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O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE À INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO (TDA)
Marques, Renata Marani Dourado
RU 126533
Resumo
A inclusão da criança com algum tipo de deficiência em escolas de ensino regular tem sido bastante discutida no âmbito educacional devido à complexidade das características e dificuldades apresentadas por elas quando inseridas na escola. Quando tratamos sobre o processo de inclusão escolar de crianças com déficit de atenção, diretamente recaímos sobre o papel do professor, visto que ele é o principal responsável e mediador da aprendizagem dos alunos. Desse modo, esse artigo apresenta como problemática: Qual o papel do professor frente à inclusão escolar de crianças com TDA (Transtorno de Déficit de Atenção)? Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando um estudo de caso com enfoque qualitativo, com o uso de uma entrevista semiestruturada. Com base nessa problemática, o presente artigo tem como objetivo investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com TDA na rede regular de ensino. 
Palavras-chave: TDA. Inclusão. Papel do professor.
INTRODUÇÃO
A busca por uma educação igualitária é tema recorrente no atual contexto educacional, principalmente quando se refere à inclusão de crianças com deficiência em escolas de ensino regular. Apesar da ampla discursão em torno dessa temática, ainda há uma série de limitações quanto à prática da inclusão e o papel do professor, para que o mesmo esteja preparado para lidar com as dificuldades provindas do ensino voltado para a criança com deficiência.
A inclusão escolar tem como objetivo inserir, sem distinção, todas as crianças e adolescentes com variados graus de comprometimento social e cognitivo em ambientes escolares tradicionais, com intuito de diminuir o preconceito e estimular a socialização das pessoas com desenvolvimento atípico para que desfrutem dos espaços e ambientes comunitários.
A escola não se encontra preparada para receber esse aluno, e mesmo que, embasado na lei, tente trazer esse aluno para dentro de seus limites, ainda continua o excluindo em sua prática diária. Seja pela formação precária do professor, seja pela falta de amparo da família, ou falta de condições físicas e estruturais, esses alunos ainda são marginalizados mesmo dentro dos muros da escola.
Contudo, o professor que se depara com tal demanda, tem a obrigação de educá-la, em um ambiente onde já esteja estabelecida uma metodologia de ensino específica, criada para um padrão de aluno. Neste sentido a preparação do professor para lidar com os alunos com necessidades especiais é de suma importância, pois, este profissional é um dos principais responsáveis pela construção do conhecimento pedagógico no aluno, bem como, os valores e as normas sociais. 
O presente trabalho abrange o levantamento das dificuldades enfrentadas pelos pais, professores e escola, identificando sua preparação para lidar com a demanda de alunos com TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), a interação com o aluno, a esfera educacional, e a metodologia de ensino escolhida para o desenvolvimento da criança objeto deste estudo.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO: TDA – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
	Segundo a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva (Médica Psiquiatra, CRM/RJ 5253226/7) o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou TDA, trata-se de um transtorno caracterizado pela clássica tríade de sintomas que inclui: falta de concentração, impulsividade e hiperatividade ou excesso de energia. Nos Estados Unidos cerca de 17 milhões de pessoas sofrem do problema. No Brasil, apesar das estatísticas precárias, calcula-se que 3 milhões de brasileiros tenham esta patologia, no entanto, a maior parte deles não sabe que a tem.
O TDA ocorre em crianças e adultos, homens e mulheres, rapazes e moças, abrangendo todos os grupos étnicos, camadas socioeconômicas, níveis de escolaridade e graus de inteligência. Até pouco tempo atrás, achava-se que este transtorno era exclusivo da infância e que no decorrer da adolescência tenderia a desaparecer espontaneamente. Hoje, no entanto, sabemos que apenas 1/3 da população com o TDA a supera na adolescência e 2/3 conviverão com o transtorno por toda a vida. A condição básica para o diagnóstico do problema em adultos é a história de TDA na infância (antes dos 7 anos). Por este motivo os relatos do paciente, como também o de seus parentes e amigos são tão importantes.
SINAIS DE ALERTA PARA O TDA EM ADULTO
Dificuldades em organizar as tarefas diárias;
Tendência a ser desorganizado e a perder objetos;
Irritação com tarefas repetitivas ou monótonas;
Preferência por ambientes agitados;
Numa conversa, começa a falar antes do fim de uma pergunta ou de uma resposta;
Distração e “sonhos acordados” constantes, principalmente quando está lendo ou ouvindo por obrigação;
Períodos de sonolência durante o dia;
Falhas de memória;
Comportamento impulsivo. Falar e agir sem medir consequências;
Alterações rápidas de humor;
Em alguns casos, envolvimento com drogas (álcool, cocaína e maconha)
O TDA deriva de um mau funcionamento neurobiológico (da bioquímica do cérebro). O dado mais informativo é que há uma alteração metabólica principalmente nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro. Como a região frontal é a principal reguladora do comportamento humano, falhas na bioquímica desta região levariam às alterações encontradas no TDA (impulsos e inquietação). Devemos destacar ainda que há forte histórico familiar neste transtorno (carga genética), uma vez que é comum que várias pessoas da mesma família sejam acometidas pelo problema (pais, avós, tios, irmãos).
TRATAMENTO DO TDA
Podemos dividi-lo em cinco etapas:
1. Diagnóstico: fazer o diagnóstico é o primeiro passo, pois acarreta alívio considerável à medida que o indivíduo se sente amparado: “finalmente tem um nome para toda essa confusão na minha vida”;
2. Educação (Informação): quanto mais a pessoa aprende sobre o TDA, mais eficiente se torna a terapia;
3. Estruturação: ferramentas práticas como listas, agenda, lembretes, metas, planejamento do dia etc., podem reduzir bastante o caos interior de alguém com TDA, aumentando a produtividade e senso de controle da pessoa;
4. Psicoterapia: consiste num tipo de encorajamento organizado para que as pessoas com TDA prosperem. É como se o terapeuta fosse um “técnico” de um atleta esportivo (coaching);
5. Medicação: o remédio funciona como um par de óculos para uma pessoa míope. Ajuda a reduzir a sensação de turbilhão interior e a ansiedade. Pode proporcionar um alívio profundo e é bastante seguro quando usado de maneira apropriada.
Como o diagnóstico do TDA se baseia, antes de tudo, na história do indivíduo, é importante que ele procure serviços médicos familiarizados com este transtorno e que exerçam a medicina ao velho estilo (ouvindo o histórico do paciente com atenção e dedicação), pois, só assim se fará um diagnóstico correto e um tratamento adequado.
A APRENDIZAGEM DE UM ALUNO COM TDA
A aprendizagem de alunos com TDA O TDA é com frequência apresentado, de forma equivocada, como um tipo específico de problema de aprendizagem, porém, não é. Crianças com TDA não são incapazes de aprender, mas têm dificuldade na escola em função da falta de organização, de concentração e da impulsividade. 
O que acontece com as crianças com hiperatividade é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades recompensadoras, divertidas e que necessitem de esforço para serem resolvidas, ou seja, que sejam diferentes e que chamem sua atenção. Assim, “O desempenho escolar da criança com TDA é marcado pela instabilidade. Um exame nos boletins escolares ou nos registros dos professores pode ilustrar bem o problema” (SILVA, 2009, p. 71).
A impulsividade pode conduzir essa criança a falhas no desempenho desejável perante sua interação social. Crianças que possuem este distúrbio ‘atropelam’ atividades, incomodam, exageram nas brincadeiras e muitas vezes acabam estigmatizadas por professoras e alunos,que muitas vezes, perdem a paciência, acabam gritando, marcando ou excluindo esta criança das atividades propostas. Estas crianças, que possuem TDA muitas vezes sofrem por perceber discriminação e na ânsia de tentar remediar seus atos e conquistar a todos, acabam fazendo palhaçadas, falando impulsivamente, alarmando situações desfocadas do contexto, passando-se novamente por incômodas e inconvenientes. 
Portanto, para que estas crianças possam “se encontrar”, sendo aceitas em um espaço de respeito e compreensão e, por conseguinte buscar uma correta solução deste transtorno deve-se buscar um diagnóstico preciso, feito por profissionais especializados.
ALUNO “PATINHO FEIO”
Em torno dos cinco ou seis anos de idade, a criança inicia a descoberta do mundo letrado. A criança com TDA chega a esse “grande momento” com expectativas e encantos também, porém, é nessa fase que começam a borbulhar os sintomas e problemas envolvidos no transtorno. 
As reclamações da professora, os avisos aos pais, as advertências relacionadas à falta de comprometimento, de vontade em realizar o que é proposto, as dificuldades excessivas, os atrasos nas tarefas, o comportamento alterado, a falta de atenção. Todas as queixas se tornam mais frequentes. 
Como o passar do tempo letivo, as repetições de ano também começam a ser indicadas em função de desculpas e o problema continua o mesmo: O “Patinho Feio” continua não se encontrando num espaço de aceitação e respeito pelas suas diferenças, as quais são vistas como primórdios para o não-aprender. 
É nesse período de alfabetização e pós-alfabetização que começam a emergir as dificuldades de aprendizagem, até porque o processo de construção da leitura e escrita é algo bastante complexo, logo, para alunos com TDA, tudo se torna mais difícil e incompreensível. Mesmo depois de alfabetizadas, ou seja, quando já sabem ler e escrever, os problemas e dificuldades continuam e se acentuam. 
As “dis”grafias, “dis”lexia, “dis”, “dis”, “dis”, começam a ganhar força... A caligrafia não corresponde ao esperado, a leitura está defasada, a interpretação parece nunca ser alcançada e a concentração parece não existir. Além disso, segundo Silva (2009), atividades sequencialmente prolongadas, de caráter obrigatório e que envolvam regras, são encaradas como tediosas pela criança com TDA, ocasionando fácil dispersão e, consequentemente, o atraso em várias atividades, fazendo assim, com que essas crianças sejam encaradas como incapazes e/ou diferentes dos demais, recebendo assim, os mais variados apelidos pejorativos. 
Podemos perceber que a relação do aluno com TDA com o personagem Patinho Feio dos clássicos contos de fadas tem uma crescente interligação, pois se quisermos tratar ou amenizar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade nos alunos, teremos que começar desde o início tratando a criança com aceitação, carinho e afeto. Assim, o aluno não passará sua infância e adolescência encarando-se como o Patinho Feio, para só quando adulto se compreender e se enxergar como um lindo cisne, capaz de encontrar-se num espaço de aceitação, incentivo e propulsor.
METODOLOGIA 
O desenvolvimento deste estudo recebe uma abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de uma entrevista - Anamnese – com a mãe do aluno para conhecer a história de vida desta criança estudada. Da mesma forma, foi realizada uma entrevista com a professora e a escola deste aluno para se obter mais dados a respeito do ritmo da sua aprendizagem, bem como, sua socialização com colegas e demais crianças. Além disso, houve uma entrevista com a psicopedagoga que acompanha o mesmo para averiguarmos o que um tratamento em conjunto entre profissionais de saúde / família / escola / apoio pedagógico adequado, podem trazer de benefício ao aluno com TDA.
ESTUDO DE CASO
O aluno escolhido para o desenvolvimento deste trabalho é um menino de 11 anos, que atualmente, está cursando o sexto ano do Ensino Fundamental, em uma Escola Particular do município de Santa Rita do Sapucaí - MG. O PH, nome aqui adotado para designar o aluno, está frequentando pela primeira vez esse nível de ensino. Apresentou histórico de atraso de fala, o que levou seus pais a procurarem por auxilio dos profissionais de saúde e tem diagnóstico de TDA, para o qual utiliza medicação.
 A dificuldade de aprendizagem a dispersão são sua característica marcante desde o Primeiro Anos de Escolarização. Segundo a mãe de PH., anteriormente ele é um menino bastante disperso, demonstrando atraso e demora no início e durante o desenrolar das atividades. Apresentava, também, uma grande desorganização ao realizar algumas atividades da mesma forma e no mesmo tempo que seus colegas. Esse fato desencadeava cenas de estresse, marcadas por choro, nervosismo e ansiedade por parte do aluno.
Com o auxílio da mãe, dos profissionais de saúde, da escola e da psicopedagoga, bem como, a utilização de medicação, PH foi conseguindo avançar nos estudos, e adquirir competências necessárias a prosseguir em seus estudos. Hoje, ele configura como um dos melhores alunos de sua classe. 
Conforme alguns professores, hoje PH é um aluno bastante participativo, e em matemática é um dos melhores alunos da sala. É participativo, mas, distrai-se com facilidade, o que o leva a conversar em demasia. Isso se deu, principalmente devido ao laudo enviado pelo fonoaudiólogo que muito lhes preparou para o convívio e interatividade com PH. 
A psicopedagoga foi fundamental em todo esse processo. Ela trabalhou todos os conceitos básicos para que PH progredisse. Todo o trabalho foi realizado através de jogos, que prendem a atenção de PH e o levam a adquiri conhecimentos que muito lhe serão necessários em sua vida escolar. O processo lúdico tem grande valia, sendo fundamental no trabalho psicopedagógico. Segundo Weiss (2008), a utilização de situações lúdicas, dentro do diagnóstico, é uma grande possibilidade de compreender, claramente, o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-sociais em suas interferências mútuas de aprendizagem. Tanto a Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem quanto a Hora do Jogo são técnicas que proporcionam um momento de diagnosticar e obter dados sobre os aspectos afetivos gerais da aprendizagem do indivíduo, relacionados à exploração e à estruturação ‘do novo’, às possibilidades de contextualização do conhecimento, como fixar, associar, relacionar e às operações de separar, juntar, classificar, além de compreender como se dá a evolução da psicossexualidade da criança em suas relações com o outro.
Ele apresenta a questão do ‘hiperfoco’, ou seja, apresenta uma intensa concentração em uma única tarefa que lhe é proposta em casa: jogos no computador e videogame. Essas atividades conseguem prendê-lo por um período maior de tempo do que qualquer outra coisa, ele parece desligar-se do que acontece ao seu redor, fica fissurado com tudo o que vê, e demonstra um enorme gosto por essas atividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através deste trabalho, foi possível constatar que o TDA é um distúrbio e como tal deve ser tratado, sendo que não tem cura e que o tratamento apenas melhora os sintomas e que deve ser administrado de acordo com o comprometimento, ministra-se medicamentos para diminuir a hiperatividade motora e melhorar a atenção. 
Observou-se ainda que o papel do professor é fundamental para auxiliar no diagnóstico do TDA, visto que as características se evidenciam no período escolar, quando é preciso aumentar o nível de concentração para aprender. Deste modo, é importantíssimo o professor estar bem orientado e ter conhecimentos sobre o TDAH para identificar uma criança sem limites de uma hiperativa. (PHELAN, 2005) 
O portador do TDA deste estudo de caso, por ter recebido apoio desde cedo, tanto da família como da escola, através de um acompanhamento especial, hoje possui o mesmo rendimento que os alunos tidos “normais”, muitas vezes, os superando. 
Assim, pudemos notar que para que haja efetiva aprendizagem de alunos com TDA e TDAH, é necessário o envolvimento dos profissionaisde saúde, família, escola, apoio pedagógico de qualidade. 
Ao professor, é preciso que ele seja capaz de aplicar uma ação didática- pedagógica direcionada para esta criança, visando estimular sua autoestima no sentido de que ele é capaz e pode se destacar na aprendizagem, o que lhe trará benefícios dentro da sua estrutura familiar e escolar, proporcionando-lhe atividades diversificadas para que não haja um comprometimento durante sua aprendizagem. 
O professor será o elo entre a família e o especialista, durante o tratamento, pois seu papel não é o de dar diagnóstico, mas sim de esclarecer aos pais que este distúrbio se não for tratado, gera inúmeras complicações para seu convívio social, levando-o à depressão e até mesmo à busca de drogas, à insatisfação e à infelicidade, a um conflito interno por não atender as atividades do dia a dia, e à rejeição gerada pelos demais companheiros da escola. 
Com este trabalho percebeu-se, portanto, que o déficit de atenção não tem cura, mas precisa ser amenizado e tratado. Nesse sentido, nem todas as crianças que apresentam comportamentos não aceitáveis e desatentos são possuidores do TDAH; muitas vezes precisam de limites e de direção e acompanhamento intenso para aprenderem a conviver em grupos sociais.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Transtorno do déficit de atenção (TDA) ou (TDAH) em adultos. Disponível em http://draanabeatriz.com.br/portfolio/transtorno-do-deficit-de-atencao-tda-ou-tdah-em-adultos/ visitado em 27/05/2018
PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
PHELAN, Thomas W. TDA/TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: M Books do Brasil Editora Ltda, 2005. 
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Inquietas TDAH: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

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