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Jurisdição Voluntária Jurisdição contenciosa = conflito interesses = lide. Partes: autor e réu em lados opostos - sentença declarando Jurisdição voluntária: não há conflitos, há partes interessadas, a sentença é meramente homologatória, de administração de interesse privado que merece a intervenção e proteção do Estado pelo interesse público. O juiz não sentenciará em favor de quem tem razão, mas tomará as providências necessárias (procedimento especial) para a proteção dos sujeitos da relação processual Características: Nomenclatura: interessados A revelia existe, mas é atenuada e não é permitida a reconvenção Juiz pode determinar a produção de provas (art. 1.107) Intervenção do MP: apenas quando houver interesse (REsp. 46770, interpretação lógica-sistemática do art. 1.105 e do art. 82) A sentença (que pode favorecer a ambos) é meramente homologatória, faz coisa julgada, e, portanto, poderá ser objeto de ação anulatória (não rescisória). Fatos supervenientes – modificação fática nova ação (art. 1.111). O juiz não está obrigado a observar a legalidade estrita ou seja poderá utilizar-se da equidade e encontrar a “melhor solução” (art. 1.109) Propositura da ação (procedimento) de jurisdição voluntária PI (art. 282) – todos requisitos inclusive valor da causa, recolhimento de custas e documentos imprescindíveis Legitimidade: interessado ou Ministério Público Competência – não há previsão, exceção herança jacente (art. 1.142 do CPC) - conveniência processual ou regra geral Citação dos interessados para apresentar resposta (defesa preliminares e mérito) no prazo de 10 dias (art. 1106) ausência de conflito, apenas o interesse ainda que sejam posições antagônicas. Intimação do Ministério Público e da Fazenda Pública em caso de interesse Prazo – regras subsidiárias do art. 191 (não é pacífico), curador especial se necessário Provas – liberdade de investigação do juízo Sentença – ausência do critério de legalidade estrita, solução conveniente (art. 1.109) - Recurso: Apelação Não se admite ação rescisória (ação anulatória) Procedimentos comuns de jurisdição voluntária – art. 1.112 Rol não exaustivo NCPC – inseriu nesse rol a expedição de alvará judicial e Alterou a nomenclatura para procedimentos de jurisdição não contenciosa Prevê a legitimidade da Defensoria Pública 1) Emancipação Voluntária: através de escritura pública, após os 16 anos do menor, realizada por ambos pais Judicial: requerida em Juízo: maior de 16 anos não sujeito ao poder familiar (tutela) ou discordância ou impossibilidade da presença de ambos. Pedido realizado pelo incapaz ou seu representante Competência no Foro do domicilio do incapaz (Vara da Infância e Juventude). O juiz poderá aferir a sua capacidade. Emancipação só produz efeitos após o registro da sentença na certidão de nascimento. Obsv. Emancipação legal: pelo casamento, exercício de emprego público efetivo, a colação de grau em ensino superior e o estabelecimento civil ou comercial (art. 5º, p.u. CC) 2) Sub-rogação Bens doados com cláusula de inalienabilidade pelo doador ou testador (a cláusula deve ser motiva sob pena de nulidade – art. 1.911 do CC), substituição por outro ou por título da dívida pública Autor : proprietário, Interessado: doador vivo Intervenção do MP O juiz pode determinar a venda por hasta pública (Dec. Lei 6.777, de 8.8.44) ou a transferência da cláusula para outro imóvel ou que o produto da venda seja depositado em caderneta de poupança 3) Alienação, arrendamento ou oneração de bens de menores e de interditos Bens de menores e interditos - proteção do Estado. Intervenção do MP PI justificando a medida no intuito de preservar o patrimônio ou o bem estar do menor Poderá haver dispensa de hasta pública 4) Alienação, locação e administração da coisa comum Condomínio de coisa indivisa Requerimento por qualquer condômino (e seu cônjuge) por se tratar de direito inerente à propriedade Oposição dos condôminos: divisibilidade da coisa ou a inexistência de condomínio (propriedade exclusiva) Sentença deferindo do pedido Avaliação (se há controvérsia) alienação da coisa em leilão – intimação dos condôminos (art. 1.118) Condômino prejudicado – até a assinatura da carta poderá requerer depósito do valor ou adjudicação (1.119) 5) Alienação de quinhão em coisa comum Condomínio de coisa divisível, não individualizada, alienação do quinhão (cabe em herança – art. 1.791, par. único e 1.794 CC) Preferência de aquisição pelos demais condôminos nas mesmas condições do estranho Citação apenas dos condôminos Sentença: autorização para venda se concretizará apenas se o requerente ainda tiver interesse Procedimentos especiais Alienação judicial – art. 1.113 Autorização judicial para venda de bens privados, utilizada em três situação: Por meio cautelar:bens constritos judicialmente que podem perecer, avariar ou exigirem grande despesas como meio de resguardar direito de incapazes (art. 1.117, III) Para extinção do condomínio de coisa móveis ou imóveis, indivisíveis ou que com a divisão se tornará imprópria (art. 1.117, I, II) Peculiaridades Competência: lugar da coisa, mesmo sendo outro o domicilio do incapaz Despesas rateadas entre os interessados, salvo quando há interesses de incapazes Como pode se tratar de medida de urgência não há critério de legalidade estrita Como é procedimento de jurisdição voluntária não cabe embargos à arrematação Pretensão resistida pode haver fixação de sucumbência Procedimento incidental 1) pedido incidental 2) intimados todos os interessados 3) avaliação judicial se houver incapaz ou dissenso entre as partes (1.114), dispensada se houver acordo entre os interessados 3) Leilão – venda por valor inferior (1.115), caso haja incapaz não poderá ser inferior a 80% do valor do bem (701), autorizada venda particular 4) Produto da venda – depositado em poupança, descontada as despesas (rateadas) Extinção de condomínio - Processo autônomo 1) Petição inicial 2) citação todos os interessados 3) avaliação judicial se houver incapaz ou dissenso entre as partes (1.114), dispensada se houver acordo entre os interessados 4) Preferência do condômino (1.118) 5) Leilão – venda por valor inferior (1.115), autorizada venda particular 6) Produto da venda - depositado em juízo parte do menor 7) Não observada a preferência – antes da assinatura da carta poderá o condômino adjudicar em iguais condições Divórcio consensual e conversão da separação em divórcio (Lei 6.515/77) Procedimento extrajudicial 1.124-A (escritura pública sem filho incapaz) Independe de homologação judicial, por advogado, título extrajudicial. Procedimento judicial artigos 1.120 a 1.124 CPC Conversão em divórcio (art. 1.123) Peculiaridades: pedido conjunto devidamente instruído (1.121) Sem necessidade de motivar Oitiva do Ministério Público (incapaz ou filhos incapazes) Audiência obrigatória? o juiz não homologará se alguma das partes estiver em flagrante prejuízo ou não houver proteção ao filho (art. 34, par. 2º. Lei. 6.515/77 e 1574 CC) Desnecessidade de prévia partilha de bens (§ 1º) ou renuncia aos alimentos Regime de convivência (de visitas) e guarda (compartilhada – 1.584 CC) Sentença – registrada no CPN e expedição de formal de partilha Competência: residência dos cônjuges Poderá haver prévia medida cautelar de separação de corpos (art. 7º. Da Lei 6.515/77 Se um cônjuges for incapaz poderá ser representado pelo curador Caso um dos cônjuges demonstrar arrependimento ou não comparecer –não será homologado e extingue o feito Caso seja empresário, poderá ser averbada a sentença (natureza constitutiva) no Registro Público de Empresa Mercantil O Divórcio extingue o casamento NCPC: haverá a previsão de alteração de regime de bens, que deverá ser motivada e requerida por ambos Testamento e codicilos Espécies de sucessão: legítima (lei) e a testamentária (disposição de última vontade). Havendo testamento, a vontade do testadorprevalece, desde que respeitada às legítimas, caso o de cujus tenha deixado herdeiros necessários, poderá dispor de apenas metade de seu patrimônio (1857, § 1º do CC) Testamento é ato unilateral, solene, revogável, realizado apenas por pessoas capazes no momento do ato. Espécies de testamentos: público, particular, o cerrado e os considerados especiais: marítimo, militar e o aeronáutico (que caducam caso as pessoas não faleçam em 90 dias). Codicilo (1.881 CC): declaração de última vontade, sobre seu enterro e de bens de pouco valor Testamento público: através de escritura pública, pelo Tabelião, na presença de duas testemunhas. Cerrado: escrito pelo testador ou a seu pedido, assinado e entregue pelo próprio ao tabelião na presença de duas testemunhas para ser aprovado para que seja lavrado o auto de aprovação, assinado pelo tabelião, pelo testador, pela testemunhas após a última palavra escrita. O instrumento aprovado será fechado, “cosido” e entregue ao testador. Particular: escrito inteiramente pelo testador, lido na presença de três testemunhas que também assinarão o documento. As testemunhas terão na abertura do testamento que confirmarem o seu conteúdo, na falta poderá ser apenas por uma (art. 1.878 CC) Finalidade: magistrado verificar a preenchimento dos requisitos extrínsecos do testamento cerrado e particular Legitimidade: iniciativa de qualquer pessoa que tenha conhecimento do testamento e que esteja sob a sua posse ou mesmo do Ministério Público e o juiz permitindo que a declaração de última vontade seja conhecida (art. 1.129) Momento: pode ser inicial (prévio ao inventário – distribuição livre) ou incidental (distribuição por dependência ao inventário – vis actrativa) Competência: No último domicilio do falecido (regra inventário) Testamento e codicilos Procedimento do testamento cerrado: - PI: verificação pelo juiz se está intacto (vício externo) Fará a abertura com os requisitos do art. 1.125 intimação do Ministério Público designação de data para abertura: caso esteja sem vício externo será procedido seu registro e determinará que seja cumprido; caso contrário, o juiz indeferirá o registro, principalmente se constatada a sua revogação (1972 CC) Intimação do testamenteiro para assinar o compromisso em 05 dias, que caso não seja aceito, esteja morto ou inexistente – nomeado testamenteiro dativo (1.127CPC) ****Ação declaratória para impugnar o teor do testamento ou seus vícios após o registro em ação própria. Testamento público: traslado do documento que é público, mas que precisa ser registrado para seu cumprimento nos mesmo moldes do testamento cerrado, sem a necessidade dos vícios extrínsecos Testamento particular (art. 1.130): há o contraditório Abertura com o pedido para que as testemunhas que lavraram o testamento sejam ouvidas para confirmar o seu teor Serão chamados para abertura do testamento (intimação) os sucessores legítimos e testamentários (legatários), bem como o MP Serão ouvidas as testemunhas – se três confirmarem (1.878 CC) ou apenas uma caso estejam mortas ou ausentes 05 dias para manifestação dos interessados Decisão do juiz sobre a confirmação do testamento – apelação Se confirmado - registro HERANÇA JACENTE Conceito: bens deixados pelo falecido, sem herdeiros legítimos ou testamentários conhecidos (art. 1819 CC). São herdeiros os parentes colaterais até 4º. grau (1592 CC). Denominada herança jacente a fase provisória e temporária de expectativa para surgimento de interessados na herança Se ninguém se habilitar a herança se torna vancante passando ao domínio do Município, do Distrito Federal e da União (1.822 CC), salvo direito de herdeiro que se habilitar até 05 anos após decretada a vacância. Também a herança será vacante se todos os herdeiros necessários renunciarem à herança (art. 1.823 CC) Nomeação de curador especial para administração do espólio até entrega dos bens ao sucessor ou declarada vacância (1819 CC) Fases: 1º) arrecadação e identificação dos bens do acervo 2º) entrega de bens ao curador (depositário e administrador) até entregar ao sucessor ou a Fazenda Pública (1.143) 3º) tentativa de localizar herdeiros Peculiaridades: Abertura (de ofício) pelo juiz, pelo MP ou interessado para arrecadação imediata dos bens – distribuição do feito. Competência: último domicílio do falecido. Caso encontrem-se herdeiros converter-se-á em inventário ou arrolamento (art. 1.153) Procedimento Comparecimento à residência do morto para arrolamento de bens – juiz, curador e o escrivão. Intimados MP e Fazenda Pública que receberá a herança caso não apareça parente sucessivo (art. 1.145) Juiz inquirirá sobre informações do falecido e seus herdeiros (1.150) Ausência do juiz – arrecadação urgente pela autoridade policial (art. 1.148) Proteção à personalidade do falecido (art. 1.147): juiz guardará para entrega ao sucessor “papéis, cartas e livros domésticos” Arrecadação por precatória – bens em outra comarca (1.149) Função do curador (1.444): representar a herança, possibilidade de venda, pagamento e cobrança de dívidas, reivindicar bens etc., apresentar balancetes mensais, prestar contas ao final e receber remuneração. Os atos de alienação dependem de autorização judicial (1.155) e necessitam de prévia oitiva dos interessados, mas não serão vendido dos bens com valor afetivo (1.156CPC) Poderá haver habilitação de credores (1.154) Encerramento da arrecadação Publicações de editais por 3x (em jornal local ou oficial) para habilitação de eventuais herdeiros com intervalo de 30 dias, para que se habilitem em 06 meses da 1ª publicação (1.152). Caso haja notícia de sucessor (legítimo ou testamentário) far-se-á sua citação. Finado estrangeiro comunicação à autoridade consular Passado um ano da publicação do 1º. Edital sem habilitação a herança por sentença é declarada vacante (1.157), HABILITAÇÃO: Comparecimento de herdeiros sucessíveis antes da sentença de vacância - Suspensão da arrecadação Ouvidos MP e FP que poderão oferecer oposição SENTENÇA decidindo pelo reconhecimento de herdeiros: negada a habilitação prossegue-se o processo de herança jacente; se aceita a habilitação, abertura de inventário pelos herdeiros Após trânsito em julgado, o reconhecimento dos herdeiros não colaterais (1.822 do CC) é realizado através de ação de petição de herança (1.824 CC) contra o ente público que se beneficiou no prazo máximo de 05 anos. Findo o prazo o patrimônio é incorporado pelo ente público. BENS DO AUSENTE Ausente: Aquele que desaparece de seu domicílio sem deixar notícias, mas deixando bens sem mandatário para gerenciá-los (art. 22 a 25 CC) O reconhecimento da ausência autoriza a sucessão provisória decorrido um ano da arrecadação ou após três anos se o ausente deixou administrador (26 CC) Sucessão definitiva: dez anos após a sentença da sucessão provisória (art. 37) A ação objetiva a declaração de ausência para que seja disciplinada a sucessão sobre os bens arrecadados, bem como a administração desses bens que será realizada através de curador especial Requisitos para a arrecadação dos bens: 1) pessoa tenha desaparecido 2) o desaparecido tenha deixado bens 3) não haja administrador para geri-los Preenchidos os requisitos teremos 03 etapas processuais 1ª.) declaração de ausência e a nomeação de curador para arrecadação de bens 2ª.) a sucessão provisória 3ª.) a sucessão definitiva Legitimidade: qualquer interessado ou membro do Ministério Público Competência: último domicilio do ausente (art. 96): Vara de Família e Sucessões 1ª. Fase: Declaração de ausência e nomeação de curador Recebida a petição inicial o juiz determinará que sejam realizadas prova para que se convença sobre a ausência. Declarada a ausência por sentença que será registrada no Cartório de Registro Civil Arrecadação de bens do ausente na mesma forma que a herança jacente e nomeação de curador pra administrar o patrimônio O Curador deverá ser aqueles na ordem prevista no artigo 25 do CC ou mesmo quem requereua abertura do procedimento (administrador - art. 23) Dever do curador (art. 24 do CC) que permanecerá até a sucessão provisória, certeza da morte ou comparecimento do ausente – nos dois últimos casos há abertura de inventário Realizada arrecadação, publicação de editais a cada 2 meses por um ano “chamando o ausente para entra na posse dos bens” (1.161 do CPC) 2ª. Fase: Abertura da sucessão provisória Após um ano da publicação do 1º. Edital SEM QUE O AUSENTE TENHA APARECIDO, a pedido dos interessados (art. 1.163, § 1º) faz-se a abertura da sucessão provisória citando os herdeiros para que se habilitem e o curador, e por edital de eventuais ausentes para oferecer artigos de habilitação (em apenso com a prova demonstrando o seu direito como herdeiro ou credor) Sentença de declaração de sucessão provisória produzirá efeitos após 06 meses, determinará a abertura de testamento ou inventário (28 CC), autorizando que entrem na posse dos bens desde que prestem caução (30 CC), exceção da garantia para os ascendentes, descendentes e cônjuges (30, § 2ºCC). Ausência de herdeiro, a herança será considerada jacente Adminstração dos bens enquanto a sucessão for provisória vide art. 31 a 35 do CC. Prestação de contas anula se houver frutos e autorização judicial par venda de bens Se o ausente aparecer, os bens deverão ser entregues aos seu dono, com direito a pleitear aquilo que deixou de ganhar. Se prova a morte, retroagirá a sucessão à data do falecimento 3ª. Fase: Sucessão definitiva (art. 1.167 e 37) Deverá ser requerida pelo interessado: I – se comprovada a morte II- Após dez anos da abertura da sucessão provisória, IV - Apos 05 anos da última notícia se ausente possuía mais de oitenta anos Caso o ausente regresse 10 anos seguintes ou seus herdeiros e sucessores: poderão pleitear a herança (art. 1.168 CPC e 39 CC). Citação dos sucessores provisórios ou definitivos, o MP e a FP (herança jacente) Contestação – procedimento ordinário TUTELA OU CURATELA Institutos protetivos de Direito de Família: da pessoa e de seu patrimônio Curatela dos interditos art. 1.777 a 1.186 CPC: procedimento de interdição Ação de Interdição: Objetivo declaração de incapacidade relativa ou absoluta (art. 1.767 do CC) Petição inicial relatando (provando) a condição (art. 282) Competência: domicilio do Interditando: Vara de Família Legitimidade: art. 1777 (pai, mãe, tutor, cônjuge, companheiro, parente próximo ou MP). Ministério Público participará de todo os atos Poderá haver pedido liminar de tutela provisória e deverá ser assinado termo de responsabilidade Haverá citação e intimação do interditando para comparecer em interrogatório (inspeção judicial) – dispensa? O juiz deverá comparecer onde o interditando está caso não possa se locomover. O interditando poderá impugnar o pedido no prazo de 05 dias Citado por edital, com hora certa ou estiver preso – curador especial Com ou sem impugnação (não produz os feitos da revelia) o juiz determinará perícia (interesse do incapaz) O juiz poderá designar audiência de instrução ou sentencia imediatamente a lide. CURATELA Julgado procedente, nomeará curador (poderá estabelecer o limite da curatela) e a curatela será registrada na certidão de casamento ou nascimento a incapacidade. Sentença caberá apelação apenas no efeito devolutivo (1.773) Natureza da sentença: declaratório ou constitutiva Ex tunc ou ex nunc Importância declaração para nulidade de negócio jurídico - A interdição poderá ser levantada caso cessa os motivos para sua interdição a pedido do próprio interdito, de seu curador ou do MP. Os autos serão apensado, realizar-se-á prova até que o juiz sentencie e caso seja acolhida deverá ser registrada no CRC TUTELA Tutela (art. 1728 CC): Proteção de menor sem pais que os representem (morte, ausência ou destituição do poder familiar) Pode ser nomeado pelos pais em testamento (jurisprudência não tem aceito nomeação se um dos pais estiver vivo) Ordem de preferência (art. 1731 e 1732CC) – melhor interesse da criança e observadas as exigências do art. 1.735 CC TUTELA e CURATELA Procedimento de nomeação de tutor ou curado Feita a nomeação serão intimados a comparecer no prazo de 05 dias a prestar compromisso Caso o tutelado ou curatelado possua bens, deverá o juiz requer o que tutor ou curador requeira a especialização da hipoteca legal dos imóveis de sua propriedade, como garantia pela administração que lhe será confiada. Caso não seja dada a garantia poderá haver remoção do tutor ou curador O juiz poderá dispensar a garantia, Poderá ter recusa da nomeação desde que motivada e no prazo de 10 dias (art. 1.738 CC) Poderá haver nomeação provisório (prestar compromisso) Procedimento de remoção de curador ou tutor Hipóteses art. 1.735 e 1.766 do CC Legitimidade: qualquer interessado ou MP PI : razões expostas (procedimento das ações cautelares) Pedido liminar Citação do tutor ou curador Contestação no prazo de 05 dias Sentença Os tutores ou curadores poderão após dois anos exercendo o encargo, requerer exoneração (art. 1.765 CC).
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