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Liderança e poder

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Liderança e poder
Como se chama a característica que um líder exerce quando influencia outros para alcançar resultados?
Essa característica é chamada de poder.
Independente de ser distribuído informalmente ou por mecanismos burocráticos, o poder que é posto sobre uma pessoa e aceito pelos indivíduos do grupo é chamado de poder legítimo.
O indivíduo ou grupo ser ou não declarado um líder é um problema à parte que diz respeito à autoridade.
A abordagem do traço
A abordagem do traço Historicamente, essa caracterização distingue lideres e seguidores como se os primeiros fossem dotados de qualidades especificas de cunho quase heroico. Essa perspectiva pressupõe um conjunto de características necessário à liderança efetiva.
Nesse contexto, desenvolvimentos nas últimas três décadas parecem apontar para um subconjunto de traços de personalidade que lideres efetivos possuem:
• impulso,
• motivação para a liderança,
• honestidade e integridade,
• autoconfiança,
• capacidade cognitiva e conhecimento de negócio.
A perspectiva funcional ou comportamental
Essas pesquisas dizem respeito aos padrões de comportamento e estilos gerenciais utilizados por diversos lideres dentro das organizações. As principais teorias do comportamento em liderança podem ser definidas por suas propostas principais:
Managerial Grid (Grade Gerencial)
Prevê uma distinção de prioridades entre preocupação com as pessoas e preocupação com os resultados.
Imaturidade-Maturidade
Pressupõe que o amadurecimento dos indivíduos depende de mudanças de comportamento, e que a organização deve ser estruturada de forma a permitir esse amadurecimento.
Desindividuação
O líder faz parte de uma hierarquia em que ele é líder em um ponto, mas se encontra subordinado em relação aos outros. As relações entre essas duas posições são o foco dos elos.
Diferença entre traço e teorias gerenciais
A principal diferença da grade em relação às teorias do traço vistas anteriormente é que não representa atributos, mas sim um padrão de pensamento sobre uma situação. Isso significa que se retira do líder o mito do herói, e se insere a possibilidade de treinar indivíduos para se tornarem líderes (9,9), a gradação considerada ideal por seus autores. É importante visar que há pouca evidência que comprove a eficácia da escolha de um determinado estilo gerencial dessa teoria, em específico a recomendação (9,9), a despeito dos fortes argumentos dos autores em sua defesa.
A ótica situacional ou contingencial
A abordagem principal das teorias contingencias é que a liderança não é definida por um determinado estilo que representa melhores escolhas. Abaixo, enumeramos algumas das teorias contingenciais:
• Teoria contingencial de Fielder: eficácia da liderança depende do ajuste entre o líder e a situação para maximizar seu poder de influência.
• Caminho meta: o líder define objetivos claros para motivar, alterando o estilo gerencial para atingir os objetivos.
• Ciclo de vida da liderança: o líder depende da prontidão dos subordinados e altera o comportamento para maximizá-la.
Teoria contingencial de Fiedler
A teoria de Fiedler pressupõe que o líder, para ser eficaz, deve estar numa posição favorável. Clássica, pavimentou o caminho para o desenvolvimento das outras teorias. Fundamenta-se em como medir e maximizar a favorabilidade ao líder, que é definida por três variáveis:
• Relação entre membros
• Estruturas das tarefas
• Poder de posição do líder
O que é a teoria do caminho-meta?
A teoria do caminho-meta é uma resposta a dados experimentais da Universidade de Ohio, onde pesquisadores encontraram eficácia em líderes que não haviam tido um escore alto ou em iniciativa ou em consideração com seus subordinados em um teste que media ambas as características.
O resultado da pesquisa parece indicar que o líder deve atender à demanda por iniciativa ou consideração adaptando seu estilo para suprir a falta de uma ou outra característica na equipe —ao mesmo tempo em que evita fornecer a característica já disponível.
O que realiza a teoria do ciclo de vida?
A teoria do ciclo de vida separa o comportamento do líder em diferentes orientações, como delegar, compartilhar, persuadir e determinar. Sua abordagem se concentra em três fatores básicos:
• A quantidade de comportamento orientado à tarefa pelo líder.
• A quantidade de comportamento orientado aos relacionamentos pelos líderes.
• O nível de prontidão que os membros da organização exibem.

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