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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 8º SEMESTRE
PAULINA SOARES DOS SANTOS RIBEIRO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO
Projeto de atuação do pedagogo
Esplanada-BA
2017
Proposta de atuação do Pedagogo diante da organização do trabalho Pedagógico no espaço escolar
Identificação da escola: Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães 
Temática: Alfabetização e letramento – Leitura, escrita e interpretação de texto
Publico Alvo: Alunos do 1º ao 5º Ano 
Duração do projeto: 9 meses ou até que todas as etapas sejam concluidas com êxito. 
Introdução: O momento crucial de toda a seqüência da vida escolar é o momento da ALFABETIZAÇÃO, que requer de todos nós um olhar especial na busca de estratégias de ensino que promovam os alunos, garantindo o seu desenvolvimento e participação na construção do conhecimento. A alfabetização é um processo de representação, ou seja, e o domínio da codificação e decodificação do alfabeto para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual precisa aprender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem na aprendizagem da leitura e da escrita, a criança percorre longo caminho, passando por estágios evolutivos de elaboração, descritos por Emília Ferreiro e Ana Tebenosky. O mundo atual se acha cada vez centrado na escrita, o apelo informativo a nossa volta é grande. Múltiplos códigos se articulam com as diversas linguagens e seus sistemas exigindo reflexões e práticas relacionadas à comunicação, que possibilitem uma participação social maior do indivíduo e um melhor atendimento as demandas sociais, para isso, hoje não basta apenas saber ler e escrever. é preciso ser letrado, o letramento exprime um nível maior de compreensão das palavras, símbolos e códigos necessários para interpretar e usar os instrumentos da linguagem e da comunicação. é preciso saber usar a leitura e a escrita nas práticas sociais que as demandam, sofrendo modificações cognitivas, lingüísticas, culturais, políticas econômicas e sociais. Quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, envolvendo-se com esta prática torna-se uma pessoa diferente, muda o seu modo de viver sua relação com os outros e com a sua cultura. Uma pessoa letrada muda sua maneira de pensar, de falar, de participar da vida e da comunidade.
Justificativa: Diante de um diagnóstico feito na escola, observamos algumas dificuldades nos alunos do 1º ao 5º ano, dentre elas: leitura, escrita e interpretação de textos, e fez-se necessário a elaboração desse projeto que visa desenvolver uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira dignificativa e ludica. 
Serão trabalhadas atividades com a participação de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem, com métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O letramento que compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o foco central desse projeto.
Tendo em vista os resultados do diagnóstico das turmas, que foi a primeira etapa do projeto, foi definido um plano de trabalho com as metas gerais a serem desenvolvidas durante as próximas etapas. Foram definidas também ações e atividades tendo por base as competências necessárias e que deveriam ser garantidas no processo inicial de alfabetização e letramento.
Ao trabalhar a construção dessas competências, acreditar-se-á que cada aluno será capaz, ao longo do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos bem como seus usos sociais. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula. Dessa forma, acredita-se que haverá uma melhora substancial nas produções de textos e, conseqüentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral.
Objetivo Geral: Contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita;
Objetivos específicos:
 Adquirir competência na leitura e escrita;
Conhecer alguns portadores de texto;
 Escrever ortograficamente correto;
 Saber interpretar vários tipos de texto;
Reconhecer o jogo como ferramenta didática imprescindível no processo ensino aprendizagem;
Planejar atividades lúdicas voltadas para o domínio do sistema alfabético, leitura e produções de textos.
 
Fundamentação teórica: A alfabetização segundo Tfouni (2004) refere-se a aquisição da escrita enquanto aprendizagem para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Essa aprendizagem se dá a partir da mediação do docente em sala de aula. O professor tem o papel de ensinar a ler e escrever, porém, com o fenômeno do letramento, este deve estar ciente do seu papel e de conceitos e formações necessárias à sua atuação para que não apenas ocorra a aprendizagem da leitura e escrita, mas que o aluno esteja preparado para viver num mundo letrado, fazendo uso social da leitura e escrita, ou seja, o papel do professor não é apenas ensinar o aluno a ler e escrever, mas mediá-lo para que este possa ser competente na sua atuação como alfabetizado se tornando um sujeito letrado. Como mostra Soares (1998, p. 40) que, “o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita”. Nesse sentido, um indivíduo alfabetizado não é necessariamente letrado. O letramento significa ir além, e pensando assim, focamos nossa pesquisa na perspectiva do conhecimento dos professores acerca de “alfabetizar letrando”, ou seja, “ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais de leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado” (SOARES, 1998, p. 47). Em Freire (1992), mesmo sem utilizar o termo letramento propriamente dito, percebe-se que era um defensor ativo das propostas de ler para o mundo, e não permanecer na mera repetição de letras e números, vazios de significados, mas trazer para aqueles que participam deste processo a luz das ideias de reivindicar uma sociedade igualitária, pois esta se encontra marginalizada por oprimidos e opressores.
Daquele contexto ‐ do meu mundo imediato fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do meu mundo imediato e de cuja a existência eu não podia sequer suspeitar. (FREIRE, 1992, p.14).
.
Letramento e Alfabetização de acordo com Melo, Rocha & Campos (2010), são considerados processos indissociáveis, interdependentes e simultâneos, pois:
a Alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e escrita, isto é, através de atividades de Letramento, e este por sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das relações grafemafonema, isto é em dependência da Alfabetização (SOARES 2004. p.14. apud MELO, ROCHA & CAMPOS 2010)
Como afirma ainda Melo & Rocha (2009) na prática de ensino, o professor promove atividades sociais com motivos claros em que alunos participarão, ativamente, de modo, que construam a relação entre texto, motivo e atividade social. Destacam questões sobre o quê, onde, como e por que usar determinado texto. Acredita-se que tal relação otimizará a formação do leitor iniciante enquanto usuário da língua na cultura letrada. Segundo Smith (1999) as crianças aprendem sobre leitura e escrita aprendendo os usos da linguagem escrita, dessa forma, o mundo letrado contribui para o processo de alfabetização, como também afirma Ferreiro (2005. p16) “a criança que esteve em contato com leitores antes de entrar na escola aprenderá mais facilmente a escrever e lerdo que aquelas crianças que não tiverem contato com leitores”. Cabe destacar que de acordo com Melo, Rocha e Campos (2010) “alfabetização e letramento mantêm suas especificidades, sem sobreporem-se um ao outro, numa relação dialógica”.
Metodologia: Será utilizada a abordagem sócio-interacionista, permitindo que a criança tenha oportunidade de construir sua aprendizagem com as intervenções pertinentes. Portanto, será aplicada uma metodologia que favoreça o desenvolvimento da criança nas diversas fases da alfabetização, respeitando suas características individuais e necessidades pessoais. Também serão valorizadas as diversas contribuições que os diferentes métodos de alfabetização oferecem.
Através do resultado do diagnóstico das turmas foi definido um plano de trabalho com metas a serem desenvolvidas no dia-a-dia na sala de aula.
Nos 1º anos os professores trabalharão reforço com aqueles alunos que tem dificuldades com as letras do alfabeto.
Nos 2º anos haverá um reagrupamento, os alunos já alfabetizados ficarão com uma professora, enquanto os não alfabetizados ficarão em outra sala com outra professora, para que as mesmas possam fazer um trabalho mais intensificado com os alunos, suprindo as reais necessidades dos mesmos.
Nos 3º, 4º e 5º anos, de certa forma, também haverá um reagrupamento, só que em horário oposto ao regular, assim os alunos que estão com as mesmas dificuldades são alfabetizados por monitores ou estagiários.
Estarão sendo desenvolvidas atividades diariamente na sala de aula com materiais concretos como: alfabeto móvel, fantoches, jogos de rimas, jogos de memória com escrita/desenho entre outros.
Empréstimos de livros, onde o aluno leva para casa e determina o dia de entrega.
Piquenique da leitura, onde os alunos vão à Praça, à quadra de esportes ou em outro lugar e levam lanches e livros de história infantis.
Estaremos trabalhando atividades diversificadas visando a participação de todos os alunos no processo de ensino aprendizagem, priorizando a leitura e a escrita.
Recursos: Livros literários e informativos, fantoches, malas de histórias, álbuns de figurinhas, cartazes, desenhos, filmes, folders, gráficos, revistas de histórias em quadrinhos, ilustrações, jornais, quadro de giz, revistas, televisão, vários gêneros textuais, varal didático, etc. 
Cronograma de atividades: 
Elaboração da proposta do projeto;
Reunião para exposição do projeto com professores, monitores e estágiários e pais de alunos;
Primeira etapa: diagnóstico dos alunos;
Segunda etapa: preparação de material didático (jogos, atividades, cartazes, textos, etc.);
Terceira etapa: reagrupamento dos alunos;
Quarta etapa: execução do projeto de intervenção.
Sugestões de atividades 
nível pré-silábico: 
Iniciar pelos nomes dos alunos escritos em crachás, listados no quadro ou em cartazes;
Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
Classificar os nomes pelo som inicial ou por outros critérios;
Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;
Criar jogos com os nomes (“lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo);
Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alunos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
2. Nível silábico: 
Fazer listas e ditados variados (de alunos ausentes/ presentes, livros de histórias, ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto);
Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
Organizar supermercados e feiras;
Fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
3. Nível alfabético: 
Desenhar e escrever o que desenhou;
Ouvir leitura feita diária pela professora e poder recontá-Ia;
Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, elc;
Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
Conversar sobre a função da escrita;
Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
Bingo de letras;
Produção oral de histórias;
Escrita espontânea;
Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo.
Comparar e relacionar palavras;
Produzir textos de forma não convencional;
Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc;
Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
Completar palavras usando a letra inicial e final;
Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário, etc.
Comparar e relacionar escritas de palavras diversas.
Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas…).
Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo =
Relacionar personagens a partir do nome escrito.
Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
Dicas: o tempo necessário para avançar de um nível para outro varia muito. A evolução pode ser facilitada pela atuação significativa do professor, sempre atento às necessidades observadas no desempenho de cada aluno, organizando atividades adequadas e colocando, oportunamente, os conflitos que conduzirão ao nível seguinte. O uso da metodologia contrativa, permitindo que a criança confronte sua hipótese de escrita com a forma padrão (nos diversos materiais de leitura já conhecidos) são um importante recurso para a estabilização da escrita ortográfica.
A sistematização do processo de alfabetização se dará ao longo dos anos subsequentes  Na medida em que o aluno adquire segurança no contato prazeroso, contextualizado e significativo com a língua escrita, sua leitura torna-se mais fluente e compreensiva. Por meio da leitura, o aluno assimila, aos poucos, as convenções ortográficas e gramaticais, adquirindo competência escritora compatível com as exigências da escrita socialmente aceita. Desenvolve-se, assim, o gosto e o interesse pela leitura e a habilidade de inferir, interpretar e extrapolar as ideias do autor, formando-se o leitor crítico.
Crítérios de Avaliação: A avaliação será diagnóstica e processual, para que o professor possa rearticular sua prática de acordo com as necessidades da turma. Serão observados os seguintes aspectos: participação, interesse, desempenho, engajamento e colaboração.
Referências Bibliográficas: 
Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/projeto-de-intervencao-pedagogica-nas-series-iniciais/. Acesso em: 16 setembro. 2017. 
Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/os-niveis-de-aprendizagem/. Acesso em: 04 outubro. 2017. 
Disponivel em: http://ensinar-aprender.com.br/2011/04/nivel-da-escrita-alfabetico-sugestao-de.html. Acesso em: 04 outubro. 2017. 
FERRONATO, Raquel Franco. Alfabetização e letramento. Londrina: UNOPAR, 2014. p.166. 
RUSSO, Maria de Fatima. Alfabetização: um processo em construção. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.