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teste PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES

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CEL0380_EX_A2_201602711771_V1
 
 
  PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 2a aula   Lupa     Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CEL0380_EX_A2_201602711771_V1  07/04/2018 20:24:44 (Finalizada)
Aluno(a): TAIS CARDOSO SILVA 2018.1 EAD
Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES  201602711771
 
 
Ref.: 201603520603
  1a Questão
Hobsbawm (1986), mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de regulação
do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva,
a estrutura de salários e os padrões de consumo. Neste sentido, podemos afirmar, EXCETO QUE
Havia uma discrepância entre as demandas e a estrutura do crescente complexo industrial e a relação salarial;
Os trabalhadores não tinham poder aquisitivo suficiente;
O Estado não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de
consumo;
A questão salarial debilitava a condição dos trabalhadores e estreitava o consumo;
 Há uma elevação do poder aquisitivo dos salários dos trabalhadores e excesso de consumo
 
 
Explicação:
Desde as últimas décadas do século XIX o sistema capitalista vinha, em seu processo de expansão, concentração e centralização,
tentando sem sucesso generalizar um modelo de desenvolvimento mais equilibrado, sem tantas crises. Após a segunda guerra mundial,
a consolidação do paradigma fordista trouxe essa possibilidade.
De fato, Hobsbawm (1986) mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de
regulação do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura
produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo. Assim, nem tudo que era produzido era consumido. Os trabalhadores não
tinham poder aquisitivo suficiente. Segundo Mattoso (1995), o que ocorria era uma discrepância entre as demandas e a estrutura do
crescente complexo industrial e a relação salarial herdada do século XIX, que debilitava a situação dos trabalhadores e estreitava o
consumo.
Quando se dá a reestruturação tecnológica e industrial no pós guerra (o fordismo), e se fortalece o movimento dos trabalhadores, é que
são criadas as condições para a superação das antigas relações salariais. Ocorre então uma elevação do poder aquisitivo dos salários,
que se torna compatível com o ritmo da acumulação e da produtividade, favorecendo a ampliação dos níveis de consumo. Desta forma,
só no pós guerra é que o Estado de Bem Estar Social, com seu modelo de gestão econômica e suas políticas sociais e de pleno emprego,
acaba por ser bem sucedido na regulação da acumulação capitalista, assegurando uma compatibilidade entre os níveis de produção,
consumo e salários. Produção e consumo se equilibram
 
 
 
Ref.: 201603520670
  2a Questão
O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista.
Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
 O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
Taylor copiou os princípios de Ford.
Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
 
 
Explicação:
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados
à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho
igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o
funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que
significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O
taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A
gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a
aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem
mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem.
Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira
leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira.
Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira
se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está
mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à
velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
 
 
 
Ref.: 201603520604
  3a Questão
O fordismo atingiu seu ápice nas décadas de 50 e 60. Este período foi denominado por muitos economistas de anos dourados e foi
caracterizado por um conjunto de relações econômicas, sociais e políticas que asseguraram a conquista de um nível elevado de
produção, consumo, produtividade e comércio que foram eficazes, durante quase 30 anos, na preservação do processo de acumulação
do capital. Neste sentido é correto afirmar que são características dos anos dourados. Assinale a alternativa que apresenta a resposta
correta. I Período que se caracterizou por altas taxas de crescimento; II Aumento de produtividade ; III Elevação dos salários; IV
Decréscimo acentuado do consumo; V Expansão dos sistemas de proteção ao bem-estar dos cidadãos
 I, II, III, V;
 I, II, IV, V;
II, III, IV,V;
I ,II, III, IV;
I, III, IV ,V;
 
 
 
Ref.: 201603016550
  4a Questão
Baseado no padrão de desenvolvimento fordista, assinale a seqüência com V as alternativas verdadeiras e com F as falsas a) Gestão da
força de trabalho compatível com as necessidades de acumulação capitalista b) Industrialização iniciante, preocupada em eliminar o
desperdício e as perdas daquilo que constitui sua principal fonte de riqueza c) Níveis salariais e de consumo se tornem adequados ao
padrão tecnológico e de produção industrial em grande escala.
 c) V / V / F
 a) V / F / V
b) F / F / V
 
 
 
Ref.: 201602923235
  5a Questão
Segundo a autora Andrea Cecília Ramal, vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica
permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e por essa inteligência coletiva que produz saberes em
conjunto, na grande rede do ciberespaço. A memória da humanidade já não está confinada nas bibliotecas, mas sim em contínua
reconstrução. Nesse contexto, a capacidade de gerenciar a informação torna, muitas vezes, a competência mais valiosa. Em saber que
nesse cenário, a tarefa do pedagogo também se modifica e sua profissão se torna estratégica, ao contrário de outras áreas que perdem
seu espaço ou são limitadas pela especialização, para o pedagogo abre-se um raio de atuação cada vez maior. Nesse contexto é que se
pede para elaborar um pequeno texto, contendo início, meio efim, apontando esse novo perfil do pedagogo fazendo um link com a
condição dele não ser mais um mestre- transmissor e a sua atuação fora do campo acadêmico. Análise as afirmativas a seguir:
I- O pedagogo identificado também como professor começa, nessa era, a assumir um novo perfil.
II- As novas tecnologias não permitem que ele se sustente somente como um Mestre-transmissor de conhecimentos ou de conteúdos.
III- Cabe ao professor/ pedagogo atuar como uma espécie de arquiteto do pensamento, ou arquiteto cognitivo, projetando novos
caminhos que os estudantes deverão percorrer.
IV- Fora do âmbito acadêmico ele assume novos papéis por meio da educação à distância e também nas empresas.
V- Colabora também com os processos de capacitação dos empregados e com implantação e desenvolvimento de projetos nas
empresas.
Estão corretos os itens:
 
 I,II,III,IV,V
I,II,IV
III,IV,V
I,II,III.
II,III,IV,V
 
 
Explicação:
O enunciado é de uma questão dissertativa
 
 
 
Ref.: 201603520682
  6a Questão
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos
anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que:
O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
 A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
 O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
 
 
 
Ref.: 201603519635
  7a Questão
O regime fordista de acumulação e seu modo de regulação: o Estado de Bem Estar Social entram em crise nos anos 70 e ocorre uma
transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado. A década de 1970 representou um
momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década,
podemos afirmar EXCETO QUE:
A partir desta década, ocorre uma nova configuração do sistema do capital, caracterizada, principalmente, por seu acentuado
processo de mundialização;
O novo regime de acumulação que se instaurou a partir da década de 70 intitula-se : paradigma flexível;
 A partir da década de 70 surge um novo regime de acumulação: o paradigma tecnológico taylorista;
A partir da década de 70 surge de um novo formato de regulação estatal: o Estado Neoliberal;
A partir da década de 70 surge um novo paradigma tecnológico, cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo;
 
 
Explicação:
Com a crise dos anos 70 e a ascensão do neoliberalismo, ocorrem uma série de mudanças no plano político. A globalização e o domínio
do capital financeiro passam a predominar no mundo. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que mantêm o domínio do
capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao do fordismo, onde a indústria era o centro
irradiador da economia. Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem
mais ter recursos para regular a sociedade, isto é, para desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora.
Vive-se, portanto, uma crise do fordismo, entendido como regime de acumulação, o que abre espaço para o surgimento de uma nova
realidade: um novo modelo de regulação estatal ( O Estado Neoliberal ou Mínimo) e um novo modelo produtivo/tecnológico: o paradigma
flexível (cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo)
 
 
 
Ref.: 201602989318
  8a Questão
Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
na produção de produtos inovadores e criativos
 na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de
trabalho
na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
 
 
Explicação:
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem.
Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira
leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira.
Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira
se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está
mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à
velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação
operária
Presença de salários elevados
Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
Produção de lotes de produtos padronizados
Consumo de massa
Máquinas rígidas
Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a
tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de
trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das
economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e
homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em
sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção
aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a
homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo
padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para
fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)

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