Buscar

PRÁTICAS E INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS.docx 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

7
PRÁTICAS E INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS
PERFORMACE E LIDENRANÇAS
Márcia Adriane Lima Dourado
Michilene Santana da Cruz
Antonio Carlos Bastos
	
RESUMO
O objetivo deste trabalho é desenvolver conceitos sobre o perfil de um líder organizacional nos dias atuais, face ao contexto de mudanças constantes do mercado de trabalho e tendo como referência a concepção de liderança, ao mesmo tempo em que se apresenta o histórico da liderança e as habilidades de um líder exercidas. Diversas organizações do mundo todo já aderiram à forma mais avançada de mensurar os resultados de seus negócios, os chamados Indicadores de Desempenho ou Key Performance Indicador (KPIs). Na prática, eles são fundamentais para uma gestão eficaz, já que possibilitam observar o desempenho de diversos pilares de uma empresa, como a produtividade da equipe, do crescimento e até da competitividade. As empresas buscam constantemente novos mercados, observando atentamente às tendências, como também as novas oportunidades, olham para o horizonte em busca de sinais, é imperativo que o empresariado esteja atento a eles, porém, pelo fato de focar no horizonte, no macro ambiente, não consegue enxergar a qualidade do terreno que sustenta seus pés. Estão preocupados com a situação do externo, que equivocadamente deixam de observar o interno, como as “coisas” acontecem no chão de fábrica, que chamamos de micro ambiente.
Palavras-chave: Tecnologia, Inovação, Líderes, Coaching, Pessoas.
1. INTRODUÇÃO
Temos a ideia que Liderança é um processo por meio do qual as pessoas assumem posições de “comando”, “coordenação” de grupo, de “chefia” com o objetivo de atingir um resultado, uma meta. Nos tempos atuais muito se fala a respeito de líderes. De gestores que sejam Coach, empreendedores, mas o que realmente tudo isso significa? Os novos conceitos de líderes do futuro, serão mais um modismo na era tecnológica da Gestão de Pessoas? Quais os desafios enfrentados nesse novo molde do líder do século XXI? Ao longo de nossa história, conhecemos alguns líderes que se destacaram. Entre os maiores líderes mundiais, podemos citar: Mahatma Gandhi; Getúlio Vargas; Nelson Mandela; Adolf Hitler; Papa Francisco; Jesus Cristo. O que podemos perceber é que a cada momento surge um novo líder e essa ascensão irá depender da especificidade da ação, do resultado a ser alcançado, das competências necessárias desse profissional, para a situação que se apresenta.
Utilizados para identificar a real conjuntura do empreendimento, os indicadores visam avaliar e definir as próximas condutas da empresa, projetando ações e identificando os obstáculos, as ameaças e as tendências para todos os setores. Os indicadores precisam ser mensurados corretamente, pois podem não ser o suficiente para garantir o sucesso e o crescimento da empresa. Por isso, é fundamental que o gestor de RH da empresa tenha claro quais são os Indicadores de Desempenho adotados para sua empresa e os utilizem para qualificar e aprimorar os resultados, as práticas e as rotinas. Excelentes projetos não se materializam, todo planejamento deve levar em conta as peculiaridades técnicas e as variáveis do processo, porém sem desprezar o componente humano intrínseco e inexorável. O diferencial competitivo das empresas há muito deixou de serem seus ativos físicos, sua tecnologia ou marca, todos os resultados passam pelas mãos da nossa força de trabalho, que chamamos de GENTE. Por mais que a tecnologia avance e conquiste seu espaço dentro das empresas, jamais desempenhará o papel exclusivo do SER HUMANO, o único dotado do poder da Criatividade e Inovação. A Inovação é responsável pela perenidade de um Produto ou Serviço, o sucesso de uma empresa depende dela, é somente o Ser Humano pode executar este trabalho, criar coisas Inovadoras e surpreendentes, capaz de derrubar paradigmas, transformar uma geração, como fizeram os meninos do Facebook. Que a Criatividade Humana seja componente imperativo para o bom desempenho de um processo, não há dúvidas, porém há um detalhe que não podemos esquecer, a humanidade sempre precisou de um Líder, para sobreviver.
Desde os tempos remotos de nossos ancestrais, aqueles que habitavam em cavernas, o papel do Líder era fundamental para a sobrevivência da nossa espécie, as competências do “Alpha” eram determinantes na hora de se proteger de seus inimigos, enfrentar as intemperes e conseguir alimento. Na sociedade contemporânea não é diferente, a qualidade da Liderança, é diretamente proporcional ao bom desempenho apresentado, como também é fundamental ter uma Liderança preparada para os desafios dinâmicos presentes na nossa realidade. Não há dúvidas que estejamos passando por uma grave crise de Liderança em nosso País, seja na política, na economia e principalmente dentro das empresas. Por muito tempo investimentos em tecnologia, em processos e modernidades, relegando a segundo plano o investimento em seus recursos humanos, e o preparo necessário para interagir com tanta novidade. Infelizmente este cenário está presente na maioria das empresas brasileiras, representando com eficácia a maneira com que tratamos nossos talentos, menosprezando suas potencialidades, nivelando por baixo, tirando a competitividade que tanto precisamos se queremos vencer como Nação. É frustrante ver uma equipe de alto poder de criação, nas mãos de Lideranças ultrapassadas, que as vezes estão mais preocupadas com seus próprios resultados, ao invés de pensar na empresa, aquela que paga seu salário. O futuro das empresas está e sempre estará, na criatividade de sua Gente, e as conquistas, no poder de Inovação de sua Liderança.
2. O QUE É SER LÍDER
Antes de tudo temos que definir liderança, e Gaudêncio (2007), a define da seguinte maneira: “[...] um tipo de habilidade que as pessoas podem desenvolver em si mesmas, desde que aprendam a lidar com as suas próprias emoções de forma madura. ” Conforme Chiavenato, liderança é um fenômeno tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ele afirma:
	“Podemos definir liderança como a uma influência interpessoal exercida numa situação dirigida através do processo de comunicação humana com objetivos específicos. Os elementos que caracterizam a liderança são, portanto, quatro: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a alcançar”. (Chiavenato, 1999, p. 558)
Há diversas teorias e definições de liderança, mas todas concordam que liderar é desenvolver a visão do que é realmente possível e ser capaz de influenciar as outras pessoas a desenvolver estes objetivos, bem como realizar e atingir seus próprios desejos e ideais como líder. Começamos com a cultura organizacional, sendo um pilar para o desenvolvimento de lideranças. O desenvolvimento de lideranças recebe influências de diferentes aspectos, se compreende por influência, a ação que uma pessoa ou algum elemento que exerce sobre outra. Sendo a liderança uma influência interpessoal, cabe aqui explicar o que é influência: “uma força psicológica, uma transação interpessoal na qual uma pessoa age de modo a modificar o comportamento de uma outra, de algum modo intencional” (Medeiros, 2000, pág. 55). Geralmente, a influência envolve conceitos como poder e autoridade, abrangendo todas as maneiras pelas quais introduzem mudanças no comportamento de pessoas ou de grupos de pessoas. É de se observar os atos e ações, bem como de seus princípios, que podemos definir a conduta e a maneira de desenvolver tarefas e conseguir resultados. Baseados nestas considerações, a liderança pode melhorar e canalizar suas propostas, baseada em fortes princípios e valores organizacionais e pessoais.
Percebe-se que o próprio termo liderança tem apresentado inúmeros conceitos no meio acadêmico, mas de uma maneira geral, é consensual que inclui aspectos como motivação, influência e persuasão. Liderança pode ser definida como 240 um processo relacionado à influência de um indivíduo sobre um grupo visando atingir determinado objetivo (NORTHOUSE, 2013).
Outro entendimento, que amplia o anterior, éo que envolve levar pessoas a compreenderem e concordarem com o que precisa ser feito, facilitando os esforços individuais e coletivos para se atingir os fins desejados (YUKL, 2010). Esses fins desejados podem ser atingidos pela influência anteriormente citada, entre líderes e seguidores, com o intuito de promover mudanças efetivas e que reflitam propósitos mútuos (ROST, 1993). Outros esforços podem vir a complementar as visões e conceituações: liderança pode ser também a interação entre pessoas de um grupo, com a existência de estruturação e reestruturação da situação e das percepções e expectativas (BASS, 1990). É importante também destacar que não apenas os conceitos são multifacetados, mas as abordagens: desde a centrada no líder, na situação, nos liderados, até a abordagem centrada nas relações.
3. MÉTODOS
O perfil de liderança começou a partir das relações público/privada de períodos históricos. Embora a liderança não obteve maior atenção dos primeiros estudiosos da administração, Gaspar e Portásio (2009) informam que os primeiros estudos relativos à liderança ocorreram antes mesmo da época da burguesia, uma vez que nessa época já havia o controle de grupos voltados ao cumprimento de certas tarefas. Na Teoria Clássica, a liderança era considerada apenas sob o aspecto de autoridade formal, vinculada ao cargo de chefia e suas relações com os subordinados. A Teoria das Relações Humanas resgatou a existência e a influência das lideranças informais dentro dos grupos de trabalhadores, atuando paralelamente ao poder formal. A Liderança se torna, paulatinamente, um dos temas administrativos mais pesquisados e estudados pelos acadêmicos. Desde meados do século XX, diversas teorias foram desenvolvidas, com o intuito de melhor compreender as relações entre líderes e subordinados. Gaspar e Portásio (2009) indicam que, com o passar do tempo, houve uma evolução da função gerencial para a supervisão do trabalho, estabelecendo, desta forma, um sutil controle do capitalismo. Segundo os autores, o Gerente Profissional (assalariado) passou a existir com o capitalismo industrial e firmou-se a partir da inviabilidade de uma empresa ser gerida por membros da família. O resultado, assinalam, foi que a evolução das empresas acabou por dar raiz às estruturas hierárquicas, especialização de funções, profissionalização e superioridade do gerente profissional na gestão.
	As organizações atualmente buscam equipes com diferencial competitivo evidenciado por sua alta performance, e que desta forma os resultados podem ser alcançados de maneira eficaz e ágil, as equipes de alto desempenho segundo Dyer et al. (2011, p. 23) conceituam como sendo:
As equipes de alto desempenho são aquelas compostas de membros cujas habilidades, atitudes e competências lhes permitem atingir as metas da equipe. Em equipes de alto desempenho, os membros definem as metas, tomam decisões, comunicam-se, administram os conflitos e solucionam problemas em uma atmosfera de incentivo e confiança para atingir seus próprios objetivos. Além disso, os membros desta equipe estão cientes de suas próprias forças e fraquezas e tem a capacidade de mudar quando necessário para melhorar o desempenho do grupo.
	As equipes de alto desempenho desenvolvem a competência de trabalhar em equipe, onde seus próprios integrantes dirigem e tomam as decisões além de se alto desenvolverem buscando melhorar o desempenho da equipe. As equipes de alto desempenho são aquelas que ultrapassam as fronteiras tradicionais pelos resultados alcançados. Seus membros possuem expectativas elevadas e, por isto, funciona como estímulos motivadores para a alta performance. Buscam padrões de desempenho extremamente altos, e desta forma seus integrantes precisam ter competências, habilidades e atitudes que correspondam aos propósitos da equipe. As condições ambientais e a ausência de muitos recursos podem afetar o desempenho, porém uma equipe de alta performance supera todas as dificuldades ambientais. (TONET et al, p. 72, 2009).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para muitos, liderança é caráter em ação. Fantástico, mas muitos arrastam multidões sem caráter algum. O que estes seriam? Certamente levaram às pessoas a fazerem o que eles queriam, mas, não o que as pessoas gostariam de fazer. Por isso, penso que liderança é sim arrastar multidões, ou uma só pessoa, para fazer o que é ético fazer. Diz-se que muitos grandes líderes lideraram exércitos, conquistaram nações, mas, sob minha ótica, quem atenta contra a vida, não pode vestir-se com o sagrado manto da liderança. Pode ser tudo, menos líder. Talento para lidar com pessoas, disposição para encarar a complexidade e espirito de equipe são competências que ganham o centro de uma transformação que vai forjar as novas lideranças e mudar as empresas. Mudanças abruptas, vantagens fugazes, inovações tecnológicas, concorrentes indisciplinados, mercados fragmentados, clientes poderosos, acionistas rebeldes - esses desafios do século 21 estão pondo à prova os limites da estrutura das organizações em todo o mundo, e expondo as limitações do modelo de gestão que não conseguiu acompanhar os tempos. Fim da era da liderança autoritária e o início de um ciclo competitivo centrado no capital humano.
Os líderes do século XXI vêm se defrontando com um mundo que se modifica rapidamente. A revolução do consumo de tecnologia, informação e conhecimento atingiu grande velocidade. As pessoas estão cada vez mais esclarecidas, conscientes e nem exércitos inteiros podem conter ou mesmo diminuir o fluxo acelerado de informações através das fronteiras. Padrões de qualidade cada vez mais elevados exigem transformação das organizações em mercados globais.
Os líderes do futuro enquadram-se nesse perfil de ego elevado, possuem o recurso magnânimo da ideia, da visão certa, e traduzem-nas em ação. Vislumbram a construção dos padrões emergentes de uma nova sociedade, por estarem abertos a realizar mudanças, com a visão orientada para o futuro. Acreditam que podem e devem moldá-lo, colhem as frutas maduras e associam-nas para formar um novo cenário compreensível e que beneficie a todos. Conforme sugere COVEY (2003), o papel do líder no século XXI não é "gerenciar a mudança", mas sim criar o próprio futuro dentro do panorama que se está modificando em um conceito que ele determina como "liderar a mudança". Entretanto, com as mudanças globais ocorridas no ambiente empresarial, as empresas foram forçadas a se reestruturar e a perseguir obstinadamente o que se convencionou chamar de "excelência gerencial". Neste contexto, as habilidades requeridas dos líderes do século XXI passaram a ser: estar próximo ao cliente (foco no cliente não no produto), deixar agir com autonomia (empowerment), produzir através de pessoas (estimular o crescimento dos orientados), compartilhar valores (conhecimento, redes de relacionamentos e compaixão), ter equipe enxuta e ágil (downsizing), trabalhar com qualidade total, aceitar as contribuições dos outros, analisando-as com vistas à sua aplicação, tomar decisões em conjunto, não querer marcar época e perpetuar-se com realizações fantásticas, falar na hora certa e escutar sempre, ter objetivos claros, questionar, provocar a coesão e garantir a continuação do grupo, quando ausente. 
VERGARA (1999) ainda complementa afirmando que o líder forma outros líderes com cujos seguidores compartilha a visão, missão, objetivos, metas, estruturas, tecnologia e estratégias.
5. CONCLUSÕES
Com isso, concluímos que para ser um grande líder não basta só estar ali, presente todos os dias, tem que ter a capacidade de se relacionar com as pessoas, de passar confiança, ser educado e gostar do faz. Um dos princípios mais importantes de um líder é o de saber liderar a si mesmo, por isso, penso que liderança é sim arrastar multidões, ou uma só pessoa, para fazer o que é ético. Um líder que não tem autocontrole, não poderá liderar aos outros, pois, talvez, um dos princípios mais importantes de um líder seja o de saber liderar a si mesmo. A definição sobre liderança se concretizana capacidade de influenciar e obter seguidores para a conclusão de resultados.
É através da sua integridade, do seu autoconhecimento, da sua automotivação, de sua comunicação clara, da capacidade de obter um olhar diferente para o futuro e para mudanças que poderão ocorrer, de sua flexibilidade e capacidade técnica que um indivíduo pode se adaptar ao ambiente e ser considerado um líder. Analisando todos esses cenários referentes ao desenvolvimento da liderança a partir da cultura organizacional, podemos dizer que não existe cultura certa ou errada, melhor ou pior. O que define se uma cultura é adequada ou não é o que a organização pretende fazer e também o que o ambiente que ela opera permite. Entendemos que para ser um líder, a pessoa precisa passar por um processo de aprendizado, quanto mais se estuda e pratica há um crescimento do ser humano como líder. 
Acredito que os fatores cruciais para o estilo de liderança estão totalmente atrelados com os princípios e valores. Assim o que prevalecerá será lado permanente da personalidade se for boa, isso se refletirá no trabalho, pois tenho total convicção que o que somos no trabalho é reflexo do que somos na vida, não tem como forjar atitudes e c om po rt a me n to s o tempo inteiro. A importância do autoconhecimento torna-se evidente quando as pessoas relacionam-se entre si, abrangendo situações prazerosas e conflitantes. Mas para tanto é imprescindível o investimento no autoconhecimento e no relacionamento interpessoal. A essência da liderança não está em obter poder, mas em colocar poder nos outros para traduzir suas intenções em realidade e sustentá-las ao longo do tempo. Líderes são pessoas comuns capazes de transmitir grande poder aos liderados. Capacitam as pessoas a exercerem todo o seu potencial, dando-lhes confiança para perseguir um fim comum e estimulando-lhes a iniciativa. Os líderes desenvolvem entusiasmo, autoestima e ideais entre os liderados. Ser líder nos dias de hoje é muito difícil. Possuir todas essas habilidades e características, levamos um choque que nos faz parecer que vivemos em uma grande utopia, mas essa é a base para uma grande liderança nos dias de hoje. Sabemos que o líder é o que tem maior poder nas organizações atuais, dele depende toda a produtividade e qualidade que a empresa mostra aos seus pares. Mas liderar é uma arte que precisa ser trabalhada e estudada todos os dias de nossa vida.
Quanto ao enfoque metodológico, as pesquisas com abordagem qualitativa predominaram, sendo com tipologia de caráter exploratório, utilizando como instrumentos as entrevistas, em instituições privadas. Em relação aos autores mais referenciados na base de pesquisa, foram observados os seguintes: Peter Guy Northouse, Gary Yukl, Joseph C. Rost. No tocante aos estudos sobre liderança, observou-se que as publicações estão equilibradas, em termos globais, pois abrangem tanto pesquisas específicas sobre liderança quanto associada a outros estudos organizacionais. Contudo, é válido afirmar que em termos quantitativos existe uma discrepância no foco dos estudos. Entretanto, em termos qualitativos, há predominância sobre o tema de estilos de liderança.
REFERÊNCIAS
GAUDENCIO, Paulo. Super dicas para se tornar um verdadeiro líder. São Paulo: Saraiva, 2007.
NORTHOUSE, P. G. Leadership: theory and practice. Thousand Oaks: Sage, 2013.
YUKL, G. Leadership in Organizations. 6 ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, 2010. ROST, J. C. Leadership for the twenty-first century. Westport: Praeger, 1993.
GASPAR, Denis Juliano e Portásio, Renato Mehler. Liderança e Coaching. Desenvolvendo pessoas, recriando organizações, Revista de Ciências Gerenciais, vol. XIII, nº 18, ano 2009, p. 17-41.
DYER, W. G.; DYER, W. G. Jr.; DYER, J. H. Equipes que fazem a diferença (Team Building): Estratégias comprovadas para desenvolver equipes de alta performance. São Paulo: Saraiva, 2011.
TONET, H. et al. Desenvolvimento de equipes. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
COVEY, Stephen R. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo: Best Seller, 2003 14ª edição.
VERGARA, Sylvia. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.
Márcia Dourado
Michilene Cruz
Antonio Carlos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo IV - 04/04/18

Continue navegando