos arts. 383, 386 e 387, no que for aplicável, não 
podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu 
houver apelado da sentença. 
 
 desdobramento do princípio do favor rei; 
 
 Art. 626 - Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar 
a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou 
anular o processo. 
Parágrafo único - De qualquer maneira, não poderá ser agravada 
a pena imposta pela decisão revista. 
 
E no caso de um erro material - é possível que o tribunal corrija, de modo a 
prejudicar o acusado no seu recurso? 
 
STF - (HC 83545, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Primeira Turma, julgado 
em 29/11/2005, DJ 03-03-2006 PP-00072 EMENT VOL-02223-01 PP-00147 RB 
v. 18, n. 511, 2006, p. 28-30 RT v. 95, n. 849, 2006, p. 474-477) 
 
 
Não pode haver piora quantitativa nem qualitativa; nem mesmo quanto à matéria 
cognoscível de ofício (nulidades absolutas, por ex.) 
 
Princípio da Non Reformatio In Pejus Indireta 
 
Anulada da decisão recorrida em recurso exclusivo da defesa, o juiz 
não poderá agravar a situação do acusado ao proferir nova sentença. 
 
Fundamento: mesmo anulada a anterior, ela produz efeitos e baliza a 
nova decisão. 
 
STJ: HC n. 233.405 - SP/ Min. Laurita Vaz – (j. 08.05.2012) 
 
 
Questões decorrentes: 
 
a) ‘Non reformatio in pejus’ indireta e incompetência absoluta 
 
- Anulação da decisão recorrida e incompetência absoluta 
- princípio da non reformatio in pejus indireta e juiz natural? 
Remetendo os autos para esse juiz natural, será que ele estaria limitado por uma 
pena imposta por um juiz absolutamente incompetente? 
 
Correntes: 
 (Eugênio Pacelli de Oliveira - MPF): o juiz natural (CF) não pode sofrer 
limitações em virtude de uma decisão proferida por um juiz absolutamente 
incompetente. 
 
 STJ: 
 
HABEAS CORPUS. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA PROFERIDA POR JUIZ 
ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE. OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO EM 
JULGADO. NE REFORMATIO IN PEJUS. ORDEM CONCEDIDA. 1. De acordo 
com a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça, a declaração de 
incompetência absoluta do Juízo se enquadra nas hipóteses de nulidade 
absoluta do processo. Todavia, a sentença prolatada por juiz 
absolutamente incompetente, embora nula, após transitar em julgado, 
pode acarretar o efeito de tornar definitiva a absolvição do acusado, uma 
vez que, apesar de eivada de nulidade, tem como consequência a proibição 
da reformatio in pejus. 
2. O princípio ne reformatio in pejus, apesar de não possuir caráter 
constitucional, faz parte do ordenamento jurídico complementando o rol dos 
direitos e garantias individuais já previstos na Constituição Federal, cuja 
interpretação sistemática permite a conclusão de que a Magna Carta impõe a 
preponderância do direito a liberdade sobre o Juiz natural. Assim, somente se 
admite que este último - princípio do juiz natural - seja invocado em favor do réu, 
nunca em seu prejuízo. 
3. Sob essa ótica, portanto, ainda que a nulidade seja de ordem absoluta, 
eventual reapreciação da matéria, não poderá de modo algum ser prejudicial 
ao paciente, isto é, a sua liberdade. Não se trata de vinculação de uma 
esfera a outra, mas apenas de limitação principiológica. 
4. Ordem concedida para tornar sem efeito a decisão proferida nos autos da 
ação penal que tramita perante a 1ª Vara Federal da Seção Judiciária da 
Paraíba. 
(STJ, HC 146.208/PB, Rel. Ministro HAROLDO RODRIGUES 
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/CE), SEXTA TURMA, julgado em 
04/11/2010, DJe 16/05/2011) 
 
b) ‘Non reformatio in pejus’ indireta e soberania dos veredictos 
 
 Doutrina: caso a decisão dos jurados no segundo julgamento seja idêntica 
à primeira decisão, não poderá o juiz presidente agravar a situação do 
acusado por ocasião da fixação da pena; os jurados, no segundo 
julgamento, poderão, no entanto, reconhecer causas de aumento ou 
qualificadoras rejeitadas no julgamento anterior.” 
 
 HC 89544, do STF: o princípio da ‘non reformatio in pejus’ indireta aplica-
se irrestritamente aos julgamentos realizados pelo júri.” 
 
 
Princípio da Reformatio In Mellius 
 
 “Em um recurso exclusivo da acusação pode o tribunal melhorar a 
situação do acusado.” 
 
ADA Pellegrini: decorre dos princípios do favor rei, do favor libertatis, da 
economia e celeridade processual e também ante a ideia que o acusado pode 
entrar com revisão criminal, com HC e pela própria ideia de que o tribunal pode 
dar HC de ofício, 
 
 
Princípio da fungibilidade dos recursos 
 
Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de 
um recurso por outro. 
Parágrafo único. Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso 
interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível. 
 
Requisitos: 
 
 Não haja erro grosseiro 
 Tempestividade 
 não haja má-fé 
 
Prazo/tempestividade: próprio ou impróprio? 
 deve ser interposto dentro do prazo do recurso adequado; 
 recurso impróprio deve ser admitido ainda que interposto fora do prazo do 
recurso cabível, desde que haja dúvida quanto à matéria.

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