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CASO CONCRETO 
Medida de Segurança 
1) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que 
 
a) são sujeitas à prescrição, mas não a outr as causas de extinção da 
punibilidade. 
b) podem ser aplicadas independente ente da prática pelo agente de 
ilícito punível. 
c) podem substituir pena imposta ao agente considerado imputável no 
momento 
da condenação, se sobrevier doença mental no curso da execução 
d) a desinternação será sempre incondicional. 
e) o juiz, enquanto não superado o prazo mínimo de duração da medida, 
não poderá ordenar o exame para que se verifique a cessação da 
periculosidade. 
CASO CONCRETO 
Medida de Segurança 
2) No instituto da medida de segurança 
a) é vedada a sua conversão no curso do 
cumprimento de um a pena privativa de 
liberdade. 
b) a periculosidade é sempre presumida. 
c) é inviável a internação do paciente no 
tratamento ambulatorial. 
d) é necessária a prática de fato típico e 
antijurídico para sua imposição. 
CASO CONCRETO 
Medida de Segurança 
João foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, I, do CP. Instaurado o incidente de insanidade 
mental, o laudo constata que o réu é portador de doença mental de natureza psicótica, e ao 
tempo da ação era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com esse entendimento. Esclarecem os peritos que o réu necessita de medicação 
antipsicótica, devendo manter-se sob acompanhamento e tratamento psiquiátrico ambulatorial, 
não havendo necessidade de internação em hospital de custódia e tratamento. A prova produzida 
demonstra a autoria. Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição, face a 
inimputabilidade, com a imposição da medida de segurança de internação, pois o crime praticado 
é punido com reclusão, a periculosidade é presumida, e o art. 97, do CP, constitui norma cogente. 
De acordo com os estudos em sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João? 
(Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - modificada) 
 
Como indica o enunciado, o Código Penal vigente determina que a espécie de medida de 
segurança fica vinculada a espécie de pena privativa de liberdade. A questão ainda não é 
pacífica na doutrina e jurisprudência; os Tribunais têm decidido que a medida de segurança, 
enquanto resposta penal adequada aos casos de exclusão ou de diminuição de culpabilidade, 
previstos no art. 26, caput e parágrafo único, do Código Penal, embora a periculosidade seja 
presumida, o regime de cumprimento da medida deve ajustar-se, em espécie, à natureza do 
tratamento de que necessite o agente inimputável ou semiimputável do fato-crime (REsp. 
324091-SP, 6ª T., rel. Hamilton Carvalhido, 16.12.2003, v.u., DJ 09.02.2004, p. 211).

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