Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Se´ries – 7. Se´ries de Taylor e de Maclaurin Luiza Amalia Pinto Canta˜o Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista – UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Se´ries de Poteˆncia: Construc¸a˜o Construindo uma se´rie: Seja f uma func¸a˜o representada por uma se´rie de poteˆncias: f (x) = c0+c1(x−a)+c2(x−a)2+c3(x−a)3+ · · ·+cn(x−a)n+ · · · (1) Tomando x = a, obtemos: f (a) = c0 + c1(a− a) + c2(a− a)2 + · · · + cn(a− a)n + · · · f (a) = c0 (2) Diferencia´vel: Como a func¸a˜o (1) e´ diferencia´vel, seja: f ′(x) = c1 + 2c2(x− a) + 3c3(x− a)2 + · · · + ncn(x− a)n−1 + · · · (3) Tomando x = a, obtemos: f ′(a) = c1 + 2c2(a− a) + 3c3(a− a)2 + · · · + ncn(a− a)n−1 + · · · f ′(a) = c1 (4) Se´rie de Taylor: mais derivadas ... Diferenciac¸a˜o de 2a ordem: Derivando a equac¸a˜o (3): f ′′(x) = 2c2+2·3c3(x−a)+3·4c4(x−a)2+· · ·+n·(n−1)cn(x−a)n−2+· · · (5) Fazendo x = a em (5): f ′′(a) = 2c2 (6) Diferenciac¸a˜o de 3a ordem: Derivando a equac¸a˜o (5): f ′′′(x) = 2·3c3+2·3·4c4(x−a)+· · ·+n·(n−1)·(n−2)cn(x−a)n−3+· · · (7) Fazendo x = a em (7): f ′′′(a) = 2 · 3c3 = 3!c3 (8) Se´rie de Poteˆncia: Padra˜o nas derivadas! n-e´sima derivada: Se continuarmos a diferenciar e substituir x = a, otemos: f (n) = 2 · 3 · 4 · · · · · ncn = n!cn Resolvendo essa equac¸a˜o para o n-e´simo coeficiente, obtemos: cn = f (n) n! Como 0! = 1 e f (0) = f , esta fo´rmula e´ va´lida para n = 0. Teorema: Se f tiver uma representac¸a˜o (expansa˜o) em se´rie de poteˆncias em a: f (x) = ∞∑ n=0 cn(x− a)n, |x− a| < R enta˜o seus coeficientes sa˜o dados pela fo´rmula: cn = f (n) n! (9) Se´reis de Taylor e de Maclaurin: Definic¸a˜o Definic¸a˜o: Substituindo o coeficiente cn, obtido por (9), na func¸a˜o f como em (1), em a, temos: f (x) = ∞∑ n=0 f (n)(a) n! cn(x− a)n = f (a) + f ′(a) 1! (x− a) + f ′′(a) 2! (x− a)2 + · · · + f (n)(a) n! (x− a)n + · · · (10) conhecida como se´rie de Taylor da func¸a˜o f em x = a (ou ao redor de a ou ainda, centrada em a). Para o caso especial a = 0 a se´rie de Taylor tem a forma: f (x) = ∞∑ n=0 f (n)(0) n! xn = f (0) + f ′(0) 1! x + f ′′(0) 2! x2 + · · · + f (n)(0) n! xn + · · · (11) conhecida como se´rie de Maclaurin. Exemplo Exemplo (1): Encontre a se´rie de Maclaurin da func¸a˜o f (x) = ex e seu raio de convergeˆncia. Polinoˆmio de Taylor Ide´ia: A Linearizac¸a˜o de uma func¸a˜o diferencia´vel em x = a e´: P1(x) = f (a) + f ′(a)(x− a) Se a func¸a˜o f (x) for diferencia´vel em a para ordens superiores, enta˜o pode- mos ter aproximac¸o˜es de ordem mais elevada. Definic¸a˜o: Seja f (x) uma func¸a˜o com derivada de ordem k para k = 1, 2, . . . , N , em algum intervalo contendo a. Enta˜o, para n ∈ [0, N ], o Polinoˆmio de Taylor de ordem n gerado por f em x = a e´ o polinoˆmio: Pn(x) = f (a) + f ′(a)(x− a) + f ′′(a) 2 (x− a)2 + · · · + f (n)(a) n! (x− a)n Exemplo (2): Encontre o polinoˆmio de Taylor para f (x) = senx em a = 0. Resto de um Polinoˆmio de Taylor Conceito: f (x) = Pn(x) − Rn(x), onde f (x) e´ o valor real, Pn(x) o valor aproximado e Rn(x) e´ chamado de erro. Teorema: Se f for deriva´vel ate´ a ordem n + 1 num intervalo I com a ∈ I , enta˜o para cada x ∈ I , ∃c entre x e a tal que: f (x) = f (a)+f ′(a)(x−a)+ f ′′(a) 2! (x−a)2+ · · ·+ f (n)(a) n! (x−a)n+Rn(x) onde: Rn(x) = f (n+1)(c) (n + 1)! (x− a)n+1 Teorema para estimativa de erro: Se existirem constantes positivas M e r tais que: |f (n+1)(t)| ≤Mrn+1, ∀t ∈ [a, x] enta˜o |Rn(x)| ≤M r n+1|x− a|n+1 (n + 1)! Exemplos Exemplo (3): Estime o erro do polinoˆmio de Taylor para f (x) = senx em a = 0. Exemplo (4): Avalie lim x→0 ex − 1− x x2 . Exerc´ıcios Propostos: George B. Thomas – Volume 2 Pa´ginas 72 a` 74; Exerc´ıcios: 1 a` 56.
Compartilhar