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Práticas culturais em olericultura Solanáceas, Asteraceae, Brássicas, Curcubitáceas, Apiácea. 1 1. A escolha da área Levantamento do mercado (para definir quantidade e qualidade do produto); Histórico da área: Produtividade, ocorrência de doenças e pragas em cultivos anteriores; cultivos anteriores; Fatores logísticos: mecanizável? Fácil acesso? Mão-de- obra disponível? Fornecedores de insumos? Fatores Climáticos: Quais as características climáticas da região? Fatores Sanitários : medidas de exclusão Fatores produtivos: água, luminosidade, nutrientes. 2 2. Preparo do solo Difícil generalização (tipo de cultura, de solo, de cultivo); Preparo tradicional: Objetivos - Incorporar matéria orgânica, calcário, fertilizantes; - descompactar; - melhorar a drenagem; - Melhor penetração de raízes; - Formar leito para semeadura (camalhão); Depende da espécie, tipo de solo e equipamentos disponíveis. 3 Produção de hortaliças x preparo do solo Intensa e frequente mecanização; Em áreas montanhosas com topografia acidentada, os processos erosivos e o esgotamento dos recursos naturais são alarmantes, 4 Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) Três princípios básicos: - o revolvimento localizado do solo (covas ou sulcos de plantio); - a diversificação de espécies pela rotação de culturas, com a inclusão de plantas de cobertura para produção de palhada; - Cobertura permanente do solo. 5 Vantagens do plantio direto: redução nas enxurradas em torno de 90% e nas perdas de solo em torno de 70%: economia de água em culturas irrigadas em até 30%; regulação térmica proporcionada pela palhada com redução dos extremos de temperatura em até 10ºC na superfície do solo; incremento nos teores de matéria orgânica e maior ação biológica de minhocas e outros organismos; 6 Espécies de hortaliças e preparo do solo 1. Espécies cuja parte comercial se desenvolve acima do superfície do solo (abóbora, alface, repolho, pepino, tomate...); solos argilosos; 2. Espécies cuja parte comercial desenvolve-se abaixo do solo. Canteiro alto, solo bem preparado; As que crescem abaixo do solo e as propagadas por semeadura direta são mais exigentes em preparo do solo. 7 Levantamento de canteiros Plantio em nível: época seca do ano, solo bem drenado - Aumenta área útil, evita passagem do encanteirador; Canteiros ou leiras/camalhões: - Solos mal drenados; - Época chuvosa; - Aumento de produção em espécies com raízes sensíveis em solo sujeito a compactação; - Solo textura argilosa: espécies em que a parte comercial cresce abaixo do solo; - Épocas chuvosas: maior aeração, maior sucesso. 8 3. Implantação da cultura Semeadura direta: Realizada em covas ou canteiros. Recomendada para espécies de maior porte e/ou maior ciclo e com sementes maiores (abóbora, quiabo, espinafre), ou ainda para espécies que não toleram transplantio. Transplantio de mudas: Espécies com sementes pequenas, germinação desuniforme, ciclo curto. 9 4. Principais Tratos culturais Desbrota Tutoramento Amarrio Raleio/desbaste 10 Condução de plantas 4.1Desbrota Objetivo: diminuir o número de caules da planta, facilitando os tratos culturais e a melhoria na qualidade de frutos; É feita eliminando as gemas originárias das axilas das folhas; Equilíbrio fonte/dreno; Área fotossintetizante; Tomate, pepino, pimentão, couve. 11 Tomate: Um caule: retira-se semanalmente todas as gemas das axilas deixando apenas a apical; Dois caules: Deixa-se a gema abaixo do primeiro cacho e a apical; Pimentão: cresce com haste única até a primeira flor, quando emite duas a quatro hastes(depois, em cada nó uma flor e 2 a 3 hastes). - Planta livre: sem desbrotas, primeiros frutos tocam o solo; - 1-2-4-planta livre (retira-se a primeira flor) – Mais utilizado 12 Pepino: Redução de custos: sem desbrotas, sem permitir produção de frutos na haste primária; Conduzir para que produza o máximo de hastes terceárias, pois o número de flores femininas nestas é maior; Couve: Remoção das brotações laterais e folhas mais velhas. 13 4.2. Tutoramento e amarrio Empregadas para espécies que não possuem gavinhas (tomateiro) e cujas hastes não conseguem sustentar-se verticalmente; Tutorar: apoiar e amarrar a planta a um tutor para que folhas, hastes e frutos não toquem o solo; Amarrio:20 a 25 dias após transplantio (antes de tombarem); Continua a cada 10 a 15 dias durante o ciclo. Estrutura de tutoramento: Pode ser colocada antes do transplantio e altura depende da altura que será permitida a planta atingir (cultivar e numero de cachos); 14 Tutoramento do tomateiro 1. Cerca cruzada (V invertido): Estacas de bambu sustentadas por um conjunto de mourões e arames entre duas linhas de plantio; Bambu deve ser novo ou desenfectado; 2. Tutoramento vertical individual com estaca: Bambu inteiro (3 a 4 cm); 3. Tutoramento vertical individual com fitilho: arame na base e depois no arame colocado acima (1,8m); As plantas devem ser amarradas antes de começarem a tombar. 15 16 4.3.Raleio/desbaste Desbaste: Prática empregada em semeadura direta para retirada do excesso de plantas, permitindo melhor desenvolvimento da cultura; Raleio de mudas: Consiste em retirar o excesso de mudas de uma célula mantendo apenas uma planta; Raleio de frutos: retirada de frutos danificados ou excesso visando obtenção de frutos maiores. 17 Manejo da adubação em Hortaliças Calagem: Feita para controle da acidez do solo; Fornecimento de cálcio e magnésio (qualidade); Adubação orgânica: ? Adubação de plantio: ? Adubação de cobertura: Parcelamento 18
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