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Registro de Empregados: Admissão, Exame Médico, Contrato de Trabalho e Jornada

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Menu 
Registro de Empregados 
1 - Quais são os primeiros passos na Admissão de um Funcionário? 
2 - O que é Livro de Registro de Funcionários? 
3- Quais as providências e os principais cuidados na Admissão? 
 
CLT 
Título II – capitulo I- Seção 7 Livros e Registro de Empregados 
 
Exame Médico 
4 - Qual a importância da realização do Exame Médico? 
5- Quando realizar o Exame Médico? 
 
CAGED – cadastro Geral de Empregados e Desempregados 
6- O que é CAGED? 
 
Cadastramento do PIS/PASEP 
7- Em que consiste o PIS - Programa de Integração Social? 
8-Em que consiste o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público)? 
9- Como proceder em relação ao PIS/PASEP no momento da admissão? 
Acordo de Compensação e Prorrogação 
 
10- O que é Acordo de Prorrogação do horário de trabalho? 
11- O que é Acordo de Compensação de horário de trabalho? 
 
Salário Família 
12- O que é Salário Família? 
 
Contrato de Trabalho 
13- O que é o contrato de trabalho? 
14- O que são empregados intermediários? 
15- O que é contrato de trabalho coletivo? 
16- O que se considera como tempo de serviço efetivo, para fins trabalhistas? 
17- O cônjuge pode ser empregado do outro cônjuge? 
18- Qual a sanção a que está sujeito o empregador que não efetua as 
anotações corretas na CTPS, ou que se recusa a efetuá-las nos casos previstos em 
lei? 
19- Quem são os empregadores? 
20- Quem são os empregados? 
21- Qual o prazo do contrato de trabalho? 
22- Como o contrato de prazo determinado se torna de prazo indeterminado? 
 
 
23- Como provar a existência de um contrato de trabalho? 
 
24- Quais os elementos constitutivos do contrato de trabalho individual do ponto de 
vista formal? 
25- O que deve conter o preâmbulo do contrato individual de trabalho? 
26- O que deve conter o corpo do texto do contrato de trabalho? 
27- O que deve conter a conclusão do texto do contrato de trabalho? 
28- O que deve conter o encerramento do contrato do texto do contrato de trabalho? 
29- Quais as garantias legais dadas ao empregado chamado a ocupar cargo 
em comissão, interinamente ou em substituição eventual ou temporária, diverso 
do que habitualmente exercer na empresa? 
 
Consequências do contrato de trabalho. 
30- A quem pertencerá o direito às patentes de invenção, correspondentes às 
descobertas do empregado, durante a vigência do contrato de trabalho? 
31- A quem pertencerão os Direitos de Autor, no caso de criações escritas, 
conferências, ou ilustrações realizadas pelo empregado, durante a vigência do contrato 
de trabalho? 
32- O que é prêmio? 
33- Sob que condições o prêmio se integra à remuneração do empregado? 
34- Quais as alterações funcionais permitidas e proibidas? 
35- Os salários podem ser reduzidos? 
36- Pode ser efetuada alteração da jornada de trabalho? 
37- O empregador poderá rescindir, unilateralmente, o contrato de trabalho de um 
empregado, enquanto afastado por motivo de doença? 
38- Como deverá ser comprovada a doença do empregado? 
39- O que ocorre com seu contrato de trabalho, quando o empregado fica 
afastado por oito meses por motivo de doença comprovada? 
40- Qual o significado da expressão "garantia de emprego"? 
 
CTPS 
41- Para que serve a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)? 
42- O trabalhador pode começar a trabalhar sem dispor de CTPS? 
43- Quanto tempo terá o empregador, para devolver ao empregado, a CTPS recebida 
para anotações? 
44- Em que momentos são feitas as anotações na CTPS? 
45- Que tipo de anotações são vedadas ao empregador efetuar? 
46- Quando a carteira de trabalho deve ser atualizada? 
 
CLT 
Titulo II - Capitulo I ( Identificação Profissional) - Seções 1,2 e 3 
 
 
 
 
Jornada de Trabalho 
 
47- Qual a duração Normal da Jornada de Trabalho? 
48- Como será tratado o tempo de deslocamento do trabalhador até o local de 
trabalho? 
 
CLT 
Titulo II – Capítulo II- Seção 2 (Jornada de Trabalho) 
 
Prorrogação 
49- A Jornada de Trabalho poderá conter horas suplementares? 
50- O que é Regime Parcial? 
51- Quem poderá usufruir do Regime Parcial? 
 
 
Horas Extras 
52- Quando a duração do trabalho exceder o limite legal, como se dará a 
remuneração? 
53- O empregado que permanece em sua própria casa, munido de "bip" ou telefone 
celular cedido pela empresa caracteriza horas extras? 
54- As horas extras ficam incorporadas ao salário? 
 
 
Períodos de Descanso 
55- Com se dá a pratica dos períodos de descanso? 
56- O que fazer quando o trabalho aos domingos é essencial? 
57- Qual o intervalo para alimentação diária? 
58- Quando ocorre redução do limite para repouso ou refeição? 
59 - O Que ocorre quando o intervalo não for concedido ao empregado? 
60- O trabalho realizado em dia feriado não compensado é pago de que forma? 
 
CLT 
Titulo I – capítulo II- Seção 3 (Períodos de Descanso) 
 
Salário 
61- Qual a importância da garantia da irredutibilidade do salário? 
62- Com que finalidades podem ser efetuadas os descontos no salário do empregado? 
63- Como é calculado o salário-hora normal, no caso de empregado mensalista? 
64-De que forma pode ser estabelecido o salário? 
65- A gorjeta é considerada parte integrante do salário, para os demais efeitos legais? 
 
Título I- Capítulo III (Salário Mínimo) 
 
 
 
Férias 
 
66- Quem tem direito a férias? 
67- As faltas do funcionário poderão ser descontadas no período de férias? 
68- Quando o trabalhador não receberá falta? 
69 - Quais as hipóteses em que o trabalhador não terá direito a férias? 
70- Quais as atitudes decorrentes da cessão de férias? 
 
Da concessão de férias 
71- Como ocorre a concessão de férias? 
72- Quem determina a época da concessão de férias? 
73- O que ocorre em caso de vencimento do prazo de concessão? 
74- No período de Férias o empregado poderá prestar serviços a outro empregador? 
 
CLT 
Titulo II – capítulo IV (Férias Anuais) – Seções 1 e 2 
 
Das Férias Coletivas 
 
75- As Férias Coletivas se aplicam a quem e de que forma? 
76- O que é necessário para a aplicação de férias coletivas? 
 
CLT 
Titulo II – Capítulo IV – Seção 3 Férias Coleitvas 
 
DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS 
77- Como ocorre a remuneração em período de Férias? 
78- Como se dá o abono de Férias? 
79- O abono de Férias se aplica a todos? 
80- Quando será realizada a remuneração no Período de Férias? 
81- Ocorre prescrição do direito de reclamar concessão de Férias e o pagamento da 
respectiva remuneração? 
 
CLT 
Titulo II – Capítulo IV- Seção 4 Remuneração e Abono de Férias 
 
Quadro de Horário 
82- O que constitui o quadro de horário? 
83- O quadro de horário é obrigatório? 
 
Título II – Capitulo II – Seção 5 Quadro de Horário 
 
 
 
 
 
Vale Transporte 
 
84- O que é necessário para a concessão de Vale Transporte ao empregado? 
 
Remuneração 
85- Qual o valor devido do funcionário? 
86- O que é adicional de insalubridade? 
 
Faltas, atrasos e saídas antecipadas injustificadas. 
87- Quais são as implicações do não comparecimento no local de trabalho de forma 
não justificada? 
 
Trabalho Noturno 
88- Quais as distinções do Trabalho Noturno? 
89- Como é aplicado o adicional Noturno? 
 
CLT 
Titulo II – capítulo II – Seção 4 Trabalho Noturno 
 
Adicional de Periculosidade 
90- Como é aplicado o adicional de periculosidade? 
 
Contribuição Sindical 
91- O que é contribuição Sindical? 
92- O que fazer em caso de admissão após o mês de março? 
 
Décimo Terceiro Salário ou Gratificação Natalina 
93- Quem tem direito e o que é o Décimo Terceiro? 
94- O empregador pode solicitar a 1ª parcela do 13º salário? 
 
Recisão 
95- Quais os tipos de rescisão? 
 
CLT 
Título IV (Contrato individual do Trabalho)- Capítulo V (Rescisão) 
 
Demissão 
96- O caracteriza a demissão? 
97- O que fazer se o empregado demitido, comparecendo ao sindicato ou ao Ministério 
do Trabalho para homologação darescisão trabalhista, se negar a receber as verbas 
devidas? 
 
 
 
 
CLT 
Título IV (Contrato individual do Trabalho)- Capítulo V (Rescisão) 
 
 
Demissão por justa causa 
 
98- O que significa o termo “justa causa”? 
99- Quando ocorre demissão por justa causa? 
100- O que chamamos de Ato de improbidade? 
101- O que significa Incontinência de conduta ou mau procedimento? 
102- O que caracteriza a Negociação habitual? 
103- O que ocorre em caso de Condenação criminal do empregado? 
104- O que é Desídia no desempenho das respectivas funções? 
105- O que tratamos como Embriaguez habitual ou em serviço? 
106- O que é a Violação de segredo da empresa? 
107- O que é chamado de Ato de indisciplina ou de insubordinação? 
108- O que caracteriza o Abandono de emprego? 
109- O que é a prática de Ato lesivo da honra ou da boa fama? 
110- Prática constante de jogos de azar? 
111- O que caracteriza atos contra segurança nacional? 
112- Quais os direitos do empregado desligado por justa causa? 
113- O que é demissão por justa causa? 
CLT 
Título IV (Contrato individual do Trabalho)- Capítulo V (Rescisão) 
 
 
Aviso Prévio 
114- O que chamamos de dar Aviso prévio Trabalhando? 
115- Qual o procedimento a ser adotado se o empregado que está cumprindo aviso 
prévio praticar irregularidades no trabalho? 
116- Quando ocorre Aviso Prévio Indenizado? 
CLT 
Título IV (Contrato individual do Trabalho)- Capítulo VI (Aviso Prévio). 
 
 
Desligamento sem justa causa 
117- Quais os direitos do empregado desligado sem justa causa? 
118 - Quais as implicações quando há um pedido de demissão? 
119- Quais os direitos do empregado quando pede demissão? 
 
CLT 
 
 
Título IV (Contrato individual do Trabalho)- Capítulo V (Rescisão) 
 
 
Termino do contrato de trabalho 
120- Quais as atitudes tomadas com o termino do contrato de trabalho? 
121 - Quais as práticas e consequências da homologação da rescisão do contrato de 
trabalho? 
122- Quem deve participar do ato de rescisão contratual? 
123- O que é necessária para fazer a homologação? 
124- Na rescisão por justa causa é possível a homologação pelo sindicato ou no 
Ministério do Trabalho? 
125- O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito de correção 
salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho? 
126- É possível desistir após ter dado aviso prévio ao empregado? 
127- Qual é o prazo para pagamento das verbas oriundas da rescisão do contrato de 
trabalho? 
128- Como proceder em caso de empregado que abandone o emprego? 
 
Obrigações Trabalhistas 
129- Quais são as Obrigações de cumprimento de prazos mensais do DP ou RH? 
130- Quais as obrigações de cumprimento de prazos anuais do DP ou RH? 
131- Quais são as obrigações do empregador quanto aos encargos trabalhistas? 
 
Rotinas Trabalhistas 
 
Trabalho de Menor e de Aposentados 
132- Quais as peculiaridades da Admissão de Menores? 
133- Quais as características da Admissão de Aprendiz? 
134- Qual a diferença na admissão de Aposentados? 
 CLT 
Título III (Normas especiais de tutela do Trabalho) – Capítulo IV Proteção do Trabalho 
do Menor 
 
Horas extra Alimentação 
135- O que são Horas Extra Alimentação? 
 
DSR e Feriados 
136- O que são o DSR e feriados e suas quais são suas implicações? 
 
Práticas das Empresas 
137- Quais especificidades e medidas no período de Licença a maternidade? 
138- Quais as procedências do empregador e do empregado nos casos de acidente de 
trabalho? 
 
 
 
 
139- Como proceder para a concessão de Férias Coletivas? 
140- Quem não terá direito a Férias? 
141- Quando do salário sofrerá reajuste? 
142- O que é Salário in natura? 
143- O que é o chamado PARADIGAMA? 
144- O que ocorre na suspensão do Contrato de Trabalho 
145- O que ocorre na interrupção do Contrato de Trabalho? 
 
Seguro desemprego 
146- Quem terá direito ao Seguro Desemprego? 
147- Como funciona o Seguro Desemprego? 
148- Diante das regras de Seguro Desemprego, em que situações o Empregador pode 
rejeitar a vaga? 
 
Pensão por Morte 
149- O que é a Pensão por Morte? 
 
Banco de Horas 
150- Como funciona o sistema de BANCO DE HORAS? 
 
Trabalho em domicílio 
151- Quais as características do TRABALHO EM DOMICILIO? 
152- O que é Subordinação no Trabalho em Domicílio? 
153- O que diferencia o trabalhador em domicílio? 
 
Ajuda de custo 
154- O que é a chamada AJUDA DE CUSTO? 
 
Estágio 
 
155- Quais as características do Trabalho do Estagiário? 
156- Quais as modalidade de Estágio? 
157- Quais os cursos admitem Estágio? 
158- Quais os requisitos para a concessão de Estágio? 
159- Quem pode conceder estágio? 
160- Quais as obrigações de quem concede Estágio? 
 
Lei do Estágio (do menu principal) 
Segurança e medicina no trabalho 
 
161- O que cabe às empresas quanto a Segurança e Medicina no Trabalho? 
 
 
162- O que cabe aos empregados quanto a Segurança e Medicina no Trabalho? 
 
163- O que são as medidas preventivas de Medicina no Trabalho? 
164- Quais as exigências quanto as edificações para a segurança no trabalho? 
165 – Quais as exigências do ambiente para a segurança no trabalho? 
 
CLT 
Título II Capítulo V – Segurança e Medicina do Trabalho 
 
Riscos Trabalhistas 
 
166- Quais os documentos que devo tomar cuidados para minimizar os riscos 
trabalhistas? 
167- Quanto a Jornada de trabalho quais os cuidados para minimizar os riscos 
trabalhistas? 
168- Quais os pontos a serem observados na folha de pagamento a fim de evitar 
problemas trabalhistas? 
169- Quais os cuidados a serem tomado quanto ao processo de pagamento do INSS, 
para fugir dos riscos trabalhistas? 
170- Quais as observações indispensáveis sobre medicina do trabalho, que evitam 
riscos trabalhistas? 
 
Medicina do Trabalho 
171- Qual o campo de atuação da Medicina do Trabalho? 
172- Feita a primeira avaliação técnica do ambiente de trabalho, após quanto tempo 
deverá ser renovada? 
173- Qual o profissional adequado para a implementação do PPRA? 
174- Qual a finalidade da CIPA? 
 
Evitar riscos trabalhistas 
175- Em casos de autônomos, quais os cuidados para evitar riscos trabalhistas? 
176- Na rescisão de contrato de trabalho o que devo observar para fugir dos riscos 
trabalhistas? 
177- Nas reclamatórias o que devo observar para fugir dos riscos trabalhistas? 
178- Cuidados com as Férias e 13º salário para evitar risco trabalhista? 
 
Convenção Coletiva de Trabalho 
179- O que é Convenção Coletiva de Trabalho? 
180- Qual a situação dos contratos individuais de trabalho, após o 
estabelecimento de Convenção Coletiva de Trabalho? 
 
 
 
 
 
Empregado 
181- Existe algum critério de precedência para aplicação de penalidades ao 
empregado, no caso de suspensões e advertências? 
182- Todo trabalhador é empregado? 
183- Em que consiste o poder disciplinar do empregador? 
 
Princípios 
184- Em que consiste o princípio da continuidade da empresa? 
185- Em que consiste o princípio da solidariedade de empresas? 
 
 
Sindicato 
186- O que é sindicato? 
187- De que espécies podem ser os sindicatos? 
188- O que é categoria profissional? 
189- O que é categoria profissional diferenciada? 
190- Quais os deveres dos sindicatos? 
191- Em que consiste a liberdade sindical? 
192- Quem deve pagar a contribuição sindical? 
193- A quem deverá ser paga a contribuição sindical, na hipótese de inexistir sindicato 
representativo da categoria ou profissão? 
194- O que significa enquadramento sindical? 
 
CLT 
Título V – Capítulo Instituição Sindical 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
195- O que é PPRA? 
196. Qual o objetivo do PPRA? 
197. Quais são os riscos ambientais? 
198- Na prática, que agentes de riscos são esses? 
199. Quem está obrigado a fazer o PPRA? 
200. Quem deve elaborar o PPRA? 
210. A CIPA pode elaborar o PPRA? 
211. O PPRA se resume a um documentoque deverá ser apresentado à fiscalização do 
Ministério do Trabalho? 
212. O que deve ser feito primeiro, o PPRA ou o PCMSO? 
213. O PPRA e o PCMSO abrangem todas as exigências legais e garantem a segurança 
e saúde dos trabalhadores? 
 
 
 
 
 
 
 
Aposentadoria por invalidez 
214- Quando ocorre a aposentadoria por invalidez? 
215- Quais as diferentes características da aposentadoria por invalidez e do auxílio 
doença? 
216- O que é necessário para a concessão da aposentadoria por invalidez? 
217- Quando devo ocorrer Revisão periódica? 
218- Qual o Valor do benefício? 
219- Quando ocorre a Assistência permanente? 
220- Como proceder em caso de Recuperação do beneficiário? 
221- Como se dá o processo de Retorno ao trabalho? 
222- Quais as consequências do Retorno voluntário? 
223- O que ocorre com o contrato de trabalho em caso de aposentadoria por invalidez? 
 
 
Perguntas e Respostas 
 
 
Registro de Empregados 
 
1 - Quais são os primeiros passos na Admissão de um Funcionário? 
 
 Autenticar o livro de Registro de Empregados na Delegacia Regional do Trabalho; 
Cadastrar a empresa na Caixa Econômica Federal referente ao FGTS e ao PIS. 
 
Proceder à Assinatura do Contrato de Trabalho e anotação na Carteira de Trabalho. 
 
Enviar ao Ministério do Trabalho até o dia 15 do mês subsequente ao da admissão ou 
demissão, a relação de Admitidos e Demitidos do mês (CAGED). 
 
Enviar ao Ministério do Trabalho a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 
procedimento a ser realizado anualmente até o prazo para entrega da RAIS, referente 
ao ano-base. 
 
 
2 - O que é Livro de Registro de Funcionários? 
 
 
Este livro/ficha é o documento que comprova o registro do funcionário devendo este 
atender os seguintes requisitos: 
 
 
 
Conter todos os dados mínimos do funcionário – nome do empregado; data de 
nascimento; filiação; nacionalidade e naturalidade; número e série da CTPS; número 
 
do PIS; data de admissão; cargo e função; remuneração; jornada de trabalho; 
atualizações de férias auxílios (quando houver); atualizações de cargos, salário e 
horário de trabalho; Foto; Assinatura do Empregado na admissão e desligamento; além 
da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador. 
 
As microempresas e empresas de pequeno porte estão pelo Artigo 51 do Estatuto da 
Microempresa, dispensadas da anotação das férias dos empregados nos respectivos 
livros ou fichas de registro. 
 
Se a empresa mantiver funcionário não registrado incorrerá na multa de valor igual a 
um salário mínimo regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor 
em cada reincidência. As demais infrações referentes a registro sujeitarão a empresa à 
multa de metade do salário mínimo regional, dobrada na reincidência. 
 
 
3- Quais as providências e os principais cuidados na Admissão? 
 
Registrar o empregado no primeiro dia de trabalho e realizar as devidas anotações em 
sua carteira de trabalho e Previdência Social. 
Reter a Carteira de Trabalho e Previdência Social por no máximo 48 horas mediante 
recibo. 
Registro de habilitação na DRT se couber. 
 
 
Exame Médico 
 
4 - Qual a importância da realização do Exame Médico? 
 
O exame médico é de extrema importância, trás garantias ao empregador e ao 
empregado. Ao empregador diz se o empregado possui as condições de saúde 
necessárias para o exercício do trabalho. E para o empregado garante em sua 
demissão que não tenha contraído nenhuma doença em razão do trabalho, e se 
constatada tenha direito a indenização. 
É necessário que se realize o exame médico admissional, demissional e periódico para 
que se possa ter conhecimento da saúde física e psíquica do empregado. 
 
5- Quando realizar o Exame Médico? 
 
1) Na admissão em que o médico emite atestado de Saúde Ocupacional. 
 
 
 
2) Anualmente ou em intervalos menores conforme indicação médico. 
 
 
Anual – Menores de 18 anos e maiores de 45 anos. 
 
 A cada dois anos – Entre 18 anos e 45 anos. 
 
3) No retorno ao trabalho de funcionário afastado por mais de trinta dias em 
razão de doença, acidente ou parto. 
4) Em casos de mudança de cargo em que a nova função implique em risco 
diferente da anterior. 
5) Na Demissão, no período de 15 dias antecedentes ao desligamento. 
 
 
CAGED – cadastro Geral de Empregados e Desempregados 
 
6- O que é CAGED? 
 
É um documento que registra a movimentação dos funcionários em todas as empresas 
brasileiras. 
Seu preenchimento é obrigatório e as empresas infratoras estão sujeitas a penalidades 
pecuniárias. 
Esse documento deve ser postado até o sétimo dia de cada mês ou Via internet, com 
objetivo de prestar informações sobre a movimentação dos funcionários. 
 
 
Cadastramento do PIS/PASEP 
 
 7- Em que consiste o PIS - Programa de Integração Social? 
 
 O P IS (Prog rama d e In t egração So c ia l ) é o f u n d o f ormad o p or 
d ep ós i t os e f et u ad os men sa lmen t e p e la s Empresas, em parte oriundo de 
recursos próprios e em parte deduzidos do devido Imposto de Renda. Esse se destina a 
financiar o seguro-desemprego e abonos anuais a empregados que recebem até dois 
salários mínimos mensais (art. 239 da CF). 
 As importâncias creditadas não são consideradas rendimento de trabalho, e nem se 
incorporam à remuneração do empregado, não incidindo sobre elas qualquer ônus 
previdenciário ou trabalhista. 
 
8-Em que consiste o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público)? 
 
 
 
O PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é o 
fundo formado por contribuições mensais da União, Estados, Municípios, 
 
 
empresas públicas, autarquias, sociedades de economia mista e fundações instituídas 
pelas três esferas de governo, calculadas sobre suas receitas, que se destina 
 
 
a financiar o seguro-desemprego e abonos anuais a empregados que recebem até 
dois salários mínimos mensais (art. 239 da CF). 
 
9- Como proceder em relação ao PIS/PASEP no momento da admissão? 
 
Ao ser admitido o empregador deve apresentar o Cartão de Inscrição no PIS/PASEP. 
Se for o primeiro emprego, a empresa ficará responsável pelo cadastro. 
O Cartão deve ser anexado à Carteira Profissional, anotados os dados na ficha ou livro 
de registro. 
 
 
Acordo de Compensação e Prorrogação 
 
 
10- O que é Acordo de Prorrogação do horário de trabalho? 
 
Esta documentação é necessária quando for estabelecido de comum acordo entre o 
funcionário e a empresa um horário fixo que exceda às 44 horas semanais, não 
podendo esta prorrogação ser superior a 02 horas extras diárias. 
Em casos de atividade insalubres será necessária licença prévia das autoridades 
competentes. 
 
 ATENÇÃO: Funcionário com prorrogação de duas horas diárias não poderá efetuar 
mais nenhum trabalho extra (sábados/domingos) 
 
 
11- O que é Acordo de Compensação de horário de trabalho? 
 
Esta documentação é necessária quando houver prorrogação da jornada diária, com a 
consequente supressão do trabalho num determinado dia, e não há remuneração 
adicional. 
Em casos de atividades insalubres a compensação da jornada fica na dependência da 
DRT. 
 
 
 
Esse acordo deve ser assinado todos os meses, ou de acordo com o estabelecimento 
em Convenção Coletiva, até o quinto dia útil do mês. 
 
 
 
OBS: O acordo de compensação geralmente é celebrado quando a jornada de trabalho 
é de segunda à sexta feira com descanso aos sábados. 
 
Salário Família 
 
12- O que é Salário Família? 
 
Valor pago mensalmente ao empregado com filho de até 14 anos ou inválido, ou 
menor que esteja sobre sua guarda ou tutela. O salário família é fixado pela 
previdência Social (INSS), proporcional aos dias trabalhados nos meses de Admissão e 
Demissão. O funcionário deve ter salário mensal inferior ao limite estipulado. 
 
Contrato de Trabalho13- O que é o contrato de trabalho? 
 
Pela CLT, o vínculo trabalhista ocorre coma existência de duas partes contratantes, o 
empregador e o empregado. 
Não é necessário que as partes assinem um contrato, ele pode ser verbal, pois as 
reponsabilidades das partes independem de anotações. 
Contudo se as partes desejarem registrar os termos da contratação por instrumento 
escrito, poderão ser estabelecidas todas os detalhes do vínculo. 
 
 
14- O que são empregados intermediários? 
 
 Empregados intermediários são aqueles que exercem sua atividade 
praticando atos que ora se inserem no esquema de contrato de trabalho, ora em 
outros de natureza diversa. É categoria constituída, principalmente, pelos chamados 
empregados-mandatários e pelos empregados/sócios. 
 
15- O que é contrato de trabalho coletivo? 
 
 Contrato de trabalho coletivo (ou Convenção Coletiva de Trabalho) é o acordo de 
caráter normativo, firmado por uma ou mais empresas com entidades sindicais 
representativas dos empregados de determinadas categorias, visando a 
autocomposição de seus conflitos coletivos. 
 
 
 
16- O que se considera como tempo de serviço efetivo, para fins trabalhistas? 
 
 Considera-se tempo de serviço efetivo a soma dos períodos de vigência do 
contrato de trabalho, em que o empregado executa seu trabalho ou aguarda 
 
ordens superiores, e também aqueles aos quais as leis conferem os mesmos 
efeitos, parcial ou totalmente, como nos casos de suspensão ou interrupção. 
 
 
17- O cônjuge pode ser empregado do outro cônjuge? 
 
 O cônjuge não pode ser empregado do marido ou esposa, enquanto pessoa 
física; somente poderá ser empregado de pessoa jurídica, em que o marido ou 
esposa for sócio. 
 
 
18- Qual a sanção a que está sujeito o empregador que não efetua as 
anotações corretas na CTPS, ou que se recusa a efetuá-las nos casos previstos em 
lei? 
 
 O empregador estará sujeito a autuação, por Fiscal do Trabalho, que comunicará a 
falta de anotação ao órgão competente, para que seja instaurado o processo 
correspondente. 
 
 
19- Quem são os empregadores? 
 
 Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos 
da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, são equiparados ao empregador os 
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações sem fins 
lucrativos. 
 
20- Quem são os empregados? 
 
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Com a falta de 
um dos cinco vínculos empregatícios o trabalhador não consegue provar seu vínculo. 
 
 
21- Qual o prazo do contrato de trabalho? 
 
 
 
O contrato de trabalho pode ser por prazo determinado ou indeterminado. O contrato 
por prazo determinado pode ser celebrado por no máximo dois anos. Existe também o 
contrato de experiência que tem duração de 30 dias podendo ser prorrogado uma vez 
por igual período. 
 
 
O contrato por prazo indeterminado tem prazo mínimo de 30 dias e sem prazo 
máximo fixado. 
 
22- Como o contrato de prazo determinado se torna de prazo indeterminado? 
 
 Um contrato firmado por prazo determinado se torna indeterminado quando for 
prorrogado mais de uma vez, suceder a outro dentro de seis meses. 
 
23- Como provar a existência de um contrato de trabalho? 
 
A prova pode ser feita mesmo que a carteira de trabalho não tenha sido assinada, essa 
prova pode ser feita por meio de testemunhas, ou outras provas como vales recibos, 
extratos bancários. 
 
24- Quais os elementos constitutivos do contrato de trabalho individual do ponto de 
vista formal? 
 
 O contrato de trabalho individual compõe-se de: denominação ("Contrato Individual 
de Trabalho" ou "Contrato de Trabalho"), preâmbulo, corpo, conclusão e 
encerramento. 
 
25- O que deve conter o preâmbulo do contrato individual de trabalho? 
 
O preâmbulo, parte introdutória do contrato, identifica e qualifica as partes, indica 
quem é o empregado e quem é o empregador (ou a empresa), designa quem 
representa o empregador e expressa a vontade mútua das partes em contratar. 
 
 
26- O que deve conter o corpo do texto do contrato de trabalho? 
 
 O corpo do contrato indica as condições em que o trabalho deverá ser prestado, tais 
como os limites da função, o local de prestação dos serviços, o horário a ser cumprido, 
a duração do contrato e a remuneração do empregado. 
 
27- O que deve conter a conclusão do texto do contrato de trabalho? 
 
 
 
 A conclusão do contrato deverá conter a afirmação da contratação e a indicação do 
número de vias do contrato (de mesmo teor e validade). 
 
 
 
 
 
28- O que deve conter o encerramento do contrato do texto do contrato de trabalho? 
 
 O encerramento do contrato deve conter as assinaturas das partes e as de pelo menos 
duas testemunhas, além de data e local da assinatura. 
 
 
29- Quais as garantias legais dadas ao empregado chamado a ocupar cargo 
em comissão, interinamente ou em substituição eventual ou temporária, diverso 
do que habitualmente exercer na empresa? 
 
 Ao empregado, nessas condições, é assegurado o retorno ao cargo anterior, após o 
comissionamento, contando-se também o tempo em que permaneceu afastado do 
cargo habitual. Essas garantias legais devem ser interpretadas de forma que a 
substituição não se transforme em situação permanente, nem caracterize promoção 
do empregado, pois, caso contrário, ao comissionado serão devidos todos os direitos 
do cargo temporariamente ocupado, inclusive ode permanência. 
 
 
Consequências do contrato de trabalho. 
30- A quem pertencerá o direito às patentes de invenção, correspondentes às 
descobertas do empregado, durante a vigência do contrato de trabalho? 
 
 Segundo a Lei da Propriedade Industrial, os direitos às patentes de 
invenção ou modelos de utilidade desenvolvidos pelo empregado, que não tenham 
relação com o contrato de trabalho, ou efetuadas sem a utilização de recursos, meios, 
dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, pertencerão ao 
empregado; pertencerão exclusivamente ao empregador os inventos ou 
aperfeiçoamentos efetuados pelo empregado contratado com previsão contratual 
para tal, ou inerentes à função; pertencerão em partes iguais, ao empregado e 
ao empregador, as invenções ou aperfeiçoamentos que resultem da 
contribuição pessoal do empregado, desde que tenham dependido de recursos, dados, 
meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. 
 
 
 
 
 
31- A quem pertencerão os Direitos de Autor, no caso de criações escritas, 
conferências, ou ilustrações realizadas pelo empregado, durante a vigência do contrato 
de trabalho? 
 A Lei no 5.988/73, que regula os Direitos de Autor, dispõe que, se a obra intelectual 
for realizada em cumprimento a dever funcional ou a contrato de trabalho ou de 
prestação de serviços, pertencerão a ambas as partes, conforme estabelecido pelo 
Conselho Nacional de Direito Autoral, salvo convenção prévia, entre as partes, em 
contrário. 
32- O que é prêmio? 
 P rêmio é a p romessa d e van t agem, p a ga em d in h e i ro ou d e ou t ra 
f orma, f e i t a a emp regad o ou gru p o d e empregados, desde que atinjam 
determinado nível de produção ou adotem determinada conduta. 
 
33- Sob que condições o prêmio se integraà remuneração do empregado? 
 Se o prêmio for habitual, integra-se à remuneração; se for concedido deforma 
esporádica ("prêmio-troféu") não se incorpora. 
 
34- Quais as alterações funcionais permitidas e proibidas? 
 A promoção será sempre permitida; o rebaixamento, hierárquico ou funcional, mesmo 
sem alteração salarial, é ved ad o; a a l t eração h or i z on t a l será p oss íve l , 
d esd e q u e n ão acarret e p re ju í z o ao emp regad o, d even d o 
ser justificada. 
 
35- Os salários podem ser reduzidos? 
A CF de 1988 consagra, no art. 7º, VI o princípio da irredutibilidade dos salários. Os 
salários somente poderão ser reduzidos em caso de arbitramento por convenção ou 
acordo coletivo de trabalho. 
 
36- Pode ser efetuada alteração da jornada de trabalho? 
 Dentro do mesmo turno de trabalho, será possível, desde que não implique 
prejuízo para o empregado; alteração de turno, desde que o total de horas 
semanais trabalhadas não ultrapasse a jornada contratual. A Súmula nº. 265, do TST, 
autoriza a perda do adicional noturno, em caso de transferência do período noturno 
 
 
para o diurno. Permite-se a prorrogação da jornada diária de trabalho, desde que 
mantido o total do horário semanal acordado. 
 
37- O empregador poderá rescindir, unilateralmente, o contrato de trabalho de um 
empregado, enquanto afastado por motivo de doença? 
Não. Seu ato será nulo, pois o contrato está suspenso, no caso de empregado afastado 
por doença. 
 
38- Como deverá ser comprovada a doença do empregado? 
 A doença deverá ser comprovada por atestado médico da Previdência Social. Na falta 
deste, do SESC/SESI, do médico designado pela empresa, do médico do serviço de 
higiene e saúde pública, nessa ordem, e, finalmente, o médico de escolha do 
empregado. 
 
39- O que ocorre com seu contrato de trabalho, quando o empregado fica 
afastado por 8 meses por motivo de doença comprovada? 
 Nos primeiros 15 dias, o contrato ficará interrompido, sendo o empregado 
remunerado pelo empregador; a partir do 16º dia, o contrato ficará suspenso, e 
a remuneração fica a cargo da Previdência Social, sendo o tempo de 
afastamento considerado de licença. Após o final do 6º mês de 
afastamento, não é mais devido o 13º salário proporcional, a cargo da empresa, 
e sim, abono anual, pago pela Previdência Social. 
40- Qual o significado da expressão "garantia de emprego"? 
 Significa que existem restrições à rescisão unilateral do contrato de 
trabalho, que somente pode ocorrer mediante procedimento previamente 
estabelecido, que contemple mecanismos de consulta e troca de informações entre o 
empregador, o sindicato da categoria e o trabalhador, além da criação de 
estímulos, por parte do Estado, destinados a promover a manutenção de 
empregos. 
 
 
 
 
 
 
 
CTPS 
 
41- Para que serve a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)? 
 
A CTPS serve como meio de prova: 
a ) da relação de emprego; 
b) de cláusulas importantes ou não usuais contidas no contrato de trabalho, que não 
se presumem; 
c) de participação em fundo especial (como o PIS); 
d) dados de interesse da Previdência Social. A CTPS serve como prova das relações 
empregatícias, seu tempo de duração, refletindo a vida profissional do trabalhador. 
 
42- O trabalhador pode começar a trabalhar sem dispor de CTPS? 
 
Não. O empregado não poderá ser admitido se não dispuser de CTPS. 
 
 
43- Quanto tempo terá o empregador, para devolver ao empregado, a CTPS recebida 
para anotações? 
 
O empregador terá 48 horas de prazo para proceder às anotações, após sua 
apresentação, contra recibo. 
 
 
44- Em que momentos são feitas as anotações na CTPS? 
 
As anotações devem ser feitas: a) na data-base da categoria; 
b) no momento da rescisão contratual; c) quando houver necessidade de comprovação 
perante a Previdência Social; 
d) a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo empregado. 
 
45- Que tipo de anotações são vedadas ao empregador efetuar? 
 
 O empregador não poderá fazer anotações na CTPS, desabonadoras à conduta do 
empregado, o que traria ao empregado evidente prejuízo. 
 
46- Quando a carteira de trabalho deve ser atualizada? 
 
 
 
A carteira de trabalho deve ser frequentemente atualizada, devendo ser solicitada ao 
empregado sempre que ocorra algum fato, como recolhimento da contribuição. 
 
Jornada de Trabalho 
 
47- Qual a duração Normal da Jornada de Trabalho? 
 
A duração normal da jornada de trabalho para os empregados de qualquer atividade 
privada não poderá exceder às 08 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas 
mensais, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
 
As variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos não 
serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária, observando o limite 
máximo de dez minutos. 
 
 
48- Como será tratado o tempo de deslocamento do trabalhador até o local de 
trabalho? 
 
O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho não será tratado como 
jornada de trabalho, exceto em local de difícil acesso e local sem transporte público. 
 
 
Prorrogação 
 
49- A Jornada de Trabalho poderá conter horas suplementares? 
 
A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em 
número não excedente de 2 (duas) mediante acordo escrito entre empregador e 
empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. Deverá constar no acordo ou 
contrato de compensação de horas a remuneração da hora suplementar que será pelo 
menos 50% superior à da hora normal. 
 
50- O que é Regime Parcial? 
 
Por regime de tempo parcial entende-se duração que não exceda a vinte e cinco horas 
semanais. A remuneração será proporcional a sua jornada, em relação ao s 
funcionários que possuem a mesma função e a executam em horário integral. 
 
 
51- Quem poderá usufruir do Regime Parcial? 
 
 
 
1) Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de 
horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho 
e Previdência Social e no registro de empregados; 
 
2) Os gerentes, que exercem de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para 
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
 
 
Horas Extras 
 
52- Quando a duração do trabalho exceder o limite legal, como se dará a 
remuneração? 
 
Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho, exceder do limite 
legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para 
 
 
atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa 
acarretar prejuízo manifesto. 
 
Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora 
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos 
neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à 
da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei 
não fixa expressamente outro limite. 
 
 
53- O empregado que permanece em sua própria casa, munido de "bip" ou telefone 
celular cedido pela empresa caracteriza horas extras? 
 
No caso de empregado que atende chamados e avisa outros empregados que deverão 
executar determinados serviços em sua própria casa, o juiz deverá examinar, no caso 
concreto, a real participação do empregado, fixando valores intermediários entre o 
limite de 24 horas diárias e os minutos de sua efetiva intervenção, a fim de determinar 
a exata disponibilidade do empregado. 
 
54- As horas extras ficam incorporadas ao salário? 
 
A incorporação das horas extras ao salário não vigora mais, em função do Enunciado 
291, do Tribunal Superior do Trabalho que assim determina: “A supressão, pelo 
 
 
empregador,do serviço suplementar prestado com habitualidade durante pelo menos 
um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor das 
horas mensais suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de 
prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas 
suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo 
 
valor da hora extra do dia da supressão”. Não é necessário homologar tal ato perante 
o sindicato ou delegacia do trabalho 
 
Períodos de Descanso 
 
 
55- Com se dá a pratica dos períodos de descanso? 
 
É assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas 
consecutivas, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do 
serviço, deverá coincidir no domingo, no todo ou em parte. Nos serviços que exigirem 
trabalho aos domingos será aplicado um revezamento. 
 
56- O que fazer quando o trabalho aos domingos é essencial? 
 
O trabalho aos domingos, seja total ou parcial, será subordinado à permissão prévia da 
autoridade competente. 
 
A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza 
ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro 
do Trabalho expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais 
casos, ela será dada sob uma forma transitória, com discriminação do período 
autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias. 
 
 
57- Qual o intervalo para alimentação diária? 
 
Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a 
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 
(uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá 
exceder de 2 (duas) horas. 
Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo 
de 
15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas 
 
 
Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho 
 
 
 
 
 
 
58- Quando ocorre redução do limite para repouso ou refeição? 
 
O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato 
do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do 
Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências 
concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
 
 59 - O Que ocorre quando o intervalo não for concedido ao empregado? 
 
Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for 
concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período 
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o 
valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
 
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a 
cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um 
repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
 
60- O trabalho realizado em dia feriado não compensado é pago de que forma? 
 
A cláusula pertinente ao trabalho em domingos e feriados (folgas trabalhadas) da 
Convenção Coletiva de Trabalho dos Empregados em Edifícios e Condomínios 
determina a remuneração em dobro do trabalho em domingos e feriados não 
compensados, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que, para 
este, não seja estabelecido outro dia pelo empregador. 
 
 
Salário 
 
 61- Qual a importância da garantia da irredutibilidade do salário? 
 
 Indiscutivelmente, possui o salário caráter alimentar, e qualquer forma de 
retardar-lhe o pagamento, ou de diminuir o valor devido, constitui séria ameaça 
ao equilíbrio do orçamento doméstico do empregado. 
 
 
 
A fim de evitar abusos, permitem-se, em casos excepcionais, que o empregador efetue 
certos descontos, por motivos específicos, sempre amparados por dispositivo 
legal, por contrato individual de trabalho (desde que não atentem contra 
direitos indisponíveis) ou conforme convenção coletiva de trabalho. 
 
 
62- Com que finalidades podem ser efetuadas os descontos no salário do empregado? 
 
Os descontos no salário podem ser efetuados com as seguintes finalidades: 
 a) interesse do empregador; 
b) n ecess id ad e d o emp regad o; 
c ) in t eres se d o emp regad o; 
d ) cu mp r imen t o d e ob r igação le ga l p or p art e d o empregado. 
 
63- Como é calculado o salário-hora normal, no caso de empregado mensalista? 
 
O cálculo é efetuado, dividindo-se o salário mensal correspondente à duração, em 
horas, do trabalho (art. 58 da CLT), por 30 vezes o número de horas dessa duração, no 
caso de 30 dias de trabalho, ou do número correspondente ao de dias de trabalho por 
mês, caso inferior a 30. 
 
64-De que forma pode ser estabelecido o salário? 
 
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, diário, por 
hora, por unidade de produção (ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre 
venda ou por tarefa. 
 
65- A gorjeta é considerada parte integrante do salário, para os demais efeitos legais? 
 
Sim, embora não esteja em cláusula do contrato de trabalho, pois consiste em valor 
imprevisível e variável, será considerada como parte integrante do salário para 
praticamente todos os efeitos legais, inclusive para a Previdência Social. 
 
Férias 
 
66- Quem tem direito a férias? 
 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração. 
 
 
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o 
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
 Trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes; 
 Vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas; 
 Dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas; 
 Doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas. 
 
 
 
67- As faltas do funcionário poderão ser descontadas no período de férias? 
 
É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 
Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de 
vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte 
proporção: 
 Dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até 
vinte e cinco horas; 
 Dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte 
e duas horas; 
 Quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até 
vinte horas; 
 Doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze 
horas; 
 Dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; 
 Oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas. 
O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas 
injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à 
metade. 
 
68- Quando o trabalhador não receberá falta? 
 
Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado: 
 
 Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, 
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; 
 Até três dias consecutivos, em virtude de casamento; 
 Por um dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; 
 Por um dia, em cada 12 (doze)meses de trabalho, em caso de doação 
voluntária de sangue devidamente comprovada; 
 
 
 Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos 
termos da lei respectiva; 
 No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar, 
referidas na Lei do Serviço Militar; 
 Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 
 
 Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. 
 Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de 
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social; 
 Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social - INSS; 
 Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado 
o desconto do correspondente salário; 
 Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou 
de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; 
 Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo deixar de trabalhar, com 
percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação 
parcial ou total dos serviços da empresa; e 
 O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço 
militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele 
compareça ao estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se 
verificar a respectiva baixa. 
 
69 - Quais as hipóteses em que o trabalhador não terá direito a férias? 
 
 Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
 
- Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à 
sua saída; 
- Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) 
dias; 
- Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em 
virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; 
- Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de 
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
 
 
 
70- Quais as atitudes decorrentes da cessão de férias? 
 
 A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
 Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o 
implemento de qualquer das condições previstas em lei, retornar ao serviço. 
 Para os fins previstos em lei comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, 
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação 
 
total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos 
termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso 
nos respectivos locais de trabalho. 
 
Da concessão de férias 
 
71- Como ocorre a concessão de férias? 
 
 As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
 
 Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, 
umvdos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 
 Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as 
férias serão sempre concedidas de uma só vez. 
 A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência 
de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
 O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada 
a respectiva concessão. 
 A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos 
empregados. 
 
72- Quem determina a época da concessão de férias? 
 
 A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do 
empregador. Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo 
estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim 
o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 
 O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir 
suas férias com as férias escolares. 
 Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata a CLT o empregador 
pagará em dobro a respectiva remuneração. 
 
 
 
73- O que ocorre em caso de vencimento do prazo de concessão? 
 
 Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o 
empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de 
gozo das mesmas. 
 A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da 
região, devida ao empregado até que seja cumprida. 
 
 
Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do 
Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo. 
 
74- No período de Férias o empregado poderá prestar serviços a outro empregador? 
 
 Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, 
salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente 
mantido com aquele. 
 
Das Férias Coletivas 
 
75- As Férias Coletivas se aplicam a quem e de que forma? 
 
 Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de 
determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
 As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles 
seja inferior a 10 (dez) dias corridos. 
 
76- O que é necessário para a aplicação de férias coletivas? 
 
 Para a prática de férias coletivas o empregador comunicará ao órgão local do 
Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de 
início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos 
pela medida. 
 Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos 
representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de 
aviso nos locais de trabalho. 
 Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, 
férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
 Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 
300 (trezentos), a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que 
trata o art. 135, § 1º da CLT. 
 
 
 
 
DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS 
 
77- Como ocorre a remuneração em período de Férias? 
 
 O empregado receberá durante as férias a remuneração que lhe for devida na data 
da sua concessão. 
Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do 
período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 
 
Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no 
período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na 
data da concessão das férias. 
 Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem apurara-se então a 
média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão 
das férias. 
 A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na 
Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
 Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão 
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
 
78- Como se dá o abono de Férias? 
 
 É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver 
direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes. 
 O abono de férias deveráser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do 
período aquisitivo. 
Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser 
objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da 
respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a 
concessão do abono. 
 
79- O abono de Férias se aplica a todos? 
 
O abono de Férias não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial. 
O abono de férias, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de 
trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que 
não excedente de 20 (vinte) dias do salário, não integrarão a remuneração do 
empregado para os efeitos da legislação do trabalho. 
 
 
80- Quando será realizada a remuneração no Período de Férias? 
 
 
 
 O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do abono referido serão 
efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
 O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das 
férias. 
 
 
81- Ocorre prescrição do direito de reclamar concessão de Férias e o pagamento da 
respectiva remuneração? 
 
Ocorrerá prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da 
respectiva remuneração em 5 anos, e será contada do término do prazo mencionado 
no art. 134 da CLT ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. 
 
Quadro de Horário 
 
82- O que constitui o quadro de horário? 
 
O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido 
pelo Ministro do Trabalho e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será 
discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma 
mesma seção ou turma. 
 O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de 
acordos ou contratos coletivos porventura celebrados. 
 
83- O quadro de horário é obrigatório? 
 
 Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da 
hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-
assinalação do período de repouso. 
 Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados 
constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo. 
Vale Transporte 
 
84- O que é necessário para a concessão de Vale Transporte ao empregado? 
 
É necessário que a empresa tenha uma declaração do empregado informando se 
utiliza ou não vale transporte. 
A informação atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração quanto ai 
número de transportes utilizados. 
O vale transporte não poderá ser concedido em dinheiro, pois não tem natureza 
salarial, não constitui base de incidência de INSS, IRRF, FGTS. 
 
 
Custo de até 6% do salário do empregado, excluindo qualquer adicional ou vantagem. 
Remuneração 
 
85- Qual o valor devido do funcionário? 
 
O salário base será aquele definido pelo empregador no ato da contratação existem 
vários tipos de salário (por mês, por hora, por comissão, entre outros.) 
 
 
Entende-se como remuneração o salário acrescido dos adicionais, com horas extras, 
adicional de insalubridade e outros. 
 
86- O que é adicional de insalubridade? 
 
Acontece para os funcionários, cuja atividade profissional esteja exposta a agentes 
nocivos a sua saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da 
intensidade: 
A definição da existência da insalubridade e o grau da mesma serão definidos por 
laudo técnico, através da área de segurança do trabalho, em que o valor devido será 
proporcional à quantidade de dias trabalhados. 
 
 
Faltas, atrasos e saídas antecipadas injustificadas. 
 
87- Quais são as implicações do não comparecimento no local de trabalho de forma 
não justificada? 
 
Faltas, atrasos e saídas antecipadas injustificadas implicam em desconto em folha de 
pagamento do funcionário, referente período que o mesmo esteve ausente da 
empresa. Os dias correspondentes às faltas serão computados para efeito de férias e 
13º salário e deverão ser lançados em dias. 
 Já os atrasos e saídas antecipadas, deverão ser lançados em horas e não serão 
computados para efeito de férias e 13º salário. 
Em se tratando de funcionários horistas, além dos dias de faltas injustificadas, horas 
dos atrasos e saídas antecipadas, devemos efetuar também o desconto do DSR 
correspondente a semana da falta ou atraso. Os dias correspondentes ao desconto do 
DSR não serão computados para efeito de férias e 13º salário. 
 
 
Trabalho Noturno 
 
88- Quais as distinções do Trabalho Noturno? 
 
 
 
 Trabalho Noturno é o que executado entre 22 horas e 5 horas do dia seguinte. A hora 
noturna é computada como sendo de 52 minutos e 30 segundos. 
 No trabalho Rural, o horário Noturno é diferente: No trabalho em lavoura e na 
pecuária ( lavoura das 21:00 às 05:00 e pecuária das 20:00 às 04:00 horas) 
 
 Trabalho Noturno do advogado vai das 20 horas de um dia às 5 horas do dia seguinte 
com 25% de adicional. 
 O Menor não pode fazer hora noturna em nenhuma hipótese. 
 
 
89- Como é aplicado o adicional Noturno? 
 
O adicional noturno é devido aos funcionários que trabalhem no horário 
compreendido entre as 22:00 e as 05:00 da manhã do outro dia. A hora de serviço 
noturno é reduzida a 52 minutos e 30 segundos. O percentual de Adicional Noturno é 
de no Mínimo de 20% 
 
Adicional de Periculosidade 
 
90- Como é aplicado o adicional de periculosidade? 
 
O adicional de periculosidade é devido aos funcionários, que na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, no exercício de suas atividades 
estejam em contato permanente com inflamáveis, eletricidade ou explosivos em 
condições de risco. 
O empregado que laborar em condições de periculosidade receberá um adicional de 
30% sobre o salário, esse percentual não será devido sobre participação nos lucros ou 
premiações, este será proporcional à quantidade de dias trabalhados no mês. 
Caso o funcionário trabalhe em ambiente insalubre e periculoso só terá direito a um 
dos adicionais, ou seja, aquele que for maior. 
 
Contribuição Sindical 
 
91- O que é contribuição Sindical? 
 
A contribuição Sindical corresponde ao desconto de 1/30 sobre a remuneração do 
funcionário, este desconto ocorre normalmente no mês de março de cada ano. Já o 
recolhimento por parte da empresa será no mês de abril de cada ano. 
 
 
92- O que fazer em caso de admissão após o mês de março? 
 
 
 
Ocorrendo admissão do funcionário após o mês de março, o depto pessoal deverá 
observar na carteira profissional se a empresa anterior já efetuou o desconto, caso a 
reposta seja negativa, a empresa deverá proceder com o desconto no mês seguinte à 
admissão do funcionário. 
Os profissionais pertencentes a conselhos regionais, podem efetuar o recolhimento 
direto ao conselho, neste caso, para que o mesmo não sofra o desconto em folha 
deverá apresentar ao DP, cópia da guia autenticada pelo banco, documento este que 
deverá ser arquivado na pasta do funcionário. 
 
 
Décimo Terceiro Salário ou Gratificação Natalina 
 
 
93- Quem tem direito e o que é o Décimo Terceiro? 
 
Todos os empregados, urbanos, rurais ou domésticos, bem como os trabalhadores 
avulsos têm direito ao recebimento do 13º salário, independentemente da 
remuneração que fizer jus. 
O 13º Salário é pago, convencionalmente, em duas parcelas, sendo a 1ª entre os meses 
de Fevereiro e Novembro, de cada ano e a 2ª até o dia 20 de Dezembro. 
 
 
94- O empregador pode solicitar a 1ª parcela do 13º salario? 
 
 O empregado pode receber a 1ª parcela do 13º salário por ocasião das férias, desde 
que a solicite ao empregador durante o mês de janeiro do correspondente ano, ou 
seja, até o dia 31 deste mês.Lembrando que o adiantamento da 1ª parcela, por ocasião das férias, somente é 
possível quando estas são gozadas entre os meses de fevereiro e novembro. 
 
Observação: É importante observar o documento coletivo de trabalho da respectiva 
categoria profissional que pode conter prazos diferentes aos aqui descritos, desde que 
estes sejam mais benéficos ao funcionário. 
 
 
Recisão 
 
95- Quais os tipos de rescisão? 
 
 Os tipos de rescisões mais comuns são: Demissão, Pedido de Demissão e Término de 
Contrato. 
 Aos funcionários que tiverem contrato firmado com a empresa, por um período igual 
ou superior a um ano, o recibo de quitação só será válido quando feito com a 
 
 
assistência do respectivo Sindicato, ou perante a autoridade do Ministério do 
Trabalho, independente do desligamento ter sido ou não a pedido do empregado. 
 No recibo de quitação ou Termo de Rescisão, qualquer que seja o motivo de 
desligamento, deve ter especificado a natureza de cada parcela paga ao empregado e 
seu respectivo valor, sendo válida somente a quitação das parcelas discriminadas. 
 
 
 
 
 
 Demissão 
 
96- O caracteriza a demissão? 
 
 Demissão é quando o desligamento do funcionário ocorre por iniciativa do 
empregador, podendo ser por justa causa ou sem justa causa. 
 
97- O que fazer se o empregado demitido, comparecendo ao sindicato ou ao Ministério 
do Trabalho para homologação da rescisão trabalhista, se negar a receber as verbas 
devidas? 
 
Nesse caso, é recomendável ingressar, no mesmo dia ou no subsequente, com ação de 
consignação em pagamento na Justiça do Trabalho, visando demonstrar a intenção de 
pagar o empregado. 
 
Demissão por justa causa 
 
98- O que significa o termo “justa causa”? 
 
O termo “justa causa” designa um ato ilícito cometido pelo empregado, seja pela 
violação objetiva de uma obrigação legal ou contratual ou até mesmo por sua simples 
omissão. 
 
Todavia, compete ao Empregador observar certas cautelas que podem se apresentar 
como limitadores da justa causa, como por exemplo: a reação do empregador deve ser 
imediata, dentro de um tempo razoável para apuração dos fatos, sob a pena de 
caracterizar o perdão tácito ao ilícito cometido pelo empregado. 
 
99- Quando ocorre demissão por justa causa? 
 
 
 
 Conforme preceitua o Artigo 482 da CLT, o funcionário pode ser demitido por justa 
causa pelos seguintes motivos: 
 
Condenação criminal, desídia, embriaguez habitual ou em serviço, violação de segredo 
da empresa, ato de indisciplina ou de insubordinação, abandono de emprego, ofensas 
físicas, lesões à honra e à boa fama, jogos de azar, atos atentatórios à segurança 
nacional, negociação habitual, incontinência de conduta ou mau procedimento, ato de 
improbidade. 
 
 
 
100- O que chamamos de Ato de improbidade? 
 
São atitudes “que revelam claramente desonestidade, abuso, fraude ou má-fé”, é tudo 
aquilo que se relaciona com a desonestidade e perda decorrente da confiança. Se o 
empregado for flagrado, mesmo fora de seu ambiente de trabalho, será caracterizado 
com ato de improbidade. 
 
101- O que significa Incontinência de conduta ou mau procedimento? 
 
A incontinência estaria restrita ao campo do abuso um desvio da sexualidade, quando 
afetar o nível de moralidade média da sociedade, revestindo ofensa ao pudor 
enquanto que, no mau procedimento, o empregado pretende causar um prejuízo, real 
ou potencial, dolosamente, por má-fé. 
 
102- O que caracteriza a Negociação habitual? 
 
 A prática habitual do empregado em exercer qualquer atividade que não seja a 
inerente ao seu contrato de trabalho pode caracterizar-se como concorrência efetiva 
ou provocar prejuízo ao próprio trabalho ou de seus colegas. 
 
103- O que ocorre em caso de Condenação criminal do empregado? 
 
 Em caso de condenação criminal do empregado passada em julgado, caso não tenha 
havido suspensão da execução da pena impossibilita o cumprimento do contrato de 
trabalho. Importante lembrar que o crime ou delito cometido pelo empregado podem 
ou não estar relacionados com o serviço do empregador. O que importa é a 
impossibilidade desse empregado trabalhar por estar cumprindo pena. 
 
104- O que é Desídia no desempenho das respectivas funções? 
 
 A constante prática de atos que evidenciam a negligência do trabalhador para com as 
suas obrigações contratuais, como ausências constantes e não justificadas, excessivos 
 
 
atrasos no cumprimento do horário de trabalho ou excesso de erros em seus afazeres, 
caracterizam a desídia. 
 
105- O que tratamos como Embriaguez habitual ou em serviço? 
 
A embriaguez deve ser entendida como a conduta do individuo que ingere bebidas 
alcoólicas ou drogas, embriagando-se. 
 
O fundamento desta justa causa reside no fato de que a embriaguez, além de 
desarmonizar o ambiente de trabalho, causa péssimo exemplo aos outros empregados 
 
e prejudica a imagem da empresa frente aos clientes, trazendo problemas e prejuízos à 
empresa. 
 
Inclusive, não há como negar que o empregado embriagado produz menos, corre mais 
risco de se envolver em acidentes, além de poder se tornar violento e indisciplinado. 
 
A prova da embriaguez deve ser realizada por exame de dosagem alcoólica ou por 
laudo médico. Todavia, também se tem admitido que a prova da embriaguez seja 
realizada por depoimento testemunhal. 
 
106- O que é a Violação de segredo da empresa? 
 
 Caracteriza-se pela divulgação de fatos ou informações que possam causar prejuízos à 
Empresa. O empregado que violar um segredo da empresa pode sofrer penalidade de 
natureza criminal, civil e, obviamente, de cunho trabalhista. No âmbito penal, a lei 
estabelece a pena de detenção, que varia de três meses a um ano, ou multa, para 
quem, sem justa causa tenha ciência de um segredo em virtude de função, ministério, 
ofício ou profissão e o revele. 
 A legislação civil permite à vítima obter ressarcimentos pelos danos que possa ter 
sofrido em consequência da divulgação pelo empregado de algo que a empresa 
mantinha sob o conhecimento restrito a pouquíssimas e selecionadas pessoas. 
 
107- O que é chamado de Ato de indisciplina ou de insubordinação? 
 
O não cumprimento do regulamento do Empregador, constituí ato de indisciplina, e 
por sua vez, o não atendimento às ordens do Empregador ou de seu preposto, 
constituí ato de insubordinação. 
 
 
108- O que caracteriza o Abandono de emprego? 
 
 
 
A jurisprudência fixou em 30 dias a ausência injustificada do empregado. Todavia, esse 
prazo poderá ser menor, se ficar provado a intenção do empregado em abandonar o 
emprego 
 
 
109- O que é a prática de Ato lesivo da honra ou da boa fama? 
 
Salvo a legítima defesa, atitudes que ofendam, agridam ou desrespeitem os colegas de 
trabalho ou o empregador constituem motivo de justa rescisão. Atos lesivos contra o 
 
 
empregador, mesmo que praticados fora do ambiente de trabalhado, constitui justo 
motivo para rescisão. 
 
A jurisprudência fixou em 30 dias a ausência injustificada do empregado. Todavia, esse 
prazo poderá ser menor, se ficar provado a intenção do empregado em abandonar o 
emprego. 
 
110- Prática constante de jogos de azar? 
 
É Contravenção Penal, estabelecer ou explorar jogos de azar em lugar público ou 
acessível ao público, mediante pagamento de entrada ou sem ele. O legislador 
trabalhista, dada a desestruturação social causada, em regra, pelos jogos de azar, 
colocou-os como justa causa para a demissão do empregado principalmente em razão 
de quebra de confiança que essa prática pode causar no ambiente de trabalho. 
 Toda e qualquer prática constante de jogos de azar poderá constituir-se em motivo 
para justa causa. 
 
111- O que caracteriza atos contra segurança nacional? 
 
Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a participação ou a 
prática, devidamente comprovada em inquéritoadministrativo, de trabalhos, planos 
estratégicos, planos táticos, ou outra maneira que tenha como objetivo atentar contra 
a segurança nacional, e para esse fim utilizar de recursos da empresa para o qual 
trabalha. 
 
112- Quais os direitos do empregado desligado por justa causa? 
 
O funcionário desligado por justa causa terá os seguintes direitos a receber: 
 
a) Saldo de Salário 
b) Férias Vencidas (se houver) 
 
 
c) 1/3 de férias 
 
 
113- O que é demissão por justa causa? 
 
Demissão sem justa causa é o desligamento do funcionário por iniciativa do 
empregador, sem que este tenha dado o motivo justo para a rescisão. 
 
Art. 487 CLT – Não havendo prazo estipulado, a parte que sem justo motivo, quiser 
rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução, com a antecedência 
mínima de: 
 
Trinta dias aos que recebem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) 
meses de serviço na empresa. 
 
 A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos 
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse 
período no seu tempo de serviço. Logo, para dispensa sem justa causa, podemos ter 
dois tipos de aviso prévio, o trabalhado ou indenizado. 
 
Aviso Prévio 
 
114- O que chamamos de dar Aviso prévio Trabalhando? 
 
No caso do aviso prévio trabalhado, da data em que o empregador comunicar o 
funcionário o contrato será reincidido após 30 dias. 
Conforme a CLT, durante o curso do aviso, o horário de trabalho normal do funcionário 
será reduzido em duas horas diárias ou caso seja vontade do funcionário poderá faltar 
sete dias corridos, sem prejuízo do salário integral. 
 
 
115- Qual o procedimento a ser adotado se o empregado que está cumprindo aviso 
prévio praticar irregularidades no trabalho? 
 
Caso o empregado pratique irregularidades no período do aviso-prévio, o empregador 
poderá converter a dispensa imotivada (simples) em dispensa por justa causa. 
 
 
116- Quando ocorre Aviso Prévio Indenizado? 
 
No caso do empregador, dispensar o funcionário do cumprimento do aviso prévio de 
30 dias, será devido ao empregado a remuneração integral, acrescida do reflexo de 
 
 
horas extras, adicional noturno e comissões, e ainda os dias de aviso indenizado, 
deverão contar para tempo de serviço, férias e 13º salário. 
 
Desligamento sem justa causa 
 
117- Quais os direitos do empregado desligado sem justa causa? 
 
O empregado demitido sem justa causa terá direito a: 
 
a) Saldo de Salário 
b) Férias Proporcionais 
c) Férias Vencidas (se houver) 
 
d) Mínimo de 1/3 de Férias (Art 7º, inciso XVII da Constituição); 
e) 13º salário 
 
 No caso de aviso indenizado, será devido também: 
 
a) Aviso Indenizado 
b) 1/12 de 13º Salário Indenizado 
c) 1/12 de férias proporcionais 
d) Além desses valores, deverá ser recolhido a GRFC (Guia de Recolhimento Rescisórios 
do FGTS e da Contribuição Social) junto a Caixa Econômica Federal, até o dia de 
pagamento da rescisão. Com os seguintes valores: FGTS Mês anterior (caso o mesmo 
ainda não tenha sido recolhido na SEFIP); 
FGTS sobre o mês da Rescisão; FGTS sobre a parte Indenizada (se Houver); 
Multa do FGTS 40% (saldo da conta + 8% da base de cálculos que geraram os valores 
acima) 
 
118 - Quais as implicações quando há um pedido de demissão? 
 
No pedido de demissão, teremos também a opção “com justa causa”, mas como este 
caso é raro, iremos tratar apenas do pedido de demissão sem justa causa. 
Em se tratando de Pedido de Demissão, não havendo prazo estipulado, a parte que, 
sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução 
com a antecedênciamínima de: 
 
Oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior. 
Trinta dias aos que percebem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) 
meses de serviço na empresa. 
 
 A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de 
descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
 
 
Neste caso teremos também dois tipos de pedido de demissão: Trabalhado ou 
Descontado. 
 
O novo emprego é causa para a dispensa do cumprimento do aviso prévio pelo 
empregador, vez que tal fato configura justo motivo para o pedido de demissão. 
 
119- Quais os direitos do empregado quando pede demissão? 
 
Neste caso ele não terá o beneficio da redução de 2 horas diárias ou 7 dias corridos, 
como ocorre no caso de dispensa sem justa causa, caso o empregado não queira 
cumprir o aviso prévio o empregador poderá descontar da sua rescisão o valor 
correspondente a um salário. 
 
Direitos do funcionário: 
a) Saldo de Salário 
b) 13º salário 
c) Férias Vencidas (se houver) 
d) Férias Proporcionais 
e) 1/3 de férias 
 
Termino do contrato de trabalho 
 
120- Quais as atitudes tomadas com o termino do contrato de trabalho? 
 
No caso de contrato de trabalho que tenha prazo estipulado, tanto o empregador 
como o empregado, poderão rescindir o contrato, inclusive antes do respectivo 
término. 
 
Na rescisão por término de contrato o empregado terá direito a: 
a) Saldo de Salário 
b) Férias Proporcionais 
c) 1/3 de Férias 
d) 13º Salário Proporcional 
 
 
121 - Quais as práticas e consequências da homologação da recisão do contrato de 
trabalho? 
 
 
O empregador deverá homologar a rescisão do empregado, com mais de um ano de 
empresa, sendo que o prazo do aviso prévio indenizado deve ser computado como 
tempo de serviço. 
 
 
A falta de homologação considera o pagamento da rescisão não feito e, 
consequentemente, obrigará a empresa a novo pagamento. 
 
122- Quem deve participar do ato de recisão contratual? 
 
No ato da rescisão contratual, é necessária a presença do empregador e empregado. 
O empregado, excepcionalmente, pode ser representado por um procurador 
legalmente constituído, com poderes para dar e receber quitação, enquanto que o 
empregador pode ser representado por preposto. 
O menor de 18 anos deve estar acompanhado de seu representante legal, que assinará 
conjuntamente a homologação. 
 
 
 
 
123- O que é necessária para fazer a homologação? 
 
A homologação é obrigatória, e não se confunde com a conciliação previa. 
 
Os documentos necessários para a homologação são: 
 
a) Termo de Rescisão do contrato de Trabalho em quatro vias, com a seguinte 
observação inscrita em letras maiúsculas no rodapé. ASSISTÊNCIA NA RESCISÃO 
CONTRATUAL É GRATUITA. 
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, com anotações devidamente 
atualizadas. 
c) Registro de empregados e livro, ficha ou cópia dos dados obrigatórios de registro, 
quando informatizado. 
d) Comprovante de aviso prévio, se tiver sido um pedido de demissão quando for o 
caso. 
e) Cópia do acordo ou convenção Coletiva do Trabalho ou sentença Normativa. 
f) As duas últimas GRE – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço – FGTS, ou estado atualizado da conta vinculada. 
g) Comunicação de Dispensa – CD, para fins de habilitação do seguro-desemprego na 
hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, por parte do 
empregador. 
h) Exame médico demissional das verbas rescisórias. 
 
 
124- Na rescisão por justa causa é possível a homologação pelo sindicato ou no 
Ministério do Trabalho? 
 
Sim, de acordo com a IN-03/2002 (Instrução Normativa da Secretaria de Relações do 
 
 
Trabalho), que não exige a expressa confissão do empregado de haver cometido falta 
grave para que se efetue a homologação. Realizada a homologação, o empregado, se 
quiser, pode recorrer à Justiça do Trabalho, pleiteando as verbas não recebidas pelo 
motivo de sua dispensa. 
 
125- O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito de correção 
salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho? 
 
A legislação determina que o empregado

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